segunda-feira, 16 de março de 2020

O terrível vírus!!!


Muito se tem falado nos últimos tempos do tal Corona Vírus, uma pandemia anunciada há muito, a tempestade perfeita, acaso, não creio, tudo fabricado, toda uma trama tecida para que algo há muito desejado por uma elite se pudesse concretizar!!!
O que poderemos ter como certo, é que o mundo tal como o conhecemos até hoje, não será o mesmo depois deste evento, senão vejamos, nunca estivemos tão dependentes da máquina do estado como hoje, nunca estivemos tão dependentes do exterior como hoje, nada é gerido localmente, perdemos a soberania, perdemos a liberdade para explorar os nossos próprios recursos, perdemos a auto-suficiência, em suma, temos um mar que não nos pertence, temos milhões de hectares de terra inculta, temos um resquício daquilo que foi a nossa floresta, para ser verdadeiro, só temos mesmo floresta para fabrico de papel higiénico, ou seja a merda, o feudo da industria da pasta de papel, o eucalipto.

A imagem pode conter: texto

Tivemos em tempos uma floresta que nos alimentava em todos os aspectos, desde o seu papel principal, ou seja, madeira de corte para fabrico de móveis e construção, alimentação, com os frutos, sobretudo a castanha, a noz, ou mesmo a bolota, não descurando o papel da floresta e das suas condições favoráveis à biodiversidade, fixação de água nos solos, enriquecimento desses mesmos solos, ou mesmo de regulador de humidade e temperatura, foi com essa floresta que evoluímos, foi com essa floresta que os nossos ancestrais sobreviveram.
Hoje a grande parte da floresta tradicional foi destruída ou está perfeitamente ao abandono, deixámos de tratar e de olhar para o que nos garantiu a sobrevivência durante milénios, o mesmo se passou em relação à agricultura, disseram-nos que no passado éramos pobres e que tínhamos uma agricultura de subsistência, eu pergunto, e agora temos o quê, estamos absolutamente dependentes do exterior, estamos à mercê dos caprichos dos grandes interesses corporativos, ao mesmo tempo somos obrigados a consumar toda a porcaria que os impinjam, deixámos  a tal agricultura de subsistência, aquela agricultura que hoje chamam de biológica e orgânica e passámos a consumir concentrados de químicos nocivos para o nosso organismo, fomos forçados a alinhar no esquema dos grandes interesses, fomos forçados a alinhar nesta sociedade de consumo, passámos a ser meros consumidores e praticamente inibidos de fazer uso dos nossos solos.

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

Com tanta normativa, precisamos de autorizações para tudo e mais alguma coisa, o controle é apertadíssimo, somos obrigados a obedecer à vontade de burocratas e políticos incompetentes e corruptos ao serviço dos interesses da finança, nada é programado nem feito em prol do real interesse e bem estar da população, pois apenas se pugna pelo lucro e bem estar económico de uma pequena elite, passámos de uma sociedade mais ou menos horizontal a uma sociedade absolutamente vertical, com um grupo de ricos no topo e uma miríade de pobres na base, foi este o fruto de um sistema ao qual alguém se lembrou de adaptar o nome de democracia, na minha opinião, uma farsa, uma falácia, inventada e promovida como sendo um sistema participativo e no qual a vontade popular seria soberana, nada mais falso!!!

