domingo, 1 de agosto de 2021

O retorno à luta!

 

Dois meses depois, estou de volta, depois de uma necessária e providencial pausa, um tempo de alinhar ideias, de reflexão e de leitura.

Espero que gostem das mudanças a que irão assistir no futuro, creio ser hora de, além de reflectirmos sobre a origem de todos os males que hoje afligem e amordaçam a Nação Portuguesa, em contrapartida possamos analisar em conjunto qual a forma de mitigar ou debelar tudo aquilo que nos tem desmotivado, separado e apagado a nossa identidade cultural e a nossa individualidade, tendo sempre por mote o retorno à família, ao grupo, ao clã ou à tribo. Somos seres gregários, temos necessidade de lutar por um ideal comum, temos necessidade de contacto físico, de diálogo e de interacção.

Hoje estamos desviados dos nossos semelhantes, divergimos, rendemo-nos à tecnologia, tornámo-nos demasiado ausentes e individualistas, perdemos o espírito que nos tornou únicos e pioneiros, vanguardistas e respeitados no passado.

"(...) ao contrário do que muitos disseram, o português não degenerou; as virtudes e os defeitos mantiveram-se os mesmos através dos séculos, simplesmente as suas razões é que variam conforme as circunstâncias históricas. No momento em que o português é chamado a desempenhar qualquer papel importante, põe em jogo todas as suas qualidades de acção, abnegação, sacrifício e coragem, e cumpre como poucos. Mas se o chamarem a desempenhar um papel medíocre que não satisfaz a sua imaginação, esmorece e só caminha na medida em que a conservação da existência o impele. Não sabe viver sem sonho e sem glória. Estagna então na apatia de espírito, faz a crítica acerba contra o que não está àquela altura a que aspira ou cai na saudade negativa, espécie de profunda melancolia."

Jorge Dias, in "Estudos do Carácter Nacional Português".

Está na hora de retomar o rumo, está na hora de voltarmos a falar a uma só voz, é tempo de escolhermos entre, ou lutar pelo ideal português, ou então pura e simplesmente nos acomodamos, resignamos, baixamos os braços, ficamos imóveis e morremos como Nação, esperando em breve não passar de uma breve passagem nos livros de história, esquecidos e sem glória!!!

Alexandre Sarmento



1 comentário:

  1. Gostei de ler Sr.Alexandre...sou exatamente dessa opiniao. Os portugueses ja' baixaram os bracos. Mas ainda ha'Portugueses que continuam a lutar....Viva Portugal.

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