Mais um relato de alguém que viveu o lamentável cenário da criminosa descolonização, e infelizmente, até à data de hoje, nenhum dos responsáveis foi condenado por esse crime contra a humanidade!!!
"Em Portugal traidores houve, algumas vezes!", poderei acrescentar, demasiadas vezes...
Frase de Camões que assenta como uma luva a este episódio vergonhoso.
Alexandre Sarmento
«Na origem deste contexto da desolada vida angolana surgira em Luanda, em Julho de 1974, a "branca flor", o almirante de pacotilha Rosa Coutinho, com o seu braço armado, um triunvirato tenebroso constituído pelos majores Pezarat Correia e Emídio da Silva e pelo capitão Batalha, amparados por satélites do MFA, muito "esquerdistas". Pairando sobre esta camarilha, o comandante Correia Jesuíno, mentor da Comunicação Social. Na Junta Governativa, além de Rosa Coutinho, o general Silva Cardoso e o comodoro Leonel Cardoso.
Sou testemunha das felonias praticadas por eles. Da sua campanha de raivas desvairadas, inspirada em ideologias estranhas ao povo português e até à idiossincracia dos autóctones angolanos.
Não os travaram escrúpulos para chegarem aos objectivos previamente marcados na estratégia leninista e em que os próceres revolucionários portugueses são meros comparsas, títeres puxados por cordelinhos visíveis, maorinetas que se agitam e estouvadamente dançam ao som e ao ritmo das "balalaikas", músicas aberrantes, que não podem ter eco no peito dos portugueses.
Assim se esboçou o bailado macabro de Rosa Coutinho, que vagueou pela castigada terra de Angola, Judas sem honra, sem integridade, sem patriotismo. Não vendeu os portugueses ao diabo por trinta dinheiros, mas, vilmente, trespassou-os em leilão de escravos, a quem pagou mais no mercado do Leste.
Rosa Coutinho empurrou-nos, inexoravelmente, para o abismo. Patrulhas do MPLA substituíram, por ordem do "almirante vermelho", os agentes da PSP. Raramente as autoridades portuguesas intervinham, mantendo-se à parte, no gozo mórbido de escandalosos desmandos. Quantos mais morressem, menos regressariam a Portugal. Isso não obstou a que se expulsassem os primeiros oito portugueses, entre os quais o capitão Mendonça. As vítimas pagaram como se tivessem sido algozes.
A nomeação do almirante Rosa Coutinho para presidente da Junta Governativa desfez as nossas últimas dúvidas, que de esperança já não falávamos. Demasiadamente conhecíamos a sua cor política, o ódio e o desejo de vingança que alimentava contra a FNLA que o aprisionara no Zaire, que o mantivera no cárcere, que o sujeitara a sevícias e indignidades que ele talvez só não perdoava, porque tinham sido praticadas em público. Que um elemento da PIDE tivesse arriscado a vida para o libertar não contava para ele. Ia para Luanda sem intuitos de equilíbrio ou de justiça. Ia, não para governar, mas para obedecer às ordens dos seus mentores políticos e para se vingar. De antemão o sabíamos.
O capitão Seara procurou-me para me comunicar que ele e o seu grupo iriam ao aeroporto abater Rosa Coutinho, mal ele desembarcasse do avião. Tentei dissuadi-lo num primeiro encontro. Insistiu. Veio de novo, acompanhado por três "gorilas". Medidos prós e contras, convenci-o de que a consumação do atentado acarretaria terríveis represálias para a etnia branca e prejudicaria, irremediavelmente a FRA.
Rosa Coutinho (a "branca flor") teve os seus percalços, possivelmente assustou-se com determinados tipos de alteração da ordem pública, decerto provocados, muitos deles, por infiltrações de elementos da LUAR e de agentes do PCP. Daí, impor o recolher obrigatório às 21 horas.
Na primeira noite, a população foi para a rua em massa. Intermináveis filas de automóveis buzinaram até o raiar do sol. As bandeiras da UNITA flutuaram em ruas e largos, agitadas com frenesi.
Um pandemónio, de absoluto desrespeito por Alva Coutinho. Desfeiteando-o abertamente, a multidão percorreu a noite, gritando e aclamando Portugal e a UNITA, vexou, agravou e insultou o presidente da Junta Governativa. "Democraticamente". Rosa Coutinho quedou-se, mudo, no palácio.
