terça-feira, 27 de outubro de 2020

Guernica, a verdadeira história, a politicamente incorrecta


Guernica


Mais um assunto que tem feito correr muita tinta, mas afinal, qual a verdade, pois bem sabemos e já estamos habituados a que a história seja sempre vista por três prismas diferentes, o nosso, o dos outros e o mais importante, o prisma da verdade histórica e factual, aquele em que tudo se sustenta em documentos, relatos, provas materiais ou experiências pessoais.

É corrente falar-se de Guernica como tendo sido uma cidade atacada, ou melhor, como tendo sido alvo de uma experiência no terreno por parte da Luftwaffe em Abril de 1937, servindo ao mesmo tempo os intentos de Francisco Franco!
Vamos por isso desvendar mais um pouco da verdade sobre uma das obras primas do pintor cubista Pablo Picasso, tida por muitos como sendo a grande obra prima do século XX, a famosa Guernica!!!

Na verdade o quadro "Guernica" já estava pintado muito antes do suposto ataque da Luftwaffe a essa cidade, alias, como veremos adiante, poderemos juntar a esta farsa e polémico tema, o também já perfeitamente desmontado "Diário de Anne Frank" , assuntos que por motivos sobejamente conhecidos vão sendo mantidos vivos e completamente manipulados pelos media ao serviço dos interesses sionistas/comunistas, os experts em manipulação, em reescrever a história, os que vivem da mentira e manipulação, por isso mesmo dominam a comunicação social à escala global.

Décadas de mentiras, fabricaram no seio da opinião pública uma verdade distorcida, uma verdade parcial que ainda é aceite por uma larga maioria apesar de todas evidências indicarem o contrário!!!

Vamos aos factos, David Irving na sua obra Hermann Goering, a Biography, (MacMillan, NY, 1989, p. 178), o famosíssimo quadro “Guernica” já estava pintado muito tempo antes da explosão da dita cidade: idealizado tendo como tema uma corrida de toiros, mas poderia igualmente ter tido outro qualquer nome, por mais bizarro que pudesses ele ser, foi rebaptizado após 26 de Abril de 1937, para adaptar-se às exigências político-ideológicas dos amigos marxistas de Picasso e da imprensa internacional, foi a partir daí que se iniciou a carreira desenfreada desta obra para chegar até nossos dias como “a maior obra de arte do Século XX.

O dito "ataque" ocorreu em 26 de A
bril de 1937. 
É dito que Picasso, indignado com a covardia nazi, trabalhou por cinco meses na sua obra, fazendo com que estivesse terminada em Setembro, só que a obra foi exposta pela primeira vez na Exposição Internacional da Vida Moderna, em Paris, na data de 12 de Julho de 1937, dois mês e 16 dias depois do alegado bombardeamento, muito interessante!!!

A farsa continua com a história do bombardeamento da cidade. O historiador judeu-americano Raymond Proctor, na sua obra Hitler’s Luftwaffe in the Spanish Civil War, (Greenwood Publishers, NY, 1991) chegou à seguinte conclusão, referindo-se às investigações posteriores sobre aqueles acontecimentos:

“Afirma-se sempre que os aviões nacionalistas (Legião Condor, da força aérea alemã, juntamente com as formações de caças Fiat CR-37 enviados por Mussolini) teriam bombardeado a cidade, mas o que realmente aconteceu é que esta foi vítima das explosões e do fogo provocados pelos vermelhos (‘Reds’, em inglês – comunistas das Brigadas Internacionais, os chamados Republicanos) sendo reduzida como que a uma montanha de escombros”.

As investigações de Proctor, a partir de fontes republicanas e das suas entrevistas com sobreviventes da destruição, revelam que Guernica estava a ser utilizada pelos comunistas como depósito de armamento e munições. 
Com a rápida aproximação das forças terrestres nacionalistas do General Franco, os comunistas, ao ficarem sem condições de manter as suas posições na cidade, incendiaram-na e fizeram e fizeram explodir os depósitos de munições, sem terem a mínima consideração para com a população civil daquela cidade basca. No mínimo, centenas de civis, homens, mulheres e crianças tentaram em vão fugir e muitos foram vitimados pelas detonações dos paióis comunistas.

Como sempre foi apanágio dos comunistas, havia que limpar a face, culpando pelos seus próprios actos gente que em nada teve papel activo nos mesmos.
Assim sendo, o comissário marxista de Guernica enviou para a United Press International fotografias de numerosos cadáveres como prova documental das "horrendas atrocidades fascistas” exercidas contra as inocentes populações indefesas. 
Os jornalistas estrangeiros ao serviço da imprensa sionista/esquerdista internacional aceitaram com júbilo e sem pestanejar a versão comunista, iniciando a longa lista de falsidades e mentiras sobre Guernica e que infelizmente perdura para a grande maioria, mais uma vez a mentira e a manipulação a fazerem o seu trabalho, apesar de todas as provas em contrário até os dias de hoje.
Mentira bem ilustrada e reforçada pela manipuladora obra de Picasso. Paradoxalmente, hoje, as “provas” das pretensas atrocidades fascistas em Guernica, se resumem quase exclusivamente ao horrendo quadro do conhecido e famosíssimo pintor espanhol.

Na obra citada, Proctor acrescenta mais alguns dados que reforçam essas revelações:

O único motivo do envolvimento de Hitler (na Guerra Civil Espanhola) foi o receio de que os soviéticos viessem a estabelecer uma base segura na Europa Ocidental. (…) Hitler pessoal e directamente manteve a mais severa pressão sobre a sua Força Aérea na Espanha, proibindo determinantemente qualquer acção que violasse a Lei internacional”.

Entretanto, as forças marxistas prosseguiram com os bombardeamentos de hospitais, torturaram e massacraram prisioneiros em nome de sua ideologia política marxista, atacaram conventos (como em San Sebastian, onde mais de oitenta freiras foram brutalmente violadas e posteriormente fuziladas…), ou dizimavam as colunas de refugiados, sem que a imprensa internacional emitisse o menor voto de protesto. 
Mas nos dias que se seguiram a 26 de Abril, e até os dias de hoje, continua a ser  essa mesma imprensa a difundir a mentira, acusando a Força Aérea Alemã de um monstruoso ataque terrorista contra a indefesa cidade de Guernica. 
Foi mais uma manobra de manipulação da opinião pública mundial perpetrado pelo sionismo internacional com o objectivo, de por um lado justificar o injustificável, e por outro ocultar verdadeiras atrocidades e crimes contra a humanidade apenas para que os interesses restassem incólumes e salvaguardados, e neste caso o bode expiatório foram os fascistas/nazis.

No decorrer do “Julgamento de Nuremberga", uma das acusações lançadas sobre a figura do comandante da Força Aérea alemã, Hermann Goering, foi exactamente a sua alegada ordem para o bombardeamento de Guernica. No entanto, apesar de todos os esforços da acusação, segundo Proctor, não conseguiram provar o seu envolvimento, nem sequer o da Luftwaffe, mesmo tendo o tribunal em sua posse o diário do Ministério da Aeronáutica alemão, considerado por eles mesmos como extremamente minucioso e completo, e dele não constava nenhuma menção à cidade.




