"A verdade, a decisão, o empreendimento, saem do menor número; o assentimento, a aceitação, da maioria. É às minorias que pertencem a virtude, a audácia, a posse e a concepção." Charles Maurras
terça-feira, 14 de abril de 2020
A gratidão pertence à História, não à política.
"Um decreto a reconhecer a cidadania faz-se em minutos e pode fazer-se já; um cidadão, isto é, o homem pleno e conscientemente integrado numa sociedade política civilizada leva séculos a fazer."
Frase pertinente de Salazar, lembrei-me desta frase no contexto actual, a sociedade actual e os lamentáveis eventos sucedidos nos últimos dias, senão vejamos:
-Que tipo de sociedade se esperava depois de cinco décadas de desconstrução, ou melhor, da destruição de um trabalho de uma atitude civilizadora e portadora de paz e desenvolvimento de quase nove séculos?
-Para que plano foram relegados os valores morais, a ética, as regras de boa convivência, o respeito, a tradição, a espiritualidade e tudo aquilo que nos definiu como nação, família, tribo ou clã?
-O que esperar desta sociedade quando estamos a ser reduzidos a meros objectos, a verdade é que estamos hoje subjugados por um sistema que nos inibe de pensar autonomamente, estamos mentalmente castrados, rendidos, conformados e acomodados a este sistema que nos transmite uma falsa sensação de conforto e segurança, que nos entretém com futilidades e nos abstrai do essencial, um sistema montado de forma a que sejamos efectivamente escravos sem que nos demos conta de o sermos, um esquema ardiloso, montado com propósitos bem definidos por uma proto-elite que sob o manto de regimes de falsas liberdade e falso bem estar, usam como leitmotiv, a igualdade e a utópica democracia, uma farsa que apenas tem como objectivo desconstruir a ordem e as nações, bem sabemos o que cozinham há décadas, para não dizer séculos, objectivo final, instaurar um Governo Global, uma Nova Ordem Mundial.
Serei breve, o importante que entendam o assunto da dialéctica hegeliana, ou seja o processo que nos trouxa a este marasmo a este caos civilizacional, este foi processo de como todo o poder se controlou a humanidade através dos séculos,
assim sendo a dialéctica hegeliana pode ser resumida em numa simples equação básica: tese + antítese = síntese.
Assim se montou uma farsa na qual os povos, as civilizações ou nações foram sistematicamente escravizados, as "elites" criaram intencionalmente duas forças opostas, assistem remotamente e em grande luxo a guerra de forças opostas que eles mesmos criaram ou promoveram, assistem impávidos e serenos a lutas fratricidas, nações, raças e famílias que lutam entre si, até que ambos os lados se tornem vulneráveis e fiquem incapacitados de reagir tomando assim territórios e escravizando as populações seja pelo capital, força ou domínio intelectual das massas, criando escravos voluntários tal a predisposição a que a derrota, enfraquecimento e exaustão a todos os níveis levou os agora derrotados ou subjugados. Assim sendo, promoveram a enfermidade com o objectivo de aplicarem a terapêutica, a deles, pois está claro, estando numa posição estratégica têm toda a vantagem e assim podem oferecer o que parece ser a adequada solução, uma falsa solução previamente planeada, ou seja, bem visto mas no fundo, lobos em pele de cordeiro...
O grande problema perante isto está na forma agradecida e benevolente como o verdadeiro escravo olha o seu dono ou mestre, na renuncia a reagir, na falta de reacção e na cabal aceitação da sua nova condição como parte da humanidade, desmistificando ou desambiguando a situação, renunciamos a todas as nossas liberdades e submetemo-nos ou acedemos de forma voluntariosa a um sistema que no meio de tanto conflito e confusão vai aos poucos ganhando poder e colhendo dividendos.
Reportando-me a tempos modernos foi isto que se passou exactamente nos últimos 150 anos, em que caímos debaixo do jugo da elite de grandes banqueiros e corporações sionistas...
Portanto meus caros, o que se nos apresentou nestes últimos dia nada mais foi do que o culminar de um processo de destruição da identidade cultural e da matriz civilizacional desta Europa hoje decadente e ferida de morte, na verdade estamos em guerra e lamentavelmente a grande maioria ainda não entendeu o que se passa no mundo a sua volta, tal a anestesia, tal o bombardeamento por parte dos media, tal a manipulação, tal o medo, tal a forma como somos manipulados, e neste momento assistimos ao culminar do processo com esta pandemia de Covid 19, uma pandemia providencial, fabricada por medida para deitar por terra o sistema económico e financeiro.
Perguntar-me-ão, qual a solução, poderá haver, certamente haverá mas não será com divisões, preconceitos, complexos, sectarismos ou facciosismos, será com união, será com uma consciência individual e colectiva, será com o restaurar do espírito de nação, do colectivo, de clã, de família, e de Deus...
«Devo à Providência a graça de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente. Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no Mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção. Se lhes defendo tenazmente os interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não por ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre. Jamais empreguei o insulto ou a agressão de modo que homens dignos se considerassem impossibilitados de colaborar. No exame dos tristes períodos que nos antecederam esforcei-me sempre por demonstrar como de pouco valiam as qualidades dos homens contra a força implacável dos erros que se viam obrigados a servir. E não é minha culpa se, passados vinte anos de uma experiência luminosa, eles próprios continuam a apresentar-se como inteiramente responsáveis do anterior descalabro, visto teimarem em proclamar a bondade dos princípios e a sua correcta aplicação à Nação Portuguesa. Fui humano».
Oliveira Salazar
Deus, pátria e família, assim se repôs a ordem num determinado período da nossa historia, infelizmente muitos, seja por preconceito, deformação ou formatação assim o não entendem. Verdade, uma nação de homens conscientes e integrados numa sociedade civilizada não se fazem por decreto, demora séculos a fazer, subscrevo assim as palavras de Salazar, sempre lúcido, lógico e verdadeiro, na verdade está na hora de repor esta nação no rumo certo, seremos ainda poucos os que estão despertos e conscientes, mas cabe-nos o papel de motores, de despertadores de consciências e das forças há muito ocultas desta outrora mui nobre nação.
A bem da nação.
Alexandre Sarmento
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«Infelizmente, não há fome de saber como há fome de alimentos, e ao contrário do esfomeado que até ao último alento ainda procura a nutrição...
M/BEM
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