Fosse como fosse, a vida degradava-se, com a multiplicação de conflitos. Chegou-se à ofensa suprema de arriar a bandeira nacional no muceque do Golfe, de a espezinhar e rasgar, substituindo-a pela do MPLA, perante a passividade de forças portuguesas.
Isso foi razão de um episódio que retrata, fielmente, Rosa Coutinho.
Sentindo o insulto no coração, a etnia branca dirigiu-se ao palácio para manifestar a sua indignação. À frente, a senhora Emília Ferreira, vendedeira de peixe no mercado de Quinaxixe, Maria da Fonte angolana, que, ao volante de um camião se embrenhava na mata, a fim de transportar alimentos para a UNITA, de que era aderente.
Maria Ferreira, com um grupo de companheiros, entrou no palácio e desafiou Rosa Coutinho. Das palavras se passou aos actos e houve quem deitasse as mãos ao pescoço do marinheiro fantoche, que, apavorado, saltou por cima da secretária, para fugir pela janela do gabinete.
Rosa Coutinho, que sempre se mantivera imperturbável, cumprindo ordens "vermelhas", que não atendia queixas, nem reclamações, porque, para ele, tudo se resumia a boatos, desta vez convenceu-se, finalmente, de que nem tudo eram boatos. Estou a imaginá-lo, orelhudo e ridículo, a pular para a mesa, na cobardia da fuga.
Descobriu, no incidente, uma das raras verdades que viria a proferir mais tarde, em Lisboa: Angola não era para timoratos.
(...) Rosa Coutinho viajou para Lisboa, onde produziu muitas afirmações interessantes, mas só duas verdadeiras: a de que 85 por cento da população de Angola ainda não optara por qualquer ideário político, cabendo aos brancos escolherem, de acordo com as suas convicções, um dos três movimentos de libertação [salvo seja!]; e que Angola não era para timoratos.
Simplesmente, o "almirante vermelho" olvidou que os brancos tinham de ser timoratos porque não podiam enfrentar, desarmados (e fora ele quem lhes roubara as armas), os militares, os movimentos de libertação e os marginais que infestavam a cidade.
Quem habita a civilização, uma cidade ordenada e em paz, não concebe o que foi a vida em Luanda nesses tempos. Saqueava-se, roubava-se e matava-se, dia e noite, no centro ou nos subúrbios.
Rosa Coutinho voltou a Luanda, quando se realizou a famosa conferência entre uma delegação portuguesa e outra da FNLA, a bordo do iate Mobutu, no rio Zaire. Perdi, como numerosíssimos documentos do meu arquivo pessoal, a minuta do encontro. Em todo o caso, sei que se esclareciam e definiam posições, comprometendo-se a FNLA a respeitar antigos combatentes e que aceitaria o prazo de um ano para a transferência de poderes. O acordo consta de um comunicado da FRA, que bastante contrariou os que o queriam manter em segredo.
Em 7 de Setembro de 1974, deu-se a revolta dos adversários da FRELIMO, como repúdio pela entrega de Moçambique, acordada em Lusaka, à minoria liderada por Samora Machel, e desagravo pelo enxovalho da bandeira nacional, arrastada pelas ruas de Lourenço Marques. Negros desvairados cometeram as maiores vilezas. Contra eles, os portugueses saíram de suas casas, entre os quais Gomes dos Santos, símbolo da razão dos homens espoliados; e o dr. Vitor Hugo Velez Grilo, meu amigo de sempre e irmão por ideal. A capital moçambicana estremeceu, no espasmo final de uma cidade civilizada.
(...) À lupa de um pragmatismo desapaixonado, o Acordo do Alvor fez recuar os angolanos em décadas de civilização. Vaal Neto, instruído e consciente, desabafou, eufórico, na vitória de um grande comissário, mal chegou a Luanda, vindo do Algarve: "Porreiro! Com a independência, irmãos, já não precisamos de trabalhar!" A Pátria dos angolanos eram os portugueses que lha davam. Os mentores do "25 de Abril" quiseram ignorá-lo. Negaram muitas das realidades positivas da acção dos portugueses em África.
Arredaram as causas para se aferrarem à superficialidade dos efeitos. Construíram sobre areia, viciaram o baralho, desfalcando-o do realismo e abusando da sincera honestidade dos parceiros.
Durante séculos, os portugueses ousaram lutar pelo seu destino. Em Alvor não enfrentaram os próprios sentimentos. Gatos a retirar sardinhas das brasas, taparam os ouvidos ao passado e assinaram a rendição do Ultramar. E os que lá estavam? E os que estavam cá?
