domingo, 25 de novembro de 2018

Quem somos hoje, o que somos?



Estou na realidade a pensar que este país necessita mais do que nunca uma força verdadeiramente popular, uma força oriunda da verdadeira vontade da nação, uma força que tenda unir e não dividir os portugueses em torno de um verdadeiro objectivo. Uma força com que realmente todos os portugueses verdadeiros e patriotas se identifiquem, uma força que espelhe de forma indelével a vontade de afirmação de um povo quase milenar, uma força ou um fio inquebrável que nos mantenha sóbrios e unidos.

Em suma, tudo aquilo que nos manteve como nação e civilização deve ser reerguido, a tal alma e raça lusitana, mostremos que ainda temos sangue, vamos a isso, e por que não esquecermos ideologias e facções que mais não são que meros veículos de enriquecimento, pessoal, corporativo ou mesmo uma perfeito terreno de vaidades e ostentação pessoais.
Vamos em frente, abaixo o sistema, abaixo a partidocracia, abaixo a ditadura partidária, abaixo as políticas de empobrecimento e perda de soberania promovidas pelo actual sistema, já cheira mal tanta campanha de desinformação, basta de manipulação, e ao mesmo tempo, basta de tanta ignorância, vivemos hoje no paraíso da ignorância e formatação, e porquê, porque nos acomodámos, porque deixámos de questionar o mundo à nossa volta e admitimos múltiplas verdades, deixámos de acreditar em divindades, adoptámos outras, a comunicação social e a classe política, vá-se lá entender o porquê.
Só que temos um grave problema, será que esta nação ainda tem vontade própria?

Será que esta nação ainda consegue distinguir o bem do mal e fazer opções, fazer escolhas ou sequer pensar no futuro, será que perdemos a capacidade de sonhar, perdemos a capacidade de olhar mais além do que o dia presente?





Pergunto, vivemos hoje para quê, para quem, até há bem pouco tempo fazíamos sacrifícios, fazíamos um esforço enorme para deixar ou pelo menos tentar deixar um legado para as gerações vindouras, e hoje, porque mudámos de paradigma e passámos a super-consumistas, passámos a viver o dia a dia, perdemos o rumo, perdemos muito do que nos trouxe aos dias de hoje como nação, como seres com uma forte identidade cultural! Como foi possível em apenas quatro décadas termos descido tão baixo, até termos deixado de ter sequer uma matriz cultural, deixámos de ser os portugueses, aquele povo determinado, destemido, culto, espiritual, sagaz, inteligente e constantemente inconformado e insaciável por novas aventuras, novos desafios, em suma, em busca de evolução e conhecimento.

Somos hoje um verdadeiro case study, somos hoje uma sombra do que fomos no passado como nação, isto se ainda nos podemos considerar como tal pois perdemos os laços com a tradição, com a raça e alma do passado, perdemos a identidade e a matriz católica, judaica ou romana, somos hoje coisas, um povo num processo involutivo voluntário!

Muito triste, pois somos hoje um país e uma nação moribunda, razões haverá, muitas mesmo, começando pela decadência das próprias elites, elementos culturais, pensadores e governantes!

Temos hoje uma elite que se mede pela quantificação, pelo aspecto material, pelos sinais exteriores de riqueza, e quantas vezes pelo grau de imbecilidade!

Onde estão os nossos escritores, filósofos e pensadores de outrora, não vislumbro ninguém no panorama actual que se demarque ou que possa contribuir para repor a ordem, repor a verdade, e com capacidade de induzir esta nação a um renascer das cinzas...

É impressionante como em apenas quatro décadas nos deixámos morrer, como nos deixámos amestrar por um sistema dito de democrático mas que na realidade se revelou uma oligarquia, uma ditadura, uma verdadeira escravatura material e intelectual na qual nos foram cerceadas todas as liberdades sem que nos tivéssemos apercebido de tal, chegando mesmo ao cúmulo de optarmos e defendermos organizações políticas ou individualidades que no fundo nos parasitam, o que terá acontecido em tão pouco tempo?





Tenho uma teoria, será que alguma vez este povo teve voz própria, ou apenas foi desde o início da nacionalidade um povo subserviente e fiel aos seus líderes, aos seus Reis, aos seus Presidentes, governantes ou senhores feudais, quem sabe tivéssemos no passado líderes em quem acreditar, líderes com carisma, honradez e com coragem de arriscar, de dar a sua própria vida em combate, e hoje, o que temos como pretendentes a líderes ou figuras de topo, verdadeiros pigmeus corruptos, mentirosos compulsivos e verdadeiros manipuladores que vão alternando, vão mudando de opinião e de lado confirme as conveniências, precisamos de gente coerente e determinada a levar a cabo um projecto sério, um verdadeiro projecto nacional, um projecto que na verdade sirva este país, um projecto galvanizador da nação, um renovar da esperança neste país com nove séculos de história, em suma precisamos de algo, ou alguém que induza de novo uma atitude positiva, que nos una e motive...

Lembro-me de repente de um bom estadista, talvez demasiado paternalista o qual até à sua morte teve a seus pés a nação, mas que assim que caiu, teve quase toda uma nação de detractores de um dia para o outro, temos um grave problema, somos pobres, infelizmente hoje na forma intelectual e material!

Somos hoje na verdade, um povo inconsolável de mal agradecidos, um povo invejoso, um povo vaidoso, um povo mentiroso que se vende por trocados, perdemos o espírito de família, perdemos o espírito de clã e de nação, trocámos os outrora verdadeiros ideais por futilidades, somos hoje adoradores dos espectáculos que o sistema nos proporcionou já com o objectivo de nos manter entretidos e incapazes de reagir, desportos de massas, consumismo desenfreado e o bombardear constante da parte dos media, somos absolutamente desinformados pelo sistema, somos imbecilizados por esses mesmo sistema, perguntarão, que saída, perguntarão, o que fazer, apenas poderei dar uma pista, consciência e busca da espiritualidade entretanto perdida, se o conseguirem já será um grande passo adiante, haja fé, haja vontade de mudança...e coragem!!!


Alexandre Sarmento

sábado, 24 de novembro de 2018

Uma nação sem rumo, uma nação abandonada à sua sorte!


Um país ou um manicómio a céu aberto?


Morrem famílias dentro de casas sem água, electricidade ou as condições mínimas de conforto, sem ar condicionado e sem aquecimento, milhares vivem nas ruas, milhões vivem abaixo do limiar da pobreza, um país em que as vítimas se contam às centenas por problemas de abandono e negligência por parte do Estado Português, por instituições e fundações!!!

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É esta a ostentação que se vive no Portugal profundo, ostenta-se a pobreza, somos taxados por ser pobres e com a finalidade de nos tornarem mais pobres ainda, é este um belo exemplo do avanço pós 25 de Abril tão propalado pela cambada de parasitas que nos desgoverna, esses e todos os outros que até hoje têm pousado o cu naquela casa de putas que dizem ser a casa da democracia, a casa na qual 230 "fasco-comunistas" protagonizam o circo da farsa da democracia, um circo no qual uma pequena elite vive de parasitismo da coisa pública. Salários chorudos, mordomias mais do que muitas, subsídios para casa, transportes, alimentação, dor de cu e outros, não me phodam, são hipócritas, são traidores, são criminosos.
É uma merda, é muito triste ver uma família inteira morrer num lamentável evento como este, dizem ter sido do monóxido, dizem ter sido dos cogumelos venenosos, não, isto foi obra de criminosos, foi obra de bandalhos que apenas pugnam pelos seus próprios interesses, aqueles que tentam a todo o custo matar a nação portuguesa, aqueles que se dedicam a correr com os portugueses dos seus lares, terras, território, aqueles que fizeram dos portugueses cidadão de segunda ou terceira categoria, fomos relegados para o papel de escória da sociedade, a verdade é que fomos preteridos em favor de ciganos, pretos, chineses, árabes e toda uma parafernália de etnias, raças e credos.
Repare-se na faustosa habitação e nos bidons encostados à parede, pois, uma luxuosa vivenda com um belo Mercedes à porta, quase igual às habitações que todos nós proporcionamos aos ciganos e refugiados, pois, o aspecto não engana!!!!
Pouco, ou muito mais haveria a dizer, é isto, é este o retrato do interior deste país, uma família a viver em condições desumanas, possivelmente todos a dormir e a viver num espaço sem condições, sem água,electricidade ou mesmo esgotos, será isto admissível num país dito avançado?
Onde estão as instituições?
Onde param os organismos estatais nos quais derretemos milhões de euros?

Onde estão os técnicos que nós contribuintes pagamos faustosamente?
Para que serve todo um aparelho, para que servem as normas de merda ditadas pela cambada política se no fundo apenas servem para constar da estatística, manipular dados e dar uma imagem de paraíso quando o país está num caos?


