"A verdade, a decisão, o empreendimento, saem do menor número; o assentimento, a aceitação, da maioria. É às minorias que pertencem a virtude, a audácia, a posse e a concepção." Charles Maurras
domingo, 9 de dezembro de 2018
Grupo Bilderberg, quem são, quais os objectivos?
Uma pequena amostra do que na realidade se passa na esfera de poder a nivel mundial, ou seja o que esta na base da construção de um governo unico global!!!
«Na primeira reunião dos Bilderberg, os fundadores estabeleceram a sua missão e objectivos. Segundo um observador, continuaram na mesma linha: "A intenção subjacente a toda e qualquer reunião Bilderberg era criar uma "Aristocracia de finalidades" entre a Europa e os Estados Unidos, e chegar a acordo sobre questões políticas, económicas e estratégicas ao governar o mundo em conjunção. A aliança da NATO foi a base de operação e subversão crucial porque lhes dava um substrato para os seus planos de "guerra perpétua", ou pelo menos para a sua "política de "chantagem nuclear".
(...) Na sua newsletter de Outubro de 1967, Les Documents, Politiques, Diplomatiques et Financiers, o investigador político Roger Mennevée analisou a relação dos Bilderberg com De Gaulle. Começou o seu relatório com uma observação espantosa em como "todas as personalidades que se associaram ao Clube Bilderberg como, por exemplo, Georges Pompidou, Antoine Pinay e Guy Mollet, também eram os opositores mais denodados à política de Charles de Gaulle", conhecida como force de frappe. Pompidou era Primeiro-Ministro. Pinay e Mollet, ministros do governo francês.
Porquê esta aliança? Porque um dos principais objectivos do Clube era submeter a soberania das nações livres da Europa a um Governo Único Mundial britânico e americano, controlado pelos Bilderberg, mediante ameaça nuclear como aríete contra o resto do mundo pertinaz. Ora, para controlar a Europa, era vital eliminar o dissuasor nuclear francês, mesmo que esse dissuasor fosse vital para conter a ameaça nuclear soviética. Jean Lacouture, biógrafo do General de Gaulle, disse: "de Gaulle teve de marcar uma posição de força indisputável na Europa contra a orientação britânica de livre mercado para uma Nova Ordem Imperial Mundial. Por isso é que a França teve de ser um dos três pilares do mundo livre, ao contrário de uma das colunas do Templo Europeu".
Se analisarmos os pontos da ordem de trabalhos das reuniões Bilderberg desde 1954, o que mais se destaca é a tentativa de gerir e controlar diferenças de ideologia entre as aristocracias americanas e europeias, no que toca ao modo como estes dois grupos devem saquear o planeta. Por exemplo, na página sete do Relatório Geral da reunião Bilderberg de 1995, temos a "remoção de incompreensões e possíveis suspeitas entre os países da Europa Ocidental e os EUA perante perigos, que assolam o mundo".
Desde 1954, os Bilderberg têm representado a elite e a riqueza absoluta de todas as nações ocidentais - banqueiros, industriais, políticos, líderes empresariais de multinacionais, presidentes, primeiro-ministros, ministros das finanças, secretários de estado, representantes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, presidentes de conglomerados de comunicação social mundial, e líderes mundiais.
Em Setembro de 2005, num gesto que visava contrariar acusações de conspiração por parte do Clube Bilderberg, e que abriria um precedente, o presidente do Clube, Visconde Étienne Davignon, de setenta e três anos, deu uma entrevista a Bill Hayton da BBC. Apresentou uma finalidade mais benigna para as reuniões privadas do grupo: "Parece-me simplesmente que são pessoas influentes interessadas em falar com outras pessoas influentes, num fórum que lhes permita falar livremente e examinar as suas diferenças de opinião sem críticas e debates públicos sobre as suas opiniões". Davignon negou que os Bilderberg quisessem estabelecer uma classe dirigente global, "porque não me parece que exista tal coisa, uma classe dirigente global". Em contrapartida, alegou que: "Os negócios influenciaram a sociedade, e a política influencia a sociedade - trata-se de bom senso. Não é que os negócios contestem o direito de líderes democraticamente eleitos de liderar".