Para terminar, relembro, há sempre três verdades, a nossa, a dos outros, e a verdade verdadeira, cabe-nos como verdadeiros seres humanos conscientes buscá-la por todos os meios e mantê-la viva, transmiti-la às próximas gerações, objectiva e imparcialmente.

Alexandre Sarmento





sábado, 24 de outubro de 2020

Quem são afinal os Donos Disto Tudo?

 


«Actualmente o nexo financeiro global é organizado pelos bancos centrais em quase todos os países. Estes parecem estar a trabalhar independentemente, mas estão, na realidade, a trabalhar em conjunto, para o mesmo fim. O Banco de Inglaterra, controlado pelos Rothschild, estabelecido por Guilherme de Orange, da Nobreza Negra, em 1694, tem sido o principal manipulador nesta rede, e agora a privatizada Reserva Federal dos Estados Unidos, controlada pelos Rothschild, é um peão muito importante neste jogo. Ironicamente, a Reserva Federal não é federal nem tem reserva.

(...) A nota da Reserva Federal, conhecida como Ladrich Bill, foi emitida em 1913 e a dívida americana subiu desde então, tal como o programado. O Sistema da Reserva Mundial é um cartel de bancos privados, dos quais o Banco de Nova Iorque é o mais poderoso. O governo americano não é o dono da Fed, como se faz crer. Como expliquei, é dito ao presidente quem ele deve escolher como líder da Reserva Federal, como Paul Volcker (Comissão Trilateral, CFR e Grupo Bilderberg) e Alan Greenspan (Comissão Trilateral, CFR e Grupo Bilderberg). O Governo americano pede dinheiro emprestado, ou melhor, crédito à Fed, e os que pagam impostos pagam os juros o que aumenta os lucros dos bancos privados que constituem o Sistema da Reserva Federal. Se olharmos para uma nota americana, vemos que diz "Nota da Reserva Federal". Esta nota é considerada legal face às dívidas públicas e privadas. A Reserva Federal é um cartel de bancos privados, mas, no entanto, a moeda americana chama-se nota da Reserva Federal. A cabala dos Rothschild é dona do dólar, assim como da prata e de tudo o resto. De facto, esta moeda nada vale, não tem qualquer fundamento e nada mais significa do que o IOU ["I Owe You"].


(...) Em 1984, o desertor soviético da KGB, Anatoly Golitsyn, avisou que haveria uma falsa "libertação" da União Soviética e da Europa de Leste. Isso seria bem-vindo pelo Ocidente, disse ele, e levaria à fusão da Comunidade Europeia com os países da antiga URSS. Saiu exactamente como planeado. Numa visita ao Parlamento Europeu, em 2006, outro antigo dissidente soviético, Vladimir Bokovsky, referiu-se ao Politburo secreto e aos documentos do Comité Central sobre a União Europeia, que ele teve a oportunidade de ler em 1992. Ele disse que confirmavam a "conspiração" para transformar a Europa num Estado Totalitário. Ele chamou à UE um monstro e confirmou o que Anatoly Golitsyn tinha dito. Os documentos revelam que uma delegação da Comissão Trilateral se encontrou com o então Presidente Soviético, Mikkal Gorbachev, em Janeiro de 1989. A comissão era encabeçada por David Rockefeller (Grupo Bilderberg), Henry Kissinger (Grupo Bilderberg) e incluía também o antigo Presidente da França, Valéry Giscard d'Estaing (Grupo Bilderberg). Eles falavam da necessidade de Gorbachev integrar a União Soviética no acordo GATT de "livre comércio", no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial, quando Giscard d'Estaing interviu. Ele disse:

"Sr. Presidente, não lhe posso precisar quando acontecerá - provavelmente dentro de quinze anos - mas a Europa será um Estado Federal e terá que se preparar para isso. Tem de trabalhar connosco e com os líderes Europeus, como reagirá a isso, como permitirá que outros países da Europa de Leste interajam com a Europa, ou como se tornará parte dela, terá que se preparar".


Ele falava três anos antes do Tratado de Maastricht ter transformado a Comunidade Europeia em União Europeia e adivinhe quem escreveu as linhas orientadoras da Constituição Europeia... Giscard d'Estaing. Se não fossem os votos negativos na França e na Holanda, essa Constituição teria tornado a Europa num Estado Federal, dezassete anos depois de ele ter previsto quinze para Gorbachev. E não existe conspiração? Anatoly Golitsyn diz que o Parlamento Europeu, que só tem força no nome, lhe fazia lembrar o Supremo Soviético, concebido para parecer "Supremo", quando o verdadeiro poder estava nas mãos dos burocratas do Politburo, que é exactamente o que Golitsyn diz da UE: "quando se olha para o tipo de corrupção da UE, é exactamente como a corrupção Soviética, de cima para baixo, em vez de baixo para cima". Ele disse:

"Se olharmos para as estruturas e características deste monstro Europeu emergente, veremos que cada vez mais se parece com a União Soviética... Não tem KGB, pelo menos por enquanto - mas é preciso estarmos atentos a estruturas como a Europol, por exemplo. Isso preocupa-me bastante, porque esta organização provavelmente terá poderes maiores que os da KGB. Terão imunidade diplomática. Conseguem imaginar uma KGB com imunidade diplomática? Eles terão de nos policiar em trinta e dois tipos de crimes - dois dos quais são particularmente preocupantes; um chama-se racismo e o outro xenofobia... É um novo crime e já fomos avisados. Alguém do Governo Britânico já disse que aqueles que se opuserem à imigração sem controlo dos países do Terceiro Mundo, serão considerados racistas e aqueles que se opuserem à continuação da integração na União Europeia serão considerados xenófobos..."».

David Icke («Guia da Conspiração Global e como acabar com ela»).

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

A Farsa!!!

 


«é precsiso que tudo mude para que tudo fique na mesma».

