quarta-feira, 26 de junho de 2019

O estranho caso dos submarinos voadores!!!



Helicópteros Kamov vão continuar sem voar

Que dizer de um governo ou governante de um país que aprova um negócio duvidoso e com contornos macabros, compram seis helicópteros Kamov, dizem ao povinho que custaram 42 milhões de euros, e no final o rombo comprova-se ter sido de cerca de 350 milhões de euros!!!
"São os helicópteros mais famosos do país e pelas piores razões. Desde que os seis Kamov foram comprados pelo governo de José Sócrates – era António Costa ministro da Administração Interna –, as polémicas têm-se sucedido. O negócio foi celebrado em 2006, quando o Estado decidiu comprar aeronaves para combater os fogos florestais. À época, Portugal não tinha meios aéreos próprios e o objectivo era poupar, evitando o recurso constante ao aluguer."
fonte, Jornal i

Uns dizem que foram comprados, outros que serviram de pagamento de parte de uma divida da Rússia para com Portugal, outros que foram recuperados da sucata, qual a verdade afinal?
Vamos lá então falar do assunto, pelo menos daquilo que sabemos...
Ajustes directos, atrasos, horas de voo indevidamente pagas devido aos já habituais contratos fraudulentos e lesivos para os cofres públicos, apadrinhados pelos senhores do costume, os nossos políticos e restante cambada que orbita o poder, a cambada das lojas maçónicas e quejandos!!!
Vamos começar pelo principio, o contrato dos Kamov foi celebrado num dos governos de Sócrates pelo seu Ministro da Administração Interna, António Costa contrato celebrado em 2006 com o valor de 42,1 milhões de euros e com a data de entrega dos aparelhos prevista e contratualizada para entrega no ano seguinte, sabendo nós que foram entregues fora de prazo alguns dos aparelhos com um atraso de mais de 3 anos, claro que estavam previstas penalizações em caso de incumprimento dos prazos de entrega, mas mais uma vez, a entidade que deveria ter tomado conta da ocorrência aligeirou as consequências para o incumpridor, desta feita pelo Subsecretario de Estado da Administração Interna, Fernando Rocha Andrade, situação detectada pelo Tribunal de Contas mas sem o procedimento consequente, mais uma vez, as já tradicionais trapalhadas que ficam impunes...
Outra situação caricata, os Kamov foram entregues sem uma serie de requisitos técnicos que lhes permitissem voar, mas temos mais um pormenor interessante, como poderemos ver mais abaixo.
Portanto, fez-se um negocio de equipamentos que chegaram tarde, com deficiências, que pagamos antecipadamente e que acabamos por não entender se foram pagos, ou se foram objecto de um acerto de contas com a Federação Russa, como explicarei de seguida, uma grande trapalhada a meu ver!!!
"Para abater parte da dívida da antiga União Soviética ao Estado português, Portugal obteve da Rússia, em 2008, seis helicópteros Kamov – Ka-32, destinados ao combate a incêndios. Na altura, diversos especialistas defenderam outras opções, como o aluguer e/ou compra de aviões Canadair ou de outro tipo/marca de helicópteros, como a Bombardier, mas o argumento foi o de que os Kamov, como abatiam parte de uma dívida ao Estado português, chegavam de graça."
fonte, Jornal Económico.
Posto isto pergunto, afinal pagámos ou não pagámos, e se pagámos, quem recebeu o dinheiro, se os helicópteros vinham como pagamento de uma dívida?
Sei que o Estado português pagou os 42,1 milhões, sinceramente não sei quem os recebeu, e as trapalhadas deste negocio não ficam por aqui.
"Os contratos eram celebrados sempre da mesma maneira: era pago pelo Estado um valor fixo anual que incluía um conjunto de horas de voo, findas as quais era preciso pagar um valor adicional por hora voada. Mas o Estado comprava pacotes com horas a mais (ver tabela). Em 2008, por exemplo, a EMA pagou por 2312 horas de voo, mas os helicópteros só voaram 1269 horas – gastando-se assim 5,4 milhões de euros a mais. E até 2013, o Estado pagou sempre demasiadas horas. Em sete anos, os Kamov voaram 9562 horas, mas foram pagas à Heliportugal 14 531 – o que representou uma despesa de 22 milhões em horas nunca voadas. O TdC criticou a “falta de iniciativa” da EMA em renegociar estes contratos, que eram renovados anualmente."
Fonte, Jornal i.
Apenas sabemos que pagamos sempre e a preços exorbitantes uma farsa que não serve para mais nada a não ser retirar-nos dinheiro dos bolsos, senão vejamos, pagamos a hora de voo a 35 mil euros enquanto o tabelado em Espanha se fica pelos 6 mil euros.
Retirem as vossas conclusões...
"A VISÃO fez as contas e concluiu que entre aquisição, gestão, manutenção e reparação dos helicópteros Kamov foram gastos, no espaço de dez anos, pelo menos 348,8 milhões de euros, o equivalente ao que as associações de bombeiros recebem do Estado em 13 anos e cerca de 17 vezes mais do que se gasta anualmente na prevenção dos incêndios florestais. Tendo em conta que os Kamov voaram cerca de 10 mil horas desde que estão ao serviço do Estado português, cada hora voada custou aos contribuintes 34,8 mil euros."
Fonte, revista Visão.
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Depois de tudo isto, pergunto, quem me garante a proveniência dos equipamentos, se eram na verdade novos, quem recebeu o dinheiro, e na verdade gostaria de saber quem são os responsáveis e de que forma foram sancionados no meio desta monumental vigarice?
Que melhor exemplo querem da seriedade dos nossos governantes?
Mas ainda haverá alguém que pense pela sua própria cabeça que acredite nesta farsa, neste estado cleptocrático, nesta sociedade-fraude sistemática?
Alexandre Sarmento

Nota, no dia de hoje 2 de Maio de 2020, posso afirmar, nenhum dos aparelhos era novo, e mais, não há forma de confirmar a proveniência dos aparelhos pois foram-lhes retiradas as placas com os números de série, coisas do regime!!!
O azar é que não há como conhecer gente que pilotou estas sucatas voadoras, gente a quem publicamente quero agradecer as preciosas informações disponibilizadas.

Para terminar, isto é só uma pequena amostra da roubalheira efectuada aos cofres públicos pelos boys do sistema, Portugal no seu melhor!!!

A tal igualdade que dizem ser bandeira deste regime!!!


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Eis um rosto que diz tudo, uma vítima deste regime insano que apenas se preocupa em garantir interesses corporativos e das lojas maçónicas que suportam o mesmo...
Somos o quê hoje, meros pagadores de impostos, meros obreiros, tudo nos retiraram,até a dignidade.
E por falar em estado democrático e igualitário, querem melhor prova do que esta dos incêndios para que se dê a conhecer o brutal abandono ao qual o interior do país está votado?
Desumano, criminoso e infelizmente mais uma vez o mesmo que se passa há 45 anos, a culpa vai morrer solteira, os políticos, governantes e toda a corja que os orbita, vão continuar a viver faustosamente, enquanto as populações do nosso Portugal profundo que remédio terão em tentar continuar a sobreviver, longe de tudo...
...longe da saúde, longe da justiça, longe da cultura e tantas vezes longe da civilização, é este o triste retrato do país das maravilhas prometido aquando da revolução, mas pergunto eu, qual revolução se vejo grande parte da população a viver em condições de pobreza extrema, completamente abandonados à sua sorte, se isto é um regime democrático no qual todos deveriam ter os mesmos direitos, não estou mesmo a ver, estarei eu cego, estarei eu a delirar?
Expliquem-me o porquê de uns terem tudo e outros nada, os grandes centros, ou melhor, aqueles com maior número de eleitores têm tudo, ou quase tudo, e pior somos nós aqueles que em nada beneficiam que sustentam as benesses desses grandes centros, e se vos disser que nunca utilizei os serviços da Transtejo, do Metropolitano de Lisboa ou Porto, então por alma de quem terei eu que contribuir para tal, se não sabem, e hoje tanto se fala do utilizador pagador, porque razão hei-de eu pagar os serviços que nunca me serviram, nem servirão, relembro que no interior mesmo para curtas distancias somos obrigados a pagar as portagens das SCUT, pois não temos alternativas...e não temos nada, ou quase nada, apenas obrigações, e como somos numericamente inferiores, ficam esquecidas as nossas reivindicações, pois somos vitimas da ditadura do número, somos vítimas de uma ditadura na qual os verdadeiros interesses do povo do portugal profundo não conta, no fundo somos vítimas de parasitismo do sistema, pois pagamos e não bufamos por aquilo a que não temos acesso, estas palavras podem ferir susceptibilidades ou mesmo parecer uma forma de clivagem ou racismo, mas é este o sentimento e o grito de revolta que todos ou quase todos os portugueses que vivem fora dos grandes aglomerados populacionais sentem...


