quarta-feira, 19 de junho de 2019

Ainda a vergonhosa descolonização!!!


A vergonhosa descolonização, prenúncio de morte de uma nação, uma traição ao povo português, uma traição aos povos e cultura europeia, crime contra a humanidade!!!
Responsáveis houve, ficaram impunes, deixo a questão, porquê?
Respondo, porque venderam os interesses da nação portuguesa aos grandes interesses internacionais, Rotschilds, Rockefellers e quejandos abrindo dessa forma as portas da Europa ao hoje do domínio público Plano Sionista Kalergi, esta é a verdade que muitos teimam em não aceitar!!!
Ficaram impunes porque são parte de um sistema parasitário do corpo e alma de um povo, com o alto patrocínio da maçonaria internacional.
Verdades políticamente incorrectas e inconvenientes.
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                           Batalha de Viena para repelir a invasão muçulmana em setembro de 1683.

«(...) numa segunda vez que o general Spínola me procurou, em Paris, no hotel Sheraton, o ridículo ultrapassou tudo o que se possa imaginar. Agora procurava razões para uma possível contra-revolução, já que se sentia suficientemente apoiado.
Vinha rodeado de um mini-exército e de um aparato espantoso, mas incrivelmente ridículo.
Limitei-me a confirmar tudo o que anteriormente já lhe tinha dito, assegurando-lhe que tinha destruído a nação portuguesa no seu conjunto, entregando à cobiça moscovita as colónias e lançando na miséria e na fome os pobres africanos, impreparados para se assumirem como independentes.
Para além de tudo isso, destruiu as economias dos milhares de europeus a quem tudo tiraram.
Hoje, queiram ou não, o mundo ocidental já entendeu que a política do dr. Salazar estava certa. O maior derrotado, para além da infeliz Nação Lusitana, foi o Ocidente!».
Pierre de Villemarest («Autópsia do 25 de Abril»).
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                                                         Spínola e Costa Gomes

Ora, perder o Ultramar, nas condições desastrosas que se verificaram, abandonando as populações à sua sorte, permitindo autênticos genocídios - é mais do que um crime: uma traição sem nome.
Que haja serenidade possível, perante o que foi o horror da descolonização na Guiné, Moçambique, Angola, e até Timor, permitir que se intitule "conselheiro" de uma revolução um Vítor Crespo qualquer que publicamente afirme ter sido essa mesma descolonização uma tarefa tão grandiosa como a dos descobrimentos marítimos dos portugueses de quinhentos - equivale à demissão completa da qualidade de português!».
João M. da Costa Figueira («25 de Abril: A Revolução da Vergonha»).
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                              Conselheiros da revolução Vítor Crespo, Vasco Lourenço e Vítor Alves

O Senhor Contra-Almirante confirmou-me essa suspeita! Na verdade informou-me que em determinada reunião daquele órgão de soberania, o Prof. Freitas do Amaral defendera, numa extensa exposição, que não seria necessário esperar por uma nova Constituição para se dar início ao processo de descolonização, pois que a legislação em vigor permitia que se lhe desse início.
O Senhor Contra-Almirante, ainda a propósito do Prof. Freitas do Amaral, disse-me que após a sua exposição, os militares, embaraçados, se entreolharam, surpreendidos, mas naturalmente sem argumentos para combater os da tese apresentada e que, os restantes membros do Conselho que poderiam ter argumentado dada a sua formação académica, logo se manifestaram em calorosos elogios à proposta apresentada, tendo ficado desde logo decidido dar-se início à descolonização.
Estava dado o primeiro passo de uma grande tragédia.
Tendo, mais tarde, procurado informar-me de quem tinha acesso às actas do Conselho de Estado, para me certificar da exactidão da informação que o Senhor Contra-Almirante me tinha dado, constou-me que o Senhor General Eanes, logo após a tomada de posse da Presidência da República, tendo querido chamar a si aquelas actas e as da Comissão da Descolonização foi informado do seu desaparecimento. Será verdade? Não me surpreende que o seja. Haverá alguém que se surpreenda?».
Fernando Pacheco de Amorim («25 de Abril. Episódio do Projecto Global»).
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                                                      Mário Soares e Freitas do Amaral

