sábado, 28 de setembro de 2019

Líbia, antes e depois de Gaddafi!


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 A 20 de Outubro de 2019 passarão exactamente 8 anos desde que o imperialismo ocidental se juntou aos interesses da elite da alta finança sionista para matar Muammar al-Gaddafi e destruir o paraíso que ele construiu no continente africano, abrindo dessa forma as portas às grandes corporações para o saque e escravatura de um povo outrora independente, com uma forte identidade e um nível de vida e desenvolvimento notáveis no contexto norte africano, pois a Líbia era tão só o país mais desenvolvido e pacífico naquele grande continente.

 Apesar de Gaddafi ser a única mão forte da África no seu tempo a defender a unidade de África e fornecer apoios variados aos seus países irmãos de continente, os líderes africanos falharam em toda a linha enquanto ele esteve sob ataque e mais precisou deles.   Lamentavelmente África permaneceu em silêncio enquanto o inimigo entrava no continente e assassinava friamente o líder visionário e destruía ainda mais o futuro comum daquele continente.


 Naqueles momentos tristes e solitários, Muammar al-Gaddafi fez algumas proclamações significativas que hoje se tornaram realidade como profecias.

 A seguir, estão transcrições de suas declarações:


“Não irei para o exílio para nenhum país estrangeiro. Nasci aqui na Líbia e vou morrer aqui. Este país era um deserto, e eu transformei-o numa floresta, onde tudo pode crescer. ”

 “Ninguém ama mais esta terra do que os seus cidadãos, se a Europa e a América te disserem que te amam, tem cuidado, eles amam a riqueza da tua terra, amam o petróleo e não as pessoas. Eles ajudam-te a lutar contra mim, mas será mais sensato lutares contra eles, porque eles estão a lutar contra o teu futuro e progresso."

"A minha mensagem para os povos da líbios e africanos, é que eles vos estão a ajudar a matar-me, mas vocês pagarão o preço com o vosso sofrimento"

“A minha mensagem para a América e Europa, é que podem matar-me, mas preparem-se para lutar contra um terrorismo que não dá tréguas."

"Antes que se apercebam da vossa ignorância, terão os terroristas à vossa porta."


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 Seria bom analisarmos as verdadeiras razões pelas quais o Coronel Gaddafi foi morto, para que no futuro não se repitam mais ataques à independência e identidade de um povo.

Eis algumas das razões por trás deste acto bárbaro e terrorista:



1. Não havia conta de luz na Líbia, a electricidade era gratuita para todos os cidadãos.

2. Não havia juros sobre empréstimos, os bancos na Líbia eram propriedade do Estado e os empréstimos concedidos a todos os cidadãos com juros de 0%..


3. O acesso ao lar era considerado um direito humano na Líbia, de Gaddafi.


4. Todos os casais recém-casados ​​na Líbia recebiam o equivalente a  50 mil dólares do governo para comprar a sua primeira habitação.


5. A educação e os tratamentos médicos eram gratuitos na Líbia, antes de Gaddafi apenas 25% dos líbios eram alfabetizados, com Gaddafi a taxa de alfabetização subiu para 83%.


6. Os líbios que adoptaram a agricultura como carreira, receberam terras agrícolas, equipamentos, sementes e maquinaria, tudo de graça.


7. Quando um líbio não tinha acesso a educação ou as instalações médicas de que precisava na Líbia, o governo financiava a sua ida para o exterior, mas garantindo que regressassem a casa para contribuir na construção do país.


8. Na Líbia de Gaddafi, se um líbio comprasse um carro, o governo subsidiava 50% do preço. 

9. O preço da gasolina na Líbia era de 14 cêntimos de dólar por litro. 

10. O estado líbio não tinha dívida externa e suas reservas totalizavam 150 mil milhões de dólares que  agora posteriormente à morte de Gaddafi foram confiscados ou as contas em que se encontravam congeladas.

11. Se um líbio não conseguisse emprego após a sua formatura, o estado pagaria o salário médio da profissão como se estivesse empregado até encontrar emprego. 

12. Uma parte do valor das vendas de petróleo da Líbia foi creditada directamente nas contas bancárias de todos os cidadãos da Líbia. 

13. Cada mãe que desse à luz um filho no regime de Gaddafi recebia 5 mil dólares como apoio infantil antecipado. 

14. 40 pães na Líbia custavam 15 cêntimos de dólar sob a sua administração. 

15. 25% dos líbios tinham um curso superior. 

16. Gaddafi implantou o maior projecto de irrigação do mundo, conhecido como o Grande Rio Artificial, para tornar a água facilmente disponível em todo o país deserto. 


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 Tudo isso foi possível porque Gaddafi não permitia que as grandes multinacionais recebessem 90% da receita do petróleo de seu país, como acontecia no resto do continente africano, em vez disso, ele usava os recursos do seu país para desenvolvimento do país e promover o bem estar do seu povo. 

Tudo isto fez dele um inimigo dos inimigos do progresso de África e do mundo. 


Alexandre Sarmento

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Como a França saqueia os povos africanos!!!


A hipocrisia, num país que tem por base a revolução jacobina, os auto proclamados paladinos da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", os democratas, os socialistas, os falsos promotores da melhoria da condição humana, não têm na minha óptica qualquer autoridade moral ou material sobre qualquer outro povo à face da terra!!!
Na verdade, os franceses são verdadeiros parasitas, assassinos e criminosos que de forma imoral exploram os povos anteriormente por si colonizados e escravizados, falamos portanto de uma nova e vil forma de escravatura, a escravatura económica e o cercear de todas as liberdades, direitos e garantias dos povos autóctones, vergando esses mesmos povos ao seu jugo, condenando-os à pobreza, violência e mendicidade, a indigência!!!
Nada de estranhar desta forma de estar, pois como bem sabemos França é um bastião da maçonaria, uma republica parasita, uma republica governada desde há séculos por uma elite que apenas pugna pelos seus próprios interesses e pelos interesses dos seus pares. 
Pergunto, onde estão as grandes instituições ditas de defesa dos direitos humanos, onde estão a ONU, e seus tentáculos, onde estão agora a UE, ou a OUA?
Na verdade o que temos em cima da mesa não passa de uma questão debatida há séculos, o domínio ou a submissão dos mais pobres e fracos aos interesses dos mais fortes, mas temos aqui uma brutal incongruência, onde estão aqui, todos aqueles que atacaram a posição de Portugal em relação aos seus territórios ultramarinos, estaremos neste caso a falar de dois pesos e duas medidas, com uma grande diferença, nós investimos, nós desenvolvemos, nós mestiçámo-nos, nós adaptámos os povos autóctones como nossos iguais, nossos irmãos, formámos um todo, formámos uma nação una e indivisível!!!



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«Quando Sekou Touré da Guiné Conacri desencadeou o abandono da França (Independência), o governo francês ordenou a saída de três mil franceses do país, eles foram convidados a levar com eles todos os seus pertences  e tudo o que estava sob controle francês no país e destruindo tudo o que não pudesse  ser transportado. 
Entre as coisas que foram destruídas em todo o país estavam escolas, creches, prédios da administração pública, registos e planos nacionais importantes, viaturas, livros e medicamentos, a destruição gigantesca também abrangeu instrumentos de institutos de pesquisa, tractores agrícolas, estradas, cavalos, vacas e outros animais em fazendas foram mortos e os alimentos armazenados foram queimados ou envenenados. 
Em solidariedade, e como preocupação por esse acto horrível contra o povo da Guiné, o presidente de Gana na época, o Osagyefo Dr. Kwame Nkrumah, , tinha que oferecer 10 milhões de libras da reserva económica do Gana para apoiar a Guiné, afim de que o país pudesse sobreviver a esta turbulência! 
O objectivo desse acto escandaloso por parte dos franceses era enviar uma mensagem clara a todas as outras colónias sobre as consequências da rejeição da França, o facto é que, pouco a pouco, o medo tomou conta das elites africanas e, após esses eventos, nenhum outro país encontrou coragem para seguir o exemplo de Sékou Touré, cujo slogan era "Preferimos a liberdade na pobreza à opulência na escravidão". Para qualquer país recém-independente depois disso, era necessário encontrar compromissos com a França. Sylvanus Olympio, o primeiro presidente da República do Togo, um pequeno país da África Ocidental, encontrou uma solução que provavelmente acalmaria os franceses, pois, não querendo continuar sendo dominado pela França, ele se recusou a assinar o pacto colonial proposto por De Gaule, mas concordou em pagar anualmente uma dívida para com a França pelos chamados benefícios obtidos durante a colonização francesa.



