Se tivéssemos uma sociedade mais consciente e menos normativas, menos leis, teríamos sem duvida uma sociedade muito mais justa, humana e funcional!!!
...e neste caso, deveria haver liberdade, cada indivíduo deveria ter o poder de decidir sobre o seu futuro, neste caso a morte, e desde que não envolvesse fisicamente nesse processo, terceiros, pois é ingrato da forma como está a ser posta a questão para aqueles que ministram cuidados de saúde.
Ressalvando ainda, alguns poucos casos, em que um ser humano objecto de eutanásia seja portador de enfermidade mental, permanente ou temporária, nesse caso sem capacidade intelectual para tomar uma decisão desta responsabilidade, pois é incapaz de medir as consequências e decidir por si próprio, e por isso mesmo deverá ser impedido, neste caso legalmente de tomar esta decisão que é, permanente e irreversível, só se morre uma vez.
Nenhum ser humano deveria ter poder para decidir se o seu próximo deve morrer, mas, é claro que o sistema pugna por razões as quais bem sabemos, pretende reduzir drasticamente os custos com todos aqueles que já não são capazes de produzir e de contribuir, o grande problema neste caso será o abrir de um precedente, deixando a particularidade neste caso das enfermidade e passar a ser o modus operandi de forma geral, assim uma coisa estilo fim do prazo de validade.
A verdade que muitos teimam em não ver, é que, o sistema pretende impor quotas, pretende diminuir a população do planeta de forma drástica e vale-se de tudo aquilo que tem ao seu alcance, juntando a isto os já conhecidos acéfalos, os tais ditos vanguardistas, os inteligentes, ou para ser verdadeiro, um bando de suicidas, inconscientes e inconsequentes.
Infelizmente temos uma sociedade ausente, isenta de valores e desprovida de sentimentos, meramente materialista, que neste momento olha para este assunto por uma óptica meramente economicista, e quando as coisas assim acontecem, os legisladores e os políticos tiram vantagem, legislam de forma arbitrária ou fazem verdadeiras campanhas de formatação da opinião pública com um fim que não será difícil de adivinhar...
Também não devemos reduzir este assunto a uma questão religiosa ou política, creio nem ser sequer ser assunto para debate publico neste momento, pois, da forma que vemos mediatizar este assunto, e quando sabemos ter um povo ignorante, imbecilizado e conformado com tudo aquilo que outros decidem por si, o tal risco da representatividade por parte de gente sem escrúpulos e sem princípios!
Bom seria um despertar da sociedade para estas assuntos, assuntos complexos e muito do foro pessoal, individual, pois, não se trata aqui de maiorias ou minorias, trata-se de consciência individual e colectiva, trata-se de um assunto que mexe e muito com as liberdades individuais e com valores que deveriam ser intocáveis e imutáveis, um deles o conceito de família, afinal somos seres humanos, não somos meros objectos descartáveis.
Portanto, temos exactamente o fruto daquilo que semeámos, deve ser isto a tal democracia, a ditadura do número, e sem dúvida que a grande maioria é formada por imbecis, e corremos o risco de nos submeter à vontade daqueles que nem sequer têm noção dos assuntos em que decidem ou opinam!!!
Alexandre Sarmento