Foi desprezada a História e a Razão. Em Alvor, calcaram honra e dignidade. Entretanto, séculos fora, oferecera-se uma Pátria aos que a não tinham. Uma língua aos que se desentendiam nos dialectos. A paz, aos que se combatiam. A valorização da economia, sem desarticular ancestralidades.
O Velho do Restelo apodou de loucura a era dos Descobrimentos. Alvor confirmou que foi ele o único português com os dons de um mágico profeta. Mas apetece dizer, como Dante, na Divina Comédia: "Por mim, por aqui, se vai parar à cidade das lágrimas e da dor".
O Governo de transição tomou posse em 31 de Janeiro de 1975.
De início se viu, pela heterogeneidade dos seus membros, pela sua vaidade, pelo seu orgulho "de destruição", que não dobrariam o Cabo das Tormentas.
Ministros e secretários, na arrogância de altos cargos para que não estavam preparados; no desconhecimento da actualidade angolana, motivado por anos e anos de exílio; na petulância do mando irreflectido, não aceitaram os préstimos da etnia branca, que, lealmente, queria colaborar na obra de um país novo. Astros guindados à pressa para o firmamento politico, cada qual "puxava" para o grupo étnico a que pertencia. Nenhuma bússola os pôde guiar para o caminho da unidade.
Tanto se desentendiam, que os comunicados oficiais eram lidos em português e repetidos em sete línguas que eles chamavam nacionais, mas que eram, apenas, dialectos. Uma como que unidade-desunião, que porfiaram por emendar pelos mais ineficazes meios.
Leis, ninguém as cumpria. Era a inversão dos valores, a anarquia em todos os sentidos.
Em princípios de Outubro, o MPLA, embora tivesse expulsado de Luanda os outros dois movimentos, escassas ilusões alimentava, porque a sua administração se confinava a parte dos distritos de Luanda, do Quanza Norte, do Quanza Sul e a bolsas de Malanje e de Henrique de Carvalho.
Em 11 de Novembro festejou-se a independência.
Na noite de 10 para 11, com mortos e feridos em funestos tiroteios, terminava euforicamente a presença portuguesa em Angola.
No céu escurecido, viam-se o rebentar das granadas de morteiros e as balas tracejantes em fogo de artifício que nos enlutava.
Dias antes, tinham sido retiradas as estátuas existentes em Luanda, excepto a de homenagem aos Combatentes da Grande Guerra, talvez pelo seu peso e volume, talvez porque pensem em a aproveitar, mudando-lhe as legendas. Fosse pelo que fosse, a "Maria da Fonte", como chamavam à estátua, lá ficou. As restantes foram despedaçadas entre arruaças e gritos da malta de selvagens, que nos fazia chegar lágrimas aos olhos. Tive a desfortuna de assistir à depredação dos monumentos a Luís de Camões e a Salvador Correia.
No dia 10, à tarde, o alto-comissário, Leonel Cardoso, mandou arriar a bandeira nacional, meteu-a debaixo do braço e embarcou numa fragata. Do navio, dirigiu a sua mensagem de despedida, fria e protocolarmente. Aparentemente, não o comoveu sentir que enterrava - maestro de uma peça fúnebre, que os vindouros condenarão - cinco séculos de História.
Agostinho Neto foi empossado, a 12, no cargo de Presidente da República Popular de Angola, numa cerimónia realizada no palácio.
Notou-se, de imediato, uma inesperada modificação dos negros. Mostravam-se menos arrogantes e ostentosos. Parecia ser possível restabelecer a convivência com eles, que se tinham quebrado barreiras de retraimento e desconfiança, acentuadas nos últimos meses.
Sol de pouca dura, todavia. A hipersensibilidade da população veio ao de cima, devido à escassez de alimentação. Protestavam e gritavam críticas ao Governo, já então angolano. "Que nos valeu mudar de bandeira e sermos independentes, se agora temos fome?" - ouvi num supermercado de prateleiras vazias.
E a fome é má conselheira. Os géneros em pequena quantidade e a preços fabulosos, produziram novos focos de desordem e de indisciplina social.
A "adjudicação" de Angola ao MPLA era, para nós, ponto assente pelo Governo de Lisboa, que, clara, sistemática e perseverantemente, apostara em retalhar o Ultramar português em Estados comunistas.