Temos crianças que se levantam as quatro ou cinco horas da madrugada para se deslocarem para a escola e chegam a casa a hora de jantar, temos gravidas a parir nas ambulâncias, temos idosos que morrem por falta de assistência medica, na verdade, não temos nada, ou quase nada, acho ser muito apropriado dizer, que há portugueses de primeira e portugueses de segunda, quiçá de terceira!!!
Temos portanto um interior cada vez mais abandonado, temos um interior cada vez mais desertificado, cada vez mais decadente, creio poder apontar aqui o dedo a uma classe política incompetente e parasita e a uma elite que apenas se preocupa com os seus interesses pessoais, meros servidores, cúmplices ou participantes na morte anunciada de uma nação e de um país, o apagar de uma civilização milenar, o matar da nossa identidade e das nossas raízes!!!
Se isto é fruto de um regime dito democrático, então que se lixe o regime, muito sinceramente, este não é o regime que me serve, nem a mim, nem a milhões de portugueses!!!

Alexandre Sarmento

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Ainda a vergonhosa descolonização!!!


A vergonhosa descolonização, prenúncio de morte de uma nação, uma traição ao povo português, uma traição aos povos e cultura europeia, crime contra a humanidade!!!
Responsáveis houve, ficaram impunes, deixo a questão, porquê?
Respondo, porque venderam os interesses da nação portuguesa aos grandes interesses internacionais, Rotschilds, Rockefellers e quejandos abrindo dessa forma as portas da Europa ao hoje do domínio público Plano Sionista Kalergi, esta é a verdade que muitos teimam em não aceitar!!!
Ficaram impunes porque são parte de um sistema parasitário do corpo e alma de um povo, com o alto patrocínio da maçonaria internacional.
Verdades políticamente incorrectas e inconvenientes.
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                           Batalha de Viena para repelir a invasão muçulmana em setembro de 1683.

«(...) numa segunda vez que o general Spínola me procurou, em Paris, no hotel Sheraton, o ridículo ultrapassou tudo o que se possa imaginar. Agora procurava razões para uma possível contra-revolução, já que se sentia suficientemente apoiado.
Vinha rodeado de um mini-exército e de um aparato espantoso, mas incrivelmente ridículo.
Limitei-me a confirmar tudo o que anteriormente já lhe tinha dito, assegurando-lhe que tinha destruído a nação portuguesa no seu conjunto, entregando à cobiça moscovita as colónias e lançando na miséria e na fome os pobres africanos, impreparados para se assumirem como independentes.
Para além de tudo isso, destruiu as economias dos milhares de europeus a quem tudo tiraram.
Hoje, queiram ou não, o mundo ocidental já entendeu que a política do dr. Salazar estava certa. O maior derrotado, para além da infeliz Nação Lusitana, foi o Ocidente!».
Pierre de Villemarest («Autópsia do 25 de Abril»).
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                                                         Spínola e Costa Gomes

Ora, perder o Ultramar, nas condições desastrosas que se verificaram, abandonando as populações à sua sorte, permitindo autênticos genocídios - é mais do que um crime: uma traição sem nome.
Que haja serenidade possível, perante o que foi o horror da descolonização na Guiné, Moçambique, Angola, e até Timor, permitir que se intitule "conselheiro" de uma revolução um Vítor Crespo qualquer que publicamente afirme ter sido essa mesma descolonização uma tarefa tão grandiosa como a dos descobrimentos marítimos dos portugueses de quinhentos - equivale à demissão completa da qualidade de português!».
João M. da Costa Figueira («25 de Abril: A Revolução da Vergonha»).
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                              Conselheiros da revolução Vítor Crespo, Vasco Lourenço e Vítor Alves

O Senhor Contra-Almirante confirmou-me essa suspeita! Na verdade informou-me que em determinada reunião daquele órgão de soberania, o Prof. Freitas do Amaral defendera, numa extensa exposição, que não seria necessário esperar por uma nova Constituição para se dar início ao processo de descolonização, pois que a legislação em vigor permitia que se lhe desse início.
O Senhor Contra-Almirante, ainda a propósito do Prof. Freitas do Amaral, disse-me que após a sua exposição, os militares, embaraçados, se entreolharam, surpreendidos, mas naturalmente sem argumentos para combater os da tese apresentada e que, os restantes membros do Conselho que poderiam ter argumentado dada a sua formação académica, logo se manifestaram em calorosos elogios à proposta apresentada, tendo ficado desde logo decidido dar-se início à descolonização.
Estava dado o primeiro passo de uma grande tragédia.
Tendo, mais tarde, procurado informar-me de quem tinha acesso às actas do Conselho de Estado, para me certificar da exactidão da informação que o Senhor Contra-Almirante me tinha dado, constou-me que o Senhor General Eanes, logo após a tomada de posse da Presidência da República, tendo querido chamar a si aquelas actas e as da Comissão da Descolonização foi informado do seu desaparecimento. Será verdade? Não me surpreende que o seja. Haverá alguém que se surpreenda?».
Fernando Pacheco de Amorim («25 de Abril. Episódio do Projecto Global»).
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                                                      Mário Soares e Freitas do Amaral

