segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Quem são hoje os racistas?



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Não podia deixar passar em claro, quando o racismo, xenofobia e a segregação racial são o assunto na ordem do dia e foram mesmo o mote da campanha eleitoral por partidos ou figuras mais conotados com as extremas, sejam de direita ou esquerda!

Quando os argumentos se esgotam, quando tudo serve de arma de arremesso, quando se esquecem os valores, quando não existe consciência, ou quando se omite o factor humano, sem dúvida estamos a assistir a uma escalada de uma culpabilização sem nexo, tanto de um lado como do outro, situação na qual os argumentos se esfumam, os argumentos não passam de mais do mesmo, lugares comuns e puro populismo e demagogia, sem que haja à partida forma de gerar consensos, apenas assistimos a uma busca por protagonismo e ao instigar de clivagens e confusões no seio da sociedade.

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Incompreensível, pois nunca os portugueses foram racistas ou xenófobos, fomos mesmo dos poucos povos que se mestiçaram e conviveram com outros povos na base do respeito mútuo, coabitando os mesmos territórios, deixando mesmo o exemplo que é possível fazer uma nação multi-étnica, multi-cultural e multi-religiosa, processo esse que durou 500 anos, muitas gerações em que as várias etnias cresceram e se foram civilizando em conjunto, um esforço com um resultado notável, um exemplo a nível global, exemplo esse que me parece ter incomodado os senhores do mundo, pois poria em risco os interesses de uma determinada elite que vive de parasitismo e manipulação das massas, refiro-me logicamente aos senhores da alta finança, os donos de Wall Street e todos aqueles que falsamente se auto-intitulam paladinos da liberdade e da democracia, ou seja, aqueles neo-colonialistas que sempre usaram a máscara de anti-colonialistas. São exactamente esses senhores quem patrocina todo este regime em que a agitação social e as assincronias que lhe dão origem são exponenciadas, financiam uma e outra parte, promovem esta esquizofrenia colectiva e este esgrimir de não-argumentos.

Assistimos hoje a acusações sobre o nosso passado e sobre aquilo que se passou nos nossos outrora territórios ultramarinos, mais uma vez, tudo baseado no ódio e na mentira instigada por um punhado de parasitas, de mentirosos, de manipuladores e de genocidas, pois foram mesmo esses hipócritas quem promovem a desgraça a que hoje assistimos em África, refiro-me neste caso aos territórios outrora sob administração portuguesa.

Está na ordem do dia o ataque feito a nós portugueses e à nossa história por parte de uma deputada recém eleita por um partido de extrema esquerda, ou melhor, de extrema imbecilidade, pois para mim, não há esquerda ou direita, há sim regimes ou forma de servir a nação.

Não concordo com a forma como as coisas nos são apresentadas e empoladas, seja pelos actores deste circo em que se tornou a política actual, seja pela forma como a comunicação social acirra e bombardeia a opinião pública metralhando o seu público com questiúnculas de segunda ordem, sem que haja seriedade e bom senso, pura provocação e apelo ao extremar de posições, entre elas o apelo ao ódio racial mascarado de tolerância.

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Pergunto, somos acusados de racismo e xenofobia por gente de origem africana, gente de cor negra, sinceramente não entendo, se são esses os mesmos que defendem uma África para os negros e que me deixam surpreso, se África é dos negros, porque razão vêm eles viver para o território dos brancos, se os detestam invocando razões históricas, onde fazem alusão à exploração e à escravatura, pergunto?
Não havia escravatura antes dos portugueses chegarem a esses territórios?
Quem eram os traficantes de escravos antes da nossa chegada?
Quem vendia os escravos aos negreiros árabes antes da nossa chegada? 
Quem pôs fim a esse tráfico e aboliu a escravatura?
Quem tornou os territórios ultramarinos seguros para todos os seus habitantes?
Quem acabou com o tráfico de escravos por parte dos povos árabes?

Pois, o desconhecimento do passado e da nossa história é tramado, tudo isso junto a maldade, imbecilidade e à inconsciência, bem sabemos, alguém retira vantagem da deturpação de factos e do nosso passado, tendo como melhor exemplo o próprio regime podre em que vivemos.

Facto curioso, os que mais nos criticam e acusam de xenofobia e racismo, são exactamente os mesmos que não servem de exemplo para ninguém, gente que se auto-exclui, gente que não cumpre com as suas obrigações para com a sociedade, gente que não aceita inserir-se e cospe no prato onde come, não pode exigir, não deve ter acesso às benesses aos quais os portugueses e estrangeiros que vivem e trabalham em Portugal, os que contribuem de alguma forma e que muitas vezes não têm acesso. 

Tomemos como exemplo grande parte dos membros da comunidade cigana residente em Portugal, comunidade que se recusa determinantemente a ter um papel activo e positivo na nossa sociedade, arrisco mesmo dizer que se auto-excluem ou recusam assumir obrigações, apenas exigindo direitos e benesses.
O mais difícil é tentar incluir numa sociedade todos aqueles que de qualquer forma se recusam a aceitar normas e a respeitar os demais, ou seja, tudo se resume a respeito e não a tolerância, pois como bem sabemos temos hoje o resultado dessa tolerância, uma sociedade desestruturada e desigual.

