quarta-feira, 18 de maio de 2022

Pobre Portugal...

 


Eu não pergunto aos políticos, eu pergunto aos portugueses que escolheram os políticos!

Como foi possível em tão poucos anos Portugal ter passado a ser um verdadeiro albergue, já se perguntaram quais as razões para tal?
Será que os portugueses alguma vez foram consultados sobre o caminho a seguir em termos de políticas de desenvolvimento, ambiente, soberania ou mesmo sobre a estatização ou colectivização da propriedade?
Saberão os portugueses na generalidade sequer daquilo que estou a questionar?
Para quando a sociedade civil começar a assumir os seus próprios erros, quando será hora de realmente se fazer uma verdadeira reflexão sobre o estado caótico a que chagámos e como foi trilhado esse caminho?
Serão os portugueses conhecedores dos seus direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa?
Terá hoje o povo português a noção de que as soberanias dos Estados da Europa terminaram, que deixámos de ter Estados Soberanos e passámos a ser meras regiões administrativas da Europa, governados a partir de Bruxelas e quiçá de outras entidades exteriores e hostis aos interesses dos povos europeus?
Saberão os portugueses que todo o sistema em Portugal é socialista, está consagrado na Constituição, aliás, todo o projecto europeu é de cariz socialista e tende a transformar a Europa num sucedâneo daquilo que foi em tempos a URSS?
Outra questão que considero de vital importância, porque razão os portugueses não são bairristas e optam por produtos de produção nacional, sabendo nós que em termos de qualidade estão muitos pontos acima daquilo que hoje importamos?
Porque razão grande parte dos solos agrícolas portugueses estão ao abandono, porque razão não há uma política de fixação de comunidades no interior do país?

Vou responder muito sucintamente a tudo aquilo que questionei...

Os grandes culpados são os portugueses que se escusaram a fazer opções conscientes em relação às figuras que os representam, confiaram nos partidos políticos que mais não são do que agremiações mafiosas na mão da maçonaria, partidos políticos são empresas, não se esqueçam disso. Os portugueses não foram ouvidos sobre qual o modelo a seguir nessa escolha, temos uma democracia representativa, quando o caminho a seguir se fossemos um povo minimamente culto logicamente seria uma democracia directa e participativa, tendo por base o referendo a todas as questões de interesse público. O azar é que andamos a brincar às democracias há meio século, há meio século que somos coniventes com a canalhada que sorrateiramente se vai passeando pelos corredores do poder, o pior é que o fazemos de forma voluntária e chegamos ao cúmulo de defender com unhas e dentes os nossos próprios algozes.
Somos hoje um povo de artistas, tudo a querer mama na teta do Estado, tudo sonha com a subsidio dependência, a verdade é que os nossos políticos e gestores são uma versão exponenciada do seu próprio eleitorado, queixamo-nos de quê afinal, se fomos nós mesmos quem lhes forneceu as ferramentas para nos manietarem, explorarem e escravizarem. A verdade é que a prática, metade da população portuguesa está a viver com sérias dificuldades, a taxa de inflação é alta, os preços dos bens essenciais são elevados e os salários são o espelho da miséria socialista em que transformaram Portugal, importamos grande parte do que consumimos e nem sequer a nossa enorme Zona Económica Exclusiva está sob administração portuguesa, nem aos os recursos do nosso mar temos acesso. 
Resta-nos uma saída, ainda hoje falam da emigração e outros tempos, creio voltar a ser esse o caminho a seguir pelos portugueses, Portugal é governado por traidores e parasitas, anti-portugueses, digo eu, abram os olhos ou muito em breve seremos escorraçados do nosso solo pátrio.

Disse um dia num discurso uma grande figura da cultura portuguesa...

"(...)Nós nunca fomos muitos, mas enquanto soubemos ser todos, nós fomos sempre os bastantes."

É hora de reflectir qual o caminho a seguir...

Alexandre Sarmento




1 comentário:

A esta terra que sofre.

  A esta terra que sofre, Diminuída, mutilada, À procura de si própria, Perdida, abandonada. Mas ouvi, ó portugueses, Corruptos ou estrangei...