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Quanto aos cogumelos e se tivesse sido o caso, só tenho a dizer, não seria por desconhecimento nem incúria, seria por necessidade, pelo que se vê, esta gente como não tinha posses para comprar carne ou peixe e como tantos outros no interior deste Portugal real, usaria dos recursos que tivesse mais à mão, uma questão de sobrevivência, que infelizmente os poderia ter levado à morte, a uma morte anunciada e na minha óptica programada pelo sistema, de uma forma ou de outra a morte estaria anunciada...
Morre-se impunemente, vive-se em condições infra-humanas, vive-se na mais completa miséria, material e intelectual, vivemos uma sociedade na qual seguramente mais de metade passa dificuldades de uma qualquer ordem, uma sociedade deprimida, uma sociedade triste, uma sociedade sem esperança, uma sociedade resignada à sua condição, uma sociedade que perdeu a voz, perdeu a força para lutar pelos seus interesses, de lutar pelos seus ideais, de lutar pelos seus direitos, e porquê tudo isto?
Não será difícil chegar a uma conclusão, depois de muitas décadas a viverem uma mentira, depois de décadas em que alinharam numa farsa, em que acreditaram em políticos, acreditaram em elites, acreditaram em suma num pseudo-escol, uma elite despida de valores, uma sociedade sem verdadeiros marcos culturais, sem verdadeiras figuras, sem verdadeiras referências, sem exemplos como tivemos no passado, sem verdadeiros pensadores, sem verdadeiros intelectuais e sem verdadeiros governantes, sem verdadeiros políticos e pior sem um verdadeiro ou verdadeiros estadistas, a verdade é que deixámos de ter um homem do leme, perdemos o rumo, perdemos a nossa espiritualidade, perdemos o espírito de nação, clã ou família, na realidade fomos vítimas de um processo apadrinhado por gente que aos nos destruir e ao nos manipular aufere ganhos astronómicos, há alguém que se alimenta da miséria alheia, ou seja somos hoje um produto de um plano diabólico de domínio a nível global, esse alguém é quem está por trás das modernas elites ou políticos.
Fomos relegados ao papel de meros servidores e fonte de impostos, perdemos todos os direitos e o Estado furta-se ao seu papel de zelador e protector desta nação, o Estado deixou de ser um servidor da nação e passou a ser um parasita da nação, somos hoje meros servidores de um Estado que se furta às suas responsabilidades, mais um lamentável evento sucedeu em Borba, a estrada que desabou levando consigo ainda um número indefinido de seres humanos, e porque sucedeu esta tragédia?
Muito fácil, incúria, desleixo ou avareza por parte de autarcas, governo central, empresários e organizações que por norma deveriam ter detectado e resolvido a situação!!!

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Fomos transformados em meros objectos, sustentáculos de uma verdadeira oligarquia, sustentáculos de um sistema brutal e desumano no qual não passamos de meros dados estatísticos, aos poucos foram-nos despindo de valores, foram-nos retirando a humanidade, foram-nos retirando a identidade, foram-nos tornando em meros consumistas, fizeram de nós uma sociedade de invejosos, vaidosos, gananciosos, na verdade fomos abestalhados pelo sistema.
Não será muito difícil entender o quanto estamos a regredir, basta olhar para os falsos defensores dos animais, quem é essa gente que ignora o ser humano que vive na mais perfeita miséria, na rua ou num cubículo sem condições mas que se preocupa com o animalzinho, que se preocupa e promove os direitos dos animais, alguns desses direitos, perfeitas anedotas, perfeitas aberrações, muitos desses direitos são perfeitas aberrações e até perigo para a saúde pública, enfim maluqueiras de gente desocupada, maluqueiras de gente paga para destruir a sociedade e a família!!!
Vivemos uma sociedade hipócrita uma sociedade do espectáculo, uma sociedade na qual qualquer reles evento tem direito a abrir um telejornal ou aparecer em parangonas na capa de um reles jornal, quero com isto dizer que hoje estamos reféns de meras movimentações populistas que apenas servem para entreter os mais desconhecedores do mundo que nos rodeia, dos mais ignorantes ou mesmo daqueles que o sistema pelo tempo tratou de imbecilizar afim de não terem nem vida, nem voz, nem capacidade de raciocinar, lamentável, mas só posso constatar este facto, pura realidade, uma sociedade de alucinados para os quais vale mais o modo de vida de um animal do que a vida de um ser humano, inversão de valores, talvez, atraso civilizacional talvez, mas sem dúvida imbecilidade!!!
Desde quando a vida de um animal é mais importante do que a vida humana, somos o quê afinal?
Temos hoje a defesa dos direitos dos animais, uma valente hipocrisia, então como podem ser esses imbecis os protectores dos direitos dos animais e ao mesmo tempo os promotores do aborto e da aberração que é a zoofilia, mas que merda de sociedade pretendemos como futuro, uma sociedade funcional e humana, ou uma sociedade de anormalidades, uma sociedade de alienados, aberrações, ou na minha óptica, uma sociedade a caminho da extinção, enfim, uma não-sociedade mas um mundo decadente sem valores e sem humanidade.

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Haja bom senso, haja inteligência, haja uma atitude e raciocínio lógico, está na hora de separar o trigo do joio, é hora de fazer opções, fazer as opções correctas, há que mudar de paradigma e banir de vez desta sociedade todos os elementos tóxicos, eliminar todos aqueles que se têm dedicado a destruir o esforço e evolução que tivemos nos últimos milénios, é hora de acção, é hora de mostrar que ainda temos força e vontade, é hora de mostrar que não temos medo, é hora de dizer que somos ainda uma nação com os seus usos, costumes e valores, tudo o resto é escória, tudo o resto é lixo-tóxico, tudo o resto terá que ser banido, é hora de arregaçar as mangas e dizer, agora somos nós, nós queremos, nós estamos aqui e quem manda somos nós, nós temos vontade, nós temos inteligência, nós temos os nossos direitos, nós temos um passado e sabemos aquilo que pretendemos como futuro, está na nossa mão, vamos à luta.
Está na hora do ajuste de contas, está na hora de rolar cabeças, está na hora de irmos a jogo, somos portugueses, nós somos os verdadeiros os que ainda têm sangue, raça e alma.
Morte aos traidores.
Volto a dizer, os verdadeiros refugiados somos nós...
Portugueses, acordem, hoje foram eles, amanhã poderemos ser nós!!!
Descansem em paz, nada mais há a dizer neste momento de consternação, indignação e revolta...
Alexandre Sarmento

sábado, 17 de novembro de 2018

Povo castrado e resignado!!!


Só para dizer duas coisas, tirar o chapéu ao povo francês e mais uma vez tentar abrir os olhos deste povo acarneirado!

Manifestações de "coletes amarelos" mobilizaram 244 mil pessoas em França

Será que este povinho ainda não pensou duas vezes sobre o verdadeiro estado do país e da nação, será que este povinho merdificado ainda não deu conta que pouco ou nada falta para que lhe tirem até as cuecas, um país no qual milhões auferem um salário de menos de 700 euros, pagam o combustível, os bens de primeira necessidade, a electricidade, a água e os automóveis mais caros da Europa, temos também a maior carga fiscal da Europa e ninguém reclama, ninguém toma uma atitude, ninguém sai à rua, ninguém protesta?
Olhem para os franceses, ponham os olhos nos franceses, num país em que a média de salários é o dobro da que temos em Portugal, quando se sentem prejudicados unem esforços, juntam-se e tomam atitudes enérgicas, por norma param mesmo o país, porque será, será o povo francês diferente do português ou será apenas por terem ainda espírito de nação e por isso mesmo sejam mais lestos a fazer valer os seus direitos?
Eu poderia dizer algo acerca das diferenças, começando pela atitude, sim atitude, esse é o grande problema do português, por norma o "baldas", o "deixa andar", ignorante, invejoso, individualista e vaidoso!!! Pois, se hoje ainda tenho o automóvel à porta, mesmo que parado, se hoje tenho futebol que me sirva de tema de conversa e de orgulho, se ainda posso ter um telemóvel de última geração e ainda consigo mesmo que mal ter algo para por em cima da mesa na hora da refeição, para quê então estar a preocupar-me com o roubo que me fazem diariamente, para quê preocupar-me ou sequer maçar a cabeça com problemas menores!!!
A verdade é que adoramos nivelar por baixo, adoramos a condição de coitadinhos, parámos no tempo, deixámo-nos manipular por discursos populistas e demagógicos, enfim, adoramos ser manipulados e pior alinhámos num sistema político que desconhecemos em absoluto, um sistema em que alguns que, mesmo pouco inteligentes ainda conseguem dar a volta ao típico chico-esperto tuga, o exímio expert na arte da canelada, o verdadeiro treinador de bancada, o analfabeto funcional e o ignorante diplomado, que esperar então de uma miríade de alienados que povoam este rectângulo à beira-mar plantado?
Sinceramente nada!
Só somos na realidade portugueses quando se trata de futebol, aí juntam-se aos milhares, muitas vezes milhões, porque não fazer o mesmo quando se trata de assuntos que urge solucionar, urge reflectir para que não fique comprometido o nosso futuro, o futuro das gerações vindouras!!!
Quem não vai à luta já perdeu a batalha sem que sequer tenha entrado em contenda!
Na verdade este povo perdeu a vontade, perdeu a identidade, deixou de sonhar, deixou-se merdificar pelo cheiro de uma pseudo-democracia que no final demonstra ser uma verdadeira ditadura encapuzada, uma cleptocracia, uma ineptocracia, em suma um regime no qual uma elite de políticos, maçons e um punhado de mafiosos vivem de parasitismo de uma inteira nação, até quando o iremos permitir, até quando vamos permitir esta escravatura voluntária, até quando permitiremos ser meros dados estatísticos, no fundo números que suportam os milionários que se banqueteiam com este regime???

