«O Instituto RAND, fundado por Rockefeller, e o Instituto Tavistock (com sede em Londres e 10 instituições sob o seu controlo directo, com 400 sucursais e 3000 grupos de estudo), financiado por Rockefeller, "têm um único objectivo: acabar com a força (resistência) psicológica do indivíduo e torná-lo incapaz de se opor aos ditames da Ordem Mundial". Nelson, por seu lado, pode ser considerado o representante da instrumentalização das religiões e das seitas ao serviço do imperialismo norte-americano e contra a Igreja Católica. Depois de ter percorrido a América do Sul, elaborou um relatório, conhecido pelo seu apelido, que apresentou ao Presidente Nixon em 1969. A Fundação Rockefeller, ardente defensora do controlo da natalidade por meio da contracepção e da esterilização, investiu somas avultadas no planeamento familiar em Nova Iorque e em todo o mundo, embora também os tenha recuperado com o lucro da venda de pílulas contraceptivas, agora também abortivas na sua maioria. Controla grande parte dos produtos contraceptivos (com as empresas Upjohn, Dalkon, Shield, Robins e Xeros). A Fundação Rockefeller financia o Summer Institute of Linguistics, os Catholics for a Free Choice, a AMORC ("Antiga e Mística Ordem da Rosa-Cruz"), fundada por Harvey Spencer Lewis, membro da maçonaria egípcia (Memphis-Misraïm) e do martinismo, bispo da Milícia Crucífera Evangélica e da Igreja Antiga da Rosa-Cruz. No "Catecismo 34" da Loja Rockefeller fala-se com despeito dos "latinos" ou "ibero-americanos", tanto pela sua ascendência hispânica como especialmente pela asteca, maia, etc. "Estamos à beira de uma transformação global. A única coisa de que precisamos é de uma grande crise e as nações aceitarão a Nova Ordem Mundial" (David Rockefeller no jantar dos embaixadores das Nações Unidas)...» (ibidem, p. 271).
Deste modo, torna-se óbvio que, no âmbito da Nova Ordem Mundial, a Igreja Católica encontra-se perante inimigos que não são ideias abstractas, mas forças, homens e grupos organizados com o objectivo de a destruir de uma vez por todas. E se bem que este objectivo tenha sido uma constante ao longo da história da Igreja, a verdade é que nunca foi tão manifestamente visível ao longo dos últimos dois séculos, sobretudo quando consideramos a interferência e a infiltração da maçonaria, do modernismo e do socialismo revolucionário no âmago da verdade eterna expressa nos dogmas sagrados, ou no ataque à língua latina na Sagrada Liturgia, ou ainda na formulação de mutáveis estruturas linguísticas da história em detrimento do sistema filosófico e teológico de que a escolástica tomista ou até mesmo a neo-escolástica conimbricense constituem um exemplo admirável à luz da Tradição e do Magistério da Igreja católica.
Manuel Guerra
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