terça-feira, 21 de julho de 2020

O lado ocultado da Corrupção dos Cravos!!!



A vergonhosa traição e venda dos territórios ultramarinos a interesses hostis à nação portuguesa e à própria humanidade, acto bárbaro que reprovo veementemente!!!
Aqui ficam mais alguns pormenores sobre esse processo, e onde se pode comprovar que socialistas e comunistas em Portugal sempre foram as duas faces de uma mesma moeda...

«Nos princípios de 1973 ter-se-ia realizado, em Paris, uma conferência convocada pelo Partido Comunista onde, elementos heterogéneos da esquerda portuguesa, se comprometeram a levar a cabo uma revolta em Portugal, o mais tardar até 1975. Estiveram presentes, além do PCP convocante, a Acção Socialista Portuguesa, uma dezena de militares, católicos progressistas e representantes da maçonaria. Não era a primeira conferência ali realizada, com maior ou menor participação das chamadas esquerdas oposicionistas e mesmo simples descontentes. Mas o facto do PC russo ter enviado uma pequena delegação com instruções claras e poderes precisos para assumir compromissos financeiros, conferia-lhe particular importância.

A revista Faits et Idées que a chamada 'Frente Portuguesa de Libertação' publicava em França, afirmou em Agosto de 1976 que, nessa conferência - para a qual teria sido convidada - fora decidido o reforço da infiltração marxista nas forças militares portuguesas e elaborado um plano para intensificação do terrorismo nas províncias africanas. O sucesso da revolução implicaria a instalação na Metrópole de um regime 'democrático a caminho do socialismo' que poria termo à 'guerra colonial'. A independência da Guiné, Angola e Moçambique seria concedida aos movimentos terroristas de obediência comunista, sem condições políticas e económicas nem indemnizações. Os colonos deveriam ser repatriados a expensas de Portugal.

Embora nos meios políticos afectos à esquerda a conferência de Paris tivesse tido ampla repercussão, a sua realização e o clausulado suscitaram interrogações a que nunca foi dada resposta convincente.
PressReader - Edição Público Porto: 2017-01-08 - Soares, o homem ...

Em primeiro lugar para quê uma conferência em Paris entre os PCs soviético e português? A linha de conduta dos comunistas portugueses foi sempre, fora de questão - mais na altura, se possível, do que hoje - fixada autoritariamente pelo Kremlin; a Acção Socialista Portuguesa não tinha qualquer implantação no país e os seus dirigentes careciam de prestígio. Nestas condições para quê a conferência? Teria sido convocada para provocar a presença e comprometimento de meia dúzia de militares e outros tantos ex-militares desertores que formavam o grupo de Argel? Dir-se-ia gente desprezível demais para justificar um tão grande interesse como então se afirmava ter-se verificado por parte da delegação russa.


Parecia mais fácil acreditar que Moscovo, com essa conferência, procurasse obter cobertura civil a uma operação militar já em preparação e, provavelmente, em estado mais adiantado do que então se julgava.


Nos princípios de 1973 o interesse da Rússia pela sorte de Portugal metropolitano era restrito demais para justificar a presença de uma delegação na conferência de Paris. Só o Ultramar lhe interessava e só em função desse interesse as questões portuguesas vieram a ser tratadas por essa delegação.
Há quem nunca tenha perdoado a ação do MNE na descolonização

A 'guerra colonial' ao tempo dominada em Angola, controlada em Moçambique e, em condições de ser ganha na Guiné, podia terminar em meia dúzia de meses. Se assim acontecesse Moscovo teria deixado perder uma rara oportunidade para se instalar em Angola e Moçambique sem levantar protestos internacionais. Na política portuguesa passaria a oportunidade para adquirir por um prato de lentilhas, a uma minoria ávida de honras e benesses, uma herança de quinhentos anos de história.


O montante posto pela Rússia em Paris, à disposição da esquerda portuguesa, para financiar a revolução, foi objecto de muitas conjecturas. Na altura falou-se em cinquenta milhões de dólares; não parece, porém, que tão pouco chegasse para satisfazer tantos encargos, mesmo tendo em conta que as despesas com as tropas mercenárias cubanas desde logo ficara assente serem pagas directamente por Moscovo.


