sábado, 22 de agosto de 2020

Os Donos Disto Tudo, os Plutocratas!!!!!

 

Muito se tem falado de sistema, de manipulação, de como tudo funciona, falam de esquerdas, falam de direitas, mas na verdade apenas cumprem a agenda dos verdadeiros donos disto tudo, uns chamam-lhe democracia, outros socialismo, outros, os mais atentos, chamam-lhe o nome correcto, Plutocracia!!!

As férias de Marcelo - Jornal Tornado

Salgado e Marcelo, o dono e o seu lacaio.

Mas como vivemos no paraíso dos ignorantes, nada é de espantar pois, vejo neste ambiente internáutico, especialmente nas redes sociais, ou melhor, as redes anti-sociais onde uma miríade de imbecis e ignorantes debita  incessantemente a sua diarreia cerebral.

Há uns dias entrei em acesa discussão com um grupo desses invertebrados, um vermes rastejantes que argumentavam contra Salazar e o Estado Novo, dizendo que Salazar governava a mando das famílias poderosas de Portugal e a soldo das grandes corporações internacionais, mas será que está gente já nasceu sem cérebro, terão eles a mínima noção das barbaridades que debitam?

O Estado Novo de Salazar, foi um Estado Corporativo, foi a forma de colmatar o atraso estrutural de dois séculos em que o país vivia no final da miserável Primeira Republica, ou seja, o Estado Corporativo foi a forma encontrada pelo governo da nação para colmatar em tempo útil os males que afectavam a nossa economia. Foi institucionalizado dentro deste espírito por legislação respeitante a associações sindicais, casas do povo e previdência social, bem como pelo Estatuto do Trabalho Nacional.

Fazia parte da estratégia de um regime que pretendia implementar uma mais eficaz organização económica na qual o Estado detinha um papel preponderante, o que estava de acordo com uma das linhas da ideologia do Estado Novo, o Nacionalismo Corporativo, que na sua estruturação política da sociedade constituísse um Estado Corporativo e Social que congregasse todos os indivíduos e seus interesses e integrasse a Nação, ou seja, as famílias, freguesias, municípios e corporações no próprio Estado, pugnando dessa forma pela eficiência do sistema. Claro que houve riscos e sacrifícios, começando pelos baixos salários e limitação da concorrência, pelo menos até se terem consolidado as contas públicas e normalizado o sistema produtivo, terminando com uma abertura a novas políticas após o restabelecimento da economia e depois de comprovado o seu efectivo crescimento, tal como sucedeu desde o início dos anos 6o, tendo como pico ainda hoje referência do princípio dos anos 70, até pouco antes da revolução, ou golpe corporativo que deitou por terra todos os esforços envidados por mais de 40 anos, a derrota daquilo que poderia hoje muito bem ser o grande sonho de termos a verdadeira Suiça do sul da Europa!!!

Complexo Industrial CUF/QUIMIGAL – Associação Barreiro Património ...

O império CUF, outrora a maior empresa nacional.

Voltando aos donos disto tudo, quem não se apercebe dos escândalos ligados à banca, às grandes empresas, lembrando assim de repente a figura de Ricardo Espírito Santo, por sinal um dos plutocratas dos tempos actuais, um verdadeiro benemérito com apoios prestados a todo o sistema politico-partidário português, ao qual nem o anti-capitalismo do PCP ficou imune, ou seja, há gente contra tudo e contra todos, mas quando se trata de dinheiro fácil, tudo baixa a guarda, tudo se deixa corromper, pois é disso mesmo que se trata!!!

Quem detém o poder, tem a capacidade de modelar as leis, tem o poder de contornar a justiça, tem o poder de ficar imune e impune às regras da restante sociedade, são essa figuras na verdade os verdadeiros vampiros, os que se alimentam do sangue da manada, são esses os que estão no topo da cadeia alimentar, fazendo a analogia.

