sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Comuno-socialismo, a ideologia das bestas!!!

 

1911: Estaline nas mãos da polícia russa em São Petersburgo.


Estaline, o símbolo máximo de um regime, um verdadeiro tirano, um louco ainda hoje venerado por perfeitos anormais, os tais que foram vítimas das brutais campanhas de imbecilização em massa.
De lamentar que em pleno século XXI ainda haja quem se digne defender este tipo de regimes, serão humanos???, aqui fica a questão!!!
«Aqueles que discordavam dos métodos de Estaline acabavam nos campos de trabalho, os gulags. Localizados nas áreas mais inóspitas da Rússia, os prisioneiros transformavam-se aí em escravos e trabalhavam até à morte. Enormes empreendimentos industriais como a barragem de Knieper e o canal de Bellmore tornaram-se um verdadeiro inferno para centenas de milhares que morreram durante a construção. Por alturas de 1933, quase um milhão de cidadãos soviéticos definhavam em campos de trabalhos forçados. Mais alguns milhões estavam em prisões, campos de deportação ou áreas de realojamento compulsivo. Ninguém estava livre de ser declarado inimigo e se Estaline descobriu muitos inimigos fora do Partido Comunista, descobriu igual número lá dentro.
No XVII congresso do partido, em Fevereiro de 1934, 300 membros mais antigos do partido votaram contra Estaline como líder do partido, a favor de Kirov. Estaline ficou furioso e a vingança foi rápida. Em Dezembro, Kirov foi assassinado - quase de certeza por ordem de Estaline - e Estaline aumentou os poderes da NKVD, a polícia secreta que começou a prender os seus adversários. Fabricaram-se provas e os bolcheviques mais influentes sofreram julgamentos nos quais foram forçados a confessar crimes ridículos que nunca poderiam ter cometido. As confissões eram arrancadas sob tortura. Dos 1200 delegados presentes no fatídico congresso, mais de 1100 foram presos, executados ou mortos em campos de trabalho. Dos 139 membros do Comité Central, 98 foram fuzilados. Os seus inimigos não eram apenas exterminados, desapareciam literalmente. No seu quartel na prisão de Lubianka, a NKVD, sob as ordens de Estaline, espalhou o terror por todo o país.
O Grande Terror de 1937-1938, logo a seguir às violentas campanhas de colectivização e industrialização, não deixou dúvidas acerca das consequências da desobediência, mesmo que encapotada. Não era um trovão isolado, mas uma terrível trovoada. As vítimas eram julgadas por troiki compostas pelo chefe local da NKVD, o secretário do partido e o procurador. Os julgamentos eram ridículos e sumários e as sentenças não permitiam qualquer apelo. O terror intensificava-se e praticamente todos aqueles que detinham postos políticos, administrativos ou de gestão viviam atemorizados.
Entre um milhão e um milhão e meio de pessoas foram mortas por batalhões de fuzilamento, maus tratos ou trabalhos forçados só nesses dois anos. Carrinhas e camiões com as palavras "Carne" ou "Vegetais" transportavam as vítimas para um bosque sossegado onde tinham sido secretamente preparados campos de tiro e abertas covas. Comboios repletos de vítimas passavam durante a noite pelas cidades, para evitar serem vistos pelo povo. O terror era caótico e confuso. Milhares dirigiam-se para a morte sem saberem porquê e proclamando a sua lealdade a Estaline, o Homem de Aço.
A União Soviética dos anos 30 do século XX será recordada acima de tudo pelas suas sangrentas purgas em todas as áreas da sociedade, política e privada. De 1934 a 1938 pelo menos 7 000 000 de pessoas desapareceram, incluindo líderes bolcheviques que Estaline expulsara entre 1925 e 1927, poetas, cientistas, gestores de empresas que não atingiram os objectivos de produção, e milhões de cidadãos comuns. Tudo isto aconteceu devido à personalidade e ideias de Estaline. Ele dirigia a máquina do Estado contra "elementos anti-soviéticos" e "inimigos do povo". Usou as vítimas como bodes expiatórios para as dores do país e, para sustentar os seus planos de industrialização precisava de manter as minas, as florestas e os estaleiros de construção constantemente fornecidos de trabalho escravo.
Em seguida, Estaline dedicou a sua atenção ao exército. Queria ter a certeza de que as suas políticas estavam a ser concretizadas e quando a purga militar acabou, cerca de 40 000 oficiais tinham sido presos, quase 15 000 mortos e os restantes enviados para campos de morte. O comando superior das forças armadas foi praticamente exterminado.
Mesmo o exílio no exterior não trazia alívio. Trotsky foi apanhado no México em Agosto de 1940, sendo assassinado por elementos do NKVD. Estaline queria exterminar todos os opositores, mas principalmente aqueles que pertenciam ao partido há muito tempo e que sabiam que o seu passado glorioso não era mais do que ficção e que ele não era o verdadeiro sucessor de Lenine. Continuava a proclamar que tinha sido o único responsável pelo êxito da guerra civil.
Nenhuma unidade da vida social, incluindo a família, estava livre do controlo de Estaline. As denúncias estavam na ordem do dia. As raparigas eram recompensadas por denunciarem os pais às autoridades, mesmo que o crime fosse apenas o roubo de duas batatas de uma quinta colectiva. Mesmo as velhas camponesas inofensivas que murmurassem queixas sobre as condições de habitação, eram enviadas para os gulags. Anedotas sobre Estaline ou o Estado eram consideradas traição. Cada cidadão era um alvo e não importava que a sua culpa fosse verdadeira ou não, tão grande era a paranóia e a perseguição».
Miranda Twiss («Os Grandes Monstros da História»).

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