Está na altura de reagir, dizem termos tido uma revolução, eu digo está na hora de fazer a contra-revolução, exigir que nos tratem com o respeito e a dignidade que merecemos...
Sigamos os exemplos que nos chegam de fora, será tão difícil assim???

Alexandre Sarmento

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

"O país está velho, está pobre e em muitas circunstâncias entregue a si próprio".

Peguei nestas palavras proferidas há pouco mais de um ano pelo anterior Ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes.

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"O país está velho, está pobre e em muitas circunstâncias entregue a si próprio".
Mas que grande imbecil, afinal quem é que pôs este país nestas condições?
Quem votou o interior do país ao abandono?
Quem promoveu a depauperização sistemática dos habitantes do Portugal profundo?
Mas afinal que merda de governante é este que ignora os males que o sistema a que pertence promove?
Isto é o culminar de 44 anos de verdadeira bandalheira, verdadeira farsa, verdadeira traição a um povo trabalhador, a um povo de gente verdadeira e de boa índole, bom coração, um povo crente nos seus iguais!
Fomos enganados, afinal somos tratados como merda, somos descartáveis, somos roubados, sugam-nos o sangue, comem-nos a carne e roem-nos os ossos e ainda lavam daí as suas mãos.
Não temos governantes, temos criminosos à frente desta nação, deste país, infelizmente a culpa morre solteira, que dizer quando morrem centenas de pessoas em incêndios florestais, pontes que caem, árvores que caem sem que alguém assuma responsabilidades ninguém é responsabilizado, para que precisamos então das instituições em que derreteram milhares de milhões de euros que em minha opinião nos foram sacados através de impostos, que nos são impostos por impostores e criminosos que apenas se servem de nós para alimentar os seus interesses pessoais, as corporações que os corrompem e as associações criminosas maçónicas a que pertencem...
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Apetece-me dizer algo, mostrar a minha indignação, sou português de verdade, nunca me calarão, recuso-me a ser mais um cego, surdo e mudo, é hora de denunciar estes criminosos, assassinos mafiosos, gente sem alma, coração, sem humanidade, forca com esta cambada, acabe-se com a farsa, devolvam-nos a soberania, entreguem o leme da nação a verdadeiros portugueses e não a corruptos vendidos aos grandes grupos internacionais.
Estamos efectivamente entregues a nós próprios, em especial os que habitam o interior do país, o Portugal profundo, aqueles que estão afastados dos "luxos" que os habitantes dos grandes centros usufruem, na verdade somos apenas pagadores de impostos, pagamos os "luxos" aos quais não temos acesso, senão vejamos, acesso à cultura, teatro, cinema, ou outros, transportes públicos, nem o cheiro, desde o simples autocarro, ao metro, comboio ou barco, muitos de nós nem sequer verdadeiras estradas têm, estamos arredados de tudo! Os nossos idosos depositados em aldeias moribundas e desertas, cuidados de saúde nem vê-los, quando os há tardam e são incompletos, abandonados pelo sistema e abandonados pela família que em muitos casos teve que rumar a outras paragens em busca de melhores condições de vida!!!
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Natalidade neste país, como assim, se em vez de se viver neste país, apenas se sobrevive e muitas vezes sabe-se lá em que condições, sem rendimentos, sem condições e sem apoios de um Estado dito social, mas que de social apenas tem o nome ou talvez o seja e de forma injusta apoiando apenas os que não merecem os apoios, desde as ditas minorias éticas, ou seja ciganos, seja os subsidio-dependentes, preguiçosos e parasitas do sistema, gente que em nada contribui positivamente para o bem estar social, muitos deles são mesmo criminosos incorrigíveis protegidos pelo regime.
Fala o nosso falso Primeiro Ministro na entrada de "migrantes" para colmatar a baixa natalidade e falta de mão de obra em alguns sectores, pergunto eu ao "iluminado" António Costa se já pensou em criar condições de vida condignas aos portugueses e em especial aos jovens, criando condições que promovam a fixação dos mesmos em território nacional?
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Todos somos portugueses, não há portugueses de primeira, de segunda ou terceira, ou pelo menos assim não deveria acontecer, ouvi há umas décadas umas palavras, igualdade, fraternidade e liberdade, mas hoje cheguei à triste conclusão que não passou de um pregão enganador, pura demagogia, uma farsa, tivemos tudo isso sim, no passado, num regime que diziam de ditadura, hoje temos o quê senão uma democracia falsa, ou para ser absolutamente fiel a mim próprio, temos hoje um perfeito regime totalitário, um verdadeiro comunismo no qual este povo é refém da máquina do Estado, Estado que tudo detém e em que pagamos uma renda daquilo que julgamos ser nosso, uma farsa portanto, a farsa da ditadura maçónico-partidária!!!
Basta de hipocrisia, basta de mentira!
Estamos mesmo entregues a nós próprios, essa é a verdade, urge uma verdadeira mudança.
Alexandre Sarmento

domingo, 11 de novembro de 2018

Nacionalismo, sangue, tradição, alma e raça...


O que é ser nacionalista?
Para falar do que é ser nacionalista, é necessário definir o que é nacionalismo. E, antes disso, é preciso definir o conceito de nação.
Nações são grupos humanos culturalmente homogéneos, maiores do que uma tribo ou uma comunidade, que dividem as mesmas línguas, instituições, religiões e experiências históricas, ou seja, nação é um grupo de indivíduos que se sentem unidos pela origem comum, pelos interesses comuns e, principalmente, por ideais e aspirações comuns.
Nação é uma entidade moral no sentido rigoroso da palavra. Nação é muita coisa mais do que povo, é uma comunidade de consciência e identidade unidas por um sentimento complexo, indefinível e extremamente poderoso: o patriotismo.
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"A Raça portuguesa, antes de ser uma Pátria e mesmo nos primeiros tempos da sua independência, vivia como que latente e diluída nos outros povos da Ibéria. Mas o esboço primitivo definiu-se e a nítida figura apareceu. A Língua e os sentimentos por ela traduzidos cristalizaram, destacando-se, em alto-relevo, da confusão originária.
E Portugal é uma Raça constituindo uma Pátria, porque, adquirindo uma Língua própria, uma História, uma Arte, uma Literatura, também adquiriu a sua independência política."

Teixeira de Pascoaes
A nação é, portanto, algo abstracto, mas isso não faz dela algo irreal, ilusório. A nação é a alma colectiva de um povo, uma identidade construída ao longo de séculos de experiências históricas, de conflitos, de vitórias, de derrotas e de reviravoltas ou seja, a nação,tal como o indivíduo, é o resultado de um longo processo de esforços, de sacrifícios e de devotamentos, a nação é formada pelos antepassados e pelas gerações futuras. O sentimento patriótico é o que dá melhor forma à nação, que lhe dá os contrastes mais discerníveis. Nação e pátria são, pois, conceitos com uma relação muito intensa.
O nacionalismo é o sentimento de exaltação da nação. Ressalvo aqui que nação nada tem a ver com Estado, portanto, essa exaltação à nação refere-se ao povo, à população; os interesses nacionais defendidos nesse processo são, pois, interesses da colectividade nacional, e dão das estruturas oficiais (ou oficiosas) de poder.
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«O bom português deve cultivar em si o patriota, que abrange o indivíduo, o pai e o munícipe e os excede, criando um novo ser espiritual mais complexo, caracterizado por uma profunda lembrança étnica e histórica e um profundo desejo concordante, que é a repercussão sublimada no Futuro da voz secular daquela herança ou lembrança...
É já grande o homem que subordina à Pátria, sem os destruir, os seus interesses individuais, familiares e municipais.
Por isso, o viver como patriota não é fácil, principalmente num meio em que as almas, incolores, duvidosas da sua existência, materializadas, não atingem a vida da Pátria, rastejando cá em baixo, entretido em mesquinhas questões individuais e partidárias. Mas para Portugal continuar a ser, precisamos de elevar até ele a nossa pessoa e conhecê-lo na sua lembrança e na sua esperança, na sua alma, enfim.
Não podemos amar o que ignoramos.
Impõe-se, portanto, o conhecimento da alma pátria, nos seus caracteres essenciais. Por ela, devemos moldar a nossa própria, dando-lhe actividade moral e força representativa, o que será de grande alcançe para a obra que empreenderemos, como patriotas, no campo social e político.
O político estranho à sua Raça não saberá orientar nem satisfazer as aspirações nacionais. É preciso que ele encarne o sonho popular e lhe dê concreta realidade. Do contrário, fará obra artificial, transitória e nociva, por contrariar e mesmo comprometer o destino superior de uma Pátria.
Sim: o bom português necessita de conhecer e comungar a alma pátria, a fim de se guiar por ela, no seu labor. Depois legislará, reformará ou criará literária e artisticamente uma obra duradoura e útil.»