«(...) O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro: é uma espécie híbrida, intermediária entre a economia e a finança; é a "flor do mal" do pior capitalismo. Na produção não lhe interessa a produção, mas a operação financeira a que pode dar lugar; na finança não lhe interessa regular a administração dos seus capitais, mas a sua multiplicação por jogos ousados contra os interesses alheios. O seu campo de acção está fora da produção organizada de qualquer riqueza e fora do giro normal dos capitais em moeda; não conhece os direitos do trabalho, as exigências da moral, as leis da humanidade. Se funda sociedades é para lucrar apports e passá-las a outros; se obtém uma concessão gratuita é para a transferir já como um valor; se se apodera de uma empresa é para que esta lhe tome os prejuízos que sofreu noutras. Para tanto o plutocrata age no meio económico e no meio político sempre pelo mesmo processo - corrompendo. Porque estes indivíduos, a quem alguns também chamam grandes homens de negócios, vivem precisamente de três condições dos nossos dias: a instabilidade das condições económicas; a falta de organização da economia nacional; a corrupção política. - Quem tenha os olhos abertos para o que se passou aqui e para o que passa lá fora não pode duvidar do que afirmei.»

António Oliveira Salazar

Rockefeller Center.

Um pequeno pormenor, foram os plutocratas quem financiou os exílios dourados de individualidades ligadas à revolução, fizeram também esses plutocratas parte das entidades financiadoras dos chamados movimentos de libertação e anti-regime, ligações perigosas, no fundo são mesmo os Donos Disto Tudo, os donos dos Sócrates, dos Costas, dos Rios, das Joacines, dos Mamadus, dos Jerónimos e dos Venturas, entre outros, é assim que a coisa funciona, e, há uns que ganham sempre, e os outros que pagam sempre, os que perdem sempre, nós, o povo e a classe média!!!


Plutocrata é o homem que alia, a uma grande disponibilidade de dinheiro, o poder de com ela dominar a sociedade, não à maneira do político que a oprime ou liberta, nem à do militar que a disciplina, nem à do clérigo que a apascenta. O domínio que o plutocrata exerce é o de definir as hierarquias que compõem a sociedade, preservar as posições ou planos que tem cada hierarquia, designar as pessoas que ocupam essas posições.

Ernesto Palma tem todas as razões para entender que as sociedades estão em constante alteração, isto é, que continuamente se vão alterando as hierarquias, mudando as posições nas hierarquias e substituindo as pessoas nessas posições. Ora quando se pôs a observar a sociedade portuguesa verificou que ela se mantém incólume há quase dois séculos, desde quando as "guerras liberais" a ergueram sobre os escombros da sociedade anterior.

O fenómeno torna-se enigmático quando se observa que, na última metade destes longos dois séculos, se deram três revoluções: a de 1910, a de 1926 e a de 1974, todas três feitas para, como é próprio da revolução, revolver a sociedade como o arado revolve a terra pondo em baixo o que está em cima, pondo em cima o que está em baixo. Ora aquelas três revoluções substituíram decerto o regime político: a monarquia pela república, a república pela ditadura, a ditadura pela democracia. Mas permaneceu inabalável a sociedade: as mesmas hierarquias, as mesmas posições nas hierarquias, os mesmos nomes, as mesmas famílias, a mesma gente nessas mesmas posições dessas mesmas hierarquias. Esse o enigma.

Miguel Bruno Duarte: As ingerências do Clube Bilderberg em Portugal

A atenção de Ernesto Palma fixou-se na última revolução, a de 1974. Por ser a mais próxima, portanto a mais fácil de observar, e por ter sido, das três, aquela que mais precisa e expressamente se propunha revolver a sociedade, exterminando os burgueses ociosos e exploradores para, depois, a nivelar pelo proletariado explorado e oprimido. A revolução triunfa mas logo assegura a perduração das mesmas hierarquias e, à frente delas, os mesmos burgueses ociosos e exploradores. Para só dar um exemplo da hierarquia política: lá tem ela à sua frente grandes burgueses como Mário Soares, Álvaro Cunhal e Sá Carneiro. Estes entre o peixe graúdo. Porque, entre o peixe miúdo, é interminável a lista dos Teotónios Pereiras, Franciscos Balsemão, Galvões Teles, Rebelos de Sousa, Afonsos de Barros, Veigas Simão que passaram, sem sobressalto, dos seus privilégios na sociedade da ditadura para iguais privilégios na sociedade da democracia.