Têm-se travado guerras pela expansão do território, mas nesta nova era de globalização, em que os negócios e a política dependem um do outro para sobreviver, domina o controlo económico. Independentemente das alegações do presidente Bilderberg, não há dúvida de que o Clube exerce controlo económico sobre o comércio mundial. O facto é que o público não tem conhecimento das suas reuniões anuais. Encontram-se em segredo para debater estratégias globais e chegar a consenso sobre um vasto leque de assuntos. Tal sigilo é suspeito, e o meu objectivo é desvendar o segredo dos Bilderberg e demonstrar como este clube privado de líderes mundiais e agências interligadas continua a tentar subjugar todas as nações livres ao seu jugo mediante leis internacionais que manipulam e ordenam às Nações Unidas que administrem.
Os Bilderberg "mandam" nos bancos centrais e estão, por conseguinte, em posição de determinar taxas de desconto, níveis de disponibilidade de dinheiro, taxas de juro, o preço do ouro, bem como quais os países que recebem empréstimos. Ao manipularem o dinheiro acima e abaixo na cadeia empresarial, os Bilderberg criam milhões de dólares para si próprios. A ideologia de dinheiro e desejo de poder impele-os.
Todos os presidentes americanos desde Eisenhower pertencem ao Clube Bilderberg, embora nem todos tenham estado pessoalmente nas reuniões, mas todos mandaram representantes. Outro membro é o agora ex-Primeiro-Ministro Tony Blair, bem como a maioria dos principais membros do governo britânico. Até o anterior e prestigiado Primeiro-Ministro canadiano, Pierre Trudeau, foi membro. Dentre os anteriores convidados do Clube Bilderberg encontram-se Alan Greenspan, antigo presidente da Reserva Federal; Hillary e Bill Clinton; John Kerry; e Melinda e Bill Gates; e Richard Perle.
Outros membros são aqueles que controlam o que vemos e lemos - barões da comunicação social como David Rockefeller, Conrad Black (o agora caído em desgraça ex-proprietário de mais de 440 publicações periódicas em todo o mundo, doJerusalém Post ao mais recente diário canadiano, The National Post), Edgar Bronfman, Rupert Murdoch e Sumner Redstone, e CEO da Viacom, conglomerado de comunicação social internacional que toca praticamente em todos os principais segmentos da indústria. Protegeram o segredo desta sociedade secreta, e pode ser por isso que o nome "Bilderberg" é novo para o leitor.
Para onde quer que se olhe - governo, grandes empresas e qualquer outra instituição em busca de poder -, a chave de controlo é o segredo. Reuniões como, por exemplo, da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), G8, Organização Mundial do Comércio, Fórum Económico Mundial, Bancos Centrais, Conselho de Ministros da União Europeia e Comissão Europeia, cimeiras da UE, gabinetes de governo, inúmeros grupos de reflexão, etc., são sempre conduzidas à porta fechada. A única razão possível para isso é que "eles" não querem que nós saibamos de que falam. A desculpa esfarrapada para encobrir as coisas - "não é do interesse público" - significa na verdade que não é do interesse das instituições no poder que o público saiba o que debatem e decidem.
Além desta relutância comum em revelar os trâmites das reuniões, o princípio do segredo estende-se aos fóruns e às reuniões propriamente ditas; ou seja, e regra geral, nem sequer sabemos que as ditas reuniões se realizam, quanto mais o que se planeia e discute nelas. "Há o Fórum Económico Mundial em Davos em Janeiro/Fevereiro, as reuniões Bilderberg e G8 em Abril/Maio, e a conferência anual do Fundo Monetário Internacional/Banco Mundial em Setembro. Surge uma espécie de consenso internacional que se passa de uma reunião a outra, mas não há ninguém a conduzi-lo. Este consenso torna-se no pano de fundo para os comunicados económicos do G8; passa a ser o que condiciona o Fundo Monetário Internacional quando este impõe um programa de ajuste à Argentina, e redunda naquilo que o Presidente americano propõe ao Congresso".
Segundo o projecto de documento Bilderberg de 1989, a primeira reunião "nasceu da preocupação, expressa por muitos cidadãos de topo em ambos os lados do Atlântico, de que a Europa Ocidental e a América do Norte não trabalhavam tão estreitamente quanto deveriam, em matérias de importância vital. Sentia-se que a existência de debates regulares e oficiosos ajudaria a criar um entendimento melhor das forças complexas e principais tendências que afectam as nações ocidentais no difícil período do pós-guerra".