O governo russo não estava interessado em economizar rublos e, naturalmente, menos ainda, em poupar copeks [Aliás, como refere Faits et Idées, ficou assente que o governo saído da revolução deveria pagar integralmente todos os dinheiros recebidos. O que fez com a compra de açúcar a Cuba a preços superiores aos do mercado internacional e, à Rússia, compra de madeira de pinho e sardinhas, e venda de vinho a dois escudos o litro e sapatos a cem escudos o par]. Na guerra todas as economias são sempre dispendiosas. O que interessava ao Kremlin era levar os sectores democratas tradicionalistas da primeira República - ou pelo menos uma parte representativa -, a maçonaria e elementos progressistas católicos, tipo Capela do Rato, a alinhar com os socialistas e comunistas no apoio a um grupo de militares que se propusesse transferir a solução do problema ultramarino do plano militar para o plano político onde o Kremlin estava seguro de poder impor os seus pontos de vista.
Sou o gajo que lhes atira mais às trombas"

Esse apoio, ainda que fosse confuso e mal definido, teria acção decisiva no clima revolucionário que dominaria as semanas posteriores à eclosão do movimento militar. Com ele seria possível proceder a uma descolonização sem complicações 'democráticas', passando as províncias ultramarinas directamente da soberania portuguesa, sem ouvir as populações, para o controlo de forças dependentes de Moscovo. Sobretudo se os meios de comunicação fossem habilmente utilizados para desviar a atenção do país dos problemas africanos, onde o destino de Portugal estava em jogo, para a ameaça de comunização imediata do quadrilátero europeu que Moscovo, na altura, não tinha, por certo, a menor intenção de levar a cabo.


A partir da conferência de Paris os acontecimentos pelos quais se traduziu a escalada de subversão no nosso país, sucederam-se em rápida cadência.


Em Maio a Acção Socialista Portuguesa transformou-se no Partido Socialista que, desde logo se declarou "radicalmente anti-colonialista" pronto a bater-se pelo 'direito à autodeterminação dos povos coloniais'; em Setembro o PC e o PS subscreveram um comunicado em que afirmaram ser objectivo das forças 'democráticas portuguesas' pôr termo à 'guerra colonial' propondo 'imediatamente negociações com vista à independência dos povos de Angola, da Guiné-Bissau e de Moçambique'. Entretanto em Julho, em volta de questões de ordem profissional, formou-se o chamado 'movimento dos capitães' que, no Outono, tendo relegado para segundo plano as suas reivindicações iniciais, tinha dado aos seus objectivos um nítido cariz político, pretensamente democrático mas, na realidade, de inspiração marxista.


Os milhões de dólares do Kremlin não tinham caído em terra sáfara". 

Retornados Uma história de sucesso por contar | PÚBLICO


Também na revista Newsletter de Boston (Agosto de 1976, Vo. I, n.º 2), se afirma (reportagem de John C. Wahnon):


"Os Secretários-Gerais do Partido Comunista Português (PCP) e do Partido Socialista (PS), juntamente com outros membros dos Partidos, reuniram-se em Paris em Maio de 1973 para estudarem as possibilidades de canalizarem o descontentamento então evidente em certos sectores das Forças Armadas Portuguesas no sentido de estruturarem um movimento capaz de derrubar o Governo Português. Desde o início, o PCP provou ser tão altamente organizado e conhecedor da situação que maravilhou e convenceu o PS a juntar-se ao movimento.


O PCP tinha fichas detalhadas de todos os oficiais portugueses e contava com um número surpreendente de membros e simpatizantes nas Forças Armadas e nos sectores de Serviço Público. O Secretário-Geral do PCP decidiu, contudo, por razões óbvias, que não se aventuraria em certas actividades para evitar que arriscasse a posição que tinha adquirido. Portanto, delegou no PS, então praticamente desconhecido e por consequência menos susceptível de causar suspeita, a responsabilidade de fazer o trabalho sujo. O PS atacou as medidas do Governo Português enquanto o PCP generosamente financiou as operações. Moscovo, a fonte desses fundos, só impôs uma condição:


'Independência imediata a todas as colónias portuguesas e transferência das respectivas soberanias, sem eleições, aos movimentos pró-russos'.
Reacção do PNR à morte de Mário Soares - PNR - Partido Nacional ...

O acordo final, respeitante às condições impostas pela Rússia, foi assinado numa reunião a que compareceram cinco comunistas e quatro socialistas, no primeiro andar de um restaurante de Paris adjacente à Farmácia da Ópera. Há quem afirme que o PCP ou o PS, mas não ambos, assinou o acordo final com a Rússia. Seja como for, o acordo tinha duas cláusulas:


1 - Entrega de dinheiro: a Rússia contribuiria com dois milhões de dólares para financiar a organização do golpe de Estado que derrubaria o Governo Português.


2 - Compromisso: o PCP e o PS comprometiam-se a dar independência imediata às Colónias Portuguesas representadas na Reunião, para a ocasião, pelo PAIGC, MPLA e FRELIMO.


O que sucedeu em Moçambique, Guiné, Cabo Verde e Angola foi de tal forma vergonhoso que os responsáveis pela concessão da independência só se atreveram a cobrir a sua traição a Portugal, e às populações locais, com loucas generalidades de óbvio cultivo soviético. Os partidos opostos à FRELIMO em Moçambique, ao PAIGC na Guiné e Cabo Verde e ao MPLA em Angola, foram perseguidos e por decisões totalitárias e fascizantes proibidos de defender os ideais que sustentavam».