Ernesto Palma pergunta-se: para que se faz, então, a revolução? Mas depressa conclui que a pergunta só tem resposta se se souber quem faz a revolução. E isso procura investigar.

Claro que os triunfadores e beneficiários das revoluções afirmam sempre que quem as faz é o povo. Nada de mais falso porque o povo não faz revoluções, o povo faz guerras.

David Rockefeller: antes tarde... -

David Rockefeller e Fidel Castro.

Posta de lado esta hipótese que, no entanto, o leva a distinguir entre o povo como um todo uno e as populações ou as sociedades, Ernesto Palma percorre os possíveis suspeitos de fazerem a revolução e vai-os eliminando um a um: o político, porque só aparece depois da revolução ter triunfado; as grandes instituições com seus representantes ou agentes infiltrados em todos os centros de decisão, como a Igreja, a Maçonaria ou a Universidade, porque se encontram elas a braços com ameaças internas e sem forças para se defenderem; os argentários, porque sempre estão possessos da febre de entesourarem o dinheiro.

Mas é ao analisar o argentário que Ernesto Palma descobre o plutocrata. Distingue um do outro. Enquanto o argentário detém a posse do dinheiro que utiliza para o aumentar, o plutocrata detém a disponibilidade do dinheiro que utiliza para exercer o seu domínio sobre a sociedade. Este domínio começa por lhe ser dado pelo deslumbramento universal que a disponibilidade, não a posse, do dinheiro sempre provoca. Ernesto Palma socorre-se do exemplo de A. Champalimaud que, detendo a posse de apenas trezentos milhões de contos, recentemente adquiriu, numa só operação financeira, a disponibilidade sem posse de cinco mil milhões de contos. Uma tal disponibilidade dá efectivamente a possibilidade, que A. Champalimaud exerce ou não exerce, de fazer a revolução.

100 anos de Champalimaud, o homem que pagou para se tornar santo ...

António Champalimaud.

Disponibilidade sem posse do dinheiro detêm-na, por sua natureza institucional, a Banca e o Estado. A Banca detém a disponibilidade do dinheiro que os depositantes lhe confiam livremente, o Estado a do dinheiro que os contribuintes são obrigados a confiar-lhe. Com a Banca, faz o plutocrata, mediante os accionistas, um jogo que tem regras estabelecidas pela lei, pelo mercado e pelo costume. Com o Estado faz o plutocrata um jogo sem regras, mais propriamente um jogo com o político do que com o Estado. Descreve Ernesto Palma alguns exemplos ou casos deste jogo: o dos Mellos e M. Bullosa com Mário Soares, o do mesmo Bullosa com os "capitães de Abril", o de Champalimaud com Salgado Zenha e o Marechal Spínola, o da alta finança internacional (Nelson Rockefeller, Edmundo Rothschild entre outros) reunida na Suíça para lançar a revolução socialista em Portugal.

Dificuldades intransponíveis encontra Ernesto Palma para, entre os argentários, distinguir e identificar pessoalmente o plutocrata. Desenha-lhe o retrato: a discreção levada até ao secretismo, o isolamento levado até à ermitagem e, sobretudo, a misantropia levada até à comiseração pela fragilidade dos homens. Traça também uma galeria que começa em Mendizabel, o único plutocrata pessoalmente identificável, e se prolonga, século XIX fora, século XX dentro, em notórios argentários hipoteticamente plutocratas: os Burnay, os Palmela, os Fausto de Figueiredo, os Alfredo da Silva e Mellos, os Espírito Santo, os Bullosa, os Champalimaud.

Aqui está uma foto bem demonstrativa do terrível exílio de Mário Soares, nada falta, nem os criados pretos, uma verdadeira imagem da hipocrisia de um capacho humano, de um traidor, de um vende pátrias!!!

O caso mais curioso é o do clã que Teixeira de Queirós fundou com o casamento de suas seis filhas, clã que foi reunindo os possíveis protagonistas de qualquer possível regime político: João de Barros, veterano da 1ª República, seu filho Henrique, chefe do congresso da oposição à ditadura, e o cunhado deste, Marcelo Caetano, último chefe da ditadura, seu neto Afonso, actual membro da direcção do partido comunista e ainda outros para as restantes hipóteses.