Lord Rothschild e Laurance Rockefeller, membros fulcrais de duas das mais poderosas famílias do mundo, escolheram a dedo 100 pessoas da elite mundial para o objectivo secreto de regionalizar a Europa, segundo Giovanni Agnelli, falecido presidente da Fiat, que também disse: "A integração europeia é a nossa meta, e onde os políticos falharam, nós industriais contamos triunfar".
"Aqui não se faz política; são tudo conversas, algumas banais e vulgares", disse Will Hutton, editor londrino do Observer, que participou na reunião Bilderberg de 1997. "Mas o consenso alcançado é o cenário em que se faz política no mundo inteiro".
Segundo o fundador, Príncipe Bernardo da Holanda, citado na biografia autorizada de Alden Hatch, cada participante Bilderberg é "magicamente despojado do seu cargo" quando entra numa reunião, e torna-se "um simples cidadão do seu país durante toda a conferência". O Príncipe Bernardo, que faleceu em 2004, era pai da Rainha Beatriz da Holanda e amigo íntimo e colega do Príncipe Filipe da Grã-Bretanha. "Quando estes representantes do establishment ocidental saem de uma reunião Bilderberg", disse ele, "levam o consenso do Clube com eles". Os energéticos debates Bilderberg destinam-se a edificar a união por resolução das diferenças, e como tal certamente que têm influência nos participantes".
Deveras, desde o momento em que a Conferência Bilderberg é encerrada, o que parece acontecer - "quase por acaso" - é que o consenso a que se chegou em diversas áreas de discussão na reunião anual Bilderberg é denodadamente fomentado por esses interesses políticos e comerciais todo-poderosos, pela imprensa instituída, enquanto se tornam política comum para as forças internacionais governantes de sensibilidades aparentemente diferentes».
Daniel Estulin («Toda a Verdade sobre o Clube Bilderberg»).
«O Bilderberg Group, também conhecido como Bilderbergconferentie ou Clube de Bilderberg (BG). Pertenciam ao CFR os elementos do núcleo que criou o BG por meio do jesuíta Joseph Retinger, nascido em Cracóvia em 1887 numa família de origem judaico-austríaca. Grau 33 na maçonaria sueca, assumiu a secretaria permanente do BG até à sua morte, em 1960. O nome deste grupo provém do Hotel Bilderberg, situado na localidade holandesa de Oosterbeek, local da sua assembleia constitutiva em Maio de 1954 sob a presidência do príncipe consorte Bernard de Lippe, também mação. É um grupo "privado", que assenta no talento pessoal, no dinheiro individual e familiar e na discrição ou, se se preferir, no segredo. O financiamento do BG está a cargo do grupo Rockefeller, da casa Rothschild, dos bancos Dillon Read, Warburg e Lehman e de duas instituições muito ligadas ao mundialismo: o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. A abastada família sueca Wallenberg tem financiado, até agora, as suas reuniões. Uma das suas filhas é a mulher de Kofi Annan, que foi membro do BG antes de ser secretário-geral da ONU.
Como aponta Martín Lorenzo em El Nuevo Orden Mundial, até 1976, o Bilderberg Group foi presidido pelo príncipe Bernard da Holanda. Os laços da casa real holandesa (titular de uma das maiores fortunas do planeta) com a alta finança são velhos e bem conhecidos, pelo que se torna desnecessário detalhá-los aqui. Por causa do escândalo suscitado pelos subornos da companhia Lockheed, em que se viu envolvido como principal implicado, o príncipe Bernard deixou a presidência do grupo, tendo sido substituído por Douglas Home, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, que permaneceu no cargo até 1980. A Home sucedeu Walter Scheel, ministro dos Negócios Estrangeiros e, posteriormente, Presidente da República Federal Alemã, que assumiu a chefia até 1985, ano em que foi substituído pelo britânico Eric Roll, presidente do grupo bancário S. G. Warburg. Este último, em 1989, deu lugar ao actual presidente Peter Rupert, mais conhecido como Lord Carrington, ex-secretário-geral da NATO, ex-ministro de vários Governos britânicos e membro destacado da Fabian Society e do Royal Institute on International Affairs.