«"Patriotismo", para Otelo, era sentimento obsoleto e traduzia-se por Democracia e Descolonização! Este, o princípio e fim, da Revolta militar, numa homenagem hipócrita do Vício à Virtude. Eufemisticamente, apelidaram a repressão à violência do terrorismo de "Guerra Colonial". Esta a maior hipocrisia! O Governo do antigo-regime, apodado de fascista, não encontrou meios de impedir o empolamento do militarismo, vício dum exército que se virava para político e que se mostrava sem espírito militar.
Na verdade as Forças Armadas Portuguesas não foram vencidas! Foram traídas, por uma minoria de palhaços fardados e políticos partidários, alcunhados de progressistas, tão insignificante que poderíamos em linguagem matemática, compará-lo ao DX - o menor factor de uma equação. Todavia, esta minoria conduziu Portugal à anarquia, à desordem, à ruína. Ao povo vendeu-se uma imagem que depois, dolorosamente a realidade desmentiu. Mas, o povo, na doce enbriaguês da "Democracia", deixou-se alienar pela "Suave Mentira" e manifestou-se, vivamente, em alarido, num tipo de reacção delirante. Delírio que levou ao suicídio, porque a Verdade foi profundamente prejudicada. Os "capitães de Abril" apareceram, catapultados por duas razões: "reivindicações de classe" e por "fuga de medrosos das comissões no Ultramar", imbuídos já da adesão a ideologias fanatizadoras e exóticas.
(...) O que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, foi um grande equívoco! Mas, não foi um enigma! Lamentável é que a maioria dos Portugueses dos tais 70% que não são analfabetos, a começar pelos políticos, não tenham lido Lenine. Não teriam, leviana e ingenuamente, sido ludibriados pela "Revolução" nem permitido um 27 de Julho, um 28 de Setembro, um 11 de Março. Não aceitariam um Costa Gomes nem um Vasco Gonçalves! Não aturariam as loucas e cruéis atitudes dum Otelo, nem os crimes dum Crespo e dum Rosa Coutinho. Doloroso que os trabalhadores - com acentuada expressão nos "papadores" -, numa cega e obstinada visão ideológica, não tivessem percorrido os textos mais importantes daquele revolucionário bolchevique. Não bajulariam um Cunhal nem rodopiariam na órbita do socialismo de miséria de Mário Soares. Na verdade, a apelidada "Revolução" foi um grande equívoco, não só para os seus obreiros, mas, acentuadamente, por parte dos homens da oposição - os democratas que conheci e estimei, mesmo nos do Movimento da Renovação Democrática e dos outros que não eram oposição mas "opositores" ao regime antes vigente.
(...) E o que criou a "Revolução"? Para além de agravar os problemas sociais e económicos, forjou, sim, a mediocridade, a indisciplina, o absentismo, a incompetência. Mas, fez neste pobre e pequeno País, uma larga sementeira de ódios! Preocupados com a socialização dos meios de produção e a eliminação da burguesia e dos grandes proprietários esqueceram-se da Nação! Com a fúria de acelerar a estatização dos meios de produção e a apropriação pelo Estado dos métodos capitalistas, as ocupações selvagens, a desordem agrária, o esbanjamento rápido das reservas de ouro, conclamam-se, histericamente, senhores das conquistas da Revolução, das amplas liberdades! Para mim, que não sou nem nunca fui "fascista" - até hoje os democratas-progressistas não definiram o que é um fascista - das "amplas liberdades" recebi umas "cacetadas amplas", que me provocaram inconsciência durante seis horas, no Hospital de S. José!
(...) E os efeitos do "Processo Descolonização", com uma solução absurda, levam-nos a fazer, humildemente, uma confissão, a de um erro, que na altura devida será retratado. Sofro, penosa e angustiadamente, de dois grandes arrependimentos. À sociedade confesso que, mesmo expulsando os meus ressentimentos mudos, venho pagando bem caro - eu e os milhares de Refugiados de Angola - bem caros, sim, esses arrependimentos. O primeiro, o de não ter permitido o rapto do general Silvino Silvério Marques! Tudo estava planeado com determinação e firmeza, para realizar no Aeroporto, na noite do seu inopinado regresso a Lisboa!
O segundo, não ter consentido no assassínio de Rosa Coutinho, à sua chegada a Luanda! Esta confissão deve encher de raivas o almirante Leonel Cardoso, que tanto sonhava com a tal lista (de que fazia parte) dos assassínios a cometer pelos homens da FRA... A pretensa matança dos confessos traidores e carrascos.
(...) Não se pode nem será mais fácil para a maioria dos portugueses dizer adeus a oito séculos de História. A crónica política da "Descolonização" é uma galeria de génios da destruição, de virtuosos da dissimulação, de despudorados mistificadores e de mágicos da ubiquidade!
Não tanjo fados de saudade nem procuro a balbúrdia do exagero das palavras. Não desço às espertezas políticas que puderam alterar o fluxo dos problemas sociais e detonar os instintos primitivos, tal como aconteceu com os feiticeiros do "Processo Original", criando condições à mais feroz barbária e originando um clima de terror, logo transformado em pânico, em sacrificadas populações indefesas. Nem pretendo já argumentar "se um Presidente da República provisório e um Governo provisório, desacompanhados de orgãos representativos eleitos, podiam, com legitimidade amputar diabolicamente, uma Nação". Afirmo, sim, convictamente, que para o Crespo, o Costa Gomes, o Rosa Coutinho, o Melo Antunes, o Almeida Santos e outros da prateleira do etc., aumenta, sem surpreendente verificação, o valor da conta que a História sempre resgata aos traidores! Estes homens, aos olhos dos ultramarinos, qualquer que seja a sua etnia, responderão perante esta geração e perante a História! Já chorei de sofrimento, de desespero e de vergonha! Senti todos os transes da Humilhação. A única vitória dos chamados "colonos" foi a sua sobrevivência! Se é difícil criticar um "processo" qualquer, enquanto ele ainda está a decorrer, neste "original" caso, tudo se previu! Angola, tinha caído no vulcão danoso da traição!».
Pompílio da Cruz («Angola: Os Vivos e os Mortos»).
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  O Presidente Costa Gomes no Alvor. À frente e sentados: Almeida Santos, Rosa Coutinho e Melo Antunes.

«Em Portugal, o Povo sempre que lhe explicaram - informando-o - dos assuntos públicos, com a limpidez do "dois mais dois são quatro", percebeu e agiu, com uma intuição atávica que muitos povos gostariam de possuir. Quando o informam e esclarecem, o povo português esquiva-se a armadilhas e às técnicas da guerra psicológica. Instintivamente.
Por tudo isto, impunha-se aproveitar o "tempo de antena" concedido aos candidatos, para expor, à luz dos projectores, a face oculta dos eventos pós "25 de Abril", para corrigir calúnias e mentiras, para desfazer mitos, para apontar os autores da nossa desgraça, para abrir os olhos a uns tantos militares, no que se refere às técnicas de pressão a que estrangeiros nos têm sujeitado.
Mais uma vez, na nossa História milenária, fomos levados, pela cegueira dos governantes, à miséria, à subserviência, à derrota.
A invasão que suportámos, tinha pendões estranhos. Grandes figuras políticas, militares de elevada patente, muitos portugueses, são culpados dessa invasão, que causou prisões, ruína e morte.
Apenas dois exemplos:
Em Moçambique, a descolonização dita "exemplar" levou para as cadeias centenas de portugueses, homens, mulheres e crianças. Acusavam-nos de "crimes contra a descolonização". Três meses antes da independência, as forças portuguesas às ordens do comandante Vítor Crespo, Alto-Comissário de Portugal, entregou um grupo de sete desses prisioneiros à FRELIMO, para serem mortos. Mantiveram-nos, contudo, durante mais de um ano e meio, em campos de "reeducação". As restantes centenas foram sendo progressivamente libertadas e, em Novembro de 1976, ainda havia cerca de vinte prisioneiros brancos.
Em Angola, o Alto-Comissário Leonel Cardoso, à data da independência, deixou centenas de portugueses nas cadeias angolanas. Tinham sido presos durante o período de soberania portuguesa, suspeitos de colaborarem com a UNITA e a FNLA. Nunca mais foram libertados.
Portugal, ao deixar presos políticos nas mãos dos novos governantes, praticou um acto de abdicação de soberania, de que o Governo de Lisboa é responsável.
Não me foi possível levantar, perante o povo português, a voz que expressasse o drama da minha Pátria, de que os refugiados são as maiores vítimas. A manipulação e o silenciamento mantiveram-se. Não pôde, até hoje, um milhão de pessoas exprimir-se livremente. Um milhão de pessoas caladas pela democracia».
Pompílio da Cruz («Angola: Os Vivos e os Mortos»).

terça-feira, 18 de junho de 2019

Nunca fomos muitos, mas fomos bons.


O problema deste país, está em ninguém assumir as suas responsabilidades, isto desde o vulgar cidadão até ao mais alto magistrado da nação, temos hoje um país em roda livre, completamente desgovernado, destravado, e pelo que vemos o resultado não é muito agradável.
Estamos cada vez mais enterrados num verdadeiro lamaçal, estamos nas areias movediças, quanto mais nos mexemos mais nos enterramos, quanto mais tempo passar mais difícil será inverter o ciclo.
Será assim tão difícil inverter a situação?
Será que depois de quase meio século de desgoverno, não aprendemos nada, será que perdemos o espírito crítico, perdemos a percepção da realidade, ou mesmo passámos a adoradores da nossa própria miséria material, ou mesmo intelectual?
Série exposição “Motivos do Sul. Tavira, 1943/45.

Será que este povinho ainda não entendeu que os governantes são apenas gente mandatada para executar um serviço à nação, são servidores da nação ou em boa verdade deveriam ser os gestores dos interesses da nação, zeladores dos interesses da nação, nada mais, pois é para isso mesmo que lhes pagamos.
Os nossos governantes, poderiam e deveriam ser sancionados por gestão deficiente, danosa, ou criminosa, pois, são gestores pagos principescamente e como tal deveriam ter uma actuação condizente com as responsabilidades que todos nós lhes confiámos, na verdade, o objectivo do trabalho desses elementos é gerir os bens da nação e zelar pela segurança da nação e pela integridade do país, zelar pela nossos interesses e soberania, facto que infelizmente não acontece há décadas!

Ao invés disso, temos governantes que não passam de executivos sem capacidade, executivos que em vez de aplicarem os seus serviços e valências ao serviço da nação, apenas defendem os seus interesses pessoais, os interesses dos seus partidos, os interesses das empresas e corporações dos amigos ou arrisco mesmo dizer, defendem os interesses das suas obediências maçónicas, são portanto criminosos de colarinho e luva branca, são criminosos e traidores.
Como responder a tudo isto, muito fácil, vedar o acesso desta gente a todo e qualquer cargo em que possam de alguma forma valer-se da sua posição para dessa forma obter proveitos para si próprios ou companheiros de crime.