Essa era a única condição para a França não destruir o país antes de partir, no entanto, o montante estimado pela França era tão grande que o reembolso da chamada "dívida colonial" chegou perto de 40% do orçamento do país em 1963, consequentemente, a situação financeira do Togo independente era muito instável e, para sair dessa situação, Olympio decidiu deixar o sistema monetário criado pela França colonial, o FCFA (franco das colónias francesas da África), e criou o moeda do país, o que teve como consequência, a 13 de Janeiro de 1963, três dias depois de começar a imprimir as novas leis, um esquadrão de soldados (apoiado pela França) prendeu e matou o primeiro presidente eleito da África independente, Olympio foi executado por um ex-legionário francês, sargento do exército. Etienne Gnassingbe que, ao mesmo tempo, recebeu um bónus de 612 dólares da embaixada francesa local pelo sucesso de sua missão. 
O sonho de Olympio era construir um país independente e autónomo, mas a ideia não correspondia aos desejos franceses, a 30 de Junho de 1962, Modibo Keita, o primeiro presidente da República do Mali, também decidiu  retirar-se do sistema monetário do CFAF (imposto a 12 países africanos recém-independentes).


De facto, para o presidente do Mali, que se inclinava mais para uma economia socialista, ficou claro que esse pacto pós colonização da a França se tornou uma armadilha, um fardo para o desenvolvimento do país, a 19 de Novembro de 1968, tal como tinha acontecido a Olympio, Keita será vítima de um golpe liderado por outro ex-legionário francês de assuntos estrangeiros, o tenente Moussa Traoré. 
De facto, durante esse período turbulento em que a África lutava para se libertar do jugo da colonização europeia, a França usaria repetidamente mercenários anteriormente afiliados à legião estrangeira para realizar operações contra os recém-eleitos presidentes.
A 1 de Janeiro de 1966, Jean-Bedel Bokassa, ex-legionário francês, travou um golpe contra David Dacko, o primeiro presidente da República Centro-Africana, a 3 de Janeiro de 1966, Maurice Yaméogo, o primeiro presidente da República do Alto Volta, hoje Burkina Faso, foi vítima de um golpe de Aboubacar Sangoulé Lamizana, um ex-legionário francês que lutou com tropas francesas na Indonésia e na Argélia contra a independência destes países. 
Em 26 de outubro de 1972, Mathieu Kérékou, que era guarda de segurança do presidente Hubert Maga, o primeiro presidente da República do Benin, realizou um golpe contra o presidente, depois de frequentar as escolas militares francesas de 1968 a 1970. De facto, nos últimos 50 anos, ocorreu um total de 67 golpes em 26 países da África, 16 dos quais são ex-colónias francesas, o que significa que 61% dos golpes de estado em África foram iniciados em antigas colónias francesas. 

Em Março de 2008, o ex-presidente francês Jacques Chirac disse: 
 "Sem a África, a França passará para o vigésimo terceiro poder [do mundo]"

O antecessor de Jacques Chirac, François Mitterrand já havia profetizado em 1957 que: 
"Sem a África, a França não terá história no século XXI"

No momento em que escrevo este artigo, 14 países africanos são obrigados pela França, através do pacto colonial, a colocar 85% de suas reservas no banco central da França sob o controle do Ministério das Finanças da França. Até o momento, em 2014, o Togo e cerca de 13 outros países africanos ainda precisam pagar a dívida colonial com a França. Líderes africanos que recusam são mortos ou são vítimas de golpe de estado. 
Aqueles que obedecem são apoiados e recompensados ​​pela França com um estilo de vida sumptuoso, enquanto suas populações sofrem miséria e desespero. Esse sistema tão maligno é denunciado quase silenciosamente pela União Europeia, mas a França não está pronta para prescindir desse sistema colonial, que lhe oferece por ano cerca de 500 mil milhões de dólares dos povos africanos. 

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Muitas vezes acusamos os líderes africanos de corrupção e de servir os interesses das nações ocidentais, mas há uma explicação clara para esse comportamento, eles comportam.se dessa forma porque têm medo de ser mortos ou de serem vítimas de um golpe de estado, eles querem-se aliar a uma qualquer nação poderosa para se salvar em caso de agressão ou dificuldades. 
No entanto, diferentemente da protecção amistosa, a protecção do Ocidente costuma ser oferecida em troca de deixar de servir seu próprio povo ou os interesses das nações. sem isto os líderes africanos trabalhariam no interesse de seu povo se não fossem constantemente perseguidos e intimidados pelos países coloniais.

Em 1958, com medo das consequências de sua escolha da independência da França, Léopold Sédar Senghor disse: 
“A escolha do povo senegalês é a independência, eles querem que isso ocorra apenas em amizade com a França, não em conflito. "

Portanto, a França aceitou uma “independência no papel” para suas colónias, mas assinou paralelamente “acordos de cooperação”, especificando a natureza das relações desses países com a França, especialmente os laços com a moeda (o franco), o sistema educacional francês, as forças armadas, acordos e preferências comerciais. 

Aqui estão os 11 principais componentes da continuação do pacto de colonização desde os anos 50: 

 1. A dívida colonial pelos benefícios da colonização francesa, os novos países "independentes", obrigam-se a pagar pelas infraestruturas construídas pela França no país durante a colonização. 
 Ainda é preciso encontrar detalhes sobre os valores, a avaliação dos benefícios coloniais e as condições de pagamento impostas aos países africanos.

 2. O confisco automático das reservas nacionais, os países africanos obrigam-se a depositar as suas reservas em moeda nacional na Banco Central Francês, França mantém reservas nacionais de catorze países africanos desde 1961: Benin, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal, Togo, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo-Brazzaville, República Equatorial da Guiné e Gabão. 
A política monetária que governa um grupo tão diversificado de países é simples porque é administrada pelo Tesouro Francês, sem se referir às autoridades fiscais e monetárias locais, tais como a UEMOA ou a CEMAC
Nos termos do contrato estabelecido CFA, cada Banco Central de cada país africano é obrigado a manter pelo menos 65% de suas reservas de câmbio numa “conta de operações” realizada no Tesouro Francês, dando também garantias de outros 20% para cobrir passivos financeiros.

