segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Urge um novo 1º de Dezembro.

 


Mais um Primeiro de Dezembro, mais uma comemoração, mais uma data assinalável para esta nossa nobre nação, o dia em que afastámos definitivamente qualquer domínio de outra nação sobre a nossa, um dia em que se celebra a afirmação da nossa Portugalidade, a data em que mais uma vez demonstrámos que somos um povo valente e guerreiro, que quando necessário sabe fazer valer a sua voz, mostrando a sua raça, derramando o seu sangue se tal for imperativo.
A data que hoje comemoramos é acima de tudo o espelho da afirmação da defesa da nossa cultura, aquela cultura quase milenar, aquela cultura que na realidade é a definição da nossa raça, da nossa alma, a tal alma Lusitana, a tal alma guerreira que nos trouxe até hoje como nação soberana.
Será que esta alma persiste?, creio que sim, muito embora esteja adormecida, ou pareça estar, pois então como explicar a apatia do povo português em relação ao estado desta nação, ou melhor, deste país, pois nação e país são coisas diferentes muito embora não se possam dissociar uma da outra, sim nação é no fundo a alma do país, são os nossos usos e costumes, as tradições, e em especial e acima de tudo a nossa língua, em suma a nossa matriz cultural.
A língua portuguesa, o verdadeiro ponto de união entre todos os portugueses de nacionalidade bem como de uma panóplia de povos por onde passámos, povos esses com que crescemos, povos com quem nos mestiçámos, povos aos quais deixámos uma marca indelével de cariz humanístico de bem viver e de tolerância, ao invés daquilo que hoje tanto propalam, fomos realmente os verdadeiros globalizadores, os promotores do império do bem, aqueles que espalharam uma cultura de bem conviver sem nos imiscuirmos nas características próprias ou cultura neste caso dos povos com quem convivemos, os nossos povos irmãos, construímos com sangue, suor e lágrimas uma Nação pluri-continental, pluri-étnica e até pluri-religiosa, demos o exemplo, provámos ser possível, sermos unos apesar das diferenças, num vasto território que ia do Minho a Timor.
Resta neste momento saber que rumo iremos tomar, sim um rumo,que nos espera?, realmente penso estar na hora a retoma novamente de um verdadeiro rumo para este país, não o rumo que tomámos há 46 anos, aquele rumo de perda de soberania e destruição em que pusemos em causa a nossa cultura, a nossa coesão territorial e sobretudo o nosso futuro como cultura e como estado soberano, para quando um grito de revolta, para quando tomar medidas, medidas sérias, para quando destituir os responsáveis pelo desgoverno em que nos encontramos de quaisquer poderes, para quando dar de novo a voz ao povo, à nação?
Não estará na hora de fazer de novo um Primeiro de Dezembro, desta feita destituindo e espoliando de vez todos aqueles que tanto prejuízo nos causaram?
Não será este o momento de fazermos sentir de novo a voz do povo, a voz da nação e a dignidade entretanto perdida?

Pensem nisso, façamos de novo sentir a nossa alma, o nosso sangue, a Alma e a Raça Lusitana, vamos a isso, mostremos que ainda somos aquilo que nos trouxe até hoje, honremos os nossos antepassados.
Viva Portugal.

Alexandre Sarmento

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