Mais um 10 de Junho se passou, o circo demagógico e populista pós 25 de Abril continua, nada muda, nada se altera.
A democracia e a liberdade continuam a ser palavra de ordem, as assimetrias vão-se exponenciando, a pobreza e a exclusão social são imagem de marca, os escândalos multiplicam-se, temos cada vez mais ricos e ao mesmo tempo assistimos a uma escalada da miséria e da fome.
Dia de Portugal e das Comunidades, dia de qual Portugal, daquele Portugal que ainda subsiste na memória de muitos, o Portugal glorioso de outros tempos, o Portugal que foi e é ainda hoje motivo de orgulho para muitos, o Portugal do Império, o Portugal que se estendia pelos quatro cantos do mundo, o Portugal que foi o exemplo, aquele Portugal vanguardista e respeitado por todos.
Festejamos ou celebramos o quê afinal?
O dia de Camões, o Camões figura maior da literatura e cultura portuguesas, ou o esquecido, o Camões devassado por um "aborto ortográfico", fabricado por gente que envergonha os portugueses, adulterando a língua mãe, adaptando o português, submetendo-o aos interesses maçónicos dos utilizadores do dialecto brasileiro, não faz sentido, em Portugal fala-se e escreve-se em português, quanto ao Brasil, tanto me faz que falem brasileirês ou outro dialecto qualquer, em Portugal sou orgulhosamente português, falo e escrevo em português e tenho enorme orgulho nesse facto.
Tal como e muito bem o afirmou o nosso grande Pessoa, "a minha pátria é a língua portuguesa", sim, a língua portuguesa, não os dialectos importados, não o português amputado e aligeirado, prostituído aos interesses dos negócios das grandes editoras ou no limite ao serviço de interesses políticos, mas nunca no interesse da Nação.
Poderemos falar de identidade, pois, de facto é motivo de orgulho para muitos de nós, o caricato é assistirmos ao discurso de papagaios que mais não são do que caciques ao serviço do globalismo, fazem parte de um grupo que se dedica a apagar a nossa matriz cultural, religiosa e étnica. Estamos portanto a assistir à morte lenta de uma civilização, a nossa e a europeia, estamos a ser anulados cultural, racial e religiosamente, tudo feito às claras, e nós apenas assistimos sem reclamar, sem nos insurgirmos, a caminho de uma sociedade amorfa e desidentificada, sem passado e pior, sem futuro!!!
Quanto às Comunidades, pergunto, quais?
As comunidades portuguesas que vivem além-mar, só se for mesmo dessas, pois por cá assistimos à implantação de comunidades que nada têm em comum connosco, asiáticos, hindus, africanos, gente que em nada nos beneficia, em nada contribui para o bem estar social ou sequer contribui, têm direitos e benefícios aos quais os portugueses verdadeiros não têm acesso, mordomias várias, apoios, habitação, gente com muitos direitos e com muito poucos deveres, uma inversão da ordem natural.
Por tudo isso, pergunto, festejar o 10 de Junho por que razão, festejamos a morte lenta, festejamos a miscigenação, festejamos a anulação de tudo aquilo que nos caracterizou no passado, festejamos envergonhados pelas conquistas e grandiosidade de outrora, festejamos o termos vergonha de ser portugueses, essa é a verdade.
Dia de Portugal é todos o dias, dia de Portugal é quando os Portugueses honram o seu passado, se orgulham dele e do sangue, suor e lágrimas derramados pelos nossos ancestrais, tudo o resto não faz sentido.
Viva Portugal.
Vivam os portugueses.
Alexandre Sarmento