quarta-feira, 14 de abril de 2021

O antro socialista.



Esperavam o quê, quando este povo, o povo português, constituído em larga percentagem por seres sem sentido crítico, falhos de autonomia mental, impressionáveis, ignorantes, invejosos e vaidosos, desejando ter tudo mas sem terem de fazer o esforço necessário para a sua aquisição, só pode ser governado por gente com semelhantes características. Políticos corruptos sem escrúpulos que não escondem a sua ascendência, o ADN dos crápulas da Primeira República, das últimas décadas da monarquia, e mais uma vez, lá está o nosso Portugal a sofrer um rombo, mais um duro golpe, quiçá o derradeiro, quiçá a estocada final, o fim da linha e a morte da Nação. 
Já lá vai quase meio século e este povinho verdadeiro especialista no sector da novela ou da canelada, não se apercebe que durante todo este tempo foi manipulado, enganado e roubado por aqueles em que paradoxalmente ainda vota, será que esta gente não tem dois dedos de testa e entende de uma vez por todas que vivemos num regime de ditadura, que vivemos num regime socialista à imagem daquilo que outrora existiu na URSS, será que ainda não se deram conta que a propriedade privada deixou de existir? 
Hoje somos meros pagadores de impostos e arrendatários dos bens que ignorantemente ainda cremos serem nossos, repare-se no IUC, ou no IMI, no primeiro caso, circule-se com a viatura, ou não, somos obrigados a pagar, no segundo caso, depois de todas as despesas, taxas e impostos pagos na construção ou na compra de um imóvel, lá estamos nós a entrar pela madeira dentro pagando uma renda ao Estado. Isto sim, é o verdadeiro PREC, o caminho para o socialismo, o caminho para o tal Capitalismo Monopolista de Estado, trocando por miúdos, o tal regime a que alguns mais expeditos chamam de comunismo, abram os olhos, porra!!!
Hoje as palavras de ordem são o fascismo, o racismo, a intolerância, pura manipulação, pura novela para entreter as massas e propagar a discórdia, o criar de atritos na sociedade e dessa forma ir mantendo o status quo, o tal dividir para reinar.
Curioso é ainda hoje apresentarem como fonte de todos os males o Estado Novo e Salazar, esquecendo porém que foi indubitavelmente nesse período que o nosso país mais convergiu com os países mais desenvolvidos, foi nesse período que se deram as maiores mudanças, tanto estruturais como a nível de apoios sociais, mas infelizmente e mais uma vez, a ignorância fala mais alto, o discurso demagógico dos nossos políticos a coberto de uma comunicação social e de uma elite intelectual corrupta deixou marcas.
É muito fácil o assacar culpas a terceiros, o difícil é assumir o erro, e pelo que se pode ver, temos um país ao abandono, falido, endividado e diminuído em todos os aspectos, a soberania é uma falácia, os nossos territórios são feudos das grandes corporações e estamos subjugados a terceiros, basta olhar para a nossa ZEE, temos um mar imenso, mas não podemos pescar, somos obrigados a comprar ao estrangeiro o peixe que nasce e cresce nas nossas águas. Portugal pode ser um bom país, mas não o será para os portugueses, enfim, segundo reza o adágio, cada povo tem aquilo que merece!!!
Ainda há quem se admire dos Sócrates, dos Varas, dos BES, dos BPN e de tantas outras figuras e de tantos outros escândalos, de tanto roubo da coisa pública, afinal não é este o regime em que o povo escolhe aquele que melhor o pode representar, ou neste caso, roubar?
Isto já não é um país, é um antro, por sinal muito mal frequentado!!!
Quiseram a CEE, quiseram o Tratado de Lisboa, mas alguém explicou ao pormenor os riscos e a perda de soberania que acarretavam o alinhar com o projecto federalista da Europa?
Na verdade somos hoje não um país soberano, somos sem dúvida uma mera região de um continente outrora líder, outrora o modelo a seguir, um país que ficou orfão quando de uma revolução que não passou de um golpe corporativo e que hoje está refém ou é propriedade daqueles que que desenharam e patrocinaram essa trafulhice que muitos ignorantes e imbecilizados comemoram a 25 de Abril!!!
Não me vou alongar muito mais, mas infelizmente, gente com espírito altruísta, gente séria e competente desapareceram do panorama político português, ou seja democraticamente fizeram a purga de gente séria, segundo o léxico actual, correram com os fascistas!!!
Portanto, hoje é que estamos bem, sem o ditador fascista Salazar, mas com uma miríade de democratas e socialistas saqueadores da cousa pública.

E viva o regime, agora paguem o preço da tal democracia, e já agora, indemnizem o Sócrates!!!

Alexandre Sarmento
           



2 comentários:

  1. Terá toda a razão. O povo é tudo isso e mais uns pontos. Mas, o destino de uma nação não depende de decisões do povo. São as elites que resolvem, lideram e enquadram. As nossas estão mais podres que o povo e estão a puxar para baixo.
    Verdadeiras quadrilhas com a fachada de partidos políticos tomaram conta do Estado português e dividem os despojos. A comunicação social ( dominada pelas mesmas quadrilhas) vende o teatro e esconde a realidade.

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  2. Emendar: "não escondem a sua ASCENDÊNCIA", e não "descendência".

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