sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Morte ao vivo...

 

MORTE AO VIVO!
Sexta Feira, 3 de Setembro de 2021, 21.00H
No meu habitual passeio nocturno, vi o que nunca gostaria de ter visto, vi morrer um homem assassinado à facada.
Um homem jovem, teria talvez trinta anos, um homem, melhor, um simples e modesto cidadão que regressava da sua faina diária, um simples distribuidor de gás, possivelmente, com as receitas do dia, talvez tenha sido esse o motivo que o levou à morte.
Certamente, um ou mais bandidos que queriam dinheiro para se divertirem nesta noite de Sexta Feira, bandidos sem escrúpulos, nunca se saberá, uma vez que a vítima ferida fugiu na furgoneta com que trabalhava que acabou por embater contra um passeio num cruzamento, tendo caído do carro e desfalecido.
Sim, eu vi morrer essa pessoa, estive a um metro dele, é horrível, vários bombeiros desesperados a fazer-lhe massagem cardíaca e dar-lhe oxigénio, tentaram tudo para o salvar, em vão, acabou por morrer ali prostrado no chão como um cão, assim se encerrou uma vida, uma vida que ainda tinha muito para dar, assim se morre Portugal quando se passa por sítios mal frequentados, local perigoso conhecido de todos mas que pouco ou nada se faz para combater esse inferno, infelizmente não é caso único, foi apenas mais um a acrescentar à lista.
Filho certamente, marido e pai talvez, certo é que já nada mais será do que cinzas, assim se vive e morre neste Portugal "democrático", local frequentado e desgovernado por uma cambada política que não sai à rua sem estarem bem protegidos por muitos guarda costas, mas que se está nas tintas para o cidadão vulgar, para o desprezado pagador de impostos que lhes paga os chorudos ordenado e mordomias, tiranetes que se estão nas tintas para os seus servos.
Sim, é isso que somos, servos de gente irresponsável que desde 74 tem destruído o país, que, de um país tranquilo o transformaram num país cada vez mais próximo do Brasil, aliás, nesse país eles tem o remédio certo para a bandidagem, talvez por isso a criminalidade tenha baixado, aqui, o tal país dos mais "seguros" do Mundo (do Mundo deles, entenda-se), o pacato cidadão não tem ninguém que o defenda, polícia na rua só quando o rei faz anos, e quando aparece é de carrinho que andar a pé faz mal e não deixa crescer a barriga, mas coitados, também estão limitados, se saírem da linha os polícias viram criminosos, este é um Mundo ao contrario, compreendo-os, tem de ganhar a vida sem muitas chatices...
Assim vai esta quintal cada vez mais fedorento, cada vez mais conspurcado, cada vez mais sem Rei nem Roque, tudo que seja a mais do que espiolhar o que o inocente e ingénuo cidadão revoltado diz no Facebook ou noutras redes sociais, é pedir demais aos defensores do Reino...
Realmente, faz falta certa polícia, nesse tempo a criminalidade deste tipo era rara, sim, não andavam só atrás dos "revolucionários", mas também a alta criminalidade, droga, terroristas e quejandos não tinham ordem de andar por aí a chatear quem trabalha honestamente.
Espero, que nunca assistam a tal drama, ir-me-á marcar até ao resto da vida, mas não se esqueçam, V. Exas. é que tem permitido isto, um dia, um dia pode tocar-lhes à porta, rezem para que não lhes aconteça!!!
Hoje, vi morrer um HOMEM inocente, eram 21:00 horas do dia 3 de Setembro do ano de 2021!!!
Paz à sua alma... 
Triste testemunho do meu querido amigo José Saraiva.
Infelizmente eventos como este começam a ser demasiado frequentes neste no país, sem comentários...

2 comentários:

  1. Pois, é a vida dirão os púliticus deste quintal fedorento, que andam sempre em acompanhados a eles ninguém os ataca para roubar a carteira...
    É pena, aprendiam...

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  2. Caro Senhor

    relembro-lhe o filme "pátio das cantigas" , dos anos 40/50: o pobre do pequeno funcionário foi assaltado e agredido para lhe roubarem uns cobres, já nessa altura.
    Por outro lado, apesar da terrível sensação de presenciar um acto desta violência, sempre ocorreram estes actos, para o que lhe remeto para a parábola do "bom samaritano".

    Não vejo é que o choque por ter visto tal ocorrência ( se não a tivesse visto não deixaria de ter acontecido ), lhe dê qualidade para julgar o sistema político, a criminalidade brasileira, e tudo o resto: talvez seja altura para procurar saber de facto o que se passa no mundo, evitando indignações despropositadas quando vê o que sempre existiu.
    Desculpe o tom paternal ( ou pior), compreendo e lamento profundamente a sua "incomodidade", mas o mundo vai muito para além do nosso pequeno território, ou mesmo do que a porcaria da televisão ( e jornais ) avençados passam
    Melhores cumprimentos

    Vasco Silveira

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