«A monarchia liberal, meu príncipe, morreu ao nascer. Foi muito festejada porque abriu as portas de algumas prisões e deslaçou o nó de algumas cordas de enforcado, além de que deu satisfação a alguns theoricos de má morte. Mais nada. Apenas entrou em funções, os portugueses voltaram-se contra ellla e declararam-lhe uma guerra que só terminou vinte anos depois. Pela victória? Nâo! Pela derrota. V.M. deve saber isto. A avó de V.M., a senhora D. Maria da Glória, só conseguiu obter a paz em Portugal, com o auxílio das armas estrangeiras.
Uma nação pacificada pela força das armas estrangeiras é uma nação morta. Não há a esperar d'ella senão os fructus da humilhação: o desanimo e o abatimento n'uns, o servilismo e a corrupção n'outros. Foi o que nos succedeu. Na occasião em que Portugal expirava viu-se de um lado Herculano chorando e do outro Rodrigo da Fonseca, rindo. O futuro é dos cynicos e por cynicos passou Portugal a ser governado até hoje. Cadaver abandonado é pertença de milhafres. Portugal foi esse cadaver abandonado. Os milhafres foram os seus governos.
Terminara o drama: começou a comedia: a comedia dos principios mortos, a comedia dos partidos que já não tinham razão de ser, a comedia das luctas simuladas, a comedia das paixões fingidas. Essa comedia se representou durante os dois reinados do senhor D.Luiz e do senhor D.Carlos. Falsificou-se um Estado - caso novo na história - e falsificou-se tudo o que lhe dizia respeito. Falsificou-se uma opinião que não havia, falsificou-se um parlamento de falsos representantes, falsificou-se um executivo que d'esta fraude recebia por sua vez mandato, falsificou-se uma imprensa e uma tribuna de governo e de oposição atribuindo-lhes anatgonismos que não tinham, falsificou-se a justiça com uma magistratura de compadres, falsificou-se a contabilidade pública, falsificaram-se orçamentos, falsificou-se a moeda.
Tudo foi simulado, tudo foi fingido. Uma só coisa era real - a ruina.
Mas os povos não teem o direito de se arruinarem, sobretudo à custa dos outros. A ruina trouxe a bancarrota. Quando o senhor D.Carlos subiu ao throno, o paiz fallia, chamava credores, entregava o rendimento das alfandegas, como mais tarde havia de entregar os dos caminhos de ferro, os dos tabacos, os dos phosphoros, até chegar aos derradeiros expedientes em que hoje se debate fazendo dinheiro pelos processos melodramaticos dos Trinta annos, ou a vida de um jogador.
Esta obra, entretanto, não produzia os seus effeitos sobre um organismo extincto. O povo, é sempre o mesmo e é sempre outro. Constantemente se renova. Constantemente renasce. O Portugal da senhora D.Maria da Gloria morreu; morreu com Herculano, com os Passos, com José Estevam e os Ribeira de Sabrosa, mas outro nasceu, filho d'esse, que, herdando as suas decepções, começo por fazer d'ellas o scepticismo bonacheirão que deu o Zé Povinho e acabou por os levarao estado congestivo de revolta que deu o Buiça. Do Zé Povinho ao Buiça que longa estrada! O Zé Povinho era o chamado - povo indifferente, povo aphatico, povo morto. Na realidade era o - Desprezo. Eram as urnas desertas, eram os cidadãsos de mãos nos bolsos, encolhendo os ombros e dizendo que "tão bons eram uns como os outros". Na realidade, era a nação recusando-se a collaborar na comedia. A ficção não era já uma ficção: era um escandalo cada vez mais clamoroso. A falsificação fazia-se a escancaras. Porque não? Porventura alguem a impedia? O povo ria. Dividia-se o paiz como os piratas dividem o producto de um saque - bulhando. os politicos tratavam-se reciprocamente de ladrões. O avô de V.M., o senhor D.Luiz, era acusado de cubrir com o seu manto, acusação injusta porque o manto era pequeno e os ladrões eram muitos. Nada se salvava, nem as apparencias, e para quê? O povo ria, ria com as mãos nas ilhargas. Os politicos gabavamn'o: Bom povo! Não ha melhor povo! E, com effeito, não havia. O povo não sabia o que era protestar e dava tudo o que lhe pediam: contribuições, soldados, victimas da Assistencia Nacional aos Tuberculosos, Albarda, real senhor! Clamavam os pamphletarios. O povo deixava-se albardar. era um jumento bom.»

É preciso nunca esquecer que as "ideias" constituem um dos mais venenosos tipos de "arma". É sempre útil ter isto em mente, especialmente ao (re)ler trechos sumamente verdadeiros como este, em epígrafe:
«Uma nação pacificada pela força das armas estrangeiras é uma nação morta. Não há a esperar d'ella senão os fructus da humilhação: o desanimo e o abatimento n'uns, o servilismo e a corrupção n'outros.»

Pinheiro Chagas


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

A farsa do COVID19 e a imposição de uma verdadeira ditadura!!!

 

«NOTA: Sabemos que prepararam um projecto de lei separado só para tentarem impor a palhaçada das máscaras e a asquerosa App covid (que só é aceite em smartphones de topo - e quem terá verba para os comprar?), ao arrepio da própria resolução e contra o parecer da CNPD e do próprio Conselho da Europa. O que é gravíssimo do ponto de vista legal. A ditadura de uma república das bananas a ser implementada.
A opinião jurídica da minha mulher, Florbela Sebastião e Silva, Juíza Desembargadora no Tribunal da Relação de Lisboa, acerca da falsa obrigatoriedade de uso da App "STAYAWAY COVID" e do uso de máscaras na via pública, alardeada pelos media e não só, em oposição à própria Resolução do Conselho de Ministros nº88-A/2020, publicada no Diário da República:
"Quem me conhece sabe que não tenho por hábito ir ao social media, em especial ao Facebook, falar sobre assuntos.
No entanto, abro excepções, sendo que o que se está a passar em torno da Resolução do Conselho de Ministros nº 88-A/2020, publicado hoje no Diário da República, junto dos “Media” obriga-me a tecer algumas considerações de índole legal.
Não vou entrar no debate jurídico sobre a (in)validade da referida Resolução pois nunca mais acabaria este post.
Pretendo apenas alertar os “Media” e avisar as pessoas, que não têm formação jurídica, sobre a questão do uso de máscara na rua e do uso da APP “StayawayCovid”.
Nos termos do 6º parágrafo da primeira página da Resolução do Conselho de Ministros nº 88-A/2020, de 14-10-2020, publicado no Diário da República nº 200 – 1ª Série, da mesma data, consta o seguinte:
“Recomenda-se o uso de máscara ou viseira na via pública, bem como a utilização da aplicação móvel STAYAWAY COVID.”
E, mais abaixo, já no texto da Resolução pode ler-se:
“11 - Recomendar o uso de máscara ou viseira a pessoas com idade superior a 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas, com as exceções previstas no artigo 13.º-B do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, sempre que o distanciamento físico recomendado pela Autoridade de Saúde Nacional se mostre impraticável ou o respetivo uso seja incompatível com a atividade que as pessoas se encontram a realizar.
12 - Recomendar a utilização da aplicação STAYAWAY COVID pelos possuidores de equipamento que a permita.”
Uma recomendação não é uma ordem, nem uma obrigação.
Com tal não pode o seu desrespeito ser sancionado com multas ou coimas ou mesmo prisão.
Assim sendo, ninguém está obrigado a utilizar máscara ou viseira na via pública, como ninguém está obrigado a utilizar a aplicação móvel STAYAWAY COVID, ou mesmo qualquer outro tipo de aplicação móvel.
Nem a polícia jamais poderia entrar em casa de alguém sem mandado judicial, nem sequer abordar alguém na rua, para apurar se a aplicação móvel em apreço está ou não instalada, até porque, como resulta da própria Resolução ela só poderia ser admitida em equipamento que a permitisse.
Para que alguém pudesse ser “multado” conforme andam a dizer nos medis por não terem a referida aplicação teria de existir uma lei que expressamente estabelecesse a obrigatoriedade de instalação da referida aplicação móvel (o que de si levantaria questões legais muito sérias pois ninguém é obrigado sequer ter telemóvel e a Comissão Nacional de Protecção de Dados chumbou esta ideia peregrina) bem como o valor da coima, se se tratar de uma contra-ordenação, ou da multa se se tratar de um crime, sendo que nenhuma destas situações vem definida na dita Resolução do Conselho de Ministros.
Ou seja, a Resolução não prevê qualquer sanção, quer de índole contra-ordenacional, quer de índole criminal pelo desrespeito da “Recomendação”.
O que está previsto na Resolução é a possibilidade das polícias participarem de alguém pelo crime de desobediência (sendo que a multa aqui não é sequer quantificável porque quem fixa a multa é sempre um juiz em função dos elementos de que dispõe no momento do julgamento) se não forem cumpridas as normas – e não as recomendações – previstas no anexo à Resolução, nomeadamente se não for respeitado o artº 2º (confinamento obrigatório) por quem a ele está sujeito, e artº 3º (encerramento de estabelecimentos e instalações) de tal anexo.
Aliás não percebo onde se foi buscar a ideia de que a “desobediência” a esta Resolução dá lugar a uma multa de € 500,00 porque as multas são fixadas em número de dias cabendo ao juiz, e apenas a um juiz, determinar quantos dias de multa fixa (dentro dos limites fixados no Código Penal) e a que taxa diária vai aplicar por cada dia de multa, na determinação dessa multa.
Não é, assim, possível antever qual o valor da multa que poderia ser aplicada caso alguém fosse condenado, num tribunal por um juiz, pelo crime de desobediência.
Sendo que não há crime de desobediência quando está apenas em causa uma Recomendação."





