Infelizmente teremos que dar a mão à palmatória, na verdade vivemos numa ditadura socialista desde o 25 de Abril, a realidade é que nunca houve desde a data de uma coisa a que chamaram de revolução, uma direita em Portugal, pelo menos por parte de partidos com assento parlamentar.
O que tivemos foi algo a que poderemos chamar de "oposição controlada", uma farsa para ir cativando e entreter os portugueses, enquanto tal se vai eternizando, vamos caminhando para um regime marxista travestido de democracia, essa é a verdade, hoje começamos a dar conta do castrar das liberdades individuais e colectivas, podendo destacar muitas dessas liberdades, mas basta citar uma, a liberdade de expressão, tão cara aos heróis que nos salvaram da sangrenta e opressora/repressora ditadura! O mais caricato é ao olhar em volta, ver que a grande maioria continua tanto ou mais ignorante do que há 50 anos, falam do que não sabem e votam em partidos ou pessoas que desconhecem, votam porque sim, nada mais.
Sem dúvida temos o eleitorado mais ignorante e facilmente manipulável de toda a Europa, votam em siglas, cores e desconhecem ideologias, programas ou sequer têm a noção daquilo que é uma constituição...
Já me alonguei um pouco, tudo isto para dizer que alguém nos bastidores se encarregou de fabricar um pseudo-sistema democrático, um teatro de fantoches para entreter as massas, depois de terem amputado o país dos seus territórios ultramarinos, foram-nos ao bolso e acabaram com a propriedade privada, portanto, palavras para quê, este povo tal como no tempo do império romano continua a adorar a novela, querem é pão e circo, e alguém percebe do assunto e manobra a seu bel prazer, é Portugal no seu melhor, em estado de quanto pior, melhor!!!
Resta-nos uma satisfação, ainda temos o futebol.
Aproveito para recomendar o excerto abaixo e recomendar que votem nas próximas eleições, o sistema agradece, anda por aí muito boa gente a tratar da sua vidinha, boas vidas sem nada produzir, a viver de esquemas e o povo paga, um povo pobre mas feliz...até tem direito a voto, pasme-se!!!
Entretanto a culpa vai sendo repartida pelo Salazar, pelo Passos ou quiçá pelo malvado Afonso Henriques!!!
Verdades inconvenientes e ocultadas!!!
Mais um episódio da traição e da vergonhosa descolonização, desta feita por parte de um dos maiores traidores, ao nível de Mário Soares, o homem da "direita", Diogo Freitas do Amaral, um facínora, um hipócrita, um traidor!!!
«... tive a honra de conhecer e de contactar numerosas vezes com o Senhor Contra-Almirante Pinheiro de Azevedo. Tive então ocasião de perguntar ao Senhor Contra-Almirante a que tinha obedecido a alteração do programa das FA e da legislação então publicada, em relação ao Ultramar, isto é, porque não se tinha aguardado uma nova Constituição para então dar cumprimento às resoluções da ONU.
O Senhor Contra-Almirante informou-me então que o que levou a alterar o compromisso assumido pelo MFA perante a Nação, tinha sido uma resolução tomada em reunião do Conselho de Estado. Disse-me que estivera várias vezes para denunciar publicamente este facto, mas que sempre hesitara com o receio de aumentar ainda mais, com a sua revelação, a grande confusão então existente.
Que se passara em tão importante reunião do Conselho de Estado, mantida tão secreta pelos seus membros num País onde não é possível guardar segredos?
Logo me assaltou a suspeita de que só a má consciência dos seus membros poderia conseguir um tal milagre neste País de linguareiros.
O Senhor Contra-Almirante confirmou-me essa suspeita! Na verdade informou-me que em determinada reunião daquele órgão de soberania, o Prof. Freitas do Amaral defendera, numa extensa exposição, que não seria necessário esperar por uma nova Constituição para se dar início ao processo de descolonização, pois que a legislação em vigor permitia que se lhe desse início.
O Senhor Contra-Almirante, ainda a propósito do Prof. Freitas do Amaral, disse-me que após a sua exposição, os militares, embaraçados, se entreolharam, surpreendidos, mas naturalmente sem argumentos para combater os da tese apresentada e que, os restantes membros do Conselho que poderiam ter argumentado dada a sua formação académica, logo se manifestaram em calorosos elogios à proposta apresentada, tendo ficado desde logo decidido dar-se início à descolonização.
Estava dado o primeiro passo de uma grande tragédia.
Tendo, mais tarde, procurado informar-me de quem tinha acesso às actas do Conselho de Estado, para me certificar da exactidão da informação que o Senhor Contra-Almirante me tinha dado, constou-me que o Senhor General Eanes, logo após a tomada de posse da Presidência da República, tendo querido chamar a si aquelas actas e as da Comissão da Descolonização foi informado do seu desaparecimento. Será verdade? Não me surpreende que o seja. Haverá alguém que se surpreenda?».
Fernando Pacheco de Amorim («25 de Abril. Episódio do Projecto Global»).
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