Entre os mais destacados membros da secção europeia do Bilderberg Group, é habitual a pertença simultânea à Comissão Trilateral, pertença que se estende ao Conselho de Relações Exteriores no caso dos membros mais destacados da secção norte-americana do grupo. Destes últimos poderia fazer-se uma breve relação de nomes que militam nos três organismos, como David Rockefeller, George Bush, Zbigniew Brzezinski, Robert McNamara, Henry Kissinger, Caspar Weinberger, Bill Clinton – todos eles dispensando apresentações -, George Ball, associado do banco Lehman Brothers, Cyrus Sulzberger, editorialista do New York Times, e Heddy Donovan, redactor-chefe da revista Time.
O Bilderberg Group está estruturado em três círculos concêntricos:
1. Em primeiro lugar, o círculo mais reduzido, decisivo e interno, o mais fechado de todos. Chama-se Bilderberg Advisory Committee ("comité consultivo"). O seu secretário-geral para os Estados Unidos é David Rockefeller; os membros pertencem todos ao CFR e, ao mesmo tempo, ao círculo seguinte. Serão todos mações?
2. Um círculo mais amplo, mas interno, o Steering Committee ("comité de direcção"), composto por 24 europeus e 15 americanos (Estados Unidos). Os 15 americanos pertencem quase todos ao CFR e todos são membros permanentes, e não meros convidados para uma ou mais assembleias.
3. O círculo mais exterior e numeroso. É composto por convidados ocasionais e por filiados permanentes. Segundo Lesta-Pedrero, reúnem-se geralmente cerca de 120 pessoas. Cerca de 70% são membros fixos ou permanentes, os restantes 30% são convidados circunstanciais. Todos são cidadãos prestigiados e influentes, com ou sem actividade oficial nos Governos dos respectivos países. Uma vez por ano, durante quatro dias, expõem de maneira informal os seus pontos de vista sobre os assuntos económicos e políticos internacionais para, com a sua experiência pessoal, chegarem a um entendimento acerca desses problemas e das suas implicações. Embora tratando-se de uma reunião (Conferentie) em que, segundo se diz, não se tomam decisões nem se publicam conclusões, as discussões influenciam tomadas de posição posteriores. De resto, consta que foram tomadas decisões importantes, como por exemplo em relação à Guerra das Malvinas, ao estabelecimento de relações com a China por parte de Nixon, à autorização para a Rússia bombardear a Chechénia, à formação de um Estado albanês independente e ao desmembramento da Jugoslávia (com a entrega da sua província mais setentrional à Hungria).
(…) A escolha dos convidados costuma fazer-se em Março. O comité directivo indica a data do encontro quatro meses antes da sua realização. O nome e a morada do hotel onde irá realizar-se a reunião só são comunicados uma semana antes. Os debates e conclusões são mantidos em rigoroso segredo. Surpreendentemente, os meios de comunicação não parecem interessar-se pelas assembleias do BG. A título de exemplo, nos arquivos do jornal El País desde a sua criação, em 1976, a palavra "Bilderberg" aparece escrita apenas 11 vezes neste diário "independente", uma num título e duas num subtítulo em 1977. Nos últimos 17 anos (1989, realização da reunião do BG em La Toja, Espanha) figura uma única vez e isto apesar do Juan Luis Celebrián, conselheiro delegado do grupo Prisa, ser membro assíduo do BG desde 2001. Os mesmos que não deixam os "famosos" do mundo cor-de-rosa dar um passo em sossego não se atrevem a incomodar de modo algum as personagens mais influentes da política, da banca e do comércio mundiais. Ninguém arrisca publicar o programa, as informações e os resultados das suas reuniões. O juramento de confidencialidade absoluta é feito pelos participantes e pelos jornalistas. Os directores dos principais jornais, bem como das mais influentes cadeias de rádio e televisão, são simultaneamente profissionais do jornalismo e convidados. A revista norte-americana The Spotlight é a excepção permanente nesta questão. Um ou mais dos seus enviados conseguiram infiltrar-se nas diferentes reuniões anuais do BG. Por ser considerada um perigo para a globalização, o Governo conseguiu que ela fosse encerrada por meio de um processo judicial. Mas ressurgiu com um novo nome, expressivo das suas intenções de liberdade: American Free Press. Graças às suas informações, sabe-se que os objectivos do BG convergem no enfraquecimento progressivo das soberanias nacionais e na sua transferência para as instituições de índole oligárquica e supranacional.