No passado havia um livro de regras de conduta, ao qual chamamos de Constituição da Republica Portuguesa, e, refiro-me neste caso e com toda a certeza à CRP de 1933, por sinal uma constituição plebiscitada na qual constavam artigos nos quais os interesses da nação portuguesa estavam salvaguardados, estavam mesmo blindados, senão vejamos e a título de exemplo, todo e qualquer negócio efectuado por ocupante de cargo público que de alguma forma se mostrasse lesivo para com os interesses da nação era automaticamente anulado, o seu signatário afastado do cargo, e dois pormenores importantíssimos, respondia com os seus bens e perdia grande parte dos seus direitos como cidadão, posto isto, que mais dizer!
Só realmente os melhores, só os capazes e honestos ocupavam cargos de estado, havia uma meritocracia e não o regabofe que hoje temos com um sistema pejado de incapazes, impreparados, corruptos ou mesmo criminosos a ocupar cargos executivos ou ao leme da nação, temos hoje os boys em acção, os merdocratas...

Alentejo, apanha da azeitona.

Se tivemos um bom exemplo no passado, porque não exigirmos de novo um retorno a um país funcional e no qual todos possamos confiar nos gestores, confiar nos governantes.
Tudo se acabou quando alguém que não o povo português aprovou uma CRP que mais não passa de um manual da cleptocracia, um manual de más práticas de gestão dos interesses de um país, um manual no qual se defenderam os interesses dos traidores da nação, um manual nojento no qual até foi permitido sem consulta popular vender a nossa soberania a Bruxelas, perfeito, certo?

De que nos queixamos, se alinhámos na farsa, votamos em associações criminosas, damos vivas e tecemos loas a todos aqueles que nos roubam, e estranhamente, muitos de nós ainda têm como heróis perfeitos criminosos, senão vejamos o caso de Mário Soares, Sócrates ou mesmo este Primeiro Ministro, António Costa, isto para já não falar de uma miríade de criminosos do antes e pós 25 de Abril, aqueles que venderam o nosso território e condenaram esta nação, aqueles que condenaram milhares de portugueses autóctones dos nossos territórios ultramarinos à morte, fome, subdesenvolvimento e escravatura, belo trabalho, pergunto eu, alguém foi condenado ou espoliado pelos prejuízos causados? 
Muitos deles foram mais do que vulgares criminosos, foram genocidas e portanto deveriam ter sido sujeitos a pena capital, infelizmente estamos no reino da impunidade, o reino da hipocrisia, o reino no qual os traidores foram transformados em heróis!

Artur Pastor

O que dizer quando vemos o nosso território assolado por vagas de incêndios, quando vemos milhares de pessoas perderem todo o fruto de uma vida, quando vemos centenas de pessoas morrerem impunemente, quando morre gente por falta de tratamento em macas nos corredores de hospitais, quando morrem idosos por falta de cuidados, quando somos abandonados pelo sistema depois de passado o nosso período contributivo, depois de passado o nosso prazo de validade somos relegados para segundo plano, falam em Estado Social, mas qual Estado Social, pergunto mesmo, qual Estado e qual sociedade?
Realmente estamos condenados, somos na realidade um povo merdificado e imbecilizado, feliz com a nossa desgraça, um povo distraído com problemas menores, distraídos com futilidades, pão e circo, digo eu!!!
Sabem o que vos digo, os verdadeiros culpados somos nós, somos nós quem tudo permite, somos nós com a nossa vaidade, inveja, ignorância e individualismo, perdemos o espírito de grupo, perdemos o espírito de nação, deixámo-nos levar pelo dividir para reinar promovido pela nossa tão "querida" democracia, a farsa da democracia, o regime em que todos os partidos fazem parte da mesma seita, fazem parte da mesma máfia ou associação criminosa.
Temos aquilo que escolhemos e merecemos, somos um povo de conformados, perfeitamente apáticos e imóveis.
Somos na realidade aquele povo que nem se governa nem deixa governar...infelizmente!!!
Só temos uma saída, união, todos juntos, há que refundar uma nova União Nacional...
Precisamos de um homem do leme, ou precisamos de nos tornar todos em homens do leme, pois cada um terá que saber ocupar o seu lugar e assumir as responsabilidades perante a sociedade, ou seja, a sociedade somos nós, começa em nós!!!

Secagem de figos. Décadas de 50/60.

Bem sei que nunca seremos muitos, mas teremos que ser todos para que consigamos ser sempre os bastantes, esta é a única saída, estamos territorialmente limitados, somos um país e uma nação pequena, mas quando fomos unidos ultrapassamos sempre as dificuldades, impusemos a nossa vontade, fomos uma verdadeira Nação, una e que gritava a uma só voz, porque não mudar de paradigma e voltar a ser aquilo que fomos, verdadeiros seres humanos, uma referência em termos humanísticos e civilizacionais, fomos nos quem abriu novos mundos ao mundo, fomos grandes, fomos portadores de verdadeiros valores humanos, fomos os grande e verdadeiros globalizadores!!!

E fomos grandes porquê, eu respondo, porque o sonhámos e lutámos por esse mesmo sonho!!!
Alexandre Sarmento

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Uma verdade politicamente incorrecta!!!


Chegou a Hora de Falar Verdade

A Revolução Francesa teve uma coisa simplesmente bela!... é que os lobos acabaram de se comer entre si.

Considerada o paradigma de todas as revoluções, viu, assim, milhares de inocentes irem para o cadafalso –, mas também viu todos os pais da Revolução a serem guilhotinados: Camille Desmoulins, Saint-Just, Danton, Lacroix, Robespierre… à excepção de Marat, cuja justiça foi feita de outro modo –, fora do patíbulo. Dir-se-ia que a Revolução de 1789 fez jus ao devorar os seus principais obreiros.
Logo se depreende facilmente, quando se diz:
«Todos os povos têm os governos que merecem».
Mas será que todos (entre os povos) merecem estes governos falhos sob a égide da Revolução Francesa?!
Vivi 27 anos na plenitude de todas as liberdades do Estado Novo, sob os bons auspícios do seu fundador, considerado pela crítica internacional, como o mais notável estadista do seu tempo à escala planetária – com os epítetos: «Salvador da Pátria», «Messias», «Mago das Finanças»… conforme reza a História –, e esta não se engana. Estou a reportar-me, naturalmente, a Salazar – defensor acérrimo dos valores assentes na tríade: Deus, Pátria e Família – pilares fundamentais de uma sociedade verdadeiramente livre!