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Os bancos centrais do CFA também impõem um tecto ao crédito concedido a cada país membro no equivalente a 20% da receita pública do país em relação ao ano anterior. Mesmo que o BEAC e o BCEAO possuam um cheque especial com o Tesouro Francês, os cheques especiais estão sujeitos ao consentimento do Tesouro Francês, assim sendo a última palavra é sempre a do Tesouro francês que investiu reservas estrangeiras de países africanos em nome próprio na Bolsa de Paris. 
Em resumo, mais de 80% das reservas cambiais desses países africanos são depositados nas “contas de operações” controladas pelo Tesouro francês. Os dois bancos do CFA são africanos por nome, mas não têm sua própria política monetária, os próprios países não sabem, não são informados, até que ponto a reserva cambial do Tesouro Francês lhes pertence como grupo ou individualmente. 
Os ganhos com o investimento desses fundos do Tesouro Francês devem ser adicionados à reserva cambial, mas não há contabilidade transmitida aos bancos ou países, nem os detalhes dessas mudanças. 
“Apenas um pequeno grupo de altos funcionários do Tesouro francês sabe os valores nas contas de negociação ”onde esses fundos são investidos, se houver lucro nesses investimentos, eles são proibidos de divulgar essas informações aos bancos CFA ou aos bancos centrais dos estados africanos. 
“Escreve o Dr. Gary K. Busch, estima-se que a França tenha a gestão anual de quase 500 mil milhões de dólares de dinheiro dos povos africanos e não faça nada para esclarecer esse lado sombrio do antigo império. 
O objectivo permanece, os países africanos não têm acesso a esse dinheiro, a França apenas permite que eles tenham  acesso a 15% dos seus capitais por ano, se tiverem necessidade de mais capital, os países africanos devem poder contrair empréstimo de 65% de seu capital em depósito no Tesouro francês, pagando os respectivos juros. 
Para tornar as coisas mais trágicas, a França impõe um limite à quantidade de dinheiro que os países podem emprestar da reserva. O tecto é fixado em 20% de sua receita pública em relação ao ano anterior, se os países precisam emprestar mais de 20% de seu próprio dinheiro, a França veta. 

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3. Direito de prioridade sobre qualquer recurso natural ou bruto descoberto no país, a França tem prioridade na compra de todos os recursos naturais da terra de suas antigas colónias, somente em caso de recusa é permitido aos países africanos procurar outros parceiros. 

 4. Prioridade aos interesses e empresas franceses em contratos públicos e edifícios públicos, na adjudicação de contratos públicos, as empresas francesas devem ser consideradas em primeiro lugar e somente após a consideração do mercado externo. 
O facto de os países africanos poderem obter uma melhor oferta financeira de outros países não é levado em consideração, como resultado, na maioria das ex-colónias francesas, todas as maiores empresas e agentes económicos estão nas mãos de interesses franceses. 
Na Costa do Marfim, por exemplo, as empresas francesas possuem e controlam todos os principais serviços públicos, água, electricidade, telefone, transportes, portos e grandes bancos, idem no comércio, construção e agricultura. 
No final, como escrevi num artigo anterior, estes povos africanos agora vivem num continente de propriedade dos europeus! 

 5. Direito exclusivo de fornecer equipamento militar e treinar oficiais militares dos países, graças a um sofisticado sistema de bolsas de estudo, subsídios e aos "acordos de defesa" vinculados ao pacto colonial, os africanos devem enviar seus oficiais superiores para treino em  França ou para as infra-estruturas militares francesas. 
A situação no continente é tal que a França treinou e alimentou centenas, até milhares de traidores, eles estão inactivos desde que não sejam necessários e activados quando necessários para um golpe de estado ou para outros fins! 

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 6. Direito da França pré-mobilizar tropas e intervir militarmente no país para defender seus interesses, debaixo da cobertura de "Acordos de Defesa" anexados ao pacto colonial. 
A França tem o direito de intervir militarmente nos países africanos e também de posicionar tropas permanentemente em bases e instalações militares, totalmente geridas pelos franceses. 
Bases militares francesas na África Quando o presidente Laurent Gbagbo, da Costa do Marfim, tentou acabar com a exploração francesa do país, a França organizou um golpe de estado. Durante o longo processo de tirar Gbagbo do poder, tanques franceses, helicópteros de combate e forças especiais intervieram directamente no conflito, mataram civis e mataram muitos dos militares independentistas. 
Para acrescentar a esta lista, a França estima que a comunidade empresarial francesa tenha perdido vários milhões de dólares durante a corrida para deixar Abidjan em 2006 (onde o exército francês massacrou 65 civis desarmados e feriu outros 1200).
Após o sucesso do golpe da França e a transferência de poder para Alassane Ouattara, a França pediu ao governo de Ouattara que pagasse uma indemnização à comunidade empresarial francesa por perdas durante a guerra civil, de fato, o governo de Ouattara pagou o dobro do que eles disseram ter perdido quando saíram.  

7. Obrigação de fazer do francês a língua oficial do país e a língua para a educação, a obrigatoriedade de falar francês, a língua de Molière! 
A língua francesa como meio de  difusão de cultura, como língua oficial, a "Francofonia" e todas as suas vertentes são controladas pelo Ministro das Relações Exteriores da França. 
Como demonstrado neste artigo, se o francês é o único idioma permitido, estes povos teriam acesso a menos de 4% do conhecimento da humanidade e das ideias, o que é muito limitante. 

 8. Obrigação de usar o dinheiro da França colonial na FCFA, é a verdadeira vaca leiteira para a França, um sistema tão maligno que é denunciado pela União Europeia, mas a França não está pronta para prescindir desse sistema colonial que permite à França retirar aos povos que dos países anteriormente colonizados,cerca de 500 mil milhões de dólares por ano. 
Durante a introdução da moeda do euro na Europa, outros países europeus descobriram o sistema operacional francês, muitos, especialmente os países nórdicos, ficaram horrorizados e sugeriram que a França se livrasse do sistema, mas sem sucesso. 

 9. Obrigação de enviar relatórios anuais de saldos e reservas à França, sem relatórios, não há disponibilização de capitais. 
De qualquer forma, a reunião bianual  dos bancos centrais, secretariado e ministros das finanças das ex-colónias são assegurados pelo banco central/Tesouro da França. 

 10. Renúncia a entrar em uma aliança militar com qualquer outro país, a menos que autorizados pela França, os países africanos em geral são aqueles com o menor número de alianças militares internacionais. 
Estes países só têm alianças militares com seu ex-colonizadores!
Nos casos em que desejem outro tipo de aliança, a França os mantém-os subjugados. 


 11. Obrigação de aliar-se à França em situação de guerra ou crise global, tendo como exemplo, mais de um milhão de soldados africanos que lutaram ao lado a França, contra as forças do eixo durante a Segunda Guerra Mundial.
A contribuição destes povos é muitas vezes ignorada ou discreta, mas quando se pensa que apenas bastaram seis semanas para a Alemanha invadir a França em 1940, a França sabe que os africanos podem ser úteis para manter viva a sua integridade e grandeza. 

Há algo quase psicopático no relacionamento da França com a África. Antes de tudo, a França está seriamente viciada nos saques e na exploração da África desde os tempos da escravatura, depois, há uma completa falta de criatividade e imaginação por parte das elites francesa para pensar além do passado e da tradição. 
Finalmente, a França tem duas instituições completamente congeladas no passado, ocupadas por "altos funcionários" paranóicos e psicopatas que espalham o medo do apocalipse, se a França for mudada e cuja referência ideológica ainda é romantismo do século XIX, são eles, o Ministério das Finanças e Orçamento e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, essas duas instituições não são apenas uma ameaça para a África, mas para os próprios franceses. 
Cabe-nos libertar a África, sem pedir permissão, porque não se consegue entender, por exemplo, como 450 soldados franceses na Costa do Marfim podem controlar uma população de 20 milhões de pessoas? 
A primeira reacção das pessoas quando tomam conhecimento sobre a existência do imposto colonial francês é frequentemente uma pergunta: "Até quando e porquê?" 

Como comparação histórica, a França cobrou ao Haiti o equivalente a 21 mil milhões de dólares de 1804 a 1947 (quase um século e meio) pelas perdas causadas aos comerciantes franceses de escravos após a abolição da escravidão e a libertação dos escravos haitianos. 
Os países africanos pagam o imposto colonial nos últimos 50 anos! 
Quanto tempo mais terão que esperar os povos africanos para por um ponto final a este grande roubo e escravidão organizados, situação que se arrasta há vários séculos? 
Sinceramente, nada poderá ser feito pelos políticos africanos para alterar este paradigma, sem que as massas e a opinião publica parem de culpar os líderes africanos e se juntem para combater o grande monstro que é nosso inimigo comum.»