O interesse dos meios concentra-se na lista de participantes. Os convidados assistem sozinhos (sem mulheres/maridos, amantes, etc.). Os guarda-costas vigiam mas nunca entram na sala da conferência e comem num local separado. O BG é "uma sala secreta, satélite do CFR. Nada sabemos sobre os critérios utilizados para o recrutamento e o convite dos membros, que dizem que não assistem às reuniões a título privado, mas sim em virtude dos seus altos cargos… O BG, tal como a sua matriz, o CFR, é uma promoção maçónica" (R. de la Cierva, op. cit., p. 618). É verdade, embora digam que "assistem na qualidade de cidadãos privados e não como representantes oficiais" (D. Estulin, op. cit., p. 33).
Filipe González foi convidado para a reunião realizada em 1976 em Torquay, na Inglaterra, mas declinou o convite. Assistiu Manuel Fraga Iribarne. O novo PSOE, que conseguiu afastar o tradicional – o do exílio -, encabeçado pelo mação Rodolfo Llopis, não estava preparado para uma tão chamativa saída da clandestinidade fora de Espanha. Na reunião, realizada em Palma de Maiorca em Setembro de 1975, dois meses antes da morte de Franco, foram abordados três assuntos. Um deles foi "a necessidade de contar em Espanha com um grupo de Homens Novos capazes de assegurar a substituição do franquismo sem traumatismos". Abria-se o caminho a Felipe González, Adolfo Suárez e suas equipas. "Partido Socialista: o Partido da Maçonaria" é o título de um dos capítulos da obra citada de Manuel Bonilla Sauras. Assim foi e assim continua a ser. Na mesa redonda sobre a maçonaria na Universidade Ceu-San Pablo (Novembro de 2005), Ricardo de la Cierva respondeu a uma pergunta reconhecendo que, durante a Segunda República, não houve nenhum mação nos partidos de direita (CEDA de Gil Robles). Mas o mesmo não se pode afirmar acerca do actual Partido Popular.
Segundo parece, dos participantes ocasionais – alguns por apenas uma vez -, 30% são convidados porque, atendendo às circunstâncias sociopolíticas e económicas mundiais, servem os interesses dos círculos mais restritos e dos membros permanentes. O convite pressupõe uma excelente promoção dos convidados ocasionais. Deram-se "coincidências" curiosas. Bill Clinton, Tony Blair, George Robertson, Romano Prodi e Loyola de Palacios foram convidados pela primeira vez em 1991, 1993, 1998, 1999 e 2005, respectivamente. Presidente dos Estados Unidos, presidente do Partido Trabalhista e nas eleições seguintes (1997) primeiro-ministro, secretário-geral da NATO e presidente da Comissão Europeia, membro do European Advisory Council de Rothschild, o banco comprovadamente mais influente da Europa. A irmã de Loyola de Palacios, Ana Palacio, ocuparia o cargo de vice-presidente do Banco Mundial».
Manuel Guerra («A Trama Maçónica»).
«O principal medo do Clube Bilderberg é a resistência organizada. Os membros não querem que o povo descubra o que estão a arquitectar para o futuro do mundo; principalmente, um Governo Mundial Único (Empresa Mundial), com um único mercado global, policiado por um único exército mundial, e financeiramente regulado por um único "Banco Mundial" mediante moeda global única.
Segue-se uma lista das intenções dos Bilderberg para alcançarem a sua visão de Um Só Mundo. Querem eles:
- Uma Identidade Internacional. Ao dar poder a organismos internacionais para destruírem completamente toda a identidade nacional mediante subversão a partir de dentro, eles tencionam estabelecer um único conjunto de valores universais. Não poderá haver outros no futuro.
- Controlo Centralizado do Povo. Mediante controlo da mente, eles tencionam ordenar a toda a humanidade que obedeça à sua vontade. O plano encontra-se descrito de modo arrepiante no livro Between Two Ages: America's Role in the Technotronic Era, de Zbigniew Brzezinski. Doutorado em Harvard em 1953 e fundador da Comissão Trilateral controlada por Rockefeller, Brzezinski tem um currículo impressionante. Foi National Security Advisor Board de Ronald Reagan, e co-presidente da National Security Task Force de George H.W. Bush em 1988. Além disso, é sócio de Henry Kissinger e conhecido pelas apresentações que faz em várias conferências Bilderberg. Na Nova Ordem Mundial, não prevê lugar para qualquer classe média, apenas governantes e servos.