«"Patriotismo", para Otelo, era sentimento obsoleto e traduzia-se por Democracia e Descolonização! Este, o princípio e fim, da Revolta militar, numa homenagem hipócrita do Vício à Virtude. Eufemisticamente, apelidaram a repressão à violência do terrorismo de "Guerra Colonial". Esta a maior hipocrisia! O Governo do antigo-regime, apodado de fascista, não encontrou meios de impedir o empolamento do militarismo, vício dum exército que se virava para político e que se mostrava sem espírito militar.
Na verdade as Forças Armadas Portuguesas não foram vencidas! Foram traídas, por uma minoria de palhaços fardados e políticos partidários, alcunhados de progressistas, tão insignificante que poderíamos em linguagem matemática, compará-lo ao DX - o menor factor de uma equação. Todavia, esta minoria conduziu Portugal à anarquia, à desordem, à ruína. Ao povo vendeu-se uma imagem que depois, dolorosamente a realidade desmentiu. Mas, o povo, na doce enbriaguês da "Democracia", deixou-se alienar pela "Suave Mentira" e manifestou-se, vivamente, em alarido, num tipo de reacção delirante. Delírio que levou ao suicídio, porque a Verdade foi profundamente prejudicada. Os "capitães de Abril" apareceram, catapultados por duas razões: "reivindicações de classe" e por "fuga de medrosos das comissões no Ultramar", imbuídos já da adesão a ideologias fanatizadoras e exóticas.
(...) O que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, foi um grande equívoco! Mas, não foi um enigma! Lamentável é que a maioria dos Portugueses dos tais 70% que não são analfabetos, a começar pelos políticos, não tenham lido Lenine. Não teriam, leviana e ingenuamente, sido ludibriados pela "Revolução" nem permitido um 27 de Julho, um 28 de Setembro, um 11 de Março. Não aceitariam um Costa Gomes nem um Vasco Gonçalves! Não aturariam as loucas e cruéis atitudes dum Otelo, nem os crimes dum Crespo e dum Rosa Coutinho. Doloroso que os trabalhadores - com acentuada expressão nos "papadores" -, numa cega e obstinada visão ideológica, não tivessem percorrido os textos mais importantes daquele revolucionário bolchevique. Não bajulariam um Cunhal nem rodopiariam na órbita do socialismo de miséria de Mário Soares. Na verdade, a apelidada "Revolução" foi um grande equívoco, não só para os seus obreiros, mas, acentuadamente, por parte dos homens da oposição - os democratas que conheci e estimei, mesmo nos do Movimento da Renovação Democrática e dos outros que não eram oposição mas "opositores" ao regime antes vigente.
(...) E o que criou a "Revolução"? Para além de agravar os problemas sociais e económicos, forjou, sim, a mediocridade, a indisciplina, o absentismo, a incompetência. Mas, fez neste pobre e pequeno País, uma larga sementeira de ódios! Preocupados com a socialização dos meios de produção e a eliminação da burguesia e dos grandes proprietários esqueceram-se da Nação! Com a fúria de acelerar a estatização dos meios de produção e a apropriação pelo Estado dos métodos capitalistas, as ocupações selvagens, a desordem agrária, o esbanjamento rápido das reservas de ouro, conclamam-se, histericamente, senhores das conquistas da Revolução, das amplas liberdades! Para mim, que não sou nem nunca fui "fascista" - até hoje os democratas-progressistas não definiram o que é um fascista - das "amplas liberdades" recebi umas "cacetadas amplas", que me provocaram inconsciência durante seis horas, no Hospital de S. José!
(...) E os efeitos do "Processo Descolonização", com uma solução absurda, levam-nos a fazer, humildemente, uma confissão, a de um erro, que na altura devida será retratado. Sofro, penosa e angustiadamente, de dois grandes arrependimentos. À sociedade confesso que, mesmo expulsando os meus ressentimentos mudos, venho pagando bem caro - eu e os milhares de Refugiados de Angola - bem caros, sim, esses arrependimentos. O primeiro, o de não ter permitido o rapto do general Silvino Silvério Marques! Tudo estava planeado com determinação e firmeza, para realizar no Aeroporto, na noite do seu inopinado regresso a Lisboa!
O segundo, não ter consentido no assassínio de Rosa Coutinho, à sua chegada a Luanda! Esta confissão deve encher de raivas o almirante Leonel Cardoso, que tanto sonhava com a tal lista (de que fazia parte) dos assassínios a cometer pelos homens da FRA... A pretensa matança dos confessos traidores e carrascos.
(...) Não se pode nem será mais fácil para a maioria dos portugueses dizer adeus a oito séculos de História. A crónica política da "Descolonização" é uma galeria de génios da destruição, de virtuosos da dissimulação, de despudorados mistificadores e de mágicos da ubiquidade!
Não tanjo fados de saudade nem procuro a balbúrdia do exagero das palavras. Não desço às espertezas políticas que puderam alterar o fluxo dos problemas sociais e detonar os instintos primitivos, tal como aconteceu com os feiticeiros do "Processo Original", criando condições à mais feroz barbária e originando um clima de terror, logo transformado em pânico, em sacrificadas populações indefesas. Nem pretendo já argumentar "se um Presidente da República provisório e um Governo provisório, desacompanhados de orgãos representativos eleitos, podiam, com legitimidade amputar diabolicamente, uma Nação". Afirmo, sim, convictamente, que para o Crespo, o Costa Gomes, o Rosa Coutinho, o Melo Antunes, o Almeida Santos e outros da prateleira do etc., aumenta, sem surpreendente verificação, o valor da conta que a História sempre resgata aos traidores! Estes homens, aos olhos dos ultramarinos, qualquer que seja a sua etnia, responderão perante esta geração e perante a História! Já chorei de sofrimento, de desespero e de vergonha! Senti todos os transes da Humilhação. A única vitória dos chamados "colonos" foi a sua sobrevivência! Se é difícil criticar um "processo" qualquer, enquanto ele ainda está a decorrer, neste "original" caso, tudo se previu! Angola, tinha caído no vulcão danoso da traição!».
Pompílio da Cruz («Angola: Os Vivos e os Mortos»).
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  O Presidente Costa Gomes no Alvor. À frente e sentados: Almeida Santos, Rosa Coutinho e Melo Antunes.

