segunda-feira, 8 de julho de 2019

Afinal quem são hoje os fascistas?




Muito se tem falado de fascismo, de extrema direita ou mesmo de conotações a outros regimes totalitários de outrora!!!

Desambiguando a questão, pergunto, porque razão os verdadeiros fascistas, os senhores do sistema usam tal terminologia para denominar ou caracterizar tudo e todos aqueles que não partilham da forma de estar deste sistema totalitário e castrador das liberdades individuais???




Vamos então ao cerne da questão.

O termo italiano fascio (feixe) vem da expressão latina fasces lictoris: o feixe de vergas com um pequeno machado de bronze que, transportado pelos lictores, abria caminho aos altos magistrados, simbolizando a autoridade e um poder de vida ou morte. Foi um símbolo utilizado na Revolução Francesa e adoptado pelos intervencionistas revolucionários italianos durante a Grande Guerra.
Foi em 1919, que um ex socialista italiano, Benito Mussolini, funda um movimento revolucionário, baptizado de Fasci Italiani di Combattimento, de onde derivará a expressão fascismo.

Inicialmente, esta organização política terá um programa republicano, democrático e socialista. Porém, a simpatia dos industriais, grandes proprietários e de alguma burguesia, para além de desenvolver o movimento, imporá um cariz mais totalitarista e conservador.

Basicamente, o fascismo caracteriza-se por uma recusa absoluta do liberalismo e das suas consequências modernas, imperialismo democrático,socialismo, com Mussolini a alterar a "Liberdade, Igualdade, Fraternidade"pelo, "Crer, Obedecer, Combater". Outro dos seus princípios doutrinários era o totalitarismo, definido como rigoroso controlo do Estado, centralizado e hierarquizado sob todos os aspectos.

A liberdade individual submete-se à colectividade, com uniformização social, pressupunha-se também a repressão policial e a censura, tendo como lema, "Tudo pelo Estado, nada contra o Estado"!



“Donde vem aquilo a que chamo o ‘charme secreto do fascismo’? É a vontade de encontrar uma terceira via entre o conservadorismo burguês e o marxismo proletário. De criar uma nova civilização, uma civilização viril, uma civilização de soldados e não de negociantes ou de intelectuais. O fascismo era uma fraternidade e um apelo ao sacrifício. Uma violência criadora, no sentido soreliano do termo. A procura duma civilização em que o motor do comportamento deixe de ser o lucro mas o sacrifício (…) O fascismo defende a coesão da sociedade e recusa tanto a luta de classes como a luta de ‘todos contra todos’ do liberalismo. É por isso que encontrou tanto sucesso no mundo, sobretudo na Europa.”

Zeev Sternhell

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O conceito de extrema direita, engloba toda a manifestação humana que possua orientação considerada exageradamente conservadora, elitista, exclusivista e que alimente ainda noções preconceituosas contra indivíduos e culturas diferentes das de seu próprio grupo ou Nação, assim, é considerado de extrema direita todo o indivíduo, grupo ou filosofia que se localize radicalmente mais à direita do pensamento de direita comum a todas as sociedades ou correntes políticas a nível global.

Muitas vezes o termo é utilizado para sugerir um individuo ou grupo com ideias extremistas, preconceituosas ou ultraconservadoras.
Considera-se hoje de extrema direita também, todo aquele que se assume como xenófobo, racista ou supremacista.
Seja como for, o pensamento de extrema direita em geral está baseado na crença, muitas vezes messiânica, da condição especial de determinado povo, identidade, cultura ou religião, bem como na iminente ameaça que este grupo irá ou já esteja sofrendo por parte de outros grupos diferentes em meio ao seu caminho ao domínio de todas as outras sociedades, sendo necessária a união e mobilização contra tal ameaça vinda de todos os considerados hostis a uma identidade nacional, isto tudo, segundo o que os senhores da política pretendem atribuir a grande parte de nós, mas como veremos adiante, as coisas não são forçosamente assim...