José Dias de Almeida da Fonseca («LIVRO NEGRO DO "25 DE ABRIL)

16 comentários:

  1. Os dois principais delinquentes da História Recente de Portugal.
    Diliquentes e Assassinos, a seguir ao 25 de Abril.!!!

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  2. OPERAÇÃO VALQUÍRIA ! ...

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  3. OPERAÇÃO VALQUÍRIA ! ...

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  4. Tristemente os superiores interesses de Portugal🇵🇹continuam a ser destruídos

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  5. Sempre disse que o 25 de Abril de 1974 foi uma tentativa falhada de impor uma ditadura comunista em Portugal. Mas em contrapartida, foi um golpe bem sucedido de tranferência do Ultramar português, para a esfera de influência soviética.

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  6. Sempre disse que o 25 de Abril de 1974 foi uma tentativa falhada de impor uma ditadura comunista em Portugal. Mas em contrapartida, foi um golpe bem sucedido de tranferência do Ultramar português, para a esfera de influência soviética.

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  7. "...O governo russo não estava interessado em economizar rublos..." O governo não era Russo, era Soviético.

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  8. Enfim,acredica quem quer,agora uma coisa todos podem ter a serteza.Nem todos os Portugueses sao estupidos.Eu so fasso uma pergunta,era possivel continuar com a guerra ate hoje?A juventude e o povo Portugues,nada tem a ver com os Portugueses dos anos 60.Agora ha ilecoes livre,Portugal hoje nada tem a ver com aquele Pais atrazado e miseravel do tempo dos nossos Pais e Avos.Ainda o mes passado hove ileicoes e qual foi o resoltado?

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    1. Amigo, a corrupçao continua, e o povo continua estupido, nem todo claro, ru acredito plenamente no texto, o que me peocupa e me deixa revoltado é que eu nao voto neste bando de corjas e tenho que " obedecer" aquilo que eles querem!

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    2. Então já somos dois a partilhar o mesmo sentimento de revolta em relação àqueles que nos desgovernam desde 25 de Abril de 1974. Devemos ser muitos milhares.
      Os reparos que fiz ao texto são apenas dois pormenores de semântica. Rússia e URSS são duas realidades diferentes. Não queiramos considerar a actual Rússia de Putin como uma extensão da URSS, pois essa passou à História no início da década de 1990. Mas também, tirando os dois pormenores mencionados na mensagem de ontem, concordo plenamente com o texto. Reparei numa coisa... A maçonaria esteve presente nas reuniões para derrubar o Estado Novo. A maçonaria está sempre presente nos piores momentos da história de Portugal, como no regicídio de 1908. É uma organização, tanto quanto sei, que obedece a interesses supranacionais. Actualmente, pelo pouco que se sabe, porque é uma organização secreta, os maçons estão infiltrados nas altas esferas da política, da economia e provavelmente também na comunicação social e cultura. Quais são os planos deles para Portugal, só eles saberão, mas os resultados falam por eles. Por vezes penso que querem suprimir esta nação com quase nove séculos de história.

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  9. A guerra estava ganha, mais alguns meses e tudo estava resolvido.

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  10. A guerra estava ganha, mais alguns meses e tudo estava resolvido.

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  11. Só duas observações... Na década de 1970, há algum tempo, as "colónias" portuguesas eram províncias ultramarinas, parte integrante de Portugal. Quanto à Rússia, nesse tempo era apenas a maior das 15 repúblicas que compunham a União Soviética. É incorrecto falar em interesses russos nessa época, o correcto é interesses soviéticos. Estaline, o pior ditador da história da URSS, era georgiano, não era russo.
    Os comunistas e os socialistas portugueses, a mando do Kremlin, destruíram em poucos meses o resultado do esforço de gerações de portugueses ao longo de cinco séculos da nossa História.

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  12. Falar em colónias portuguesas e na Rússia na década de 1970 são anacronismos. O correcto é províncias ultramarinas portuguesas e União Soviética ou URSS.

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  13. estes dois meninos filhos de pais abastados, para fugirem à tropa e à defesa da Pátria, fizeram-se comunistas para serem detidos e depois exilados e esperando a tal revolução do 25/4 para chegarem como salvadores da Pátria (que nada fizeram por ela) mas como em terra de cegos quem tem olho é rei, chegaram e foram levantados em ombros e recebidos como lutadores contra o regime, apoiados pelo regime soviético, pois a ideia que saiu furada era implantarem aqui uma ditadura de esquerda mas no 25 de Novembro perderam o pio, pois Jaime Neves, colocou-os no devido sítio. Entregaram as colónias a regimes comunistas, que passados 46 anos continuam pior que no tempo do colonialismo e estão entregues a impérios comunistas e estão cada vez mais pobres e a passar necessidades, se houvesse um referendo em Angola e MOçambique o povo seria em maioria a pedir o regresso dos colonos, pois nunca viveram tão mal e estão empenhados até ao tutano.

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