Traduzido do artigo "African Countries Still Pay Over $500 Billion as Colonial Tax to France Each Year" de Mavis Enyan no "The people news"por mim próprio.

Alexandre Sarmento








sexta-feira, 20 de setembro de 2019

O mistério dos ficheiros da PIDE, a fuga para Moscovo!!!

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Na sequência da Revolução portuguesa, e numa operação descrita como uma das mais audazes do mundo da espionagem, Oleg Kalugin conta, num livro acabado de publicar nos EUA, como simpatizantes comunistas portugueses passaram aos serviços secretos da União Soviética um camião carregado de documentos que permitiriam a Moscovo forçar alguns antigos agentes da PIDE a espiar para o KGB.
Caos 2. Um jornalista britânico consulta diversa documentação numa sala
A obra, intitulada precisamente O Primeiro Directório, escrita com a ajuda do antigo correspondente em Moscovo do The Philadelphia Inquirer, Fen Montaigne, foi editada pela St. Martin's Press, Nova Iorque. Numa das suas 364 páginas, o antigo oficial de Moscovo relata:
"Um dos mais grotescos episódios das operações europeias do KGB durante a minha comissão ocorreu em meados dos anos 70 em Portugal, logo a seguir à queda da ditadura de Salazar. O Partido Comunista Português era o terceiro maior da Europa (depois do italiano e do francês), e na segunda metade da década o socialismo e o comunismo gozavam de amplo apoio no país. A verdade é que nós tínhamos agentes em todos os escalões do serviço secreto português, e no caos que sucedeu à revolução socialista que derrubou Salazar (sic) os nossos agentes executaram um audacioso golpe. Certa noite, com o auxílio de toupeiras e simpatizantes no interior do aparelho de segurança, portugueses ao serviço do KGB foram de camião até ao Ministério da Segurança (sic) e tiraram de lá para fora um monte de documentação classificada, incluindo listas de agentes da polícia secreta que haviam trabalhado para o regime de Salazar. O carregamento foi entregue na nossa embaixada de Lisboa e mais tarde transportado por via aérea para Moscovo, onde os analistas gastaram meses a analisar todos esses papéis. Portugal era membro da NATO, de onde haver algum material sobre operações militares norte-americanas na Europa, se bem que de limitado interesse. Mas o material realmente importante era a lista de milhares de agentes e informadores que tinham trabalhado para a ditadura de Salazar - informação que os nossos funcionários posteriormente usaram para forçar alguma dessa gente a trabalhar para nós. Na história dos golpes de informação secreta da guerra fria, a operação portuguesa não terá sido um êxito colossal; mas pela sua absoluta audácia - safar do próprio Ministério da Segurança (sic) um camião repleto de material - poucas acções terão rivalizado com ela".
A referência ao inexistente "Ministério da Segurança" é explicável pela confusão instalada em Portugal nessa altura. As atribuições de segurança estavam repartidas entre diversos organismos, no seio dos quais simpatizantes de várias tendências políticas de esquerda lutavam pelo controlo das informações. Destacavam-se, entre eles, a 2.ª Divisão do Estado-Maior General das Forças Armadas e o Copcon. Mas quem, no seu perfeito juízo, poderia conceber, em plena guerra fria e num país da NATO, tão inacreditável operação?
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(...) Da Revista Visão de 6 de Outubro de 1994, p. 24, transcrevo, com a devida vénia, o artigo que segue de Pedro Vieira
O Mistério dos Arquivos Voadores
Se a operação de transferência de material dos arquivos da PIDE para Moscovo foi feita com a colaboração do PCP, então Álvaro Cunhal teve a última palavra.
"Aquilo está a saque", diz-nos um oficial no activo e antigo membro do MFA (Movimento das Forças Armadas), referindo-se à situação na sede da PIDE nos primeiros dias a seguir ao 25 de Abril de 1974. Terá sido nesse período inicial de euforia e de confraternização que se operou a primeira "limpeza" nos arquivos. Militantes comunistas terão avançado para se apropriarem dos dossiers dos dirigentes do PCP e de outros militantes, designadamente daqueles cujo comportamento na polícia interessava verificar: se tinha denunciado alguém, se foram informadores a troco da liberdade, se só falaram depois de torturados. Coincidência ou não, Canais Rocha, um sindicalista e ex-preso político, inicialmente indicado pelo PC para ministro do Trabalho do I Governo Provisório, acaba por ser preterido a favor de Avelino Gonçalves, que haveria de ter a mesma sorte sob a acusação de "pecados" idênticos. Entretanto, desembarcavam em Lisboa funcionários soviéticos com o estatuto de quase-libertadores. O Hotel Tivoli foi um dos seus centros operacionais. Para evitar escutas, utilizavam a velha técnica da torneira aberta: o ruído da água cobre a voz humana.
O advogado José Augusto Rocha, jurista da Comissão de Extinção e da Associação de Presos Anti-Fascista, lembra-se de que poucos dias depois do 25 de Abril entrou na Rua António Maria Cardoso, onde viu não só arquivos - por exemplo os processos de escutas a Pinto Balsemão e Sá Carneiro - mas o seu próprio processo e o de Saldanha Sanches (MRPP), bem como equipamento de escuta.
A facilidade de acesso às instalações da Rua António Maria Cardoso explica-se pelo amadorismo político da maioria dos militares, apenas preocupados em controlar um alvo estratégico sem derramamento de sangue.
FOGUEIRA. O brigadeiro Manuel Monge, membro da Casa Militar do Presidente da República e um dos conspiradores do falhado golpe das Caldas da Rainha de 16 de Março de 1974, regista que oficiais da Marinha, apesar de serem minoritários no MFA, tentaram controlar tudo o que se relacionava com informações, só não tendo tomado conta da Legião Portuguesa graças à oposição de Adérito Figueira, actualmente general do Exército.
O general Galvão de Melo assumiu a tutela da Comissão de Extinção da PIDE/DGS e da Legião Portuguesa até Junho, data em que foi substituído pelo almirante Rosa Coutinho. Galvão de Melo, que voltou àquela comissão quando o almirante foi nomeado presidente da Junta Governativa de Angola, disse à VISÃO que, na altura, alguns oficiais da Marinha lhe confessaram pertencer ao PCP, mas que tal facto não os inibiria de colaborar com ele.
"Tive ocasião de consultar o volume que me era dedicado. Tinha um tamanho razoável, o que me levou mesmo a perguntar como seria a 'biblioteca' de Álvaro Cunhal. Claro que esse era um dos ficheiros que já lá não estava", acrescenta.
Por decisão da JSN, que assumiu o poder na sequência do golpe, a documentação da PIDE/DGS fora transferida ao fim de um mês ou dois para o reduto Norte de Caxias, um espaço amplo e seguro tornado disponível pela libertação dos presos políticos. No entanto, o material de escuta continuava na Rua António Maria Cardoso, sede da extinta PIDE. Os fuzileiros guardaram o material e armadilharam os ficheiros. Se alguém tentasse retirá-los, explodia tudo.
No reduto Sul de Caxias, onde a polícia política procedia a interrogatórios e torturas, também havia documentação relativa a presos políticos. Segundo nos afirma o comandante Conceição da Silva, antigo presidente da Comissão de Extinção da PIDE/DGS, nos dia 25 e 26 de Abril os agentes da polícia queimaram muita dessa papelada numa piscina, cujas paredes até rebentaram devido ao calor. Também no terceiro andar da António Maria Cardoso, os agentes da PIDE, surpreendidos pela Revolução, queimaram a maioria dos ficheiros relativos aos seus informadores. Em Caxias, o principal responsável era o comandante Abrantes Serra, que dirigiu a operação de libertação dos presos políticos na noite de 26 para 27 de Abril.
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"Quando fui nomeado rodeei-me de pessoas de confiança, nomeadamente o jurista Alfredo Caldeira [afecto ao MRPP] e Fernando Oneto, que ficou encarregado do caso Humberto Delgado, um processo emblemático que ficou pronto antes de eu sair da Comissão de Extinção", disse à VISÃO o comandante Conceição e Silva. Acrescentou que não tinha conhecimento do que se passava em Caxias, mas salienta que, quando foi para a sede da polícia política, "no terceiro andar, onde se encontravam os arquivos, havia sinais de armários arrombados. Eram armários metálicos verticais e as fechaduras apresentavam indícios de violação".
Uma outra fonte que não se quis identificar refere também que os dossiers relativos à África seriam fundamentais para a URSS, nomeadamente no acesso a toda a estrutura dos movimentos de libertação e dos contactos, em particular com os serviços secretos sul-africanos e rodesianos. Aliás o KGB terá contado também com o auxílio dos serviços secretos da ex-RDA para a espionagem tanto em Portugal como nas suas colónias africanas.
Depois da subida ao poder de Yeltsin, em 1991, o KGB dividiu-se em Serviço Federal de Contra Espionagem (SSK) e Serviço de Espionagem Exterior (SVR). Mas o pardo edifício, de aparência sinistra, é o mesmo, na Praça Lubianka, antiga Praça Djerzinski, homenagem ao fundador da polícia política soviética. Vladimir Avrovski, número dois da Embaixada da Rússia, disse à VISÃO que a sua representação diplomática está a seguir o assunto apenas através dos meios de informação, salientando que o "caso tem a ver com um Estado que já não existe".
Ultrapassados os primeiros dias que se seguiram à Revolução, com a situação mais controlada, desenha-se o plano de desmantelamento da PIDE. Apesar de estar enquadrada por militares, designadamente da Marinha, as tarefas de análise dos documentos cabia aos civis que actualmente [agem] de acordo com uma lógica partidária. Por decisão da JSN, os partidos políticos então existentes poderiam ter acesso à documentação da PIDE/DGS. Cada força política encarregava-se dos "seus" dossiers. Havia elementos do PCP, do PS, da LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária), do PRP (Partido Revolucionário do Proletariado) e do MRPP (Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado). Não se discriminava ninguém, mas, na prática, só o PCP dispunha de estrutura, organização e funcionários em número suficiente e com capacidade para aproveitar essa possibilidade de acesso.
O PCP destacou para a Comissão de Extinção elementos de primeira linha, como Rogério de Carvalho, António Graça, Gaspar Ferreira, João Honrado e Veiga de Oliveira.