«Em Portugal, o Povo sempre que lhe explicaram - informando-o - dos assuntos públicos, com a limpidez do "dois mais dois são quatro", percebeu e agiu, com uma intuição atávica que muitos povos gostariam de possuir. Quando o informam e esclarecem, o povo português esquiva-se a armadilhas e às técnicas da guerra psicológica. Instintivamente.
Por tudo isto, impunha-se aproveitar o "tempo de antena" concedido aos candidatos, para expor, à luz dos projectores, a face oculta dos eventos pós "25 de Abril", para corrigir calúnias e mentiras, para desfazer mitos, para apontar os autores da nossa desgraça, para abrir os olhos a uns tantos militares, no que se refere às técnicas de pressão a que estrangeiros nos têm sujeitado.
Mais uma vez, na nossa História milenária, fomos levados, pela cegueira dos governantes, à miséria, à subserviência, à derrota.
A invasão que suportámos, tinha pendões estranhos. Grandes figuras políticas, militares de elevada patente, muitos portugueses, são culpados dessa invasão, que causou prisões, ruína e morte.
Apenas dois exemplos:
Em Moçambique, a descolonização dita "exemplar" levou para as cadeias centenas de portugueses, homens, mulheres e crianças. Acusavam-nos de "crimes contra a descolonização". Três meses antes da independência, as forças portuguesas às ordens do comandante Vítor Crespo, Alto-Comissário de Portugal, entregou um grupo de sete desses prisioneiros à FRELIMO, para serem mortos. Mantiveram-nos, contudo, durante mais de um ano e meio, em campos de "reeducação". As restantes centenas foram sendo progressivamente libertadas e, em Novembro de 1976, ainda havia cerca de vinte prisioneiros brancos.
Em Angola, o Alto-Comissário Leonel Cardoso, à data da independência, deixou centenas de portugueses nas cadeias angolanas. Tinham sido presos durante o período de soberania portuguesa, suspeitos de colaborarem com a UNITA e a FNLA. Nunca mais foram libertados.
Portugal, ao deixar presos políticos nas mãos dos novos governantes, praticou um acto de abdicação de soberania, de que o Governo de Lisboa é responsável.
Não me foi possível levantar, perante o povo português, a voz que expressasse o drama da minha Pátria, de que os refugiados são as maiores vítimas. A manipulação e o silenciamento mantiveram-se. Não pôde, até hoje, um milhão de pessoas exprimir-se livremente. Um milhão de pessoas caladas pela democracia».
Pompílio da Cruz («Angola: Os Vivos e os Mortos»).

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