terça-feira, 27 de abril de 2021

O Fim Histórico de Portugal.

 




 O Fim Histórico de Portugal -  título do livro de ataque ao 25 de Abril escrito pelo entretanto falecido professor universitário, democrata,  patriótico e ex-oposicionista ao antigo regime, Doutor Amorim de Carvalho.

Aqui ficam alguns excertos...testemunhos da revolta que este português sentia ao escrever o que lhe ia na alma, acredito que igual sentimento, sintam muitos outros verdadeiros portugueses ao ler estas palavras pungentemente verdadeiras.


«Os governos de Salazar e de Marcello Caetano, defendendo os territórios portugueses de África, não fizeram, reconheçamo-lo (e quaisquer que sejam as nossas opiniões sobre esses dois homens políticos), senão continuar uma legítima missão, com a qual se identificava como uma nação tendo uma finalidade cultural, civilizadora e humana na história. Esta identificação explica a natureza específica da colonização portuguesa que parece ter sido a única que reproduziu, mutatis mutandis, a admirável colonização romana donde saíram as nações europeias, incluindo as nações que não falam uma língua latina».


«A minha pátria, que tinha uma existência histórica, feita e mantida pela vontade apenas dos seus heróis e dos seus grandes homens, foi destruída ao fim de quase mil anos, pela vontade dos seus pequenos homens, um bando de traidores - os militares de um exército podre que se recusaram a defendê-la e fizeram o jogo dos seus inimigos».


«Reduzindo abruptamente Portugal a um pequeno território da Península Ibérica, arrancando-lhe o mundo geográfico da sua missão cultural e civilizadora, os militares traidores provocaram o traumatismo nacional da sua demissão "histórica", o fim da sua existência "histórica", em duas palavras, "O Fim Histórico de Portugal". Vários partidos políticos portugueses associaram-se plenamente a esta traição: o partido comunista e o partido socialista. Eles devem ser devidamente estigmatizados. Outros partidos, praticamente calaram-se perante esta traição; devem ser também devidamente chamados ao julgamento da História».

Alexandre Sarmento

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