Caos 5. Na delegação do Porto, um grupo de civis (entre os quais jornalistas) consulta os muitos milhares de fichas feitas e guardadas pela PIDE/DGS
Segundo uma fonte muito bem colocada, durante cerca de um mês, Rogério de Carvalho, membro do comité central do PCP, caminhou diariamente para o reduto Norte de Caxias com uma equipa de 10 funcionários do partido. Eles cumpriam um horário de trabalho de oito horas, com saída às 18, vasculhando os arquivos de ponta a ponta.
Um alto dirigente militar do MFA, que pediu para não ser identificado, classificou Rogério de Carvalho como o "elemento-chave do PCP dentro da Comissão de Extinção da PIDE/DGS e da Legião Portuguesa". Revelou ainda que se encontrou por diversas vezes com aquele elemento do comité central do PCP em casa de militantes comunistas, onde lhe eram fornecidas informações específicas que constavam dos arquivos da polícia política.
Veiga de Oliveira, ex-preso político e dissidente do PCP, que também trabalhou na Comissão de Extinção, interrogado pela VISÃO, disse que passou por lá pouco tempo e só no início, nada sabendo a esse respeito.
Fernando Oneto, já falecido, que estava na Comissão de Extinção em nome da dupla ligação ao PS e à LUAR, fez em Março de 1975, com grande impacto público, a denúncia de que se pretendia criar uma nova polícia política e reclamou uma sindicância à Comissão de Extinção da PIDE/DGS.
Uma fonte digna de crédito disse à VISÃO que elementos do PCP utilizaram os ficheiros da PIDE para exercer chantagem política sobre militares. Citou o caso concreto de um oficial do Exército que, para surpresa dos amigos, viria a assumir posições radicais durante o processo revolucionário. Mais tarde, esse oficial confidenciou que foi convidado a colaborar com o PCP ao mesmo tempo que era confrontado com uma carta em que se dispunha a ingressar na DGS (novo nome da PIDE). Entretanto, conseguiu matricular-se na Academia Militar e desistiu do emprego na PIDE.
KGB. Numa entrevista a Carlos Fino, transmitida pelo Canal 1 no Telejornal do último dia 27 (e que despoletou este caso), Oleg Kalugin afirmou que "directamente sob a minha responsabilidade, foram criados núcleos de agentes nas Forças Armadas, no Exército, na Marinha e na Polícia".
Atenta, a NATO levou a sério a suspeita de que Lisboa passava segredos para o Leste, e, assim, desde Agosto de 1974 até Junho de 1980, deixou de mandar para Portugal documentação classificada. Durante esse período, o nosso país foi tratado como se não fizesse parte da estrutura militar da Aliança Atlântica. A situação só foi resolvida na sequência da participação do general Ramalho Eanes numa cimeira da NATO.
Antigos colaboradores da Comissão de Extinção, que trabalhavam no reduto Norte da Prisão de Caxias, contaram à VISÃO que um dia, às 7 da manhã, encontraram "a fotocopiadora a ferver" e os funcionários afectos do PCP a trabalhar. No entanto, os serviços encerram, como habitualmente, no fim do dia anterior: durante a noite ou de madrugada, aqueles elementos entraram nas instalações e fotocopiaram documentos.
"Num dia faltavam umas folhas, na semana seguinte faltavam mais e, pouco depois, o dossier resumia-se a meia dúzia de folhas sem qualquer significado", afirma um ex-funcionário da Comissão de Extinção, que solicitou o anonimato.
APETITES. Um dissidente comunista assegurou à VISÃO que o PCP tem em Moscovo numerosos documentos - cópias ou originais - relativos à sua vida interna e à sua história: até 1943, no Centro de Conservação de Documentação Contemporânea, antigo arquivo do Instituto de Marxismo-Leninismo, onde se conserva o espólio da Internacional Comunista (e de onde acabam de sair revelações concernentes nomeadamente a esse ponto escaldante chamado Pavel); de 1943 até Agosto de 1991, no Centro Russo de Conservação e Utilização de Documentos da História Contemporânea, antigo arquivo do PCUS.
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O arquivo oficial do PCP, esse está na Rua Soeiro Pereira Gomes, aberto à consulta de investigadores. No entanto, mantém um núcleo de documentação secreta, havendo alguns documentos que, de tempos a tempos, são libertados para o arquivo oficial.
As grandes questões que se colocam é saber que documentos da PIDE foram entregues ao KGB, com a colaboração de quem, e como e quando foram enviados para Moscovo.
O major Sousa e Castro, antigo membro do Conselho da Revolução e responsável da Comissão de Extinção desde o pós-25 de Novembro de 1975 até 1982, diz-nos que qualquer polícia secreta tinha interesse em determinados documentos portugueses. Aliás, duas fontes asseguram-nos de forma taxativa que um dos elementos da Comissão, não afecto ao PCP, trabalhava para os serviços secretos franceses. Admitem, por isso, que alguns documentos (originais e fotocópias) estejam em França.
"É credível que alguns documentos tivessem ido para a URSS, mas não nessa quantidade que se diz. Quando se fala em vários camiões ou contentores é um exagero, é um provincianismo. As secretas da URSS o que queriam eram informações sobre sistemas de armas e doutrinas militares" - de acordo com a tese de Sousa e Castro.
Segundo Rosa Coutinho, alguns documentos poderão estar em Moscovo, mas também estarão em Washington, Paris e Berlim Leste.
OAS. O facto é que, além de pastas individuais de membros do PCP, dossiers tão sensíveis como o das relações com outros serviços secretos ocidentais, designadamente a CIA (Agência Central de Informações) norte-americanas, o SDECE (Serviço de Documentação Externa e Contra-Espionagem) francês - um parceiro privilegiado, rebaptizado DGSE (Direcção Geral de Segurança Exterior) na era Mitterrand - o Ml5 inglês e a Mossad israelita, acabaram por desaparecer.
Do mesmo modo, os dossiers da OAS (Organisation de L'Armée Secrète/Organização do Exército Secreto), uma força terrorista-defensora da manutenção da Argélia francesa, que chegou a atentar contra a vida do presidente de Gaulle, também levou descaminho. À pasta do "caso Angoche" aconteceu o mesmo do que à tripulação daquele navio, desaparecida sem deixar rasto depois de levantar âncora da Beira, no início da década de 70.
O dossier da OAS não pertencia à PIDE, mas foi descoberto na sequência dos contactos da polícia política com a Aginter Press, uma agência de informação francesa criada por ex-elementos da OAS, que tinha escritório na Rua das Praças, em Lisboa. A Aginter era dirigida por Jacques Ploncard d'Assac, um francês já falecido que vivia em Portugal desde 1945. O seu braço direito era Jean Haupt, que também já morreu. Este serviço identificava-se com o governo de Vichy, que colaborou com os invasores alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Os seus dirigentes eram frequentadores do Círculo Eça de Queiroz, onde tinham contactos frequentes com o cineasta António Lopes Ribeiro e com Ramiro Valadão, presidente da RTP à data de 25 de Abril de 1974.
Foi através da Aginter Press que a Comissão de Extinção teve acesso aos dossiers da OAS, um dos mais disputados pelos serviços secretos. Nas instalações foram encontrados passaportes falsos, fotografias, carimbos e muitos relatórios que revelavam a rede da organização em Portugal, Espanha e Brasil. O chefe da OAS em Lisboa era um francês com o nome de guerra [Ives] Sérac.
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CAMIÕES - Um antigo dirigente comunista disse à VISÃO que uma operação de transferência de arquivos para Moscovo, se envolveu o PCP, teve de ser decidida ao mais alto nível do poder real dentro daquele partido, o que, na prática, quer dizer Álvaro Cunhal e o seu número dois Octávio Pato. No entanto, Oleg Kalugin atribui quase a uma movimentação informal a participação do PCP nesse processo. Outras fontes salientam ainda que, de qualquer forma, a entrada e saída de Caxias de um camião com documentação só poderia acontecer com autorização expressa dos militares.
De acordo com o general do KGB, os arquivos, uma vez entregues na Embaixada da URSS, seguiram para Moscovo numa carreira regular da Aeroflot. Como viajaram de Caxias ou da António Maria Cardoso até à Embaixada? De camião, responde Oleg Kalugin. Mas quem o carregou e quem o conduziu?
A prevalecer a afirmação do envolvimento do PCP ou de alguns dos seus membros, só depois das crises de 28 de Setembro de 1974 ou, até de 11 de Março de 1975, o ascendente daquele partido poderá ter criado condições para uma operação de tal envergadura. No 28 de Setembro, o PCP receou uma reviravolta da situação política e pôs a salvo ficheiros do partido, entregando-os a pessoas da sua confiança. É plausível que nessa altura tenha também despachado documentos para Moscovo.
Em Agosto de 1974, por decisão do general Galvão de Melo enquanto membro da JSN, o material relativo às relações com polícias estrangeiras foi transferido da sede da PIDE para a 2.ª Divisão - DINFO, instalado no Palácio da Cova da Moura (onde está hoje na Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus). Criada por Costa Gomes no âmbito do EMGFA (Estado-Maior General das Forças Armadas), controlava informações militares e de segurança do Estado. O primeiro chefe da 2.ª Divisão foi o general Melo Xavier, mas adoeceu e foi substituído pouco tempo depois pelo brigadeiro Pedro Cardoso, uma figura de consenso entre Spínola, Costa Gomes e Vasco Gonçalves. A 2.-ª Divisão ainda sobreviveu algum tempo às mudanças revolucionárias de 11 de Março de 1975, mas em Maio foi substituída pelo SDCI (Serviço Director e Coordenador da Informação), na dependência do Conselho de Revolução e dirigido por três dos seus membros: director, o comandante Almada Contreiras; subdirectores, o major Pereira Pinto (Força Aérea) e o capitão Ferreira Macedo (Exército). "Era o trio revolucionário", segundo comentou uma fonte militar.
Carlos Carvalhas, secretário-geral do PCP, disse à VISÃO não estar preocupado com as recentes acusações de o seu partido ser o responsável pelo desvio de arquivos da PIDE/DGS para Moscovo. "Nesta última semana ninguém do partido dormiu a pensar nos arquivos da PIDE", ironizou. Considerou "absurdas" aquelas acusações e classificou de "manobra de distracção" desenterrar agora uma história com 20 anos».
Fernando Pacheco de Amorim («25 de Abril. Episódio do Projecto Global»).