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Teixeira de Pascoaes
As raízes do nacionalismo encontram-se firmemente enterradas na antiguidade oriental: mesopotâmicos, persas e egípcios apresentavam, nas suas culturas, traços nacionalistas primitivos. O nacionalismo como o conhecemos surgiu na Idade Moderna e foi demonstrado de modo bastante claro em movimentos como a Revolução Francesa, a Guerra da Independência dos EUA e as reunificações alemã e italiana. Durante o período da Segunda Guerra, foi reiteradamente usado de maneira deturpada como bandeira pelos ideais totalitários, nomeadamente o nacional-socialismo e o fascismo, bem como as doutrinas políticas neles inspiradas. Ainda hoje, o nacionalismo é visto como uma característica específica de movimentos neo-nazis, fascistas e análogos, o que gera algumas contradições e confusões
Tendo exposto tudo isso, posso chegar ao cerne do texto: o que é ser nacionalista? Respondo: é, primordialmente, cultivar o sentimento do nacionalismo. Ser nacionalista é amar a pátria e a nação; é conhecer e respeitar os símbolos nacionais; procurar conhecer cada vez mais a trajectória da nação ao longo dos anos; e é, principalmente, defender os interesses nacionais não somente com palavras, mas com atitudes.
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"Se não existisse uma alma portuguesa, teríamos de evolucionar conforme as almas estranhas, teríamos de nos fundir nessa massa amorfa da Europa; mas a alma portuguesa existe, vem desde a origem da Nacionalidade; de mais longe ainda, da confusão de povos heterogéneos que, em tempos remotos, disputaram a posse da Ibéria. Houve um momento em que, no meio dessa confusão rumorosa e guerreira, se destacou uma voz proclamando um Povo, gritando a Alma duma Raça: foi a voz de Viriato; foi o Verbo criador que encarnou em Afonso Henriques e se tornou Acção e Vitória. Depois fez-se Verbo novamente, exaltou-se num sonho de imortalidade, e foi o Canto eterno d'Os Lusíadas! Depois, cansado das longas terras, dos longos mares, como que adormeceu num sono de tristeza, de olhos postos no Passado (...).
E por isto tudo, Portugal não morrerá; nem uma Pátria morre, no instante em que encontra o seu espírito. Portugal não morrerá, e criará a sua nova Civilização, porque vê que a sua alma é inconfundível, que encerra em si um novo sentido da Vida, um novo Canto, um novo Verbo, e, portanto, uma nova Acção."

Teixeira de Pascoaes
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O verdadeiro sentimento nacionalista não se constrói nem se alimenta de injustiças, xenofobia, racismo, supremacismos e outros venenos dessa categoria apenas destroem a nação e contribuem para fomentar a diferença de maneira prejudicial e desviam perigosamente o foco de toda a questão, o verdadeiro nacionalismo deve promover o desenvolvimento da nação com bom senso, sem excessos nem precipitações.
Portugal precisa de gente que arregace as mangas, que lute por ele e que o construa forte, firme e digno.

Alexandre Sarmento

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

As touradas da hipocrisia!!!

As touradas que andam a fazer comichão aos marxistas que aos poucos vão assumindo o controle total do país e até das nossas vidas, gostos e pensamento!!!
Falando de ditaduras...pensem um pouco, abram os olhos!!!
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Estamos a ser atacados pela cambada marxista, os homossexuais, os que apoiam e promovem ideologias genocidas e adoram os líderes que levaram à morte de centenas de milhões de seres humanos, mas afinal que merda é esta?
Terei eu que aturar a aberração que são a comunidade LGBT, as minorias étnicas e outras merdas?
Terei eu que suportar através dos meus impostos estas aberrações?
Vem esta cambada defeituosa de esquerda, esta cambada de empenados mentais falar nas despesas de algumas autarquias com o "negócio" das touradas, mas pergunto eu, por alma de quem terei eu que suportar o "negócio" LGBT, ciganada, preguiçosos e outras aberrações, sabendo que se gastam do erário público dezenas ou mesmo centenas de milhões de euros promovendo verdadeiros atentados contra a dignidade humana, promovendo comportamentos desviantes, promovendo aberrações, promovendo os defeitos e defeituosos da sociedade!!!
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Portanto à cambada esquerdelha e outros, tenham juízo, respeitem a tradição, respeitem as liberdades de cada qual, ou, em última análise, dentro em pouco quem vai levar com as farpas nos costados somos nós mesmos!!!
Se eu respeito os gostos e desvios alheios, o mínimo que poderei aceitar, é mesmo um pouco de respeito pelos meus valores e pelas minhas liberdades.
Hipocrisia combate-se com argumentos, hipocrisia combate-se com bom senso, hipocrisia combate-se com inteligência, portanto senhores esquerdopatas e afins, ou há moralidade, ou comem todos!!!
Uma nação, sobretudo quando bem antiga, não é o dia que vive: é o conjunto dos séculos passados, e a preparação constante para os séculos que hão-de vir. No decurso do seu itinerário, uma nação vai acumulando sabedoria, experiência colectiva, instintos quase secretos que se transmitem de geração em geração...
Tenho dito!
A bem da nação.
Alexandre Sarmento

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Crimes da Primeira República!!!

Um crime contra a nação portuguesa, o envio de mais de 100 mil homens sem preparação, sem roupa e calçado adequados, sem treino e muitos deles sem estarem devidamente armados, poderemos apelidar isto de Crime de Traição, Crime de Lesa-Pátria, ou para mim como denominação mais correcta, Crime contra a Humanidade.
Foi isto que na passada semana festejaram com toda a pompa e circunstância os vampiros, carniceiros e verdugos que nos governam, ou para falar verdade, que nos desgovernam!!!
No mínimo deveriam ter pedido desculpa à nação portuguesa pelo assassinato de certamente 30 a 40 mil portugueses, não lhes chamo soldados pois não eram sequer militares, eram homens e rapazes, eram chefes de família, era uma grande fatia da nossa força de trabalho, eram chefes de família, eram agricultores e trabalhadores das parcas industrias na época.
Vergonhoso, o vergar a um sistema, vergar ao politicamente correcto, vergar às directivas da cambada maçónica-sionista, ou seja, um país miserável, um país com carências a todos os níveis ter um ajuntamento de militares ou forças militarizadas desta envergadura apenas por vaidade, seguidismo ou subserviencia daqueles que nos deveriam governar!
Quanto se gastou neste evento, que se poderia ter feito de positivo para a comunidade com o dinheiro desperdiçado neste evento, ou mero acto de propaganda do regime?
A verdade é que andamos anestesiados, andamos drogados pela demagogia, pela novela em torno de temas que nem sequer nos dizem respeito, andamos a viver os problemas da casa do vizinho sem olharmos para a nossa, essa é a verdade, está na hora de acordar.
Honra seja feita aos que inglóriamente morreram neste conflito, Deus os guarde em bom lugar.



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«Verdun foi a mais desumana das batalhas, um açougue de homens. Nunca uma confrontação tinha sido prosseguida com tal encarniçamento e durante tanto tempo (300 dias e 300 noites) num espaço tão reduzido (20 quilómetros de largura por 8 de fundo). Do lado francês, as perdas foram de 162 000 mortos e 218 000 feridos. Do lado alemão, 143 000 mortos e 190 000 feridos. Foi uma batalha desigual, travada contra homens por um dilúvio de metal e explosivos. O consumo de obuses foi de tal ordem quer a indústria não conseguia acompanhá-lo, o que explica as pausas que houve na batalha. E, contudo, nunca o papel dos combatentes foi tão grande. Enquanto centenas de milhares de soldados e milhões de obuses eram lançados na refrega, a decisão dependeu em muitas ocasiões de algumas dezenas de homens. Sobre um terreno dantesco onde regimentos inteiros tinham sido pulverizados por bombardeamentos gigantes, o último recontro foi, com frequência, obra de alguns sobreviventes, de um lado e do outro, pequenos grupos de espectros raivosos, comandados por um sargento ou um tenente. E foram esses que ganharam. Enfiados nas suas crateras de obus, sem ligações, sem esperança, continuaram a bater-se com armas tão primitivas como granadas, facas ou pistolas-metralhadoras, provando que nada está perdido enquanto não desfalece a alma que existe em cada soldado.»

Dominique Venner
in "O Século de 1914. Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX", Civilização Editora (2009).

Alexandre Sarmento

domingo, 4 de novembro de 2018

Mentiras e Hipocrisias Republicanas!


Tivemos hoje mais uma demonstração da hipocrisia dos nossos governantes e chefias militares, uma demonstração de força, um dizer, estamos aqui e temos o poder, ou por outro lado o branquear de um suicídio colectivo que foi o envio das nossas tropas para a frente de combate na Primeira Guerra Mundial, segundo os registos mais de cem mil homens, sem preparação, sem roupa e calçado adequados perfeitamente ignorantes em relação ao cenário em que iriam combater, eram sobretudo homens de meios rurais, sem instrução, muitos deles chefes de família! Dizem os registos, e mais uma vez um perfeito embuste, tivemos entre os nossos soldados cerca de 7500 mortos em combate, mais uma vez números não condizentes com os relatos e a carnificina desse evento, sabendo nós que só em La Lys e segundo os relatos morreram mais de sete mil baixas em combate, fica-nos a questão, quantos morreram devido a ferimentos e doenças apanhadas no campo de combate ou mesmo devido a condições atmosféricas e falta de higiene, estima-se em dezenas de milhar as vítimas de enfermidades decorrentes dessas adversidades.
No fundo o que pretendo transmitir é muito simples, muito se fala e falou sobre os soldados mortos na Guerra Colonial, muito se criticou a mesma, mas a verdade é que apenas defendemos os interesses da nação, a segurança das populações e a integridade territorial, enquanto e volto a questionar, fomos fazer o quê para a Flandres na Primeira Guerra Mundial, fomos defender o quê, interesses da nação, interesses de outrem ou apenas uma aventura republicana-maçónica sem objectivo concreto?
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Coisas do regime, há que manter a farsa, há que desviar atenções dos verdadeiros problemas e escândalos que diáriamente se vão passando neste país, nesta republica de bananas governada por sacanas!!!