- Sociedade Crescimento Zero. Num período pós-industrial, será necessário crescimento zero para destruir quaisquer vestígios de prosperidade. Quando há prosperidade, há progresso. A prosperidade e o progresso impossibilitam a implementação da repressão, e é preciso repressão quando se espera dividir a sociedade em donos e escravos. O final da prosperidade trará o final da produção de energia eléctrica nuclear e de toda a industrialização (excepto para as indústrias informática e de serviços). As restantes indústrias canadianas e americanas serão exportadas para países pobres como, por exemplo, Bolívia, Peru, Equador, Nicarágua, onde o trabalho escravo é barato. Um dos principais objectivos da NAFTA será então concretizado.
- Estado de Desequilíbrio Perpétuo. Ao orquestrarem artificialmente crises que sujeitam as pessoas a dificuldades contínuas - física, mental e emocionalmente -, é possível mantê-las num estado de desequilíbrio perpétuo. Demasiado cansadas e perturbadas para decidirem do seu destino, as populações ficarão confusas e desmoralizadas, a ponto de "confrontadas com demasiadas escolhas, [redundarem] numa apatia em massa".
- Controlo Centralizado de Toda a Educação. Uma das razões para a União Europeia, a "União Americana" e a futura União Asiática procurarem mais controlo sobre a educação em geral traduz-se em deixar os globalistas do Único Mundo esterilizarem o verdadeiro passado do mundo. Os esforços deles estão a dar frutos "fantásticos". A juventude de hoje é praticamente ignorante quanto às lições da história, liberdades individuais e o significado da liberdade. Da perspectiva dos globalistas, este estado de coisas simplifica o programa.
- Controlo Centralizado de Todas as Políticas Externas e Internas. O que os Estados Unidos fazem afecta o mundo inteiro. (...) O Canadá, porquanto pareça reter soberania, marcha segundo as exigências dos EUA. A Europa, claro, agora é influenciada pelo consenso da União Europeia.
- Poder para a ONU. Com a estrutura que as Nações Unidas já têm implementada, eles tencionam moldá-la num governo mundial de jure, e depois de facto, e cobrar um imposto directo aos "cidadãos do mundo".
- Bloco de Comércio Ocidental. Ao expandir a NAFTA por todo o Hemisfério Ocidental e até à América do Sul, formar-se-á uma "União Americana", semelhante à União Europeia.
- Expansão da NATO. À medida que a ONU intervém globalmente em mais pontos de conflito, como acontece no Afeganistão agora, a NATO torna-se no exército mundial das Nações Unidas.
- Um Sistema Jurídico. O Tribunal Internacional de Justiça será o único sistema jurídico do mundo.
- Um Estado Providência Socialista. Os Bilderberg prevêem um estado providência socialista, em que os escravos obedientes serão recompensados e os inconformistas isolados para extermínio.
O Clube Bilderberg tem o poder e a influência de impor as suas políticas a qualquer nação do mundo. Já vimos aonde chegam os seus tentáculos - tentando controlar o Presidente dos EUA, o Primeiro-ministro do Canadá, todos os principais orgãos de comunicação social no mundo livre, todos os políticos e banqueiros mais importantes, bem como todos os banqueiros centrais em cada grande país do mundo, a Reserva Federal dos EUA, e como tal esse dinheiro, o FMI, o Banco Mundial, e até a ONU».
Daniel Estulin («Toda a Verdade sobre o Clube Bilderberg»).
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Dois grandes trastes...
(...) Mário Soares é responsável por muito choro e ranger de dentes de muitos e muitos milhares de seres humanos; não merece ficar para a ...
"...e até a ONU…"
ResponderEliminar- Não, a ONU é hoje a ponta de lança da Nova Ordem Mundial na pirâmide da dominação. A ONU e seus painéis IPCC (Plano Intergovernamental Sobre Mudança Climática)e seus sub paineis; O Protocolo de Montreal com o painel do Ozono; O IP10 (Painel Intergovernamental para a biodiversidade e serviços ambientais) o protocolo de Paris a meter o que faltava para a dominação total com o suposto lixo espacial para a dominação do espaço, e tudo a pagar royaties ara os contribuintes pagarem a formação e implementação da NOM.