ATENÇÃO: Em relação à proposta de lei - a querer impor o uso de máscara e a inenarrável App "STAYAWAY COVID" - que o desgoverno apresentou à AR para aprovação logo no dia seguinte à publicação da resolução do conselho de ministros (apesar do chumbo da CNPD) - eis a resposta da minha mulher a um Amigo e Colega, também Juiz, aqui no FB:
"Caro Colega e Amigo Pedro Soares de Albergaria, enquanto a Lei não for aprovada, como sabes, não é vinculativa dos cidadãos e portanto ficamos, por ora só com a Recomendação. Se a Assembleia da República aprovar tamanho disparate - e com o estado das coisas já nada me espanta pois há muito que deixamos de ser um Estado de Direito - nesse caso entendo que se deve imediatamente impugnar a constitucionalidade da lei pois a meu ver a imposição que se pretende, em especial, quanto ao uso da aplicação STAYAWAY COVID, que, como sabes foi chumbada pela CNPD, é não só inconstitucional - e a União Europeia já disse que se Portugal impuser essa aplicação passará a fazer parte do leque de Países onde constam a Coreia do Norte e a China, que como sabes são conhecidos pelas múltiplas violações dos Direitos Humanos - como absolutamente imoral e indigno de um Estado de Direito. Mais vale irmos viver para a Coreia do Norte ou mesmo para a China porque ao menos nesses países já sabemos com o que contamos e ninguém vem fingir que somos um país livre e democrático.
Fica bem, um abraço
."»

Artigo gentilmente disponibilizado pelo meu amigo Carlos S. Silva, o qual muito agradeço por ser de toda a importância dar a conhecer e a desambiguar alguns contornos desta aberração e do aproveitamento de uma farsa para fazer baixa política e subsequente imposição de um regime ditatorial...

Alexandre Sarmento

A já típica hipocrisia dos paladinos da liberdade e da democracia!!!



«O "Plano A" para a agressão militar contra a Síria, pelos EUA, França e Reino Unido, seria um ataque absolutamente arrasador contra a Síria para destruir seu exército, o palácio presidencial, as bases de comando e controle, a sua força de elite, as suas instalações militares e munições estratégicas, os seus sistemas de radares, defesas anti aéreas, instalações e instituições de defesa e políticas. Tudo.

Antes do triplo ataque à Síria pelos Estados Unidos - Reino Unido - França, houve contactos intensivos liderados pela Rússia e pelo próprio Presidente Vladimir Putin, até cerca das 4 da manhã, para reduzirem o ataque e mudá-lo para um plano mais flexível. (de 22 alvos passaram a 3)

A Rússia, em contacto com vários chefes de Estado, rejeitou qualquer coisa que pudesse paralisar o exército sírio e informou os líderes em Damasco, que o Ocidente pensaria agora cuidadosamente, antes de mudar radicalmente o equilíbrio de poder no Levante.

Mas qual foi a verdadeira razão para o ataque dos EUA e dos Britânicos?

Foi a alegação do "ataque químico" contra a Dourma? Claro que não.

A organização para a proibição de armas químicas já estava em Damasco e os seus membros iriam inspeccionar o local no sábado, dia do ataque, onde se alega ter recorrido o ataque químico; o ataque impediu a investigação no terreno.

Por que não esperaram pelos resultados? Porque seriam claramente esclarecedores .. da verdade.. não houve ataque químico nenhum.

Fontes em Damasco dizem que o exército Sírio e seus aliados, apoiados pela Rússia, estavam envolvidos numa grande ofensiva em Idlib e chegaram ao até ao aeroporto de Abu al-Duhur quando, de repente, a operação militar ainda mal iniciada, parou e o esforço militar foi movido para Ghouta.



O que aconteceu ?

A Rússia informou os líderes Sírios sobre uma grande concentração de forças na base militar ocupada pelos EUA em Al-Tanf, nas fronteiras sírio-iraquianas, onde dezenas de milhares de terroristas mercenários dos EUA receberam treino militar contínuo durante toda a guerra.

Os russos identificaram movimentos militares incomuns e perceberam que os Estados Unidos estavam a preparar-se para empurrar os seus "Grupos de terroristas mercenários" para os concentrarem em Gouta Oriental, juntando ali cerda de 30.000 jihadistas, na própria Ghouta. (bairro de Damasco).

Os planos dos EUA eram que este ataque ocorreria simultaneamente com uma manobra de diversão militar em Daraa, no sul da Síria, com os terroristas a atacarem ao sul de Damasco, para enganar o exército sírio e seus aliados, desviando-o de Damasco, e deixando forças menores ao redor da capital.

O plano dos EUA - disseram as fontes - era apoiar seus terroristas e os jihadistas de Ghouta, para chegarem a Damasco e ali assumirem o controle total da Síria.

Mas a transferência da operação militar de Idlib para Ghouta estragou o plano dos EUA, que incluía o forçar a Rússia a ficar reduzida a uma faixa limitada do território Sírio em Latakia e Tartus, e finalmente para poderem mudar o regime sírio.

Esse "plano de gênio" teria arruinado os esforços da Rússia de quase três anos, de forte envolvimento na guerra na Síria, e teria dado vantagem aos Estados Unidos sobre Moscovo e sobre o exército Sírio para estes não poderem acabar com a guerra, o que estava em curso com apenas mais alguns enclaves para libertar.

O estratégia da Rússia em Ghouta fez falhar o plano americano e forçou a retirada de dezenas de milhares de militantes de Ghouta e suas famílias para o norte da Síria.