Alexandre Sarmento

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

As Contradições de uma dita Historiadora!!!

“Em Peniche não há tortura, porque não há interrogatórios”

Trechos de entrevista de Irene Flunser Pimentel ao jornal Correio da manhã, o azar é que ela mesma como comunista, anti-salazarista e anti Estado Novo, acaba por dar tiros nos próprios pés, desmontando as mentiras promovidas pela cambada comunista e por ela própria, as mentiras com as quais a cambada pró-revolução se beneficiou de alguma forma com o regime subsequente à mesma!!!

Como os presos chegam para cumprir pena, isso quer dizer que não há tortura em Peniche?
-Sim, a não ser que se considere tortura nos anos 50 e 60 as condições prisionais, que eram muito más. Em Peniche não há tortura, porque não há interrogatórios para extrair notas de culpa. Até 1971, esses interrogatórios eram feitos na sede da PIDE-DGS, no terceiro andar na Rua António Maria Cardoso. Até fechar o Aljube, o que aconteceu em 1965, também podiam ser feitos aí. Já depois de 1971, os interrogatórios eram feitos no Reduto Sul de Caxias. É claro que é por isso que também considero Caxias tão simbólica como Peniche. Mas Caxias continua a ser actualmente uma prisão.(Público, 28 de Abril 2018)

(repare-se nesta contradição)

Quais foram os aspectos que a surpreenderam mais?


- A questão das mulheres. Eu pensava que a proporção de mulheres torturadas tinha sido sempre igual. Mas nos anos 60 é que as mulheres começam a ser torturadas tal como os homens. As mulheres começaram a ser encaradas como pessoas, como rebeldes, e já não como mulheres de rebeldes.(Correio da Manhã, 11 de Novembro 2007)

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Há presos políticos que morrem em Peniche?

-Depois de 1945, que foi o que estudei, entre os 14 mortos conhecidos às mãos da PIDE, em Peniche não conheço nenhum. Quando estavam com problemas de saúde, o regime tinha muito cuidado para não poder ser acusado de matar presos políticos na chamada metrópole.(Público, 28 de Abril 2018)
O que é que significa Peniche entre as prisões do Estado Novo?

Quando falamos em prisões políticas, há os presos preventivos, aqueles que eram detidos para apanharem um susto, mas que nem sequer iam a tribunal, e os presos que se queria neutralizar. O preso que se queria neutralizar era condenado a prisão maior pelo Tribunal Plenário ­– com penas que iam de um mínimo de dois anos até aos 20 anos (não era frequente mais do quatro ou cinco anos) – e esse ia geralmente para Peniche.
Ao mesmo tempo que era condenado a prisão maior, o Tribunal Plenário aplicava-lhe igualmente uma medida de segurança. Depois de cumprida a pena sentenciada pelo Tribunal Plenário, um pide ia a Peniche ver se devia ser cumprida a medida de segurança. Perguntava ao preso o que é que ele ia fazer no caso de ser libertado. Ele dizia que ia tratar da família, não ia dizer obviamente que ia fazer trabalho político, e o pide decidia se estava “regenerado” ou não. Se não acreditasse nele, se achasse que ele ia ser novamente dirigente clandestino do Partido Comunista Português [PCP], por exemplo, ficava mais um tempo preso, aquele que tinha sido definido pela medida de segurança (num prazo de três a seis meses, prorrogável até três anos). Para o preso político era muito pesado, porque nunca sabia quando ia ser libertado.
Quando era aplicada a medida de segurança, devia ser transferido para as prisões privativas da PIDE-DGS, que pertenciam ao Ministério do Interior, como o Aljube ou Caxias, e não ao Ministério da Justiça, como Peniche. Mas para não terem trabalho ficava mesmo em Peniche, o que era contra a legalidade do Estado Novo.
Só eram transferidos de Peniche para Caxias para serem separados uns dos outros, sobretudo quando se temia que se organizassem dentro da prisão. Os presos estavam normalmente organizados na cadeia, dependendo do partido onde estavam. A organização prisional mais longa pertenceu ao PCP. Ia desde ensinar matemática ou línguas, passando por alfabetizar quem não soubesse ler e escrever, até à discussão política e partidária. Isto desde que essa pessoa continuasse no PCP e não tivesse “falado” na cadeia.


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- Pode caracterizar-se o agente da PIDE? Há um perfil típico? 

- Há dois tipos diferentes. Os que dirigiam a instituição, que normalmente eram militares e alguns deles com curso superior. O grosso dos inspectores vinha do campo, do Norte e Centro do País, e com pouca instrução. Era obrigatório ter a quarta classe e muitos só tinham isso. Mas iam fazendo a tarimba e muitos passaram a inspectores. - Os promovidos tinham começado por ser informadores? - Houve alguns casos, embora poucos. Os informadores eram uma classe à parte. Não estavam dentro da instituição. Muitos eram exclusivos, cada investigador ou chefe de brigada tinha os seus, mas nunca pertenceram à polícia. - É curioso haver quem almejasse um lugar de informador… - Foi uma das coisas que me espantaram. É impressionante a quantidade de candidatos a informadores, desde jovens operários a padres de 70 anos. Encontrei as cartas nos arquivos do Ministério do Interior, que tutelava a PIDE: “Quero ser informador, tenho imenso jeito para isto, gostaria de pertencer à polícia…” Curiosamente, de um modo geral, a PIDE não os aceitava. 

Houve pessoas que foram obrigadas a ‘bufar’? 

- Não, à parte alguns casos de chantagem, as pessoas eram informadoras porque queriam e eram pagas. - E passavam recibo? - Sim, ia directamente para “Serviços de assistência à polícia”. Dentro da PIDE, o orçamento, que era legal, contemplava uma parte chamada ‘Serviços reservados’. Não se dizia o que era.

E passavam recibo? 

- Sim, ia directamente para “Serviços de assistência à polícia”. Dentro da PIDE, o orçamento, que era legal, contemplava uma parte chamada ‘Serviços reservados’. Não se dizia o que era. - O tipo de tortura que descreve – a estátua e a tortura do sono – foi específico da nossa ditadura e da PIDE? - É utilizado ainda hoje. Apanhei um manual da CIA dos anos 60 em que a descrição do interrogatório forçado – nunca diziam ‘tortura’ – é muito relacionada com o tipo de tortura da PIDE. Começaram a utilizá-la no final da II Guerra Mundial e depois foram aprendendo com outras polícias. A pouco e pouco abandonaram o espancamento e a estátua, porque provocavam desistência enquanto a tortura do sono não. Hoje sabe-se que retira a vontade, deprime e a pessoa fica com alucinações. Nesse aspecto a tortura foi muito eficaz. - Estudou o regime nazi. A Gestapo utilizava este tipo de tortura? - Não, porque a Gestapo precisava de saber as coisas com muito mais rapidez. A tortura do sono é eficaz no tempo. As pessoas fraquejavam ao fim de vários dias. A PIDE usou também algo que normalmente não é considerado tortura: o isolamento. Imagine uma pessoa numa cela durante seis meses sem poder fazer nada, sempre à espera que abrissem a porta para ser interrogada. A escolha do tipo de tortura foi muito inspirada nas polícias da NATO, porque a PIDE era uma polícia internacional. Os americanos estudaram o efeito psicológico das diferentes práticas. Aqui fazia-se de uma forma pragmática. 

Algumas pessoas acabavam por falar mesmo, não? 


- A maior parte acabava por falar, era excepcional não falar. Foi uma das conclusões a que cheguei ao ler os arquivos da PIDE, embora tivesse tido imenso cuidado ao elaborar o livro para que não se distinguisse quem tinha falado. Aquilo era mesmo eficaz. Mas há uma grande diferença entre o traidor, o que se passa para o outro lado, e a pessoa que quebra perante aquela violência. 

sofia(!!!) on Twitter: "Os avós dos jovens que andam aí a dizer que Salazar  era o maior eram informantes da PIDE for sure"

Os presos iam a julgamento? 

- Muitos não. Ficavam seis meses em prisão preventiva para se demoverem da política. Quanto aos mais activos, o objectivo era neutralizá-los para sempre, ou seja, mantê-los presos. E havia um grande cinismo: as penas nunca eram muito grandes – até cinco anos – mas depois havia a ‘medida de segurança’, uma arma incrível. Se considerassem que o indivíduo não tinha ficado ‘regenerado’, a ‘medida de segurança’ ia de seis meses a três anos. Uma pessoa condenada a cinco anos ficou 15. Isto era baseado numa lei do séc. XIX que determinava que um indivíduo considerado perigoso podia ficar internado às ordens do Estado. O regime transportou essa lei para os presos políticos mas o internamento passou a ser prisional. 

E se as pessoas morressem? Não era o que se pretendia, pois não? 

- Uma das minhas conclusões, que causou polémica, é essa: a PIDE não estava muito interessada em matar. Precisava das pessoas para chegar a outras. E tinha a ‘medida de segurança’ para as manter eternamente presas. Mas com tanta violência, de vez em quando acontecia. Também houve assassínios na rua. Mas não são ‘massivos’. 

Quantas mortes houve? 