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Este ingente estadista que aclimatou a sociedade portuguesa, adulterada dos seus valores tradicionais – muito por culpa da Primeira República –, deu viço novo aos Portugueses, acertando-lhes o passo no bom caminho.
Ora, foi neste ambiente de portuguesismo, impregnado de inspiração cristã, que tive a felicidade e o deleite de viver 27 anos na plenitude de todas as liberdades!... Sim, porque liberdades é um pouco diferente de liberdade. Por isso, Salazar dizia:
«Não creio na liberdade, mas nas liberdades. A liberdade que não se inclina perante o interesse nacional chama-se anarquia e destruirá a Nação».
Mas, retomando a palavra, será sempre regozijante lembrar um pouco a vida escolar, que tem a ver com as reminiscências do passado. A escolaridade obrigatória, a Instrução Primária, como era designada, tinha um percurso de 4 anos, apenas. Ainda, hoje, muita gente se questiona, como era possível, num período de tempo tão curto, preparar-se o futuro das gerações, de então. Como era possível singrar tanta gente nos mais variados domínios culturais, nomeadamente nas letras?! Ainda se vai encontrando gente dessa: literatos, jornalistas, agentes culturais… A que se deve tudo isto? A resposta é simples: o ensino pautava-se pela qualidade, rigor e exigência; não como mera estatística «para inglês ver». Só passava quem estivesse apto. Que adianta um percurso escolar de 9, 10 ou 12 anos se os requisitos não existem? Porventura tem havido exames? E se os há, quais os requisitos de asseveração? Outrora o exame da 3ª classe implicava exames com provas escritas e orais perante um júri de três professores. O exame da 4ª classe irradiava mais solenidade do que o actual 12º ano. Um aluno para ingressar no ensino secundário (liceus e congéneres) tinha que se submeter a um exame de admissão com elevados padrões de exigência. Resultado: três exames rigorosamente asseverados em apenas dois anos. Os programas didácticos, os livros adoptados, os métodos pedagógicos, obedeciam a padrões sob total controlo do Estado e em plena uniformidade de critérios. A mesma uniformidade era cabalmente respeitada, relativamente aos anos lectivos. Iniciavam impreterivelmente no dia 1 de Outubro, fizesse chuva ou sol, em todo o Portugal: continental, insular e ultramarino, com a mesma certeza e o rigor dos ponteiros de um relógio suíço. E aplicava-se a todos os tipos de ensino.
E, a propósito, passo a citar o Prof. Silva Lopes (catedrático, economista e ex-ministro das Finanças) –, figura marcante e indiscutível do actual regímen político, que em finais de Novembro de 2002, perante as câmaras da R.T.P. disse mais ou menos nestes termos:
«Hoje há muitos licenciados que não passavam no exame da 4ª classe de antigamente».
Vindo de quem vem – longe de qualquer suspeita – não há margem para qualquer dúvida.
Depois desta aligeirada e incompleta resenha sobre a Instrução Primária há uma pergunta que surgirá na mente dos mais jovens. Como foi possível tudo isto? Fundamentalmente pela conjunção de dois factores: um Estado forte, organizado, com governação competente; professores igualmente competentes, esforçados e investidos de autoridade. Nada de promiscuidade!... Nada de empecilhos!... Quem mandava na escola era o professor –, apenas submetido à hierarquia.
Passemos à área da Segurança. E, aqui, Portugal foi sui generis em todo o Ocidente, com uma reduzidíssima taxa de criminalidade (sem pena de morte, ao invés de alguns países de «grandes tradições democráticas»). O crime organizado e violento no seu Modus faciendi como o vemos hoje, a todo o momento: assaltos à mão armada, tráfico de droga, pornografia infantil, redes pedófilas, sequestros, fogo posto, tráfico de crianças e mulheres, novas formas de escravatura… tudo isto (e o que há-de vir!) não passava de pura ficção. E os tempos não eram outros, como querem fazer crer os partidários da «Montanha». O regímen político, esse sim, é que é outro, parido em Abril de 1974, que logo no seu delinear, na «Época do Terror» (em apenas algumas semanas), os delitos praticados por bandos à mão armada, superavam, de longe, os praticados em quatro decénios, na vigência do Estado Novo. E nunca mais parou, apesar desta República: laica, democrática e socializante já ter a linda idade de 32 anos!!! Por isso, venho citando desde a primeira hora a conhecida máxima: «Ainda a procissão vai no adro!»
Com uns minúsculos efectivos policiais (não chegavam para fazer a cobertura actualmente dos distritos do Porto e Braga), o Estado Novo sob a competente chefatura de Salazar restabeleceu a ordem pública, depois da malfazeja anarquia vivida na Primeira República e, assegurou garantidamente as populações e os seus bens. E, fê-lo, de forma determinada e eficiente, de acordo com os princípios fundamentais de um Estado de Direito, apesar de alguns membros da «Convenção Nacional» – os mais ferozes revolucionários – apregoarem a todos os ventos o contrário.


Afinal: paz, tranquilidade e segurança não serão sinónimos de liberdade?
O Jornal de Notícias de 24/10/2003 transcreve um artigo do mesmo jornal escrito 50 anos antes com o título:
«Salazar foi uma dádiva incomparável da Providência!»
Pois bem, foi naquele tempo áureo do salazarismo que eu fui crescendo na plenitude de todas as liberdades. Aos 19 anos fui à guerra (uma guerra que nos foi imposta) porque não fugi para Paris nem traí o Povo. A Pátria exortava os Portugueses; estávamos na guerra de África (em três frentes); senti na pele as agruras da guerra: riscos de morte, sede, ânsias, fome, o insuportável «feijão-macaco», o sol abrasador, isolamentos, paludismo, estoicismos… E, porque era guerra, tombaram cerca de dez mil heróis. Muitos que sobreviveram foram condecorados no dia 10 de Junho (Dia da Raça). Era sempre assim, todos os anos, nesta data, só reservada aos heróis da Guerra do Ultramar. A Pátria Portuguesa reconhecia os seus heróis: não esses novos «heróis» do vedetismo e da fama, de qualquer coisa e de nada – verdadeiramente mercenários – que nada têm a ver com o sentido pátrio, abusivamente idolatrados, segundo os falsos conceitos da modernidade.
Quando começou a guerrilha em Angola, Salazar, magistralmente, como sempre, disse:
«Para Angola rapidamente e em força».
Morreu gente, é certo, naquele entrementes; mas, salvaram-se milhares de vidas, milhares de portugueses: brancos, mestiços e negros.
E se fosse hoje? Muitos debates: debates parlamentares, debates partidários, muita prosápia, falatório a rodos… E nenhuma acção. Veja-se o caso de Timor (hoje Timor Lorosae) – e, que, por sinal, as nossa tropas debandaram do território, quando ainda era solo português.
As grandes potências invejosas do velho Portugal, pequeno, com um império tão vasto e apetecível, reagiram relativamente à nossa posição ultramarina. A nível diplomático, um interlocutor norte-americano teve a desfaçatez de referir, que Portugal era um país pequeno, para um império tão grande. E, curiosamente, foram os Americanos os primeiros patrocinadores da guerrilha em Angola: a ganância desmesurada do petróleo. E veja-se o que eles fazem por esse mundo de fora a fora!... Veja-se a ignomínia do caso mais recente – a invasão do Iraque – só porque dois embusteiros (dois vendilhões de democracia) levaram ao Mundo a mentira, a perversidade e a revolta, tudo em nome da democracia! Sim, porque os crimes democráticos, não são crimes; os crimes não democráticos, são crimes. É tudo uma questão de democracia!… Mas deixemos esta questão e continuemos com a área da Defesa.

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A história dos exércitos teve na sua génese preparar homens para a guerra, sobretudo na defesa dos seus territórios. O Exército Português foi reestruturado, segundo a vontade e a imagem de Salazar. Com efeito, tivemos a tropa que a minha geração conheceu: marcial, hierarquizada, disciplinada – diria demasiadamente disciplinada -, austera, viril, estóica, espartana… Apesar de todo este rigor, que causava, naturalmente, algum medo aos mancebos prestes a serem incorporados, era sempre motivo de orgulho para uns e vanglória para outros. Em suma: uma realização pessoal para todos os varões que ficavam apurados para todo o serviço militar. E, sobretudo, nas nossas aldeias, eram bem aceites pelas raparigas, porque a tropa do antanho era efectivamente uma escola de virtudes. Quando nos confrontamos com algumas tropas que para aí há – não sei se tropas ou trupes –, de estilos americanizados… Mas desculpem-me! Será que estou a falar de tropa? Ou será impressão minha? Enganei-me: estou a falar de universidades, novas alternativas de emprego, centros de formação profissional, sindicatos, vidinha de algarismo… enfim uma «peluda». Peço desculpa por este vernáculo. Mas era assim que se dizia no meu tempo de tropa: «isto é uma peluda».

Ora, a tropa que eu conheci foi à guerra – e, pelejava nos emaranhados e infinitos matagais tropicais. Não se prestava a bernardas: logo me sinto cada vez mais orgulhoso e regozijado por ter sido tropa, naquela tropa.
Quando todos pretendem avançar, transpor um século em seis meses – eu sinto-me feliz, imensamente feliz, em recuar meio século, voltar à meninice de escola, integrar-me dentro desse ambiente, e viver dentro de mim os anos ditosos da minha mocidade, rodeado das figuras daquele tempo, que passavam constantemente diante da minha vista, figuras com personalidade, com vida, com alma! Uma dessas figuras foi Salazar. Não apenas o brilhante estadista, mas o sage que transcende a maioria dos homens iluminados, razão por que quando discursava à Nação, os Portugueses (quase todos) atentos às suas palavras viam nele um Mestre virtuoso e providencial e pensavam: Magister dixit. Tal era a admiração por tão venerável figura.
Muita gente esclarecida, que viveu na vigência do Estado Novo, discorda totalmente como a figura de Salazar tem sido deturpada continuamente ao longo dos últimos 32 anos, mormente nas escolas, pretendendo-se acintosamente apagar um nome, escamoteá-lo da nossa História, como se agora que já não temem o Homem lhe temessem a sombra… Com efeito, tudo isto é insidioso, satânico e perpetrado por «montanheses», «sans-culottes», «convencionais» e alguns «girondinos». E, depois, temos alguns magotes de fazedores de opinião, saídos de todas estas esferas revolucionárias, que quando falam, até se julgam na posse da verdade.
Recuando umas semanas: aquando da campanha televisiva «Os Grandes Portugueses» em que nem sequer foi incluído o nome Salazar, porque a «Censura» –, esta terrível «Censura» que nada tem a ver com a do antanho, necessária, fundamentada e controlada pelo Estado – só retrocedeu por indignação e pressão de um punhado de bons portugueses, o que reflecte a visível intenção malsã que desvirtua o pensamento e mancha a acção de quem, morto, não se pode defender. Por isso chegou a hora de falar verdade!...


