domingo, 8 de março de 2020

...(...) e os racistas somos nós???


Tenham juízo.

Não entendo o porquê de tanta indignação, sobretudo porque não me considerando racista, nem xenófobo, subscrevo as palavras da historiadora Fátima Bonifácio!!!
Faço esta publicação por varias razões, uma delas, porque me recuso a ser tratado de forma diferenciada, ou mesmo tendo direitos e tratamento diferentes perante o Estado e suas instituições, não admito como português ver tratados ou melhor, serem discriminados negativamente em relação a grande parte daqueles que nunca foram, nem serão portugueses de verdade!!!
Para se ser português, há que cumprir com regras básicas, ou seja direitos e deveres iguais para "todos", pergunto aos racistas de serviço, designadamente a cambada do BE e a sua mascote, um tal de Mamadou Ba, quem são aqui os racistas, quem esta a promover o racismo e clivagens na sociedade, quem pretende de todas as formas atacar a nossa matriz, a nossa identidade e não raras vezes a nossa historia, invertendo o papel civilizador que tivemos outrora?
Pergunto, pode esta gente garantir-me igual tratamento no país de origem destas pobres vitimas de racismo, reitero, que nós portugueses de verdade sustentamos?
Não creio ser a etnia ou a cor da pele condição para beneficiar nem prejudicar ninguém, para mim há apenas uma forma de aceder a melhores condições de vida, de aceder ao ensino superior, de aceder a benefícios e apoios sociais, o mérito, nada mais...
Não queiram mestiçar-nos, não queiram diluir a nossa identidade, não misturem o imiscível, e para terminar, não nos nivelem por baixo, estamos entendidos senhores políticos e governantes de avental e luva branca, se querem cumprir agendas, cumpram-nas vocês, comecem por dar uma imagem séria de vos próprios, pois este povo começa a entender muito bem o vosso jogo baixo, as vossas jogadas de bastidores, as vossas trafulhices...

SOS Racismo apresenta queixa-crime contra Fátima Bonifácio

Por tudo isso, je suiss, Fátima Bonifácio!!!
«A comparação com a igualdade ou paridade de género é inteiramente falaciosa. As mulheres, que sem dúvida têm nos últimos anos adquirido uma visibilidade sem paralelo com o passado, partilham, de um modo geral, as mesmas crenças religiosas e os mesmos valores morais: fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural milenária que dá pelo nome de Cristandade. Ora isto não se aplica a africanos nem a ciganos. Nem uns nem outros descendem dos Direitos Universais do Homem decretados pela Grande Revolução Francesa de 1789. Uns e outros possuem os seus códigos de honra, as suas crenças, cultos e liturgias próprios.

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Os ciganos, sobretudo, são inassimiláveis: organizados em famílias, clãs e tribos, conservam os mesmos hábitos de vida e os mesmos valores de quando eram nómadas. E mais: eles mesmos recusam terminantemente a integração. É só ver a quantidade de meninas ciganas que são forçadas pelos pais a abandonar a escola a partir do momento em que atingem a puberdade; é só ver a quantidade de meninas e meninos ciganos que abandonam os estudos, apesar dos subsídios estatais de que os pais continuam a gozar para financiar (ou premiar!) a ida dos filhos às aulas; é só ver o modo disfuncional como se comportam nos supermercados; é só ver como desrespeitam as mais elementares regras de civismo que presidem à habitação nos bairros sociais e no espaço público em geral. Os ciganos não praticam a bárbara excisão genital das mulheres. Mas, em vez desta brutal mutilação, vulgar e imperativa nas tribos muçulmanas, aos casamentos entre ciganos segue-se, no dia seguinte, obrigatoriamente, a humilhante demonstração da virgindade da noiva, cujo sangue de desfloramento, estampado nos lençóis, é orgulhosamente exibido perante a comunidade. O que temos nós a ver com este mundo? Nada. O que tem o deles a ver com o nosso? Nada.
Podemos? Claro que podemos!
Podemos? Claro que podemos!
Africanos e afro-descendentes também se auto-excluem, possivelmente de modo menos agressivo, da comunidade nacional. Odeiam ciganos. Constituem etnias irreconciliáveis, e desta mútua aversão já nasceram, em bairros periféricos e em guetos que metem medo, batalhas campais só refreadas pela intervenção policial. Os africanos são abertamente racistas: detestam os brancos sem rodeios; e detestam-se uns aos outros quando são oriundos de tribos ou “nacionalidades” rivais. Há pouco tempo, uma empregada negra do meu prédio indignou-se: “Senhora, eu não sou preta, sou atlântica, cabo-verdiana.” Passou-se comigo. A cabo-verdiana desprezava as angolanas porque eram africanas, não atlânticas, e muito mais pretas...