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Posto isto, todos os que tal como eu, advogam a defesa da identidade nacional, todos os que advogam o nacionalismo identitário, são lamentável e infelizmente incluídos neste rol pela cambada que move os cordelinhos deste sistema, digo, os senhores do politburo, os comuno neo-fascistas que infelizmente nos governam.
Ingrato e revoltante, pois todos, note-se todos aqueles que se orgulham da sua origem, da sua matriz cultural e religiosa, todos os que se revêem na nossa historia e no nosso passado ancestral, não são, não se reveem, em extremismos, sejam eles de direita ou esquerda, isto, se alguma vez existiu esquerda e direita!!!
Não sou, nem eu, nem a grande maioria dos portugueses orgulhosos de o sermos, racistas, xenófobos e muito menos supremacistas em termos raciais, bem sabemos o que fomos no passado, bem sabemos, a forma como soubemos fazer pontes, alianças e manter durante muitos séculos uma nação multi-racial e multicultural, sempre respeitando e sendo respeitados, mas contrariamente ao que os senhores do sistema promovem, sempre mantivemos a nossa identidade, captamos ou tivemos a inteligência para trazer para o seio da nação portuguesa gente de outros credos, cores de pele, etnias ou culturas, mostrando ao mundo que seria possível fazer uma verdadeira "globalização", mantendo a identidade e características de cada qual, acto de inteligência a meu ver, era esse o caminho a seguir, o caminho que pelo que se nos afigura foi cortado, foi desviado pelos senhores do mundo. 
O grave atentado que hoje sofremos a nossa identidade, nada mais é do que o sermos envolvidos numa guerra sem quartel, estamos hoje debaixo de fogo, estamos hoje à beira de uma guerra na Europa, temos hoje em cima da mesa o confronto entre duas religiões e duas civilizações, em certos pontos antagónicas e imiscíveis, reitero, estamos a ser manipulados, estamos a ser fracturados como Nação, estão propositadamente a desidentificar-nos, estão a retirar-nos a capacidade de reagir, a capacidade de nos organizarmos e pugnar por manter o nosso espaço vital, física e intelectualmente.
Deixo aqui o recado a todos aqueles que se dizem nacionalistas, estamos nesta situação, porque o permitimos, pois por questões de pormenor continuamos desunidos e de certa forma até nos fomos tornando inimigos dos nossos camaradas de armas, caímos no jogo do inimigo, essa é a verdade, fizemos, de forma voluntária ou não o jogo do sistema! 
Pergunto, não teremos nós inteligência para dar a volta a esta questão, não seremos nós capazes de gerar consensos, não seremos nós capazes de com união de esforços combater aqueles que nos estão a destruir?
Perguntam, qual o caminho, o que fazer???
Bem sei, não é fácil, mas temos que começar por unir esforços, deixar de fora todos os que estão a fazer o jogo do sistema ou mesmo a prostituir-se com o sistema, os que se venderam, não será difícil sabermos quem são, basta estar atento, basta ver quem são os alinhados com o mesmo, ou seja, os que dizem estar contra, mas que militam nas fileiras dos que buscam as mordomias que o sistema partidário permite, há que por de parte os falsos nacionalistas, os vendidos e os hipócritas, há que ser sério e frontal, há que assumir incondicionalmente responsabilidades, não pode haver um nacionalismo ou uma identidade diferente para cada elemento, ou reduzindo tudo a um termo, falta-nos o Espírito de Nação, deixamos uma matriz comunalista, de família, clã ou tribo para nos assumirmos como um povo invejoso e individualista, pior, estamos a esquecer a nossa matriz, tristemente e de forma voluntária...

Portanto, de que nos queixamos se somos nós mesmos que nos pomos a jeito para que os facínoras do sistema nos denominem por radicais, reitero, não, não somos fascistas, não somos extrema direita, não somos nazis, somos portugueses, somos muito orgulhosos de o ser, exactamente o oposto daquilo que são os traidores que se dizem nossos governantes, os que obedecem a uma agenda, os que obedecem ao Deus capital, os que venderam a alma ao Diabo, os que não são, nem nunca serão portugueses de verdade, são esses senhores, uma amalgama de bastardos, esses sim, o verdadeiros fascistas, os verdadeiros extremistas, os verdadeiros genocidas!!!

Na verdade, os verdadeiros fascistas, foram todos aqueles que apoiando uma farsa que teve o epíteto de revolução, mataram o sonho de uma nação, felizmente, ainda não mataram "A Nação", ainda cá estamos, poucos mas bons, hoje poucos dando a cara, mas seguramente uma maioria silenciosa capaz de um dia voltar a reclamar e a fazer valer a sua voz!!!

Nunca fomos muitos, mas sempre que fomos todos, fomos os bastantes!!!

Alexandre Sarmento




4 comentários:

  1. Curiosamente todos os ignorantes de esquerda, sem o mínimo de conhecimentos de história, classificam SALAZAR de FASCISTA, quando este era apenas um ditador, o mais benigno do seu tempo. Ele surgiu naturalmente como reação à balburdia da 1.ª República e ao COMUNISMO que então assolava a Europa, com a consequência trágica de milhões de mortos. O único líder fascista que havia em Portugal era o Francisco Rolão Preto, grande inimigo de Salazar. A ignorância e a má-fé sempre foram o apanágio da troglodita extrema-esquerda Lusa...

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    1. O comunismo nunca foi implementado em nenhum país do Mundo.

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