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Pela única vez no historial de Abril foram televisionados debates verdadeiramente livres e imparciais, com a presença de figuras ligadas ao «ancien-regime». Tratava-se do 20º aniversário do 25 de Abril e os temas eram os 3 Dês: Democratização, Descolonização e Desenvolvimento. Os debates prolongaram-se no tempo (para cima de duas semanas). Vieram ao de cima verdades que tinham sido escamoteadas ao longo dessa vintena de anos. Resultado: um autêntico desaire. Até os próceres da actual situação questionavam se os debates não teriam periclitado a própria democracia. Os mais jovens, enraivecidos, questionavam tudo e todos, pelo empalmar de factos que eram de interesse público. O povo em geral falava na rua e noutros locais públicos, tecendo os mais variados comentários: que o inspector da P.I.D.E. tinha ganho o debate; que o Padre Fulano tinha dado uma lição aos militares do M.F.A.; que o general Sicrano faltou a um dos debates, alegando que não se sentava ao lado de traidores à Pátria; mais isto e mais aquilo… E foram narrados casos, muitos casos: um deles já no rol dos contos tradicionais portugueses - que começa assim:
- Era uma vez um capitão, ladrão, que foi ministro do Trabalho...
Concluindo: o revés foi tão profundo e estigmatizante, que jamais se pensou em iniciativas do género, com a presença de figuras do antanho, por se revelarem «incómodas» ao novo sistema político.
Com efeito, o actual regímen político empalmou durante 32 longos anos o que foi possível empalmar relativamente a tudo o que o Estado Novo teve de bom, a começar pelas grandiosas obras públicas: aeroportos, hospitais, tribunais, edifícios escolares, pontes, barragens… e que ainda hoje são as grandes obras. Como dizia Guerra Junqueiro:
«As grandes obras são como as grandes montanhas. De longe, vêem-se melhor.»
Precisamente, porque é oportuno, convém desmascarar a desfaçatez do regímen político vigente que se diz democrático, livre, justo e transparente (como vulgarmente se diz na nova dialéctica política) – e que permite a destruição de estátuas e outros símbolos da época; que muda nomes de pontes, de estádios, de ruas, de escolas, pondo-lhes outros ligados ao actual regímen para ludibriar os jovens e os mais incautos, apenas para defraudar a verdade da transcendência das obras do Estado Novo invejadas pela incompetência dos sucessivos governos desta nova República. E, a comprovar tudo isto, cito apenas (entre muitas) três obras de dimensão transcontinental: ponte Salazar (para mim, sempre ponte Salazar), ponte da Arrábida sobre o Douro e a barragem de Cahora Bassa, em Moçambique (infelizmente cedida quase gratuitamente a este país).
E agora? O que fizeram estes governos da Convenção? Muitas auto--estradas, com dinheiro a rodos, fresquinho, através dos fundos comunitários vindos de Bruxelas. Com o nosso dinheiro, através do Tesouro Público, sustentado à custa dos Portugueses que pagam cada vez mais impostos: muito pouco, quase nada… Por isso, chegou a hora de falar verdade!...
E comecemos pela malquerença, por um lado, e ignorância por outro, no que concerne ao «ancien-regime» com o fito de o infamar. Senão vejamos: durante o concurso televisivo «O Cofre» foi perguntado a um concorrente como se chamava o partido único do Estado Novo. O concorrente, miríades de telespectadores – todo o auditório –, ficou persuadido de que existiu um partido político designado por União Nacional –, mas o mais grave é que foi induzido em erro. Não será isto uma forma de deturpar factos e a própria História? A União Nacional era uma assembleia que permitia a todos os Portugueses participarem na vida política. Nada mais… Até se dizia que a União Nacional era um todo que não se partia. Mas, para corroborar este ponto, em particular, passo a citar Salazar numa entrevista concedida a António Ferro:
«A União Nacional fez-se, precisamente, para destruir o espírito de partido ou de facção, esteja ele onde estiver.» E disse mais:
«Os partidos políticos fizeram-se para servir clientelas. A União Nacional, como o seu nome indica, para servir a Nação…» E acrescenta:
«A União Nacional nunca será um partido porque tem uma aspiração mais alta: organizar a Nação!»



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Foi, precisamente, esta brilhante ideia de Salazar, pela negação total de partidos políticos, que me levou a admirá-lo ainda mais.
Como dizia Alfredo Pimenta:
«Não ser a democracia o que este ou aquele quer, mas sim o que é: um regime de partidos, um regime de opiniões, um regime de guerra civil.»
Em 1958, Salazar na entrevista concedida a Serge Groussard é bem claro:
«Se a democracia consiste no nivelamento por baixo e na recusa de admitir as desigualdades naturais, se a democracia consiste em acreditar que o Poder encontra a sua origem na massa e não no escol, então efectivamente, eu considero a democracia uma ficção.»
De facto, nada mais real. A democracia está prenhe de paradoxos e incongruências. É um sistema político verdadeiramente Contra naturam. Veja-se a sua prática por esse mundo de fora a fora: tumultos, corrupção, terror, motins em estabelecimentos prisionais, sequestros, pilhagens, guerras civis… Veja-se aqui ao lado, em Espanha! Um país de fortes tradições, que legisla casamentos Contra naturam de invertidos e lésbicas, cuja prática não tardará a chegar a Portugal. É uma questão de tempo!... E, assim, teremos impostos mais pesados para sustentar mais um desconchavo ignominioso da máquina democrática.
Ora, foi neste «Estado Democrático», em plena «Época do Terror», que perdi as minhas liberdades, que tanto amei e conheci. Fui encarcerado, durante longas horas, por elementos da «Comuna insurreccional de Manica» (Moçambique) – ainda era território português - por eu ser um reaccionário, segundo diziam. Depois foram as perseguições a que fui sujeito durante este percurso mórbido de 32 anos… Estive quase a ser encarcerado, mais uma vez, muito por culpa de um magistrado «jacobino»…
Mas deixemos estas questões de âmbito pessoal e retomemos a palavra: as grandes virtudes e os defeitos de Salazar consistia no rigor excessivo consigo mesmo e com os outros. Não quis o Poder e não bajulou os eleitores. Deram-lhe o Poder e mesmo assim sob determinadas condições e imperativos.
Alexandre Herculano, referiu:
«A soberania é um facto, não é um direito.»
E António José Saraiva, progressista, homem com ideias de esquerda e opositor ao Estado Novo disse para o «Expresso» de 22/4/1989:
«E hoje vemos, com uma dura clareza, como o período da nossa História a que cabe o nome de Salazarismo foi o último em que merecemos o nome de nação independente. Agora em plena «democracia» e sendo o povo «soberano», resta-nos ser uma reserva de eucaliptos para uso de uma obscura entidade económica que tem o pseudónimo de C.E.E. (actual União Europeia).»
Como tem sido peculiar da minha pessoa, continuo a dizer que Portugal não passa de uma simples «satrapia» de Bruxelas. Porque o Portugal grande, soberano, independente, uno e indivisível do Minho até Timor foi um mundo de realidades e sonhos, que infelizmente acabou!...
Ainda, hoje, está por se fazer a verdadeira história da descolonização –, o mais horroroso crime que a nossa História alguma vez conheceu. Mas, como se pode rebater tão delicado e importante assunto, se os mais directos e principais lesados – os ditos retornados – se acomodaram facilmente às novas realidades?
Voltemos a insistir na conhecida máxima: «Todos os povos têm os governos que merecem».
Mas será que todos (entre os povos) merecem estes governos falhos sob a égide da Revolução Francesa?
Recordemos um pouco Danton, o célebre Danton, o pai Danton, como era conhecido entre o povoléu francês.
Este jacobino, um dos mais importantes revolucionários, que foi vítima de alguns dos seus correligionários – com razão ou sem ela, pouco importa –, em pleno Tribunal Revolucionário, ironicamente instituído por si, responde à pergunta que lhe foi feita, durante o julgamento que o levou ao cadafalso.
– A minha morada? Brevemente o nada, depois o Panteão da História.
Bem vistas as coisas, não haverá entre os Portugueses muitos dantonistas? Bastante diferente, claro, pois não vão para o cadafalso, mas vão apertando o cinto. Basta estar atento ao que vai sucedendo nos mais variados domínios da nossa sociedade. Veja-se o que vai pelo país de fora a fora! Descontentamentos, manifestações, greves a todo o momento, no que concerne às questões da saúde, carreira docente, funcionários públicos, enfim, abrangendo em geral todos os Portugueses. Será que os professores e funcionários públicos não estão a perder direitos e prerrogativas que vinham do «salazarismo»? Veja-se a Caixa Geral de Aposentações, as pensões de reforma por inteiro, as bonificações para contagem de tempo para efeitos de aposentação, garantia e estabilidade de emprego, tudo isto a contas com a caducidade. Enfim, apenas alguns, entre muitos exemplos.
E agora? Agora temos mais dantonistas que fazem da política um divertimento e a sua coroa de glória: os mais jactantes que estão na política – segundo dizem – em prol da causa pública. Morrendo também vão para o Panteão Nacional. E muitos milhares de outros: principais, secundários e terciários; uns partidários da «Montanha»; outros partidários da «Gironda»; alguns «convencionais» que se dizem independentes; os «sans-culottes»; os que frequentam os «Franciscanos» e os «Jacobinos», todos sentados à mesa do erário público, à espreita de chorudos vencimentos e de pensões de reforma vitalícias.
Com efeito, eu compreendo-os quando se atrevem a censurar Salazar, sistematicamente, acintosamente…
Compreendo-os, porque de facto, sob a sua governação, ninguém – nem ele, que era sempre o primeiro a dar o exemplo – se sentou à mesa do erário público. Apenas os membros do Governo tinham modestos vencimentos –, mas só na vigência das suas funções. Nada mais… Por isso, nunca se pôs em causa a sustentação da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Nunca houve a crise eterna do défice nem de outras crises que para aí se fala… E ainda deu para deixar 900 toneladas de ouro: a chamada «pesada herança».
Não há espaço, agora, para falar da vida pessoal de Salazar. Muitos biógrafos já o fizeram, todavia será interessante reproduzir algumas palavras que têm a ver um pouco com o seu cunho pessoal, no célebre discurso «O Meu Depoimento», proferido no Palácio da Bolsa do Porto, em Janeiro de 1949.
«Devo à Providência a graça de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E para ganhar, na modéstia em que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.
«Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no Mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção.
«Se lhes defendo tenazmente os seus interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não por ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre». E assim continuou o seu discurso…
Efectivamente, Salazar era isto e muito mais; uma figura sui generis –, um verdadeiro servo da Nação. Como se dizia na gíria popular:
«Salazar casou-se com a Pátria»
E alguém escreveu:
«Esse Homem não morreu. Vive e viverá porque subiu e passou definitivamente a pertencer ao mundo imperecível do Espírito».
E o que temos hoje? Um país frouxo, chocho e podre até à medula –, que no dizer dos próprios próceres do regímen, está sempre na cauda da Europa: na Economia, na Educação, na Saúde, na Cultura, na Inovação, na Tecnologia... E nisto, estamos todos de acordo. Eu diria que somos sempre os primeiros no que é doentio e os últimos no que é saudável. Mas é o país que temos, infelizmente!...
E o que temos mais? Uma sociedade estrambótica, pervertida dos seus valores tradicionais, com muitos laivos de megalomania, vadiagem, filantropia maçónica, fantasia, egocentrismo, mandriice, aparências; uma sociedade cada vez mais compacta e contagiada por néscios, ímpios, efeminados, invertidos, viragos; uma sociedade cada vez mais funesta criada à imagem e semelhança do actual regímen político, em que um qualquer ignoto por acção malfazeja é elevado a figura pública; uma sociedade cuja quota-parte dos que trabucam vai direitinha para aqueles que só manducam, que é como dizer:
«É preciso arte e manha para comer o que o outro ganha».
E, assim, temos a sociedade hegemónica do «jet-set», com estrelas, novos-ricos e famosos a granel – todos da «nova aristocracia» –, mas que não passavam de genuínos plebeus, por ausência de autenticidade das suas linhagens, se porventura, tivéssemos que recuar aos velhos tempos da Realeza!