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

Promessas, muitas promessas, mas na prática, vivemos hoje muito pior do que outrora, evidentemente contextualizando no tempo, e pior, perdemos a propriedade, ela existe, mas deixou de ser nossa, passou a ser controlada pelo estado, o que na prática, à vista, se traduz num sistema marxista, pois o Estado controla tudo, não ficando nada para o individuo, para o comum cidadão, estamos a caminho da proibição da propriedade privada, acabamos por ser funcionários do Estado nos nossos próprios empreendimentos, ou seja, ficamos com uma ínfima parcela daquilo que deveria ser o resultado do nosso trabalho. 
Na prática vivemos um regime de partido único, pois todas as forças se entendem com o objectivo do controle e ordenamento económico total por parte de Estado, temos assim à vista um sistema comuno-socialista, mas que sendo bem esmiuçado chegaremos à conclusão que o Estado não passa de uma fachada e um feudo dos interesses do grande capital, ou para ser verdadeiro, o Estado pertence à alta finança, pertence aos plutocratas e deixou de cumprir o seu papel, que seria o de defender e gerir cabalmente os interesses do país e da nação.
O conceito de Estado foi subvertido, o aparelho do estado e o poder legislativo prostituíram-se, são hoje o instrumento que castra todas as liberdades do individuo, individual ou colectivamente. Manipulação, formatação, censura, repressão, tudo faz parte da panóplia de instrumentos usados para conter a vontade e os direitos da comunidade, resumindo, trocámos todas as nossas liberdade pelo colocar de um papel numa urna de quatro em quatro anos, fomos iludidos com o termos poder de decidir, ou melhor decidimos o que outros decidiram que nós deveríamos decidir, assim funciona o sistema, a tal democracia, a ditadura do número, que na prática serve a muito poucos e parte desses os tais parasitas sociais, os apparatchik que pugnam por manter o povinho na ilusão.

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

Voltando à questão do vírus, a verdade é que estamos sob influência deste vírus, que não o Corona, o vírus 25/4 vírus há demasiado tempo, pois tudo aquilo que foi conquistado anteriormente em poucos anos esfumou-se, senão vejamos, em termos homólogos ganhamos hoje metade do que ganhávamos antes da dita revolução, 600 paus, quando ainda há um bom par de anos uma das figuras de topo do nosso sindicalismo dizia que fazendo a actualização dos salários relativamente a 1974, o salário mínimo deveria hoje rondar os 1300 euros, na prática vivemos hoje com metade dos rendimentos de outrora, sobrevivemos, melhor dizendo!!!
O vírus também levou com ele as 870 toneladas de ouros em depósito no Banco de Portugal, com a agravante de ao mesmo tempo no tem prendado com uma dívida monumental superior a 700 mil milhões de euros, valor que perfaz uma quotização de cerca de 70 mil euros a cada cidadão português, notável, não vos parece?
Educação que na prática é inexistente, apenas um sistema marxizante e formatador da mente das nossas crianças e jovens, ou um sistema de saúde que tende num futuro não muito distante a perder a sua gratuitidade e a ser acessível apenas aqueles com maiores posses, o que na prática já hoje acontece, alem de perfeitamente disfuncional, basta estarmos atentos às centenas de doentes empilhados ou em verdadeiros engarrafamentos de macas nos corredores dos hospitais!!!
Outro assunto que creia merecer atenção é o dos apoios sociais e reformas, pois todos nós que trabalhamos fazemos descontos para que no futuro tenhamos apoio e protecção social, mas, mais uma vez se adivinha qual o futuro, trabalhamos uma vida inteira, descontamos e no final, nada nem ninguém nos garante que ao chegar a nossa hora da reforma, tenhamos acesso ou direito à mesma!!!
Fomos infectados por um vírus há 45 anos, na verdade nada nos incentiva a ir em frente, quando vemos gente que não trabalha e a não contribui, ter direitos e protecção social que nós, os que trabalhamos, os que contribuem não têm acesso, quando vemos o incompetente ser promovido, quando não há incentivo nem diferenciação pelo mérito ou pelo capacidade de trabalho, está tudo dito!
Neste país vive melhor e com menos dores de cabeça um parasita social, do que aquele que todos os dias dá o corpo ao manifesto, aquele cidadão cumpridor com as suas obrigações para com a sociedade, em suma, o sistema não reconhece o esforço individual, tudo se rege por compadrios e máfias.
Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão, sempre assim foi, e não será desta que será diferente!!!

É este o verdadeiro vírus que há demasiado tempo nos afecta e infecta, o mais grave é que esse vírus se tornou pandémico!!!


Alexandre Sarmento



 




Sem comentários:

Enviar um comentário

A busca pela consciência.

  Estou farto de aturar gente de mente fechada, gente com palas, gente com capacidade de raciocínio curta, ou sem capacidade de raciocínio d...