Depois de todos estes relatos podemos concluir que não adianta ao PCP a continuação deste episódio, resta a suspeita das verdadeiras razões da "fuga" dos ditos ficheiros para Moscovo, qual a verdadeira razão para a sua ocultação e a que se prestaram os mesmos, coacção contra alguém, ou uma forma de ocultar a sabotagem promovida pelos elementos do PCP para denegrir a imagem de Salazar e do Estado Novo, ou mesmo para despistar a verdade sobre quem realmente promoveu a queda do regime e subsequente perda de soberania, seja em Portugal continental ou nos territórios ultramarinos.

"Entre os portugueses, traidores houve algumas vezes!"

Alexandre Sarmento

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Quem somos hoje, para onde caminhamos?


No passado exultámos com as nossas vitórias em combate, com os nossos feitos, com as nossas conquistas e com aquilo que nos definiu como raça e nação!!!

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Hoje somos um resquício da raça e nação de outrora, exultamos com a mísera vitória de um clube de futebol, com assuntos mesquinhos, com banalidades que em nada nos engrandecem, fazemos de uma competição na qual 22 marretas milionários a correr atrás de uma bola, um assunto mais importante do que o nosso bem estar, a soberania nacional, ou mesmo o futuro dos nossos filhos e netos, será que a nossa forma de ser e estar como portugueses apenas se faz notar em assuntos meramente acessórios, fúteis e sem o mínimo interesse, que em nada nos engrandecem ou acrescentam!!!
Será isto normal, ontem havia um orgulho nacional, havia espírito de nação, hoje estamos reduzidos a meros indivíduos sem alma nem vontade própria, vogamos ao sabor da maré, deixamo-nos manipular, aliás somos nós próprios a ter esse desejo, isentamo-nos de pensar, isentamo-nos de responsabilidades, somos hoje um povo amorfo e resignado, o que aconteceu, porque o permitimos, porque adoramos a nossa escravatura moral, mental e física, teremos degenerado, terá o nosso ADN sido manipulado, teremos perdido a identidade, será que perdemos ou vendemos a alma?
Quem somos, de onde vimos, para onde vamos???
Realmente esta é uma pergunta que muitas vezes coloco a mim próprio, conscientemente penso, é hora de pensar muito a sério, é tempo de recordar que se mantivermos esta atitude estaremos irremediávelmente perdidos como nação outrora unida, nobre e imortal, porque perdemos o espírito de tribo, o espírito guerreiro, porque perdemos a união que sempre nos caracterizou, porque perdemos a vontade de assumir o leme, o controle, de mostrar e ter orgulho em sermos nós mesmos, portugueses de sangue e alma nobre!!!