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Os partidos, nomeadamente o PS, confessam que, para o fim inconfesso de conquistar mais alguns votos, se vêem hoje obrigados a “assegurar a representatividade das diferentes origens étnico-raciais”. Não por acaso, na entrevista com Pena Pires, a visibilidade dessas diferentes origens aparece imediatamente relacionada com a facilitação do acesso ao ensino superior, que deveria abrir-se a todos os alunos, “independentemente da sua nota final” no 12.º ano. “Se fizermos uma política de alargamento de acesso ao ensino superior, já resolvemos parte do problema.
§Não faz sentido ter um ensino virado para os melhores alunos, mas sim para todos os que têm as condições mínimas para entrar.” Pena Pires não explica que condições são essas. Possivelmente, o simples facto de existirem jovens que, apesar de incapazes e preguiçosos, aspiram a um diploma universitário! Pelos vistos, o facilitismo que já reina hoje em dia nas universidades ainda não chega: para resolver “os problemas de racismo e xenofobia” que afligem a esquerda bem-pensante da nossa democracia, teremos de criar um passe de livre-trânsito entre o secundário e a universidade. Quando esta política for oficialmente consagrada e der os seus resultados, teremos um Parlamento ainda mais ignorante e incompetente do que já temos – sem que o País deixe de “ter um problema de xenofobia e racismo”.
A título de complemento do acesso irrestrito ao ensino superior, Pena Pires recomenda também a criação de “um observatório do racismo e da discriminação junto a uma universidade”. Mas como é que se observa o racismo e a discriminação a partir dos gabinetes almofadados onde se sentariam os observadores? A única maneira de observar uma matéria tão fugidia e evanescente é frequentar feiras e supermercados baratos, é entrar nos bairros em que nem a polícia se atreve a pôr os pés. Mas isto é tremendamente maçador e, sobretudo, exige muita coragem física. O observatório não observaria nada e seria perfeitamente inútil, a não ser – isso sim – para criar mais alguns jobs for the boys.»
Fátima Bonifácio

5 comentários:

  1. A Grande Revolução Francesa de 1789 chocou com a cristandade de que fala. Afinal esses valores vêm de que lado?

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    1. Foi precisamente a Revolução Francesa, que pariu todas aa nefastas ideologias que dilaceram o mundo. E o franco-maçom Napoleão Bonaparte encarregou-se de espalhar o veneno por todo o mundo aonde conseguiu chegar. :(

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  2. Concordo em absoluto excepto e não é pouco com a história do Napoleão, verdadeiro fascista e assassino ( veja se o que destruiu e roubou neste país e a disseminação da maçonaria, autêntico gang de compadrio e corrupção.

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    1. O fascismo ainda não existia no tempo do Napoleão...

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  3. Por aqui se avalia, que o anti-racismo não pode ser alcançado através de iniciativas de choque como as protagonizadas pelo BE; nem pelos facilitismos do Estado incompetente, quer no acesso à habitação sem responsabilidade, quer no acesso ao ensino superior, em continuação do secundário já degradado, entre outras condições.

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