- Não tinha feito as contas mas tive de as fazer agora: directamente provocadas pela PIDE, são 15 de 1945 a 74 – não dá uma por ano. Mas uma polícia brutal que utiliza armas... é evidente que, volta e meia… é o caso do Dias Coelho, do Humberto Delgado, do Alfredo Dinis. As mortes na cadeia eram consideradas como suicídio. Houve tentativas de suicídio reais mas também são atribuíveis à PIDE – as pessoas estavam desesperadas. Outros “caíram da janela” e suspeito que foram empurrados. 

E a Catarina Eufémia? 

- Foi morta pela GNR. Não havia só a PIDE, havia outras polícias. Houve muitas outras pessoas que foram mortas, sobretudo no campo, em greves. Mas pela GNR ou pela PSP. 

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A tortura provinha de ordens superiores ou era da iniciativa dos próprios agentes? 

- A PIDE era a estrutura do regime que se ocupava do trabalho sujo. Nunca foi um Estado dentro do Estado. De alto a baixo do regime sabia-se o que eles faziam. Salazar sabia. Agora parece que andam a dizer que o grande problema de Salazar era que tinha pessoas à sua volta que não eram grande coisa porque ele era uma pessoa extraordinária e que não sabia o que era a PIDE – a afilhada dele disse isso. Não é verdade. - Parece haver alguma contradição: por um lado, escondia-se a tortura, mas ao mesmo tempo... - É interessante: eu, da minha memória, achava que era escondida e que nós sabíamos porque os camaradas contavam. Não achei um papel no arquivo que falasse directamente de tortura. Encontrei dois que a referem indirectamente: um é uma espécie de escala de quatro em quatro horas. Outro refere “este homem não dorme”. Mas só isto. Ao mesmo tempo eles faziam com que se soubesse o quão eficazes eram, que estavam sempre a prender pessoas. E faziam constar à boca-pequena que havia tortura para criar medo. - A PIDE não pretendia prender todos. Devia ser conveniente manter algumas pessoas soltas... - Sim, e chegaram a ajudar inadvertidamente pessoas a fugir da cadeia. Palma Inácio, em 69, estava em Caxias e a própria PIDE forneceu-lhe serras porque queria defender um informador que estava junto da LUAR. Disseram: “O informador já forneceu as serras, façam-lhe uma revista para as apanhar. Mas não conseguiram apanhá-las. Mais tarde ele contou que as pôs dentro de umas latas de goiabada. Quando ele foi para o Porto para ser julgado, conseguiu fugir com as tais serras. Eles ficaram tão furiosos por terem ajudado à fuga que fizeram constar que eles é que o deixaram sair. Também fizeram constar que aqueles dez que fugiram de Peniche foram eles que os libertaram.

A historiadora optou por não fazer história oral para “não ser acusada de só ouvir um dos lados”. Mesmo os ex-pides que escreveram as suas memórias admitiram raramente a existência de tortura.

Alexandre Sarmento

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Aristides de Sousa Mendes, a verdade da Mentira.

