Por este andar qualquer dia nem sabemos quem somos, estão a apagar-nos a identidade, estão a tentar apagar-nos a História, o passado, estão a matar o espírito de Nação, e a forma mais fácil de o fazer é apagar tudo aquilo que nos identifica, começaram pela História, depois foi a língua, agora em vez de português, falamos e sobretudo escrevemos uma numa língua cada vez mais distante da original, uma amálgama ilógica na qual a língua mãe se subjugou a interesses internacionalistas promovidos pela cambada maçónica do outro lado do oceano, estou a reportar-me ao Brasil!!!
Afinal, quantos anos tem o Brasil, quantos anos tem Portugal, quem nasceu primeiro, quem é o original?
Na verdade é chocante ver a passividade e o conformismo de grande parte dos portugueses relativamente a questões que tenham a ver com a nossa identidade, com a nossa História e com o nosso papel como portadores e divulgadores de civilização, de cultura e desenvolvimento aos quatro cantos do mundo.
De um povo aguerrido e lutador, fomos perfeitamente amansados por políticas anti-nacionais, por discursos bacocos e demagógicos de pseudo-intelectuais vendidos e rendidos a interesses hostis à nossa Nação.
Triste, muito triste quando nos envergonhamos dos feitos e das conquistas dos nossos antepassados, quando uma Nação com nove séculos de História renega o seu valoroso passado, o que esperar do seu futuro?
Alexandre Sarmento
Link para quem desejar assinar a petição contra a retirada dos brasões da Praça do Império em Belém.
https://peticaopublica.com/?pi=PT104809
"Na tradição leninista derrubava-se o Estado a partir da Economia, e assim se punha fim à Cultura, que não passava de um gigantesco sistema de justificação ideológica. Com Gramsci altera-se o esquema revolucionário. Para ele é fundamental dominar primeiro a Cultura "burguesa" e substituí-la progressivamente por uma "cultura proletária". As transformações e substituições operadas, assim, na "cultura burguesa", irão influenciar a infra-estrutura económica, as relações de produção, o sistema social, mudando a mentalidade dos cidadãos. Só depois desta operação é que se deve conquistar politicamente o Estado, visto que este se encontra desarmado. A resistência, sempre baseada nas estruturas culturais de valores, nos conceitos internos da Cultura, sem esse suporte, nem sequer poderia existir. Daqui que o caminho para o poder nos Estados burgueses, desde há muito, seja este: assalto à Cultura, abastardamento de todas as características positivas do carácter e imagem nacionais, substituição de padrões nacionais por elementos culturais importados, enfraquecimento e eliminação da resistência dos intelectuais patriotas e, finalmente, domínio das principais alavancas da Cultura: meios de comunicação, universidades, institutos e instituições, editoras, escolas, arte, etc."
António Marques Bessa
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