A capital é agora muito mais segura, onde apenas uma área remanescente a sul de Damasco está ainda ocupada pela Al Qaeda e pelo grupo "Estado Islâmico" (ISIS) no campo de Yarmouk e al-Hajar al-Aswad.

A estratégia da Rússia esvaziou de significado o ataque dos Estados Unidos, Reino Unido e França, tanto em termos de conteúdo quanto dos objectivos.



A Rússia conseguiu impor que os Estados Unidos, o Reino Unido e a França realizassem apenas um "ataque limitado" de pouco valor e com pouca chance de mudar a realidade na Síria.
Quando a Rússia prometeu derrubar mísseis disparados contra a Síria, Trump respondeu:

"Prepare-te Rússia porque vão aí mísseis novos, lindos e inteligentes".

A Rússia, depois do ataque à Síria pelos EUA, respondeu:

"Usámos apenas os antigos sistemas de defesa antiaérea soviéticos contra esses mísseis inteligentes, novos e caros disparados pelos americanos".

Não só isso, os ataques aéreos dos Estados Unidos e o Reino Unido atingiram alvos que Israel bombardeia regularmente.

A Síria ao exibir a capacidade de destruir dois terços dos mísseis novos , lindos e inteligentes, - como a Rússia disse - que foram lançados pelos EUA e seus vassalos, para a Síria o ataque foi uma espécie de "treino com munições reais contra qualquer futuro ataque israelita ao território sírio".

Israel está muito desapontado e não parece satisfeito com este resultado final.

A Rússia impôs a sua presença e forçou a marinha norte-americana e francesa a realizarem um ataque aéreo quase simulado, para demonstrarem sua disposição de reagir.

Moscovo conseguiu evitar um confronto directo com Washington.

A Rússia lembrou como Leonid Brezhnev caiu na armadilha da CIA em 1979, quando esta apoiou os Mujahedin no Afeganistão, provocando seis meses depois a invasão soviética da armadilha do Afeganistão.

Zbigniew Brzenzinski disse que a invasão soviética do Afeganistão foi deliberadamente provocada pelos EUA:

"Foi uma excelente ideia. Atraiu os soviéticos para a guerra do Afeganistão e nós demos-lhe o Vietnam ".

Putin evitou a mesma armadilha 40 anos depois, qual é o próximo passo?

Todos os olhos estão voltados agora para o norte da cidade de Idlib controlada pela al-Qaeda, agora que o destino de Damasco está garantido.

Mas por que Idlib?

O Exército Sírio vai agora tentar libertar Idlib, o que fará de tal região a próxima nomeação para um falso "ataque químico" a executar pelos EUA, por ser o próximo teatro operacional do exército sírio e seus aliados.



Os EUA apoiarão a al-Qaeda? Porque não?

A situação em Yarmouk, ao sul de Damasco, parece estar directamente ligada à de Fua e Kfarya.

Durante o período Zabadani, foi acordado entre a al-Qaeda e Damasco trocar al-Yarmouk, pelas duas cidades sitiadas no norte da Síria.

No entanto, Damasco está agora a proceder â limpeza da capital completamente, tentando persuadir aliados para contornar anteriores compromissos.

Daraa e Quneitra no sul não estão em causa, parece que ninguém na Síria parece disposto a provocar os EUA e Israel neste momento tenso; isso será deixado até ao fim.

Em al-Badiyah, na estepe síria, a ISIS está totalmente cercada e será exterminada nos próximos meses.



O presidente turco Erdogan expressou o seu apoio e, posteriormente, satisfação com os ataques dos EUA à Síria.

A Rússia respondeu pedindo a Erdogan que entregasse a cidade de Afrin na Síria ao governo sírio.

Portanto, agora é possível que a Turquia retire as suas dúzias de bases de observação em torno de Idlib.

Erdogan espera que a Rússia cancele a venda previamente acordado dos mísseis S-400, um destes dias.

Nunca realmente esteve em questão o uso de armas químicas, porque são os EUA que mantém o estoque maior de armas químicas em todo o mundo.

A verdadeira questão é a derrota dos EUA ao confrontarem-se com a crescente influência da Rússia sobre o Levante.»

O plano secreto americano contra a Síria, o papel da Rússia antes e depois da revelação do ataque norte americano. 

Publicado a 15/04/2018 par Elijah J Magnier

 

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Identidade Nacional, a nossa!!!

 



(...) Povo mesclado, poliétnico, porventura dos contingentes francos e romanos lhe adveio a quota-parte sanguínea, dos nórdicos algo de fleuma, e dos mediterrâneos e arábicos a emotividade primária, movediça de muitos dos seus homens.

Alguns dos condutores da nossa história representam excepções temperamentais que denotam hibridismo, em numerosos casos conhecido.

Percorramos algumas figuras, tentando a sua classificação caracterológica:

Pedro o Cru, rei itinerante, caçador e monteiro sempre rodeado de muito cão, muita ave e muita gente, amando a boa mesa cujas iguarias a todos franqueava, dadivoso, rápido nas decisões, frenético para a burocracia, «amador de trigosa justiça» (Fernão Lopes), implacável em castigar os erros - o seu retrato é o de um colérico puro. Emotivo, activo, entregue ao momento, cordeal e bailador, o louco amante de Dona Inez que o povo tanto amou, surge no friso da primeira dinastia como força da natureza indómita que prestes criou a pátria.

Sob calma aparente, Nun'Álvares descobre rasgos de emotividade primária, frenesim de acção e luta, uma pujança expressa em destemor, não sofreados repentes e rapidez de estratégia, o que tudo leva a inseri-lo também no tipo caracterológico denominado colérico - grupo dos condutores («meneurs»), pelo poder da simpatia, feita de misticismo e desembaraço do que foi um verdadeiro condestável. A vivência religiosa de igual modo intensa e a bondade da sua índole, refrearam-lhe contudo, e com o tempo, os impulsos, acentuando aspectos secundários do seu carácter. O «colérico fiel», acabou por vencer o colérico lutador nesse extraordinário «guerreiro e monge».

Colérico também, ainda que de outro estofo, deveria ter sido o Marquês de Pombal. Activo e agindo frequentemente debaixo dos estados emocionais. Autoritário e renitente no ódio. Cioso de honrarias, cúpido, infatigável em ditar a lei indiscutida, arbitrária que ela fosse. «Tudo fazia por pedaços e a retalhos» segundo António Ribeiro dos Santos, o que revela a primaridade do seu temperamento. A frieza de que era capaz, denotando falha de afectividade atesta, bem como certa visão objectiva, um aspecto para-sanguíneo dentro do tipo definido. Uma compleição psicológica de assalto, servida por grande capacidade de trabalho, e movendo-se ao sabor de emergências e obstinações pessoais.

É notável a galeria dos apaixonados e importante a sua participação nos eventos primaciais da história portuguesa. Quer nas vastas concepções e porfiadas empresas, como até na correcção dos nossos defeitos, enquadrando nervosos e coléricos.




