domingo, 5 de abril de 2020

O regresso ao passado.


O vírus que veio para repor a ordem natural das coisas e, no nosso caso regredir o país ao nível do que tínhamos antes do 28 de Maio de 1926, repor a ordem e acabar de vez com a farsa em que vivemos há quase 50 anos!!!


Como era a vida na aldeia-modelo de Salazar - Vida - SÁBADO

Claro que a bonança, mesmo que aparente, não poderia durar sempre, no processo que no caso português nos trouxe a esta situação, estão bem patentes, a incúria, a ingenuidade, a traição e, para sermos realistas fizemos mesmo um hara-kiri, eutanaziámo-nos ou suicidámo-nos como império, nação, povo, tribo e quantas vezes mesmo como família, esquecemos os pilares da sociedade e rendemo-nos a pseudo-modernices, quimeras importadas e incutidas por falsos amigos, os tais promotores da liberdade e da democracia, que apenas servem os seus interesses, apenas tentam justificar e branquear a todo o custo o saque e a traição a todos aqueles que neles confiaram, afinal a grande verdade é que, quanto aos nossos interesses sempre nos foram absolutamente hostis.

A única política que gera desenvolvimento. » Alguns dos crimes de ...

Neste processo perdemos muito, ou mesmo quase tudo, desde o termos ficado territorialmente reduzidos a apenas 4% da área sob nossa administração, a perdermos os direitos sobre a nossa plataforma continental, a nossa Zona Económica Exclusiva, pergunto, exclusiva para quem, quem detêm à luz do direito internacional a posse da nossa área marítima, o pescado das suas águas e as jazidas de recursos naturais no solo submarino?
Deixámos de ter soberania, estamos à mercê daquilo que agentes exteriores nos imponham, estamos à mercê dos credores de uma dívida soberana impagável, estamos absolutamente falidos e dependentes de ajuda externa, em suma, neste processo passámos a viver a crédito, passámos a viver à sombra da espada de Dâmocles dos nossos credores, das aventuras deste mundo globalizado, onde apenas uma coisa tem valor, o capital.

Miguel Bruno Duarte: 25 de Abril de 1974: a Revolução da Perfídia (ii)

O que vamos ter certamente é um regresso ao Portugal rural, ao Portugal subdesenvolvido, a uma agricultura de subsistência, a uma perda de direitos, a uma perda de poder de compra, a uma perda de qualidade de vida, e o regresso a uma vida mais real e menos virtual, acabou-se o tempo das vaidades e da ostentação, chegou o momento da verdade. 
Acredito que haja um pequeno grupo de portugueses mais avisados e mais inteligentes que tenham feito a leitura correcta daquilo que se passou nas últimas décadas, aqueles que fizeram a leitura correcta daquilo que foi o processo da traição que teve por nome 25 de Abril e toda a sua envolvência, serão esses mesmos os que estarão preparados para assumir o papel de indutores da mudança, serão esses a mostrar qual o caminho a seguir, serão esses o exemplo a seguir, pois, nada há a inventar em termos de política ou gestão, basta adaptarmos situações do passado ao paradigma actual, quem sabe, seja este o ponto de viragem, o ponto em que haverá o renascer da moralidade no seio de uma nação quase milenar, quem sabe seja este o ponto de viragem e o ponto em que todos juntos de novo tomemos o rumo ao V Império do Padre António Vieira, do Pessoa, ou do saudoso Agostinho da Silva.

12 de Junho de 85. O dia em que Portugal aderiu à CEE

Falam de grandes reservas de ouro no tempo de Salazar, mas esquecem-se que esse ouro tinha uma razão de existir nos nossos cofres, era além de padrão da nossa moeda, uma espécie de seguro de vida em caso de dificuldades extremas, outro pormenor era a nossa auto-suficiência, a nossa não dependência do exterior, dizem alguns inteligentes, o tempo da miséria, o tempo da fome, o tempo em que nos fechámos para o mundo, mas esquecem-se que tivemos que dar um enorme salto em frente e colmatar um atraso estrutural de dois séculos, tivemos que nos colocar ao nível dos países mais avançados, o que de facto aconteceu até à data da tal revolução da treta, convergimos durante 40 anos, competimos com os mais avançados e desenvolvidos!