Desmontando a mentira, o embuste, repondo a verdade dos factos.
De lamentar mais uma vez o aproveitamento político de uma mentira, de um embuste para denegrir a imagem de Salazar e do Estado Novo, elevando um homem comum sem virtudes aparentes ao estatuto de herói quando na realidade nunca o foi, não foi um bom diplomata, não foi um bom português, não foi um exemplo de seriedade, enfim, e falando verdade, foi uma figura, aliás como tantas outras usadas pelo regime comuno-socialista afim de branquear uma traição à nação portuguesa!!!
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Desmontando uma mentira do tamanho do Everest!!!!
A Invenção dos 30.000 Vistos dos quais 10.000 para Judeus (ii)
Segundo os relatos generalizados, a 17 de Junho, mal saído da cama, Aristides proclamou que dava visto a quem o desejasse, mandando arautos junto da sinagoga em Bordéus, onde, naturalmente, havia muitos judeus, que nos parece que ele discriminava favoravelmente.
Sebastião Mendes fala em vistos gratuitos. No entanto, ou o secretário do Consulado, José Seabra, não aceitou que se dessem vistos gratuitos, ou Aristides não o terá tentado em Bordéus, já que todos os vistos ali dados, e que conhecemos, foram pagos, quer os dados regularmente quer irregularmente.
Eu, repito, ainda não consegui ver um visto dado por Sousa Mendes gratuitamente, parecendo que, quer em Bordéus quer em Bayonne, até que o cônsul Simeão o expulsou deste Consulado, todos os vistos, regulares ou irregulares, foram também pagos, e portanto registados.
Segundo dizem e Rui Afonso insinua, depois de expulso do Consulado em Bayonne e destituído em 23 de Junho, Aristides, que não regressou, oficialmente, a Bordéus, para partir imediatamente para Portugal, até, pelo menos, 26 de Junho, terá andado pela fronteira a dar vistos gratuitos a quem os quisesse, quer sobre documentos de viagem quer sobre qualquer papel (não há a certeza que ele tenha regressado a 26 a Bordéus).
Quantos terá assim dado, de forma completamente fora do normal e já destituído das funções de cônsul de Portugal em Bordéus?, ninguém sabe.
Porém, sabe-se, e Rui Afonso di-lo claramente, que os espanhóis recusaram reconhecer esses vistos, dados de forma tão estapafúrdia. Portanto, estes vistos, dados talvez com a melhor das intenções, foram completamente inúteis. Com eles, Aristides não pôde salvar ninguém, perdendo o seu tempo e criando aos refugiados mais problemas do que aqueles que já tinham.
Os refugiados que por lá ficaram foram, mais tarde, transportados gratuitamente para Portugal, no Sud Express, clandestinamente, às ordens de Leite Pinto. Mas Rui Afonso não quis dar projecção a esta importante acção humanitária de Portugal, pois não é de admitir que a desconhecesse, já que fala de tudo quanto há relativamente aos refugiados, incluído o seu mau transporte. Ou só lhe interessam os que contactaram Aristides?
Já dissemos, e reiteramo-lo agora, que Aristides, até deixar Bordéus, não poderia ter dado sequer 2.500 vistos. Cremos que tudo ficou provado e mais que provado supra. Isto demonstra a sem vergonha com que se inventam números fantásticos de judeus, a quem Aristides teria salvo da morte.
Daí que não tenham aparecido a ajudá-lo quando vivia na miséria.
No entanto, como dissemos, mesmo que isso não estivesse provadíssimo, como está, pelo número, que era materialmente impossível dar tantos vistos em três dias, vamos fazer um exercício de matemática para demonstrar tal impossibilidade, repetindo quase tudo o que já demonstrámos no capítulo anterior.
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Quem dava os vistos? Aristides, um dos filhos e José Seabra, ou seja, três pessoas (o genro, que antes ajudara no Consulado, estava a caminho de Lisboa, chegando a Cabanas de Viriato a 22 de Junho, acompanhado de alguns refugiados, como Rui Afonso relata).
Ora, 3 dias perfazem 72 horas. Mesmo que só tirassem 10 horas para dormir, comer, toilette, etc.,, ficam 42 horas livres, ou seja 2.520 minutos.
Um visto, pago e registado, não se processa em menos de 5 minutos. Mas, admitamos que o zêlo (não de Seabra) e a destreza eram tais que tudo se faria em 4 minutos.
Ora, 2.520 minutos a dividir por quatro, dá 630 vistos. Daqui, para 30.000, Rui Afonso, vai uma pequena diferença!
Como se pode ser tão levianamente crente?!
Obviamente, como acima ficou provado, nem esse número deram, já que o visto dado a Torberg, em 19 de Junho de 1940 (último dia de Aristides como cônsul efectivo em Bordéus), tem o número de 2.245.
Assim, é evidente que Aristides salvou muito pouca gente, já que, como Seabra declarou, apenas de deram, naqueles três dias, umas centenas de vistos.
A razão alegada por Rui Afonso para José Seabra mentir não tem sentido, por vários motivos:
a) se o Governo entendesse que ele estava comprometido com os vistos irregulares, não lhe teria confiado o Consulado após a destituição de Aristides, em 23 de Junho;
b) quando foi ouvido no MNE disse que teriam emitido apenas algumas centenas de vistos, sabendo que a sua afirmação ia contra o que os panegiristas de Aristides andavam propalando, não se vendo razão para mentir;
c) os crimes de desobediência e abuso de poder (só praticados pelo cônsul Aristides) e outro praticado eventualmente por ambos, já tinham prescrito há mais de 35 anos, e Seabra sabia o que é isso de prescrição de um crime, sendo isto outra razão para não mentir;
d) depois, estava velho, tendo sido sempre homem de bem, não se vendo o seu menor interesse em mentir.
Mentiria por gosto? Que patetice (...).
Mas alguém mente, e de que maneira!
Por isso, talvez venha a propósito lembrar o dito latino, que já consta dos salmos bíblicos, e nos diz que omnis homo mendax.
É uma grande vergonha a tentativa de fazer de José Seabra um mentiroso, simplesmente porque não corroborou a aldrabice, do tamanho do Everest, dos 30.000 vistos, dos quais 10.000 a judeus. Mesmo quando esta aldrabice é incompatível com os registos consulares e com a possibilidade material de se efectivar no condicionalismo a que é referida.
Mas, mais vergonhoso é ainda o facto de ser difícil encontrar uma verdade em tudo o que, sem qualquer pudor, se tem propalado, supostamente a favor de Sousa Mendes, interna e internacionalmente, contando com a prática de não fazer contas.
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Já vimos estar provado que Aristides, em nome de Portugal, e dele exclusivamente, não chegou a dar em Bordéus, em todo o ano de 1940, 2.500 vistos, até sair para Bayonne, em 20 de Junho, e ser destituído em 23 do mesmo mês. Alguns destes vistos, não se sabe quantos, foram por ele dados irregularmente a quem Lisboa antes os negara (v.g. ao rabino Kruger) ou, pura e simplesmente, para quem nem sequer se pedira autorização a Lisboa.
Portanto, serão estes (os irregulares), e só estes, os que corresponderiam às pessoas que, segundo os panegiristas de Aristides, este salvaria da morte. Todos os outros terão sido salvos por Portugal e não por Aristides, individualmente.
Mas, que nós saibamos, Aristides nem sequer salvou ninguém da morte, tal como Portugal em França, porque naquela altura, ninguém ali estava em perigo de vida. Apenas deu uma série de vistos irregularmente, e parece que só, ou, sobretudo, a judeus, discriminando estes positivamente. Esta é a verdade.
Mas então, porque é que se tem deixado chegar tudo isto ao estado actual de quase mitificação? Porque os portugueses são um povo estranho, inconstante, muito moody, e tão ingrato como os deuses. Reparem que, sendo, no tempo de Salazar, quase toda a gente salazarista, como muitos milhares de políticos a ele favoráveis, depois de morto e mudado o regime 180 graus, salvo Franco Nogueira, Veiga de Macedo, e poucos mais, pode dizer-se que ninguém apareceu a defendê-lo, mesmo quanto às mais evidentes mentiras, e ainda ninguém o fez quanto às monstruosas atoardas do caso A. de Sousa Mendes, em que Salazar é persistentemente muito mal tratado - é o pendant do bom (Aristides) contra o mau (Salazar).
Não deixa de ser curioso, por estranho, que tenha sido preciso que alguém independente, sem a menor ligação política a Salazar, e até olhando com simpatia para Sousa Mendes, movido apenas pelo amor à verdade, e, porque, além de cansado de ouvir e ler tanta despudorada aldrabice, foi provocado, concretamente, para o fazer, decidisse vir a público enfrentar um lobby político e de interesses poderosíssimo, para repor as coisas nos seus devidos termos.
Como temos dito, e o reiteramos, A. de Sousa Mendes merece-nos simpatia, porque foi uma vítima, de si mesmo e do sistema de vistos sob que teve de trabalhar - e, em meu parecer, do estranho rabino Kruger, que parece tê-lo transformado numa marionnette messiânica a favor dos judeus, pois, como declarou o cônsul Simeão, e já referimos supra, encontrou-o obcecado por eles.
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E terminamos este capítulo com um esclarecimento que ainda não vimos que fosse feito em qualquer das publicações que conhecemos relativamente à concessão de vistos por A. de Sousa Mendes: os vistos registados, numerados e taxados, quer dados regularmente quer irregularmente, foram dados em nome de Portugal, e são juridicamente válidos; os vistos revolucionários que Aristides terá dado em Bordéus e na fronteira franco-espanhola, sem registo ou numeração, ou taxação (se os deu), são juridicamente nulos, e, portanto, como diz a lei, de nenhum efeito.
Aristides, licenciado em Direito, sabia isto tão bem como qualquer outro jurista. Então, porque é que os deu? Só ele o sabe. Porque não creio que fosse para iludir aqueles a quem os terá dado.
É por isso que eu duvido, legitimamente, que ele assim tenha procedido, porque, além disso, teria usurpado funções, que é um crime grave. E, sem pretender ser senhor da verdade, entendo, que, se os deu, foi tresloucadamente, levado também pela ira.
Eu até chamo àqueles três dias 17, 18 e 19 de Junho) os dias da ira, como temos reiterado.
Falando com várias pessoas, cheguei à conclusão de que há quem não perceba bem esta trapalhada dos vistos consulares em Bordéus.
Por isso, peço aos que sabem que me perdoem este esclarecimento.
Salvo, agora, na UE, entre os Estados membros do acordo de Schengen, ou quando haja outros acordos bilaterais ou multilaterais sobre isenção de vistos consulares, em geral, não se entra em país estrangeiro sem um visto consular dado por esse país, a permitir essa entrada.
Por vezes é complicado, como actualmente com Angola.
E tem de ser, obviamente, um visto válido, dado em documento de viagem válido (normalmente, passaporte). Quando isto não acontece, ao viajante não é permitido entrar nesse país que detectou quer a falsidade quer a não existência ou inviabilidade do visto exibido.
Por isso, os vistos que Sousa Mendes deu com carácter revolucionário, como já referimos supra, não salvaram ninguém, poque não foram aceites pelas autoridades espanholas da fronteira-espanhola, sendo juridicamente nulos, e até assim classificados por Portugal, e, consequentemente, de nenhum valor.
Esta gente terá por isso ficado retida na fronteira, tal como muitos outros, só vindo para Portugal, clandestinamente, através da operação Leite Pinto, que, por ser secreta e até clandestina, não foi dela dado conhecimento público logo na altura da sua efectivação.
Para se ver até onde chega a crendice, atente-se no que o Embaixador dos USA escreveu no Diário de Notícias de 27 de Janeiro de 2012, propagandeando que A. de Sousa Mendes, «desafiando ordens do seu governo, emitiu, numa só semana, mais de dez mil vistos a judeus e outros refugiados, ajudando-os a sair de França».
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No entanto, é caso para perguntar a este embaixador, que suponho político e judeu, se os serviços consulares da sua embaixada poderiam emitir numa só semana, dez mil vistos, apenas com um funcionário consular e dois ajudantes.
emais, a rebeldia de Aristides não durou uma semana em Bordéus, mas apenas três dias incompletos.
E, como comprovámos, Aristides não deu então dez mil vistos, mas apenas pouco mais de seiscentos.
E Neill Lochery, no seu livro, agora editado pela Presença, "Lisboa. A Guerra das Sombras na Cidade da Luz (1936-1945)", aventa que Aristides teria concedido 2.862 vistos nos dia da sua rebelião pública contra o MNE. É óbvio tratar-se de um número psicologicamente fabricado, para dar a impressão de que é exacto e comprovado?, quando já vimos que Aristides, em todo o meio ano de 1940 em que foi cônsul em Bordéus, até ser destituído dessa função consular em 23 de Junho, não chegou a registar 2.500 vistos entre regulares e irregulares.
Quer dizer, cada um inventa e aventa o número de vistos que lhe apetece. Em todo o caso, tanto o embaixador americano como Lochery, não aceitaram a aldrabice dos 30.000 vistos dos quais 10.000 a judeus que tanto agradaram a Rui Afonso como à nossa Assembleia da República (...).
Para terminar, é necessário reiterar e realçar que o cônsul Aristides não só nunca referiu ter dado tal número de vistos consulares como também nunca quantificou os vistos que dera a judeus e não judeus. Foi a partir do filho Sebastião e dos mitificadores acríticos de Sousa Mendes que, posteriormente, se inventaram estes números teratológicos, e, obviamente, falsos, como acabámos de provar.
Como já observámos, há muito boa gente que, sem saber o que se passou com Aristides em fins de Maio e meados de 1940, em Bordéus e Bayonne, quer ser tão salvadora de judeus como lhe contam, mentindo, que Aristides foi. Agem por outiva, sem se preocuparem com a mais elementar crítica. Isto resulta de, até hoje, ninguém ter aparecido a repor a verdade contra uma corrente avassaladora de falácias, motivadas por razões políticas e económicas, desde o congressista democrático americano Tony Coelho, passando pelos filhos de Sousa Mendes, até Rui Afonso, Jaime Gama, e outros deputados e políticos portugueses... (in op. cit., pp. 125-133).
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«O Professor José Hermano Saraiva revela no volume 6.º das suas Memórias, publicadas pelo semanário “Sol”, uma conversa com o Professor Leite Pinto: “Fala, a propósito, na operação de salvamento dos refugiados republicanos espanhóis e dos judeus que, no início da Segunda Guerra Mundial, se acumulavam na fronteira de Irun, na ânsia de salvar as vidas. Vieram embarcados nos vagões da Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta, que iam até Irun carregados de Volfrâmio, e voltavam a Vilar Formoso carregados de fugitivos. (…) Segundo um protocolo firmado pelas autoridades ferroviárias dos dois países, os vagões deviam circular selados, quer à ida quer à vinda. Um dos que assim salvaram a vida foi o Barão de Rothschild. O embaixador Teixeira de Sampaio confirmou-me, mais tarde, esses factos. O salvamento de 30.000 refugiados deu-se ao mesmo tempo que o cônsul de Portugal em Bordéus, em cumplicidade com dois funcionários da PIDE, falsificava algumas centenas de vistos, que vendia por bom preço a emigrantes com dinheiro. Um dos que utilizaram esta via supôs que todos os outros vieram do mesmo modo – e assim nasceu a versão, hoje oficialmente consagrada, de que a operação de salvamento se deve ao cônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Este, homem muito afecto ao Estado Novo, nem sequer foi demitido, mas sim colocado na situação de aguardar aposentação. Os seus cúmplices da PIDE foram julgados, condenados e demitidos”».
José Hermano Saraiva
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De facto lamentável a posição da família ou descendentes em relação a este caso, pois quer-me parecer que denotam falta de carácter e sobretudo falta de seriedade, bem como sobretudo um mal agradecimento atroz em relação à figura de Salazar, a quem tanto devem, como está bem patente neste registo.
«(...) É de notar que, se Aristides tivesse praticado todos os actos que Rui Afonso e outros, incluindo o filho Sebastião, dizem que ele praticou, teria cometido cinco crimes: desobediência, abuso de poder, concussão, usurpação de funções e roubo de passaportes. Mas o MNE não o acusou de nada disto. Apenas de desobediência disciplinar.
É isto perseguição?!
(...) Depois, concluído o processo, foi proposta ao seu Ministro quer a degradação de categoria quer mesmo a demissão. Salazar ignorou completamente a proposta conclusiva do procedimento disciplinar, porque, a meu ver, compreendeu que Aristides tinha grandes atenuantes. Por isso, em vez de lhe dar qualquer pena disciplinar, e muito menos as propostas, foi para uma solução diferente, que consistia numa faculdade do Ministro (vigente em França, Espanha, Itália e em muitos outros países, para eventual aplicação aos diplomatas ou cônsules que se julgava não estarem em condições de desempenhar convenientemente as suas funções), a disponibilidade fora do serviço por determinado período, podendo, quando o Ministro assim o entendesse, ser o diplomata ou cônsul chamado novamente ao serviço activo. Foi assim que Salazar, sem proposta de ninguém, coloca Aristides fora do serviço por um ano, e aguardando aposentação findo ele, já que Aristides ainda não estava próximo dos 70 anos, para ser aposentado com todo o vencimento. Não o aposentou.
Quer dizer, Aristides não foi punido disciplinarmente. E também não foi excluído da carreira consular. Apenas se lhe interrompeu o seu exercício. E daqui a legitimidade de Aristides requerer o regresso à actividade, que, para quem tiver cinco réis de senso, não pode deixar de concluir que nunca mais poderia ser a colocação como cônsul fosse onde fosse no estrangeiro. Até porque Aristides estava gravemente doente, física e psicologicamente.
Aguardando aposentação, ganhava, não trabalhando, o mesmo que ganhavam os seus colegas (...), trabalhando.
Foi esta uma perseguição quer dos serviços do MNE quer de Salazar?!
(…) No que concerne à indemnização, imposta pelo artigo 3º da Lei 51/88, o processo foi muito complicado e demorado, e, a meu ver, terminou mal.
Primeiro, houve dificuldades nunca superadas quanto ao seu cálculo, todo baseado numa suposta demissão ou aposentação compulsiva.
Ora, nós já vimos que Aristides nunca foi demitido nem aposentado, compulsivamente ou não. Foi, sim, compulsivamente, posto a aguardar aposentação, sem nunca ter sido mandado aposentar. São realidades completamente diferentes, juridicamente.
Para calcular aquela indemnização, tentou-se saber quanto é que a Caixa Geral de Aposentações lhe teria pago. Esta não conseguiu encontrar rasto dessa aposentação, e, apesar de reiteradíssima insistência do MNE, nada veio a encontrar. É óbvio que nada poderia encontrar, uma vez que Aristides nunca foi aposentado (…).
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Porém, toda a argumentação que os diversos serviços do MNE tomaram como base factual da indemnização, sem se darem ao trabalho de investigar, se com razão ou sem ela, já que tinham no MNE elementos para isso, foi a demissão ou a aposentação compulsiva, ambas inexistentes. Fizeram o mesmo que a Assembleia da República.
(…) Finalmente, depois de muitos cálculos e recálculos, chegaram os serviços do MNE à conclusão, provisória, de que a indemnização justa seria de 769.869$00.
Parecendo isto pouco, foram procurar novas bases de cálculo, e chegaram ao montante de 8.585 contos, ou, por outro cálculo mais favorável, a 14.308 contos.
Como a Lei 51/88, com base no disposto no artigo 2º do Decreto-Lei 222/75, de 9 de Maio, aditando um n.º 3 ao artigo 1º no Decreto-Lei 173/74, impôs que a indemnização fosse só para os filhos, os filhos e os netos de Aristides não se entenderam, e, assim, não foram capazes de apresentar no MNE, em tempo útil, documentação válida de habilitação de herdeiros, pelo que, afinal, nada lhes foi dado, directamente. Depois de o MNE andar a empurrar o pagamento da indemnização para o Ministério das Finanças, sem conseguir que este aceitasse o encargo, Jaime Gama, à falta de legal habilitação de herdeiros para receberem a indemnização, terá sugerido, ou aceitado a sugestão, de criar uma fundação, à qual seriam dados não só os 15.000 contos já despachados, mas, ainda, mais 50.000 contos, com 2.000 contos de subsídio anual, fundação que, com a ajuda do MNE, veio a ser constituída por escritura de 23 de Fevereiro de 2000, e reconhecida oficialmente pelo Secretário de Estado da Administração Interna, Luís Manuel dos Santos Silva Patrão, em 21 de Março do mesmo ano [os 65.000 contos, adicionados pelos 2.000 contos anuais então prometidos, vêm confirmados nos documentos anexos que o embaixador Carlos Fernandes reuniu no seu livro].
Mas, como as Finanças não quiseram pagar e não havia verba para isso no orçamento do MNE, Jaime Gama fez todas estas liberalidades extorquindo-as ao FRI (Fundo para as Relações Internacionais), que não é constituído por verbas do Estado mas sim pelas compensações pessoais emolumentarmente cobradas pelos serviços consulares portugueses.
Não é, portanto, verba do orçamento do Estado, de que o MNE é órgão. E assim se dispõe do dinheiro dos outros, ao sabor do arbítrio político do momento. O FRI não é nem pode ser político. Seria o maior abuso dos abusos politizá-lo.
(…) Hoje, francamente não sei do que vive [a Fundação Aristides de Sousa Mendes], esperando que não continue a receber do FRI o correspondente aos 2.000 contos prometidos por Jaime Gama, porque, se os recebe, é um escândalo intolerável.
E conviria saber o destino que os activistas netos de Aristides deram efectivamente à avultada verba que Jaime Gama e Ribeiro Menezes puseram à disposição deles, isto é, utilizaram-na, directa ou indirectamente, em proveito próprio, ou para outras finalidades, e, neste último caso, concretamente quais?»
Carlos Fernandes (op. cit., pp. 33-34, 237, 271-274).