O Mestre de Aviz foi um deles. O filho de D. Pedro e Teresa Lourenço herdou a audácia dos afonsinos temperada com a prudência e a arte de saber viver da mãe galega. Caracterologicamente apresenta-se-nos um apaixonado equilibrado. Emotivo sem ardor, activo mas não febril, secundário e no entanto só inibido pelo senso das oportunidades. O conjunto de altas virtudes médias que reunia granjeou-lhe a devoção popular sem que alertasse a inveja dos grandes. Tornou-se o homem do grave momento histórico de que sagazmente soube aperceber-se, em que se operou a conjugação da vitalidade urbana e burguesa como novo arranque do patriotismo. Não devemos ter por mediocridade a ausência de excessos numa pessoa que assegurou ponderadamente a metamorfose do meio nacional sem ruptura entre oposições profundas, tais o romanismo de João das Regras e a ética medieval de Nun'Álvares, os interesses de uma nobreza embora renovada com os da ascensão da classe popular. Obra de serena paixão foi essa que o feliz casamento do rei favoreceu, ao longo de um reinado cuja duração roçou meio século.

O Infante de Sagres encarna um caso feliz e superior da mistura de sangues, como aliás a «ínclita geração» a que pertenceu. Entre latino e anglo-saxão, o seu génio, dos mais completos da História, é o de um «apaixonado metódico». Nele se confunde monoliticamente a sonhadora ebulição e o ardor da vontade dos meridionais, com a persistência e o espírito prático dos fleumáticos, capaz de subordinar a afectividade aos rumos intelectuais de acção e às exigências desta.

Místico e negociante, cruzado e sábio, motor imóvel de navegações, sonhador e calculista da Aventura, teve de fazer a ciência, os homens e o dinheiro que um sorvedouro implacável consumia. Até o monopólio da indústria dos sabões obteve, a braços com enormes despesas, num orçamento que as altas receitas jamais equilibrariam, tão ilimitada era a empresa.

Metido no seu promontório de onde custava arrancá-lo, torre de comando feita de rochas a pique avançando sobre o mar, aí lhe principiava o mundo só de oceanos e terras virgens. Espírito fervente e solitário, movia sistematicamente uma devassa geográfica sem par e a valorização das terras novas. Em tudo pensava numa entrega total.

Ocorre duvidar-se dos sentimentos desse homem, sacrificando um irmão cativo em Tânger, não diligenciando o bastante para evitar o desastre do outro em Alfarrobeira. A sua aborção na empresa marítima porém explica tudo, mesmo essas falhas de afecto. Deu-se com o Infante uma especialização da emotividade pelo estreitamento do campo da consciência que naturalmente o inibia para o que não estivesse no interesse fundamental.

(...) No rei D. João II observemos o apaixonado muito secundário (grupo dos «circunspectos», já para-sanguíneos) conseguindo a objectividade e o sentido prático dos extrovertidos, pelo domínio de si próprio e os dotes da inteligência. As suas intrépidas intervenções pessoais não destroem este juízo, pois foram rodeadas de todas as cautelas e maduramente premeditadas. O espírito de previsão e de planear à distância, a retenção do despacho (Garcia de Resende) confirmam a sua pronunciada secundaridade.

Não lhe quadra a frieza atribuída por Oliveira Martins. A força interior do Princípe Perfeito é a dum apaixonado, bem como a veemente prossecução dos fins; os pequenos episódios relatados pelos cronistas, a ternura filial, o fervor religioso traiem o emotivo; nas palavras, nas obras há o apego ardente aos desígnios da lei e da grei.



Afonso de Albuquerque, pela grandiosa concepção global e uma energia de acção que o levava a correr obstáculos só para os esmagar, ressalta das odisseias quinhentistas como o protótipo do herói consciente quando os heróis foram enxame. A sua decisão de ataque em sequência combativa que estafava os capitães, a propensão à discordância, poderiam levar-nos a enquadrá-lo nos coléricos, se tudo isso não obedecesse, não se dispusesse em geratrizes de uma construção ideada em grande. Terá justo lugar entre os «apaixonados» e, discriminadamente, nos «imperiosos» - família de Napoleão e Alexandre. Assim Fernão de Magalhães, no qual se verificou uma atitude a que tais apaixonados imperiosos e impetuosos são atreitos, sacrificando o interesse da própria pátria às exigências de uma realização que se lhe apodera do espírito («procedimento de Coroliano»).

Desconcertante é a figura de D. João V. O gosto do fausto, a vaidade, a prodigalidade, o desregramento sexual intervalado com fervor religioso e culto das artes, parecem evidenciar uma psicologia presencista instável. Contudo, além de se lhe não poder negar laboriosidade (assídua presença e intervenção na gerência dos negócios do Reino), verifica-se que tudo se subordinou ao empenho dominante de efectivar uma concepção, por certos considerada megalómana, da primazia de Portugal entre as nações. O interesse pelas exterioridades não consegue ocultar radicações mais profundas, de ordem cultural, patriótica e teocrática, aliás bem patentes na sua obra. De onde resulta que ao Rei Magnânimo, a despeito de alguns traços de emotivo primário, melhor quadra o tipo caracterológico apaixonado, com aspectos não raramente imperiosos.

Apaixonado para-sentimental parece-nos ter sido D. Pedro V. Meditativo de propensão, mas exigindo de si próprio uma ordem de determinações que o impedia de abster-se, e da simples entrega à vida interior e ao estudo. Espírito profundamente sério, capaz de dedicação metódica de um fleumático, sensibilidade aguda e plena de sentido social. D. Pedro V exprimiu-se no entanto como activo secundário (nada assinava que não lesse e compreendesse primeiro). O apaixonado está patente nesses caracteres confluindo na tensão com que exerceu a sua missão de rei.

Mouzinho da Silveira, reformador do liberalismo exemplifica o apaixonado laborioso. Da sua grande capacidade de trabalho não se pode duvidar. Nem faltam episódios na sua vida a provar que, além de activo, era emotivo. A secundaridade desse legislador também nos parece manifesta, descontentando às vezes os revolucionários extremistas, com o seu espírito ponderado, resistente às imposições da política partidária.

Na psicografia dos «nervosos» é de situar o rei D. Fernando, versátil, dado aos prazeres («amador de mulheres e achegador a elas, «cavalgante e torneador»), brando, inconsequente nos propósitos. O seu reinado tornou-se perigoso para a independência do soberano, suprimindo-lhe em partes os defeitos, promoveu mais um passo, e decisivo, na estruturação da sociedade portuguesa.

As características do «sanguíneo» ajustam-se a João das Regras. Trabalhador, positivo e objectivo, oportuno, ágil em discernir, hábil no encontro das soluções adequadas. «Sotilidade e clareza de bem falar» conforme Fernão Lopes, tinha esse «grão-doutor» de rosto florentino que assimilava brilhantemente na Itália a nova ciência dos legistas. Possuía a visão clara e fria dos extravertidos, a primaridade das reacções imediatas. Não será arriscado classificá-lo entre os sanguíneos (e no sub-grupo dos vivos) que detêm os máximos valores nas respostas aos quesitos sobre «talento oratório», «presença de espírito» e «rapidez de concepção». Apresentam-se especialmente dotados de sentido prático pelo que se adaptam às novas situações. João das Regras soube encontrar e impor mediante argumentos jurídicos e morais pertinentes na época, a solução que convinha ao interesse do País na sucessão do trono, vago pela morte de D. Fernando. Lúcido se mostrou quer em política exterior, quer na organização jurídica interna, em defesa do poder real contra os privilégios.