Castelo do Neiva, 11 de Novembro de 2006

Fonseca Alves

Nota: este artigo foi escrito alguns meses antes de Salazar ser considerado o maior português de sempre, pela maioria dos portugueses, no «célebre» concurso televisivo: «Os Grandes Portugueses».


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As touradas, os cães, os gatos, raças, etnias e os assuntos  menores que andam a fazer comichão aos marxistas que aos poucos vão assumindo o controle total do país e até das nossas vidas, gostos e pensamento!!!
Falando de ditaduras...pensem um pouco, abram os olhos!!!
Estamos a ser atacados pela cambada marxista, os homossexuais, os que apoiam e promovem ideologias genocídas e adoram os líderes que levaram à morte de centenas de milhões de seres humanos, mas afinal que merda é esta?
Terei eu que aturar a aberração que são a comunidade LGBT, as minorias étnicas e outras merdas?
Terei eu que suportar através dos meus impostos estas aberrações?
Vem esta cambada defeituosa de esquerda, esta cambada de empenados mentais falar nas despesas de algumas autarquias com o "negócio" das touradas, mas pergunto eu, por alma de quem terei eu que suportar o "negócio" LGBT, ciganada, preguiçosos e outras aberrações, sabendo que se gastam do erário público dezenas ou mesmo centenas de milhões de euros promovendo verdadeiros atentados contra a dignidade humana, promovendo comportamentos desviantes, promovendo aberrações, promovendo os defeitos e defeituosos da sociedade!!!
Portanto à cambada esquerdelha e outros, tenham juízo, respeitem a tradição, respeitem as liberdades de cada qual, ou, em última análise, dentro em pouco quem vai levar com as farpas nos costados somos nós mesmos!!!
Se eu respeito os gostos e desvios alheios, o mínimo que poderei aceitar, é mesmo um pouco de respeito pelos meus valores e pelas minhas liberdades individuais.
Hipocrisia combate-se com argumentos, hipocrisia combate-se com bom senso, hipocrisia combate-se com inteligência, portanto senhores esquerdopatas e afins, ou há moralidade, ou comem todos!!!
Uma nação, sobretudo quando bem antiga, não é o dia que vive: é o conjunto dos séculos passados, e a preparação constante para os séculos que hão-de vir. No decurso do seu itinerário, uma nação vai acumulando sabedoria, experiência colectiva, instintos quase secretos que se transmitem de geração em geração...
Tenho dito!
A bem da nação.
Só para que conste, eu dou a cara e o corpo ao manifesto, portanto se têm algo a dizer, é favor.
Alexandre Sarmento

p.s.:Este texto deu-me direito a ser bloqueado numa rede social, eis a tão propalada liberdade de expressão pós 25 de Abril, dizem que faço apelo ao ódio, mas pergunto eu, por alma de quem terei eu que tolerar tudo aquilo que vai contra os meus valores e forma de estar como ser humano e como cidadão?

domingo, 16 de junho de 2019

Reanimar Portugal!!!