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Porque será que hoje apenas nos unimos na nossa pequenez e esquecemos a nossa grandiosidade de outrora, teremos nós vergonha dos feitos dos nossos antepassados, ou mesmo daquilo que sempre nos definiu como povo nobre, guerreiro e com raça, seremos hoje um povo medíocre e adorador da mediocridade, quem sabe, deixo aqui a pergunta!!!
Pela parte que me toca, nunca me resignarei, nunca renegarei nem terei vergonha dos nossos idos e dos seus feitos, sim, eu sou o produto de um milénio de gente forte, de gente guerreira, de gente inteligente, de gente que nunca se deixou vergar nem dominar, de verdadeiros portugueses de verdadeiros seres humanos, tenho sangue, alma e o orgulho de ser português.



Nunca fomos muitos, mas enquanto soubemos ser todos, fomos sempre os bastantes.
Alexandre Sarmento

Uma triste realidade!!!


Se o terramoto de 1755 matou muita gente que estava viva, o 25 de Abril, matou muitos dos que ainda estão para nascer!!!

Alexandre Sarmento



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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O fantasma de Salazar!


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O fantasma do salazarismo, que acabou há 50 anos, agora não passa de um espantalho para entreter os pobres de espírito, os incapazes de vislumbrar a realidade e um punhado de imbecis!
Os que alinham no paradigma, não têm noção do que reivindicam nem do que denunciam!
O problema de Portugal, não está nos que já morreram, o problema deste país está em termos uma miríade de filhos de puta que ainda estão vivos!!!
...e viva a ignorância!!!
Alexandre Sarmento

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Salazar e o Estado Novo, o museu e a verdade que nos tentam ocultar!!!





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Para que não se saiba a verdade, mais uma vil tentativa de ocultação de um dos períodos de ouro da história de Portugal, o período que, afim de branquear o colapso, afim de branquear a traição, afim de branquear o saque, os vigaristas e mentirosos abrileiros tentam por todos os meios denegrir e ocultar tudo o que positivo foi construído por Salazar e pelo Estado Novo. A quem serve, quais os beneficiados e quais os prejudicados com a construção de um museu ou centro interpretativo do Estado Novo, pois bem, vamos lá então desambiguar a questão... Dizem que o Museu Salazar não tem razão de ser, pergunto, que outra figura na história recente deste país terá mais motivo para ser objecto de estudo, homenagem ou simplesmente ser recordado do que a excelsa figura de António de Oliveira Salazar, digam-me, haverá outra figura no nosso passado recente mais merecedora desta atenção do que o grande estadista, o grande diplomata, ou mesmo o ditador, fascista e torcionário como propalam os traidores e os empenados mentais de esquerda e não só, em relação a Salazar? Na minha modesta opinião o dito museu faz falta, muita falta, desde que tudo seja feito de forma honesta e imparcial, de forma a contextualizar tudo na época em que se inseriu e comparando com outros regimes e outros países, senão vejamos, vou fazer algumas comparações entre aquilo que se passou com o país e Nação portuguesa e outros exemplos sobejamente documentados e conhecidos do grande público. Serei a favor, ou não, do museu ou centro interpretativo, desde que haja uma cabal comparação do governo de Salazar e da acção do Estado Novo comparativamente ao que sucedia na época em outros locais ou países do globo.


Resultado de imagem para salazar fotos obras Poderemos começar por falar de milhares de Gulags e prisões que existiram na União Soviética, na RDA, na China, no Cambodja, podemos também enumerar os 11 milhões de mortos pela fome na Ucrânia, os 80 milhões de mortos na China de Mao, os 2 milhões de seres humanos assassinados pelo regime dos Khmer Vermelhos no Cambodja apenas por uma questão político-cultural, as centenas de milhar assassinados pelas tropas de Fidel Castro, podendo nós falar também de campos de concentração onde morreram centenas de milhar de judeus na Alemanha de Hitler, não podendo ignorar os milhões de mortos nos campos de concentração de Eisenhower. Temos portanto inúmeros exemplos de genocídios, assassinatos em massa, torturas, repressão, opressão, miséria e morte, fico pasmado por a grande maioria dos detractores do dito museu e da figura de Salazar advogarem as ideologias e regimes que levaram à morte e miséria centenas de milhões de seres humanos no século passado!!! Questiono então os tais senhores, aqueles que dizem que Salazar foi um assassino, um tirano que condenou o seu povo à indigência, fome, iliteracia e atraso a explicarem o contexto e as condições em que se vivia neste país antes de Salazar ter assumido o comando da Nação. Falam de uma polícia política, a PIDE, saberão eles que a tal polícia política foi instituída por Sidónio Pais em 1918, saberão eles quais as razões que levaram a que tivesse sido absolutamente necessária uma polícia política ou de estado?


Saberá essa cáfila de iluminados marxistas e quejandos que durante a Primeira Republica morreram nas ruas deste país mais de cinco mil pessoas vitimadas por Actividades criminosas, terrorismo, atentados e assaltos?


Estranhamente falam de detenções, de exílios, de torturas e mortes, pergunto, conseguem apresentar números, quantos mortos, quantos foram maltratados, quantos foram os queimados com as pontas de cigarro e viram as unhas arrancadas, documentos, fotos, registos, onde estão, estranhamente, nunca me foi apresentada prova alguma desses maus tratos, então, como ficamos, de que lado está a verdade?

Num artigo deste blog, há uns meses foquei o tema dos mortos ou vítimas da PIDE, artigo no qual desmontei a mentira propagada pelos apparatchik, neste caso a dita historiadora Irene Flunser Pimentel, ou melhor uma historiadeira da treta, alguém que viu uma boa forma de ganhar a vida propalando mentiras, o grande problema é que uma mentira por muito bem contada que seja tem sempre pés de barro, como tal, toda a farsa foi muito fácil de desmontar, foi-me muito fácil encontra motivos para chamar esta senhora de mentirosa, de falsária, falsificadora da nossa história recente alinhando pelo lado do politicamente correcto, ou seja, pelo lado que convém ao regime vigente, um regime comunista mascarado de democracia!!!

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Vêm estes comuno-socialistas absolutamente ignorantes em ciência política, falar de um regime que no fundo, nem era fascista ou ditatorial, mas antes uma democracia orgânica, com reforço da autoridade, conservador, e assente na doutrina social da Igreja.

Que pena não ter havido uma verdadeira ditadura fascista ou marxista, tivesse havido uma ditadura, como em Espanha, como o fascismo em Itália, ou nacional socialismo na Alemanha, ou comunismo na URSS, a cambada de parasitas e vendidos desde os ideólogos aos capitães de Abril, tinham sido todos presos, deportados e fuzilados, um facto que ninguém terá a mínima dúvida!!!


Facto assaz curioso e bizarro é ver esses pseudo defensores dos direitos humanos, da democracia partidária e das liberdades em Portugal, verdadeiros vampiros, verdadeiros abutres, não se insurgirem contra alguns partidos portugueses, por que razão não foram liminarmente ilegalizados e proibidos, por qual razão ainda terem assento parlamentar e estar instalados no governo, apesar de todo o seu histórico ideológico, apesar de na teoria e na prática, terem as mãos cobertas de muito sangue, como bons assassinos que são, e crápulas da pior espécie!
Ora, ao contrário deste regime mal parido em Abril de 1974, que defende, protege, legítima e legaliza a existência de tais partidos, o Estado Novo foi todo ele um feroz e acérrimo combatente e opositor das tais ideologias contra-natura de esquerda, aberrantes, utópicas, criminosas e sanguinárias. 
Na verdade as políticas sociais de Salazar, sempre tiveram o apoio dos verdadeiros portugueses, caracterizavam-se pelo seu humanitarismo cristão, pela caridade, pela assistência, pela  compaixão e bondade, tendo sido criadas vários organismos e instituições que promoveram, sob a orientação do governo, a defesa da dignidade humana, do equilíbrio entre os direitos e deveres, no respeito, apoio e protecção aos mais necessitados e aos mais pobres, um processo bem sucedido, pois reduziu-se para valores quase residuais os elevados níveis de pobreza e indigência herdadas da Primeira Republica, infelizmente o fruto do produto do esforço de quase meio século foi de novo destruído pela cambada demo-liberal no pós 25/4 com o ressurgimento de grandes dificuldades para um grane numero de portugueses, ou seja o regresso à pobreza e à indigência, dizem eles, estamos no bom caminho, só que não vislumbra forma de voltar a colocar este país no rumo certo, e quer-me parecer que até a luz no fundo do túnel já foi cortada.