Dois gráficos que explicam muita coisa – Observador

Isto durou até que alguns iluminados, minados pela ganância, pela vaidade e pela sede de poder traiu a nossa raça, alma, e sonho, foram esses os agentes da venda dos nossos territórios e da nossa liberdade a outros interesses, na verdade fomos vendidos aos interesses do grande capital, aos grandes banqueiros, aos donos de Wall Street, aos donos do FMI, aos senhores que mexem os cordelinhos do poder a seu bel prazer, e hoje são esses mesmos senhores que definem quem vai viver ou quem vai morrer, estou a falar dos criadores deste tal vírus providencial para acabar com a soberania das nações e estoirar com a economia e independência da grande maioria dos estados.  
Foi exactamente por essa razão que criaram este vírus, o vírus dos media, o vírus do terror, o vírus que vai justificar mudanças radicais em termos de política mundial, estamos mesmo a caminho de um processo de escravização em massa, infelizmente a grande maioria não atingiu ainda os objectivos da organização criminosa por trás de tudo isto, este é apenas mais um passo de todo um processo com pelo menos dois séculos de existência, é este o resultado da tal globalização preconizada pelos paladinos dos direitos humanos, pelos promotores da democracia, que no essencial, são eles mesmos os promotores do gulag global, são eles os amos de uma humanidade rendida actualmente ao ócio e a uma miríade de gadgets perfeitamente inúteis, criados apenas e só para nos desligarem da realidade, para nos isentarem de pensar de forma lógica e autónoma.

Rádio Soberania - Águeda

Perguntar-me-ão, qual a saída, qual a solução, apenas posso dar a minha modesta opinião, a opinião de um conspiracionista, a opinião de um "incendiário" das redes sociais, tal como tantas vezes fui apontado, não teremos outra alternativa, senão um regresso ao passado, à família, à pequena propriedade e à agricultura de subsistência, agradeçam agora a vós próprios o termos chegado a esta situação, meus caros, uma verdadeira revolução não se faz de um dia para o outro e muito menos pela força das armas, uma verdadeira revolução faz-se com uma mudança de consciências, faz-se com uma mudança de atitudes, faz-se com inteligência e sem atitudes impensadas, sem apostas no vazio, sem a crendice no imprevisto, por tudo isto vamos agora pagar a factura, sem duvida, teremos décadas, teremos gerações pela frente até que tudo volte a uma normalidade diversa daquela a que infelizmente nos habituámos, é tempo de regressarmos à comunidade, ao comunitarismo, não confundir com comunismo, regressar à família, regressar a tudo aquilo que num processo de quase 900 anos nos manteve unidos e coesos, fomos um exemplo, fomos o exemplo, provámos que mesmo sendo poucos poderíamos fazer muito e bem, provámos que havendo vontade, inteligência e uma liderança adequada aos desafios poderíamos, tal como o demonstrámos ir onde mais nenhum povo conseguiu, fomos os verdadeiros globalizadores/humanizadores, mostrámos que era possível ter uma sociedade multi-étnica, multi-religiosa, em territórios diversos e ao mesmo tempo conseguir um espírito nacional, apesar das diferenças, foi isto que não nos perdoaram, não nos permitiram a audácia de ir mais longe, pois isso iria mexer com os interesses dos donos do mundo, iria deitar por terra as teorias da treta de uma miríade de burocratas, tecnocratas e ratos de gabinete, de parasitas da humanidade.


11 sítios imperdíveis em Belém - Lisboa Secreta

É hora de por mãos à obra, sempre tivemos a coragem de o fazer em momentos de crise, a nossa história o demonstra, foi sempre em tempos de crise que nos soubemos juntar e levar por diante a nossa vontade, o nosso sonho, o nosso objectivo, todos juntos, há um tempo para o voltarmos a fazer, e, esses tempo é agora!!!

"(...)Nós nunca fomos muitosmas enquanto soubemos ser todos, nós fomos sempre os bastantes." 

Uma frase do saudoso Prof. José Hermano Saraiva que espelha bem o nosso espírito no passado.



1 comentário:

  1. Pois "(...)Nós nunca fomos muitos, mas enquanto soubemos ser todos, nós fomos sempre os bastantes."
    Esta frase é a palavra de ordem futura para o aí vem!
    Bom texto

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