Estou para aqui a pensar em como chegámos a este ponto, um país falido, um país sem soberania, um país sem esperança, um país sem rumo certo, em suma, um povo sem auto-estima, sem identidade, sem rumo, incapaz de fazer escolhas, um povo que renega a sua história, um povo moribundo, uma nação destroçada, pergunto-me como?
Se há 44 anos éramos um país com vastos territórios, multirracial, respeitado, financeiramente independente, sem dívida externa, com um crescimento económico efectivo, com melhorias a todos os níveis, desde educação, condições habitacionais, saúde e económicos, pergunto eu o que se passou para depois de todos estes anos a situação ter sido completamente invertida, um grande retrocesso em todos os níveis atrás expostos, bem como, um brutal retrocesso civilizacional, tendo-se perdido muitas das características próprias do nosso povo, entre elas a solidariedade,
ou melhor, a luta pelo bem comum, sim aquilo que elevou esta nação até ao nível de um super estado a principal nação verdadeiramente globalizadora que soube fazer a ponte entre civilizações mantendo a nossa identidade mas respeitando sempre a identidade cultural dos povos dos territórios colonizados, se é que poderemos considerar de colonização o alargar das nossas fronteiras físicas, houve até territórios que foram povoados por nós portugueses, territórios esses completamente desprovidos de vida humana, tais como S. Tomé e Cabo Verde, isto para não falar da Madeira e dos Açores, mas esses são outra história.
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Posto isto, pergunto eu, quem ganhou com a Pseudo-revolução?
Na minha opinião todos, se excluirmos:
O povo português.
Os povos das nossas ex-colónias.
A própria humanidade com a abertura de novos territórios à implantação de uma nova ordem mundial.
Todas as vítimas de genocídios nos nossos antigos territórios bem como os que por lá ficaram abandonados à sua sorte vivendo em condições infra-humanas e sem protecção de espécie alguma, neste caso sob o jugo de regimes tirânicos e sanguinários.
E então quem ganhou com a situação?
O grande capital internacional.
Os políticos e as politicas expansionistas ao serviço do grande capital.
Os nossos militares, ou grande parte daqueles que serviram o dito golpe.
A classe política pós 25 de Abril que demonstrou estar completamente ausente do acto da governação, ou seja governaram sim mas para seu próprio proveito esquecendo os propósitos para os quais foram eleitos.
A alta finança, que com a conivência do sistema político e judicial
manobra a seu bel prazer.
Todas aquelas instituições que nasceram como cogumelos ligadas à política e à maçonaria,que dão pelo nome de fundações, fundações essas que não passam de sorvedouros dos dinheiros públicos sem valor prático para a sociedade em geral.
A culpa...
A culpa de toda esta situação reside num só ponto, o povo português, e porquê?
Um povo ausente.
Um povo apático.
Um povo dominado por uma campanha de imbecilização em massa, incapaz de distinguir política de futebol, incapaz de distinguir uma novela daquilo que é a vida real.
Um povo iletrado, analfabeto funcional.
Um povo completamente ignorante em relação a tudo o que realmente se passa à sua volta.
Um povo incapaz de fazer escolhas, como está bem patente nos resultados das eleições, todos criticam, mas ninguém toma realmente atitudes.
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Um povo que legitima nas urnas o verdadeiro saque efectuado aos seus próprios bolsos.
Um povo que esquece o futuro dos seus filhos que são o garante da continuação da nossa cultura.
Custa-me dizer, mas será que já não temos gente, homens e mulheres de verdade?, será que se perdeu a nossa herança genética, aquilo que nos distinguia como raça lusitana?, e a tal alma lusitana, onde está?
Há ainda uma réstia de esperança,vamos acordar essas mentalidades, esses cérebros, pôr a cabeça a pensar, fazer o que tem que ser feito.
Refundar e levantar Portugal de novo.
Alexandre Sarmento.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Adeus, Deus, Pátria e Família!!!


Hoje e como estou em maré de desabafos, triste e revoltado, aqui vai então...


Nem sei muito bem por onde começar, quem sabe, comece por Deus, mas afinal, qual Deus, o Deus criador, o mesmo Deus que nos definiu como seres diferentes dos demais animais que povoam o planeta e fez com o que apenas nós e como seres inteligentes termos capacidade de alcançar, capacidade intelectual para entender outra dimensão para alem do mero aspecto material, para alem da nossa dimensão terrena e palpável. 

Pergunto, onde está hoje, ou para que papel foi relegado o nosso lado espiritual?
Trocamos um Deus omnipresente por um outro, um Deus material ao qual, numa sociedade dita moderna apelidamos de capital, um Deus que apenas serve uma minoria, enquanto a grande maioria vive escravizada, ou pela falta, ou pela escravatura do mesmo!
Um Deus que se sobrepõe a tudo, valores, clã, tribo ou mesmo família, perdemos muito, perdemos até aquilo que nos definiu outrora como povo ou nação, os valores, sentimentos, até os laços de sangue deixaram de ter qualquer valor numa sociedade moderna, a sociedade do individuo, a sociedade do individualismo na qual cada um vive apenas por si e para si mesmo, não interessando a forma como vive ou sobrevive, desde possa ostentar, desde que tenha forma de sobressair, forma de mostrar aos demais que materialmente atingiu um estatuto superior, que pode mostrar a uma sociedade decadente que tem um carro, uma casa ou mesmo um estatuto superior em termos académicos, em suma, uma sociedade na qual o ter se sobrepõe ao ser, uma sociedade sem laços familiares, sem afectos, uma sociedade absolutamente intolerante auto-rotulada de tolerante, uma farsa bem definida por um grande pensador dos tempos modernos, um dos poucos que não se venderam ao sistema e tomaram uma atitude verdadeiramente humana, um despertador de consciências, alguém que soube ocupar o seu lugar na sociedade, alguém profundamente consciente e humano, pois, infelizmente somos cada vez menos aqueles com coragem, frontalidade e atitude frente ao que esta sociedade desumanizada, ou as suas elites nos impõem.

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Poderão colocar-me a questão, então, qual o caminho a seguir, qual o Deus a seguir, que tipo de espiritualidade seguir, na verdade e na minha opinião pessoal, cada qual deve procurar em si mesmo o seu próprio caminho, sim, o seu próprio caminho, não o caminho que a sociedade ou uma facção da mesma lhe imponha ou apresente, apenas uma questão de consciência, uma busca da verdade, uma busca pelo nosso próprio eu, e como, se em vez de vivermos, a grande maioria apenas existe, o triste paradigma desta sociedade dita avançada, um paradoxo!!!


Pondo de parte o preconceito, pondo de parte grande parte daquilo que o sistema através do sistema de ensino, dos media, ou mesmo do senso comum nos incutiu, para sermos verdadeiros, a forma como nos manipularam e formataram, a forma como fizeram de nós meros objectos sem vontade e vida próprios, o eterno paradigma do politicamente correcto e o obedecer a regras que para alem de desumanas nos afastam progressivamente da nossa essência, na verdade está na hora de mudar de paradigma, está na hora de um despertar, de um retorno a uma origem ancestral, onde alem do ser individual e do explorar das suas capacidades intelectuais e físicas, se foi descobrindo aos poucos mas mantendo aquilo que o instinto nos apresentou, o Espírito de família, clã, ou seja, somos basicamente seres gregários, comunitários ou comunalistas, foi essa a forma como evoluímos, como conseguimos chegar aos dias de hoje, tal como diz o adagio, "a união faz a força", bem verdadeiro, desde que o façamos com consciência e respeito por algumas regras básicas ou pelos demais, ou seja, respeitando a forma de estar e a racionalidade dos demais membros, só assim evoluímos, essa é a verdade, relembro uma frase de Maurras...
"A verdade, a decisão, o empreendimento, saem do menor número; o assentimento, a aceitação, da maioria. É às minorias que pertencem a virtude, a audácia, a posse e a concepção."


Quando os conceitos são subvertidos, quando são propositadamente manipulados, quando tudo se reveste de mero servir dos poderes instituídos, ou seja, quando uma sociedade deixa de ser regida por regras que verdadeiramente a respeitem, ou respeitem os direitos, liberdades e garantias de cada qual, e passamos a ser meramente escravos da ditadura do numero, da ditadura do standard, da ditadura de um sistema que na verdade nos tem castrado material e mentalmente, uma sociedade que nos faz sentir felizes com aquilo que não precisamos, uma sociedade que nos esta a levar para meros instrumentos numa sociedade de consumo massificado, ou seja, hoje existimos para consumir e produzir, nada mais!!!

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Se me disserem que a este processo se chama progresso, discordo em absoluto, sou absolutamente contra a sistematização do próprio ser humano, resumindo, vivemos uma vida na qual apenas existimos, hoje nada nos pertence, os carros, os bens pelos quais lutamos toda uma vida, crendo que são de nossa pertença, afinal são pertença de um sistema, no fundo, pertença de uma pequena elite, para cumulo, já nem os nossos filhos nos pertencem, pois desde tenra idade nos são retirados e enfiados em perfeitas unidades produtivas, onde lhes são aplicados os chips do politicamente correcto e onde lhes é retirada a capacidade de raciocínio autónomo, ou lhes são incutidos os desvalores de uma sociedade em que tudo flui ao sabor da corrente previamente definida por alguém, passamos a querer, a gostar e a fazer aquilo que alguém definiu!!!
Relembro uma frase de uma das minhas referencias, Agostinho da Silva, "Tu podes, com certeza, conviver com os outros, mas nunca seres os outros. Eles podem ser muito bons, mas tu és sempre melhor porque és diferente e o único com as tuas características."

Para terminar, a verdade é que somos únicos e temos consciência e vontade própria...


"As pessoas foram criadas para serem amadas e as coisas foram feitas para serem usadas. A razão pela qual o mundo está um caos é porque as coisas estão sendo amadas e pessoas estão sendo usadas."


Alexandre Sarmento


A busca pela consciência.

  Estou farto de aturar gente de mente fechada, gente com palas, gente com capacidade de raciocínio curta, ou sem capacidade de raciocínio d...