terça-feira, 8 de dezembro de 2020

E enquanto tu votas, eles mamam, e muito!!!

 

Exactamente por essa razão os partidos vão aparecendo como cogumelos, quando a teta seca para alguém num determinado partido, quando se esgota o repertório, muda-se para melhor, faz-se um novo partido, ou seja, quanto mais influente nesse mesmo partido, mais a teta se torna apetecível, é isto a política, é isto a tal democracia.
Hoje ser político é uma carreira apetecível, as mordomias são mais do que muitas e já nem vamos falar da influência, dos favores e outras formas de os carreiristas políticos se beneficiarem. No extremo da equação teremos sem dúvida a corrupção, no fundo, os políticos, os partidos e todos aqueles que os orbitam, de uma forma ou de outra acabam por mamar na teta do Estado, ou seja, mamam nos nossos bolsos!!!
De facto, está difícil para este povo entender que a política é um negócio, por isso mesmo vedaram o acesso a todos aqueles que estejam fora do foro partidário, que como todos bem sabemos é tutelado pelas já conhecidas associações mafiosas, vulgo Lojas Maçónicas...
è bom que se informem, é bom que se apercebam que estão a ser roubados por aqueles que se dizem defensores dos vossos interesses, dos gestores da coisa pública, que por sinal, gerem muito bem em causa própria, defendem muito bem os seus interesses, o resultado está à vista, depois admirem-se dos Salgados, dos BPN´s, do Novo Banco e outros...

Como e muito bem disse um dia o Zeca, "Eles comem tudo e não deixam nada!"







«Os partidos recebem apoios do Estado anuais e subvenções para as campanhas eleitorais. A escolha na altura de votar vai influenciar a quantia recebida pelos partidos, que depende dos votos.

Quando escolhe em que partido deposita o seu voto, não está apenas a contribuir para definir a composição da Assembleia da República. Está também a influenciar quanto é que cada partido recebe do Estado, quer na subvenção anual como no financiamento para as campanhas eleitorais. Nas legislativas de 6 de outubro, cada voto vai traduzir-se em mais de três euros para os partidos.

Os valores estão ligados ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que subiu neste ano para se fixar nos 435,76 euros. O financiamento que os partidos recebem todos os anos consiste numa quantia em dinheiro equivalente à fração 1/135 do valor do IAS, por cada voto obtido na mais recente eleição de deputados à Assembleia da República.

Já quando se olha para a subvenção que os partidos recebem para a campanha, o valor total deste bolo é de quase sete milhões de euros. É de notar, no entanto, que esta subvenção não pode ser superior às despesas dos partidos, ou seja, recebem consoante o que gastam, tendo este teto.Com esta fórmula, cada voto iria corresponder a 3,22 euros, mas com a redução definitiva aprovada em 2016 e que entrou em vigor em 2017, de 10% para a subvenção aos partidos, fica a valer 2,90 euros. Têm direito a esta subvenção os partidos que recolherem pelo menos 50 mil votos, mesmo que não obtenham representação parlamentar. Como o valor é anual, e será referente a estas eleições até às próximas, o voto vai contar 11,6 euros nos quatro anos da legislatura.

O cálculo do apoio do Estado para as legislativas é 20 mil vezes o IAS, sendo que desse resultado se conta apenas 80%, já que os valores a atribuir foram reduzidos em 20%. Ora este valor será ainda repartido, sendo que um quinto, cerca de 1,3 milhões de euros, é igualmente distribuído pelos partidos que concorram, no mínimo, a 51% dos lugares da Assembleia da República e que obtenham representação. Os restantes 80% são distribuídos na proporção dos resultados eleitorais obtidos.

No total, ao somar as fatias provenientes das subvenções aos partidos, o voto nestas próximas eleições vai valer cerca de 12,6 euros. A este montante ainda acresce a parcela de 20% que, por ser dividida igualmente entre todos, não depende da orientação de voto para ser atribuída.Estes 80% traduzem-se em cerca de 5,57 milhões de euros, que serão então dados consoante os votos que cada partido receber. Feitas as contas, se considerarmos o universo de votantes das últimas legislativas, em 2015, onde votaram 5,4 milhões de cidadãos, cada voto representa 1,03 euros para os partidos.

Os partidos contam, na sua maioria, com este dinheiro para pagar as campanhas, e quando o resultado não é o esperado, pode ter consequências negativas. Foi o caso de Maria de Belém, que se viu obrigada a pagar as contas da campanha para as eleições presidenciais de 2016 sozinha. Isto porque as subvenções para as presidenciais têm como requisito obter 5% dos votos, e Maria de Belém alcançou apenas 4,24%.»
(fonte,Eco.Sapo.pt)


Alexandre Sarmento



1 comentário:

  1. Pelo conteúdo do texto e do qual eu já tinha conhecimento há muito tempo. . . desde há muito tempo que ando a poupar dinheiro aos contribuintes. . . por um motivo simples. .. não voto. . . e não voto porque o regime atual é uma vergonha. .. corrupção por tudo quanto é sitio. . .

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