Salazar para a cambada republicana foi um tirano, mas desconheço que tenha sido Salazar a assassinar o rei e a tentar assassinar toda a família real, não foi certamente Salazar a não legitimar a mudança de governo por voto popular. Não foi Salazar quem proibiu as ordens religiosas ou perseguiu os católicos.
Afinal tivemos um regime de e para maçons e burgueses, de um povo a passar fome sem o direito a protestar, pois quando o fazia sujeitava-se a que o exército carregasse sobre povo em geral ou trabalhadores em protesto!
Não esquecer que deve ter sido Salazar quem enviou tropas para uma verdadeira carnificina na Primeira Guerra mundial, pergunto, com que objectivo e para defender interesses de quem, os nossos não eram certamente, mas falam dos 6800 mortos na guerra colonial, que eu saiba havia um objectivo, a defesa da Nação, dos seus interesses e da integridade territorial do Império, sim, do Império, pois a mim não choca o termo, quando hoje temos um império dos imbecis, o impérios dos analfabetos.maldizentes e outro tipo de rastejantes, pergunto a esses mesmos, sabem quantos portugueses pereceram nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, investiguem e depois, se tiverem capacidade de raciocínio, retirem as vossas conclusões!!!
Deve ter sido também Salazar o culpado deste país ter tido de 1910 a 1926, 46 governos e duas ditaduras, sendo que as transições quase sempre se tenham feito por golpe armado, chegou-se mesmo ao cúmulo de na noite sangrenta fuzilarem os elementos de um governo, um belo exemplo de democracia, pois, mas o Salazar é que teve a culpa, não se esqueçam desse pormenor!!!

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Dizem que o Estado Social, especialmente e uma das bandeiras deste regime, o  Serviço Nacional de Saúde, uma hoax, na verdade não foi obra deste regime corrupto e muito menos foi parido pelo maçon António Arnault nos anos subsequentes ao bendito 25/4. Os grandes hospitais, tais como o Santa Maria, o São João, Sanatórios e uma miríade de outras unidades de saúde espalhadas pelo território nacional e ultramarino, foi lançado durante o Salazarismo, aliás, facílimo de comprovar!!!
Facto curioso é termos o SNS em queda livre, absolutamente degradado, em risco de colapso, pois basta olhar para as intermináveis listas de espera para os actos médicos, a falta de profissionais e de equipamento nos hospitais, os doentes empilhados em macas nos corredores dos hospitais, crianças em tratamento oncológico a ser atendidas em contentores, outros doentes internados a dormir em refeitórios e casas de banho, e claro, certamente gente a morrer por falta de cuidados de saúde. 
A péssima gestão e corrupção em grande escala, generalizada e em força, transversal a todo o sector da saúde, falseamento das triagens e manipulação de indicadores que colocam em risco a vida dos doentes!;
Degradação por falta de remodelação e manutenção das instalações dos hospitais públicos, sendo que na sua sua grande maioria foram construídos durante o Estado Novo!
Falta de construção de novos hospitais.
Cuidados de saúde primários insuficientes e medíocres.
Médicos descontentes e em protesto, assim como enfermeiros e pessoal auxiliar em greves e protestos, que saem do país em busca de uma vida melhor, pedem exoneração de funções, por falta de condições mínimas a todos os níveis e salários miseráveis terceiro mundistas.
Nos últimos anos, mais de 20.000 enfermeiros e profissionais da saúde emigraram, devido às condições de oitavo mundo existentes em Portugal, entre eles centenas, ou milhares de médicos.
Escândalos vários, PPP's, burlas, vigarices, fraudes, promiscuidade entre hospitais, farmácias, laboratórios, administradores, funcionários, empresas, etc.
É este o belo modelo do SNS  em Portugal, culpa do maldito Salazar, dizem alguns patos bravos!!!

Segundo o Estatuto do Trabalho Nacional de 1933, o seu artigo 48º, determinava expressamente a existência de caixas destinadas a proteger os trabalhadores em situações de doença, reforma, invalidez e desemprego. E em 1935, a previdência social foi institucionalizada por decreto-lei.
Isto para já não me alongar muito mais em todos os outros indicadores económicos, financeiros, sociais, demográficos, que nos indicam clara e objectivamente, sem qualquer margem para dúvidas, que foi no Estado Novo de Salazar que se atingiram os maiores índices de desenvolvimento sem paralelo nos quase nove séculos da História de Portugal, e a anos luz do subdesenvolvimento crónico, atávico e falido das Primeira e Terceira Repúblicas demo-comuno-xuxo-liberais!
Basta recordar que em termos de crescimento económico, Portugal registou na década de 60 um extraordinário pico, com média de 7,5% ano, e ainda enfrentando uma guerra do Ultramar na qual combatíamos em três frentes!

Há décadas vivemos, sobrevivemos e vegetamos graças a subsídios e fundos comunitários, recebendo muitos biliões, mesmo assim conseguiram a bizarra façanha de atirar o país para a bancarrota por três vezes (1978, 1983 e 2011), dificilmente um comum cidadão, mesmo sem conhecimentos técnicos de gestão ou de política conseguiria tal façanha, creio que mais uma vez a culpa tenha sido de Salazar, a culpa da corrupção, incompetência e ladroagem desta classe política sem moral, sem argumentos e sem competência para gerir o legado dos tempos áureos e de ouro do Portugal de Salazar!
A taxa de analfabetismo em finais da Primeira República era de cerca de 80%, uma bela herança deixada ao Estado Novo, situação colmatada por uma política de alfabetização em massa, na qual destaco o Plano dos Centenários, a nível de ensino primário obrigatório, foram construídas ao abrigo deste plano mais de 12 mil salas de aula.
Na verdade, Portugal em 1973 tinha o uma percentagem de analfabetos em torno dos 20%, há quem diga que era derivado à política de Salazar, manter um povo analfabeto para desta forma manipular as massas a seu bel prazer, e então, para quê tanta obra, tantos recursos gastos, tanto investimento na educação, talvez Salazar fosse parvo, ou quiçá despesista, tenham juízo, abram os olhos, retirem as palas e arrumem de vez a cassete marxista fedorenta, encravada e imbecilizante no respectivo ecoponto!!!

Com ou sem museu, Salazar deixou marca indelével no passado deste país, um dia a história se encarregará de fazer justiça e dar-lhe o lugar que merece, o lugar de grande vulto, um dos grandes, um português de verdade, um homem que viveu para a Nação e deu o humanamente possível pelo seu país, portanto, com museu, ou sem museu, temos um pouco de Salazar em todos os cantos deste país, aquém e além mar, escolas, pontes, barragens, hospitais, estradas, aeroportos!!!


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Salazar, foi sem duvida o obreiro da pátria, o Pai da Nação, só temos que lhe estar agradecidos por ainda hoje podermos ter o orgulho, embora que ferido de sermos portugueses.


Ao que parece o grande desejo da cambada dita democrata, seria terem um local onde Salazar aparecesse a violar a sua protegida, a dar pontapés aos cães, a bater na avó e a cuspir na sopa!!!


Coisas de um regime, coisas de canalhas!!!


Alexandre Sarmento


















A busca pela consciência.

  Estou farto de aturar gente de mente fechada, gente com palas, gente com capacidade de raciocínio curta, ou sem capacidade de raciocínio d...