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Senhora Dra. Maria Barroso Soares

Um antigo embaixador de Israel em Portugal, que foi «instrumental» na mistificação de Aristides de Sousa Mendes, publicou há dois dias no Diário de Notícias, a propósito do aniversário daquele antigo cônsul, um artigo de elogio a Sousa Mendes, reincidindo em duas mentiras que foram fundamentais para aquela mistificação:
a) que foi expulso da carreira diplomática;
b) que morreu na miséria (depreendendo-se que por ter sido expulso da carreira diplomática e sem vencimento).
Ora, tanto quanto eu pude averiguar, primeiro Sousa Mendes nunca foi da carreira diplomática, pertencendo sempre à carreira consular, que era diferente, e, em princípio, mais rendosa; depois, nunca dela foi expulso: como conclusão de um 5.º processo disciplinar, foi colocado na inactividade por um ano, com metade do vencimento de categorias e, depois desse tempo, aguardando aposentação com o vencimento da sua categoria (1.595$30 por mês) até morrer, sem nunca ter sido aposentado, situação mais favorável do que a aposentação.
Portanto, se morreu na miséria, ou pelo menos com grandes dificuldades financeiras, isso deve-se a outros factores que não à não recepção do seu vencimento mensal em Lisboa. Demais, A. Sousa Mendes viveu sempre com grandes dificuldades financeiras.
É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul.
Vi pelo artigo acima referido que a Sr.ª Dr.ª Maria Barroso é presidente da Fundação A. S. Mendes, e só por isso lhe escrevo esta carta e lhe remeto os elementos de informação anexos.
Eu escrevi sobre Sousa Mendes, de forma simpática, num livro publicado há dois anos (Recordando o caso Delgado e outros casos, Universitária Editora, Lisboa, 2002) de págs. 27 a 30, porque o conheci e tive ocasião de ajudar dois dos seus filhos, um em Lisboa e outro depois em Nova Iorque quando lá era cônsul.
Nada me move contra A. Sousa Mendes, antes o contrário, mas não posso pactuar com a mentira descarada e generalizada. Salazar é atacável por várias razões, mas não por ter «perseguido» A. Sousa Mendes, que, aliás teve problemas disciplinares em todos os regimes de 1917 a 1940.
Quando fui director dos Serviços Jurídicos e de Tratados do MNE, tive de estudar o último processo disciplinar de A. Sousa Mendes, de cuja pasta retiraram já muitas peças.
Por outro lado, o meu amigo Prof. Doutor Joaquim Pinto, sem eu saber, fez um estudo bastante completo sobre A. Sousa Mendes, e com notável imparcialidade.
Eu não pretendo vir a público atacar ou defender A. Sousa Mendes, e, por isso, nem penso rectificar o artigo do embaixador de Israel, mas em abono da verdade, e para seu conhecimento, entendo ser meu dever remeter-lhe uma cópia do estudo e notas em anexo, de que poderá fazer o uso que entender.
Com respeitosos cumprimentos,
Carlos Fernandes»"

In «O Diabo», n.º 1579, 03.04.2007, pág. 6

Alexandre Sarmento

A verdade sobre o sistema bancário internacional.

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