Tanto criticam o Estado Novo pela guerra colonial, mas esquecem-se que 1ª guerra mundial tivemos um numero de baixas em combate superior ao da guerra colonial de 1962 até 1974, é realmente importante na minha opinião trazer este facto à luz do
dia, em termos comparativos e objectivos, penso ter sido muito mais justo a nossa entrada em combate por objectivos directos da nossa nação, na defesa da soberania sobre os territórios de além mar, mas ninguém fala das baixas do primeiro grande conflito do século XX, porque será, branquear um regime republicano que deu provas de total ineficácia e desnorte?, porque temem comparações com a modelo do estado novo, será porque na realidade custa aceitar o óbvio, a verdade factual e histórica?, sim é mesmo isso que me quer parecer!!!
Em Portugal foram mobilizados para a guerra nas frentes europeia e africana mais de 100 000 homens. O saldo do conflito foi de 38 000 baixas: cerca de 8 000 mortos, 16 607 feridos, 13 645 feridos e desaparecidos.
A participação de Portugal no conflito revelar-se-ia uma das opções mais controversas do regime republicano. A necessidade de salvaguardar o património colonial foi uma das razões invocadas para legitimar uma beligerância que, desde a primeira hora, levantou dúvidas e receios. Muito embora os territórios africanos de Portugal tenham sido palco de várias confrontações com a Alemanha logo em 1914, é em 1916 que os dois estados entram formalmente em guerra um com o outro.
O apresamento dos navios germânicos em portos nacionais, em Março desse ano, a pedido da aliada britânica, ofereceu aos elementos intervencionistas da política portuguesa o pretexto para enviar um corpo expedicionário para a Frente Ocidental. Essa participação era vista como essencial para afirmar o prestígio da República perante os seus aliados tradicionais e assegurar a Portugal uma posição de força na Conferência de Paz.
Alexandre Sarmento
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