sábado, 15 de agosto de 2020

A origem do 25 de Novembro.



Mais um triste episódio da nossa história recente, a falha em todos os aspectos de uma das bandeiras do PCP, a reforma agrária, a colectivização das terras às custas da destruição do tecido produtivo nacional, mais um logro, uma falha a todos os níveis, mais uma fraude que apenas beneficiou uns quantos abrileiros, entre eles o pai das mui democráticas manas Mortágua!!!
Vergonha nacional, mais um crime que infelizmente continua impune!!!
Assim se destruiu um país, lamento, mas o melhor teria sido mesmo termos visto o país partido ao meio, uma das metades continuaria a funcionar, outra, quem sabe, seria hoje uma Cuba ou uma Venezuela, que remédio teriam senão trabalhar mesmo a terra...coisas de um verdadeiro regime democrático comunista!!!

Alexandre Sarmento

Hortas comunitárias vs "Reforma Agrária" - Movimento de cidadãos ...

«No seu triunfalismo, o PCP mede o País pelo proletariado do Sul. Em vez de ganhar os camponeses para a democracia, empurra-os para fora dela. Não tem um programa para os pequenos proprietários. Bem podem os seus quadros invocar Marx, sem lhes cair um dente, porque mais arreigam a Senhora de Fátima no coração dos camponeses.

Os camponeses olham para as suas mãos: estão mais vazias que antes do 25 de Abril. O pequeno lavrador não tem qualquer espécie de apoio técnico ou financeiro. Os seus produtos, parcos, não são escoados. Os intermediários responsabilizam o Governo de Lisboa.

Para o lavrador nortenho, a Reforma Agrária apoiada pelas baionetas, a reclamação pelo operariado industrial do poder novo, o festim lisboeta da retórica, ressoam como o apocalipse. É como Lisboa a rir-se da miséria.

O apogeu do PREC - DN

Junta-se o desespero dos retornados, na sua raiva transbordante e clamando por vinganças.

A ocupação da Rádio Renascença, pelos esquerdistas, foi a gota que fez transbordar o cálice. Era tirar a voz a uma Igreja que no antigo regime fora rainha da província. Tudo isto temperado por quem não se coibia de clamar: "O Norte é reaccionário, a Revolução faz-se no Sul!"

Da mesma maneira que em 1926, com o mesmo ódio ao Estado central e aos seus rotativos caciques, os camponeses querem vir à capital varrer os políticos "à mocada". Na mais suave das hipóteses, cortar o abastecimento das batatas e da carne que Lisboa come e fazê-la "render pela fome".

É assim na noite de 24 de Novembro, em que os agricultores da CAP lideram as populações no corte das estradas. Erguem barricadas, ameaçam cortar a luz e a água a Lisboa, vedam o trânsito.

Rio Maior é a fronteira.»

José Freire Antunes («O Segredo do 25 de Novembro»).

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