terça-feira, 18 de maio de 2021

Salazar, o Homem.

 


Exactamente pelo pensamento exemplar e pela defesa da sua nação que cada vez mais me assumo Salazarista, não tenho problema algum em assumi-lo, estará ainda para nascer alguém com as capacidades intelectuais de António de Oliveira Salazar.
Honestidade, sentido de responsabilidade, cultura, zelo pela sua nação, e orgulho em ser português acima de qualquer outro que tenha ocupado a cadeira do poder no último século, homem de inegável valor, um verdadeiro patriota, em suma, e por muito que custe a muito boa gente, "O Grande Português".
Salazar, Salazar, Salazar...

«Eu sou pelo nacionalismo económico mas este nacionalismo - tão moderado que para nós é condição e base da melhor cooperação internacional - nem quer dizer socialização nem caminha no sentido autárquico (que sempre considerei contrário à verdadeira economia), nem se afirma exclusivista em não aceitar ou achar boa a colaboração, aqui e no Ultramar, do capital estrangeiro. Simplesmente penso que as diferentes produções fazem parte integrante da economia nacional com o fim de serem aproveitadas em harmonia com a sua maior utilidade para a vida da população, e que é pelo menos imprudente deixar em mãos estranhas algumas das posições mestras da economia de um país. Acresce que em muitos casos - e precisamente nos mais importantes - a participação capitalista não usa desinteressar-se dos fins e da direcção do empreendimento. Eu sei que se fala muito de internacionalismo económico e de solidariedade e de cooperação entre as nações, mas não posso esquecer que, se há elementos de riqueza ou de produção que não interessam a uma economia estrangeira senão pelos benefícios do seu rendimento, outros tendem a ocupar, ainda no presente momento, dentro dessa economia, o lugar deixado vago na economia nacional. Um país que preza a independência tem de acautelar-se de criar pontos vulneráveis tanto nas suas finanças como na sua economia» (28 de Março de 1948).

«(...) O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro: é uma espécie híbrida, intermediária entre a economia e a finança; é a "flor do mal" do pior capitalismo. Na produção não lhe interessa a produção, mas a operação financeira a que pode dar lugar; na finança não lhe interessa regular a administração dos seus capitais, mas a sua multiplicação por jogos ousados contra os interesses alheios. O seu campo de acção está fora da produção organizada de qualquer riqueza e fora do giro normal dos capitais em moeda; não conhece os direitos do trabalho, as exigências da moral, as leis da humanidade. Se funda sociedades é para lucrar apports e passá-las a outros; se obtém uma concessão gratuita é para a transferir já como um valor; se se apodera de uma empresa é para que esta lhe tome os prejuízos que sofreu noutras. Para tanto o plutocrata age no meio económico e no meio político sempre pelo mesmo processo - corrompendo. Porque estes indivíduos, a quem alguns também chamam grandes homens de negócios, vivem precisamente de três condições dos nossos dias: a instabilidade das condições económicas; a falta de organização da economia nacional; a corrupção política. - Quem tenha os olhos abertos para o que se passou aqui e para o que passa lá fora não pode duvidar do que afirmei.

Como manter o Estado ao abrigo da corrupção plutocrática e as forças do trabalho ao abrigo das suas prepotências? É evidente e ensinado pela experiência que é fácil a corrupção onde a responsabilidade de poucos é substituída pela irresponsabilidade de muitos; os regimes democráticos prestam-se mais que nenhuns outros a compromissos, entendimentos, cumplicidades abertas ou inconscientes com a plutocracia. A fiscalização da administração pública por parte dos particulares e a existência da imprensa aberta à colaboração dos homens independentes contribuirão para descobrir e tornar estéreis as manobras dos interessados. Mas a forma mais fácil de manter o Estado ao abrigo da corrupção plutocrática é - não ter de ser corrompido. Quando há pouco afirmei, tratando da economia nacional, que é preferível a sua autodirecção à direcção pelo Estado, tinha em mente, além do que disse, a vantagem para a política e a administração pública em que o Estado seja tão estranho aos interesses de cada um, como atento aos interesses de todos. Mal vai quando um grande negócio, lucros avultados, especulações, preços, importações, encomendas, licenças, direitos, dependem por sistema do parecer de uma repartição pública ou da assinatura do Ministro. A simples suspeição dos particulares envenena a administração...» (13 de Janeiro de 1934).

«A Nação é para nós eterna; nela não existem classes privilegiadas, nem classes diminuídas. O povo somos nós todos, mas a igualdade não se opõe e a justiça exige que onde há maiores necessidades aí seja maior a solicitude; não se é justo quando se não é humano» (28 de Abril de 1934).

Oliveira Salazar

p.s: sei bem que homens desta craveira e elevação moral aparecem uma vez na história, não pretendo ressuscitar este grande estadista, mas, pretendo fazer-lhe a justa homenagem e devolver-lhe o lugar que merece, fazer justiça ao seu nome e ao mesmo tempo a devida homenagem.
Se algum português merece uma justa homenagem a título póstumo é precisamente este homem simples, este homem do povo, este homem de verdade, este grande ser humano, este nosso símbolo máximo do século XX português, o homem, o diplomata, o estadista.

Alexandre Sarmento

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