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Quanto aos de origem africana apenas deixo uma questão, se não gostam de Portugal e dos portugueses, se nos acusam de exploradores, racistas e xenófobos, porque razão não ficaram em África, porque razão não vão lutar pelos seus direitos e igualdade nos territórios dos seus ancestrais, podem acusar-me de tudo, menos de hipocrisia, xenofobia e racismo, reitero, ou estamos perante um grupo de racistas, xenófobos, complexados, ignorantes, ou teremos aqui o perfeito exemplo do síndrome de Estocolmo, estará esta gente apaixonada pelos que segundo dizem os roubaram, espoliaram, escravizaram e exploraram no passado?
Por que não aproveitaram o desenvolvimento e as infraestruturas que os portugueses por lá deixaram, porque razão não continuaram a desenvolver o território dos seus ancestrais que teimam em ser apenas seu por direito?

...ou estaremos nós a assistir a uma vingança sem motivo, aí sim, racismo, xenofobia ou supremacia racial, quiçá por uma questão apenas relacionada com o complexo de inferioridade?

Na realidade o povo português nunca foi racista, mas somos sem duvida vitimas de racismo e de descriminação, o mais grave é sermos vítimas de racismo na nossa própria terra e sem direito a reclamar, um sistema que promove essa situação, no qual muitos se alimentam dessa situação, desde, observatórios, IPSS, e fundações, sem duvida, um negócio em torno de um tema que seria marginal numa sociedade informada e consciente na qual cada um tivesse pensamento autónomo e vontade própria.

O racismo é fruto da ignorância e da manipulação.

Termino com uma pergunta, alguém tem culpa de ter nascido verde, azul, vermelho, branco, preto ou amarelo?

Alexandre Sarmento










12 comentários:

  1. A grande hipocrisia é os nossos governantes chamarem de povo irmão as esses países que ensinam as crianças desde da infância a odiar Portugal os portugueses e os brancos. Vêem depois para cá repetir a mesma cartilha. Isto permite manter os povo na pobreza e na ignorância por forma a se permanecerem indefenidamente no poder. Quantos não são os casos de xenofobia em África? Os casos de assalto aos recursos do país para benefício próprio. A corrupção generalizada com impunidade total. A falta de sentido de. Estado é do povo. É deixam o povo na miséria para irem chorar junto da comunidade internacional. Tirando raras excepções claro. Basta viver em África para sentires na pele esse mesmo racismo.

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    1. O racismo a que se refere não é igual ao racismo puro que se pode observar em certas pessoas em relação a outras etnias.

      O racismo que se vê em África contra individuos de origem europeia deve-se aos séculos de reclusão, escravatura, submissão que infelizmente foram sujeitos ao longo dos anos. A estes factores, junta-se também o factor inveja ao constactar que passados esses anos todos continua a haver uma destinção e um conjunto de regalias que eles sendo nativos nâo as têm.

      Agora, o racismo puro e duro que conhecemos (ou não) è simplesmente um destilar de ódio sem fundamento por culturas e povos diferentes, diminuido qualquer valor ou capacidade que os mesmos possam ter por serem considerados inferiores tanto a nível social com a nível institucional

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  2. Concordo plenamente. Nao esquecer que tivemos uma guerra duríssima na Guiné onde foram assassinados muitos pirtugueses

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    1. Pois, realmente não sei o porque da existência de portugueses na Guiné.. talvez esses assassinatos de que se refere foram apenas o reflexo das políticas colonianistas de Portugal.... Se-lhe tirassem algo não o queria de volta?

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  3. O problema é a maioria começar a baixar os braços, e deixar que a minoria os conforte com algo que nunca saberão o que custou a alcancar.

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  4. Texto pouco coerente e tendencioso que denota uma vertente populista e fascista com utilização de argumentos sem nexo e fora do contexto. O autor claramente pensa que tem conhecimento histórico e social para tentar explicar e entender o que realmente foi, são e serão os efeitos causados por uma sociedade exclavagista durante séculos. Esta sua rétorica e texto cheio de floreados nao esconde as suas reais idealogias!

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    1. Se não fosse vindo da parte de alguém que esconde a cara, poderia ainda tentar encetar algum diálogo, mas como estou na presença de um covarde abrileiro, um vendido, um traidor, fico por aqui, mas com a certeza, porém de o mandar pastar, passe bem e desapareça deste meu espaço enquanto não tiver rosto!!!
      ...e vá lá por umas velinhas ao S. Estaline, ao S. Pol Pot e ao Santíssimo Marx!!!
      Era o que me faltava ter que aturar o atrevimento de um perfeito idiota útil!!!

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    2. BOA RESPOSTA PARA QUEM NÃO MERECE. UM ABRAÇO

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    3. Concordo com o escrito pelo Sr.Alexandre e só não concorda com este texto bem delineado e interessante

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    4. Concordo com o escrito pelo Sr.Alexandre e só não concorda com este texto bem delineado e interessante

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