O rei D. Duarte aparece-nos como sentimental. Emotivo muito secundário, hesitante e frouxo de vontade. A sua verdadeira vocação era o estudo, o espírito pendia-lhe à melancolia. O desastre de Tânger e especialmente o cativeiro de D. Fernando levantaram-lhe problemas morais que, incapaz de resolver, lhe amarguraram a vida que assim foi breve. Príncipe esclarecido e justo, deixou-nos a marca da sua sabedoria em livros e leis.

Traços evidentes de fleumático apresenta o Infante D. Pedro. Activo, pouco emotivo, extremamente secundário. Avesso à demagogia, interessado mas isento, desprezando as honrarias, com a consciência perfeita, sempre igual, dos ditames do dever e das obrigações sociais dos dirigentes. Constante no trabalho e no temperamento, incorreu, ao menos uma vez, na desastrada explosividade dos frios, feita de ressentimentos dominados. O valor intelectual e moral fez dele uma das figuras mais nobres e clarividentes da época, vitimada contudo pelas ambições que não reconheceu e pelas intrigas de que se alheava. A mesma ordem de ideias exigiria o temperamento mais forte de seu sobrinho neto, D. João II, com actos de raposa e de tigre, a fim de ser imposta ao nosso meio.

Na rainha D. Maria I vemos uma sentimental, piedosa em extremo, para-apaixonada; no rei D. João VI um apático, pouco activo, pouco emotivo, mas extremamente secundário

Francisco da Cunha Leão
(in Ensaio de Psicologia Portuguesa, Guimarães Editores.)

terça-feira, 13 de outubro de 2020

As duas espécies de portugueses, por Orlando Vitorino.


Um ilustre desconhecido da grande maioria, de uma lucidez tremenda e intelectualmente honesto, faltam hoje na nossa sociedade homens mentalmente coerentes, com sentido patriótico e pungentemente frontais...

«Aquele sentimento ainda persistente, mas vago, indefinido e no entanto sequioso de definição (que só pode ser intelectual); aquele sentimento de patriotismo que ainda encontramos nas populações do "interior", sobretudo as rurais; esse sentimento logo o vemos apagado, evanescido, até ridicularizado nas populações das grandes cidades, em especial Lisboa, cidade de classe média social, de meia-tigela intelectual, de doutores e bacharéis semi-sapientes, cuja suficiência satisfeita de si é alimentada, em cada dia da semana, por um "semanário de opiniões" - coisas como o "Expresso", o "Semanário", o "Jornal", o "Diabo"... - e, naturalmente, pelas discursatas dos políticos de serviço.

É neste ambiente citadino que nos ficam a olhar como a um fantasma de outro mundo quando lhes dizemos que Portugal é uma Pátria e que uma Pátria é uma entidade espiritual. Claro que os poderíamos "esclarecer", ou captar-lhes o crédito de "provincianos" mentais, lembrando-lhes que também De Gaulle dizia que a França é uma ideia, "uma certa ideia". Mas De Gaulle terá sido, para alívio desta gente de meia-tigela, o último verdadeiro homem de Estado...».

Orlando Vitorino («O processo das Presidenciais 86»).

O fim de um sonho, por António Quadros.

 


«Se a crise de 1974-78 é porventura a mais dramática de quantas, nos últimos dois ou três séculos, ameaçaram a continuidade da nação, não é apenas porque, crise após crise, se foi dando a erosão das energias e da capacidade de resposta do seu povo, nem é unicamente devido à terrível luta política de que o país foi palco nos últimos anos, é também porque temos de enfrentar, com poucas ou nenhumas armas, adversário bem mais letal do que qualquer inimigo exterior: o próprio português em crescente alienação de identidade, em acelerada dissolução de personalidade, em progressivo agravamento do seu velho complexo de inferioridade, em queda na desilusão e no vazio pela súbita ruptura com o que fora até aqui o elemento original e caracterizador da sua existência histórica, o projecto nacional da expansão ultramarina.

Os portugueses responsáveis teriam podido aceitar uma evolução desse projecto: federação, confederação, "commonwealth" dos povos de expansão lusa, qualquer proposta coerente que assegurasse a continuidade de uma presença em África em conciliação com a independência das novas nações e com os seus sentimentos nacionalistas.

Mas a expulsão, o êxodo, a auto-derrota, a humilhação, a assinatura de acordos desonrosos e o seu desrespeito por parte dos que se sentaram connosco de má fé à mesa das negociações, eis o que constituiu o impulso final para o agravamento de complexos que aliás não eram novos.

Para obviar ao sentimento de frustração e de descrença que se apoderou do país consciente depois desta descolonização viciada, não encontraram os responsáveis melhor solução do que rever a história de Portugal, apresentando-a à mocidade como um romance nefando, em que os heróis de antanho se transformaram em colonialistas e em vilões, em que monarcas esclarecidos, sábios, missionários e navegadores outra coisa não fizeram do que explorar e reprimir os infelizes povos do "terceiro mundo", em que todos eles afinal, foram títeres ou robots ao serviço do imperialismo económico e da ganância de uma aristocracia e de uma alta burguesia sem escrúpulos.

Esperavam deste modo que os portugueses acabassem por olhar a descolonização precipitada e manipulada que se fez, não como o descrédito irreparável que acabou por constituir para a nação inteira e para os revolucionários e políticos que a impuseram, mas como uma epopeia de generosidade e de heroísmo! Chegou a dizer-se, sem receio de cair no ridículo, que foi uma gesta mais honrosa do que a dos descobrimentos e houve quem, no delírio de uma patética auto-hipnose, tivesse comparado os versos de Agostinho Neto com os de Camões (Esta comparação foi estabelecida, através dos microfones da então Emissora Nacional, alguns meses depois do 25 de Abril, por alguém com nome e responsabilidades na nossa literatura contemporânea).

O que sucedeu posteriormente nas ex-províncias ultramarinas, desde a ditadura de Moçambique até à guerra civil de Angola e à invasão dos sul-africanos e dos cubanos, desde as vergonhas de Timor até à ocupação indonésia, e desde as prisões e humilhações de toda a ordem inflingidas aos portugueses que quiseram ficar, até ao seu êxodo, acabou por emudecer essas vozes desvairadas ou ditadas. Aliás, um acto político que aniquila irresponsavelmente o destino de algumas centenas de milhares de seres humanos, não pode representar a justiça, nem a liberdade, nem a honra.

O que se conseguiu com as campanhas de dinamização cultural, com as revisões e com as campanhas jornalísticas tendentes a apagar do passado português precisamente aquilo que constituiu a sua grandeza e a sua personalidade para justificar a irresponsabilidade de um momento de desvario, foi mais uma aceleração no processo masoquista e auto-destrutivo em que caímos...».