Todavia, a não ser Mendizabel, nenhum deles permite ser identificado, com segurança, ao plutocrata. Falta-lhes a todos aquela espécie de magnanimidade, aquele desinteresse pessoal e quase artístico de que Mendizabel foi exemplo. Veio ele das névoas e longes de um país estrangeiro, lança a revolução liberal, vê-a perdida e vê o povo apossar-se dela para a transformar numa guerra sangrenta, financia a guerra até à vitória que de início se jurava impossível para, uma vez instalada a nova sociedade, festejar o triunfo com um banquete que deslumbrou Lisboa e regressar discretamente às névoas e longes donde viera. Todos o esqueceram, primeiro os políticos, ainda hoje os historiadores. O próprio Oliveira Martins apenas lhe faz alusões fugidias.

À falta de identificação, o plutocrata não deixa de ter existência bem real e sensível. Estará ela repartida por vários argentários temerosos, estará ocultada nessa repartição, mas não deixa de estar presente e agir com indisputável e manifesta eficácia. A revolução só é explicável como obra do plutocrata e este só é explicável por um fenómeno que surgiu nas sociedades contemporâneas: a quantidade de dinheiro corrente que, ultrapassando em cerca de 90% a sua aplicação na transacção das mercadorias, se torna quase toda uma quantidade disponível. Ora a disponibilidade do dinheiro é que faz o plutocrata 
(in O Plutocrata, Colecção "Estudos de Filosofia Portuguesa", Edições Ledo, 1996, pp. 9-14).


Nelson Rockefeller.

Para terminar, aqui fica uma pequena explicação da forma como este mundo é gerido, esqueçam as esquerdas e as direitas, os fascismos e os comunismos, na verdade só há uma política governar este planeta, a política do Capital, neste mundo moderno a guerra apenas serve de capa a outro tipo de domínio, a outra guerra, a verdadeira, a guerra pelo domínio global, a instauração de ditadura à escala planetária, esse sim, o objectivo das grandes famílias, dos donos de todo o sistema financeiro mundial, dos donos de Wall Street, os Warburg´s, Rothschild´s, Soros, Kennedy´s e mais um punhado de membros da oligarquia dominante, os verdadeiros donos do planeta, os que estão por trás das políticas ambientalistas, da igualdade de género, do racismo, da aberração LGBTI, e outras politicas geradoras de atritos e clivagens entre a sociedade, tal como diz o ditado, o "dividir para reinar". Infelizmente, a grande maioria da população mundial não se apercebe do que está por trás da tolerância democrática, ou seja, do embuste da liberdade e da democracia, do sistema partidocrático e das dívidas soberanas.

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São esses plutocratas, os donos dos média, donos das grandes empresas de entertenimento e meios de manipulação de massas, infelizmente, assim se passa e de forma a manter a população entretida e sob controle, resta saber até quando o irão fazer desta forma e ao que parece, está em curso uma das grandes campanhas de limpeza "étnica", a verdadeira eutanásia especialmente de idosos e de todos aqueles que já não têm condições para com o seu trabalho contribuir para gerar receita para o sistema, a verdade, é que somos hoje descartáveis e com prazo de validade.

A imprensa pode causar mais danos que a... Noam Chomsky

Portanto, continuem a alinhar na farsa, votem, acreditem em tudo o que mostram na TV e jornais, deixem os vossos filhos à mercê de um sistema de ensino castrador da capacidade de raciocínio e que nada mais faz do que formatar a mente dos futuros cidadãos, transformando-os em meras unidades produtivas, robôs sem vida própria.

A massa mantém a marca, a marca mantém... George Orwell

Não foi por falta de avisos, Chomsky, Huxley, Orwell, bem nos foram mostrando a realidade, mas nós, teimosamente continuamos a olhá-la como sendo ficção, mas a verdade, é que o futuro nunca esteve assim tão perto!!!

Reflictam...

Alexandre Sarmento





2 comentários:

  1. Isto aparece fora do cerne deste artigo mas a que políticas ambientais tu se refere? E explica lá isso da aberração LGBTI.

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    1. Volte a ler o texto com atenção e com certeza encontrará a resposta para a questão que me colocou.

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