António Quadros («A Arte de Continuar Português»). 

Na foto, Igreja de São Francisco de Assis, Ouro Preto, Brasil.     

O fim da classe média!!!




Melhor do que isto para definir o que se passa neste país é impossível, o roubo, o descaramento!!!

«Diálogo ocorrido entre 1643 e 1715!
Este diálogo, da peça teatral "Le Diable Rouge", de Antoine Rault, entre os personagens Colbert e Mazarino, durante o reinado de Luís XIV, século XVIII, apesar do tempo decorrido.... é bem atual.
Leiam:


Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço...
Mazarino: -Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas e não consegue honra-las, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: -Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: -Criando outros.
Colbert: -Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: -Sim, é impossível.
Colbert: -E sobre os ricos?
Mazarino: -E os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta, faz viver centenas de pobres.
Colbert: -Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável.
É a classe média!»

sábado, 10 de outubro de 2020

Maçonaria, a verdadeira máfia!!!

 



Afinal quem manda nisto tudo?
E nós, assistimos impávidos e serenos, perfeitamente conformados e acomodados?

«O TERRORISTA DA NORUEGA

Ao longo da história têm sido várias as ligações da maçonaria portuguesa a obediências de todo o mundo. Um dos últimos feitos foi a eleição de um português para a maior organização mundial da franco-maçonaria liberal e adogmática: o CLIPSAS. António Reis teve, no entanto, uma estreia agridoce – poucos meses depois de tomar posse, viu-se na obrigação de justificar aquele que foi um dos maiores ataques na Europa nos últimos anos, cometido por um maçon: o massacre na ilha Utoya, na Noruega, que vitimou 77 pessoas.

Num comunicado dirigido aos "irmãos", a 7 de Agosto de 2011, António Reis condenou – em nome do CPLIPSAS – o massacre cometido por Andres Breivik, a quem se referiu como "norueguês infiltrado na Grande Loja da Noruega, da qual foi imediatamente expulso".

(…) A obediência mais poderosa do CLIPSAS é o Grande Oriente de França. Foi, aliás, numa loja francesa que Mário Soares foi iniciado quando se exilou em Paris. Acabou por não continuar a actividade em Portugal por não ter "paciência" para "esoterismos" nem para os rituais maçónicos. No entanto, as ligações entre a maçonaria francesa e o GOL foram sempre muito sólidas, na mesma medida em que a Grande Loja Legal de Portugal tem laços fortes com a Grande Loja Unida de Inglaterra. (…)

A GLÁDIO E A P2 DE BERLUSCONI

Ao longo de mais de 200 anos, o GOL tem uma história rica em alianças internacionais. O DN apurou que a obediência esteve ligada à Operação Gládio, facto que está, aliás, a ser estudado por maçons do GOL. A Operação Gládio foi um projecto secreto norte-americano – comandado pela NATO – que recorreu a redes na clandestinidade durante a Guerra Fria para criar grupos de resistência em caso de avanço comunista. Essas células tinham por objectivo impedir uma invasão soviética da Europa Ocidental e estariam operacionais caso as tropas do Pacto de Varsóvia furassem a "cortina de ferro".

Na operação estiveram envolvidos 16 países – incluindo Portugal -, sendo a mais famosa destas células a italiana Gládio, onde estava fortemente representada a P2 (Propaganda Due), uma das mais importantes lojas maçónicas de Itália. O GOL estabeleceu na altura ligações com a P2, que tinha entre as suas principais figuras o ainda primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

A ORIGEM DO 'BARÇA'

Nem Dan Brown nem os mais criativos conspiradores se lembrariam se associar o "tiki-taka" orquestrado por Lionel Messi à maçonaria, mas o que é certo é que o GOL esteve ligado à fundação do Barcelona. Tudo porque a loja maçónica que esteve na origem do clube no final do século XIX puxou do orgulho catalão e inscreveu-se no GOL para não ter de prestar "vassalagem" às obediências de Madrid.

Também houve maçons dos dois maiores clubes de Lisboa, o Sporting e o Benfica, que já terão sido – segundo contaram estudiosos do GOL ao DN – instituições paramaçónicas.

(…) GLLP DOMINA NO MUNDO LUSÓFONO

Olhando para as ligações internacionais da maçonaria portuguesa é ainda de destacar a aposta da Grande Loja Legal de Portugal nas ex-colónias portuguesas. A maior obediência da maçonaria regular em Portugal já tem sete lojas nos países de língua portuguesa, que se dividem por Angola (três), Cabo Verde (dois), Macau, Timor, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Estas lojas respondem à organização portuguesa, uma vez que não têm uma obediência própria nos países onde estão instaladas. Moçambique já tem a sua própria obediência, a Grande Loja Legal de Moçambique, e no Brasil proliferam diversas obediências.

UM LUGAR NA ONU

A maior organização da maçonaria mundial (…) conseguiu assento no Conselho Económico e Social das Nações Unidas (Ecosoc). A decisão 2011/227 do Ecosoc, a que o DN teve acesso, dá o estatuto de "consultor especial" ao CLIPSAS (Centro de Ligação e de Informação das Potências Maçónicas Signatárias do Apelo de Estrasburgo), um privilégio usualmente atribuído a organizações não-governamentais (ONG). (…) Com o estatuto de "consultor especial", o CLIPSAS de António Reis pode designar representantes, apresentar relatórios quadrienais e marcar a presença nas reuniões promovidas pela ONU em Nova Iorque, Viena ou Genebra.

A decisão foi tomada a 25 de Julho de 2011, mas, dada a discrição típica da maçonaria, não foi divulgada por qualquer meio de comunicação, ficando circunscrita à documentação oficial da ONU. No entanto, confrontado pelo DN, o presidente do CPLIPSAS confirma a designação, que considera "extremamente importante". O ex-deputado socialista – na liderança daquela organização desde Maio de 2011 – revela que os maçons esperam dar "aconselhamento político às Nações Unidas, acima de tudo na área social". António Reis recorda também a importância que esta designação tem para os maçons, uma vez que se trata da "primeira vez que a organização da maçonaria liberal está representada nas Nações Unidas".

O CLIPSAS consegue, assim, um estatuto similar ao das ONG. Desde o ambiente (como é exemplo a Greenpeace) aos direitos humanos (caso da Amnistia Internacional), são várias as ONG que têm assento no Ecosoc.

(…) A ONU sempre foi vista como uma organização com fortes ligações à maçonaria, a qual terá até tido influência na sua origem. São também, naturalmente, vários os maçons com representação na complexa ramificação das Nações Unidas. No entanto, é a primeira vez que a maçonaria liberal é reconhecida oficialmente pela mais influente organização internacional. Fica assim cumprido aquele que era um dos principais objectivos do mandato do presidente do CLIPSAS, e ex-grão-mestre do GOL, António Reis».

(in «O Poder da Maçonaria Portuguesa»).


A busca pela consciência.

  Estou farto de aturar gente de mente fechada, gente com palas, gente com capacidade de raciocínio curta, ou sem capacidade de raciocínio d...