Descolonização, a partir do "original processo", é vocábulo de vergonha. Debruço-me sobre uma profecia, que alguém fez, em 1946: "Tempos houve em que os portugueses se dividiam acerca da forma de melhor servir a Pátria; talvez se aproximem tempos em que a grande divisão, o inultrapassável abismo, há-de ser entre os que servem a Pátria e os que a negam". Exemplar de genocídios - nisso o foi. Mais de trezentos mil mortos em Angola, segundo números divulgados pelos movimentos de libertação. Mais de trezentos mil mortos, em assassínios ou pela fuga desordenada ao martírio.
Catorze anos de guerra em 3 frentes coloniais não custaram tantas vidas [nem de perto nem de longe].
Pairando acima dos culpados, a figura em corpo inteiro dessa caricatura paradoxal de militar e político, balanceando-se, como boneco sempre-em-pé, entre o sim e o não, untuoso e ambíguo, aplaudindo prepotências e sancionando desmandos contra quem esteve a seu lado e o serviu: Costa Gomes, que foi comandante-chefe das Forças Armadas em Angola. Um general que mudou de pelo como a osga, requintado no mimetismo do camaleão. Leiam-se o "Extracto de Entrevistas que Definem a Doutrina Sócio-Político-Militar do Comandante-Chefe em Angola - general Francisco da Costa Gomes", edição da CCFAA, Luanda, 1972. E tirem-se conclusões, comparando o seu comportamento depois do 25 de Abril.
Deixei para o fim Mário Soares, ilusionista do socialismo, o "bolacha", como o alcunhavam os alunos do Colégio Moderno. (...) Mário Soares terá de ser julgado, por muito que me doa. Jactando-se de ter acabado com os ricos em Portugal (melhor fora que tivesse acabado com os pobres), Soares sujeitou o seu partido a cão de caça do PC, sujeitando-se a ser capa das sujas lucubrações de Cunhal. E ei-lo, misto de menino de coro e de menino-demónio, a precipitar a tragédia. A descolonização não pode ser descrita em algumas pinceladas, muito embora de cores sombrias. Há que lhe dissecar as causas, enumerar os malefícios, retratar os autores, carregar-lhe os contornos sem tibiezas, sem ódio sufocante, nem piedade hipócrita dos falsos cristãos. Para crime tão monstruoso é indispensável reflectir, averiguar onde começa a desonra dos responsáveis, onde acabou a desvergonha dos vendilhões.
A descolonização bem merece que se lhe dedique um livro branco, em que seja exposto e narrado em pormenor o calvário de quantos deixaram, em África, a vida, os bens, o coração. Um livro branco sobre os vivos e os mortos, em que os vivos são os mortos e os mortos são os vivos. Um livro branco que estabeleça os parâmetros dos territórios onde pousou a traição.
Sorriam-se de troça ou a pele se lhes arrepiava de horror, quando os opositores do antigo regime repetiam a frase de Salazar: "Estamos orgulhosamente sós".
Passado o histerismo de uma liberdade que o não é, abertas as janelas do País para o Mundo, bradando, em gritos de "vencedores", que descolonizámos, ficámos "vergonhosamente sós".
"A Europa está connosco - vangloria-se Mário Soares: Qual Europa? Quais os estímulos moral e material que recebemos dela?
Desfaçatez? Desequilíbrio mental? Megalomania? Ginástica política?
A quem serve a demagogia?
Mário Soares, pregoeiro de um País em leilão, não se deteve no preço. Muito? Pouco? Nada? Como se desfolhasse malmequeres... Se a Europa está connosco!...
As lágrimas não podem ser gargalhadas. O silêncio, na barra do tribunal popular, é pactuar com os criminosos.
Eu, refugiado, não me calarei».
Pompílio da Cruz («Angola: Os Vivos e os Mortos»).
POBRE POVO, TÃO MAL TRTADO!
ResponderEliminarOS NOSSOS ANTEPASSADOS ESTÃO TRITES. COMO FOI POSSÍVEL DESTRUIR TANTO EM TÃO POUCO TEMPO???
Grande visao da Historia. Muito bom.
ResponderEliminarEu vi essa destruição entre 73 e 75.
ResponderEliminarServi a PÁTRIA Portuguesa em Angola e vim de regresso a 22 Abril de 1975.
Vi a confusão já instalada em LUANDA, e não fiquei nada agradado.
Nossas tropas, nada já podiam fazer e seus comandos ligados à tirania da esquerda comunista, tiveram o ***menino nas mãos ***
E, quando voei rumo à minha LISBOA, fiquei com um amargo de boca que não mais me largou ate aos duas de hoje.
Portugueses e Angolanos....slguns juntos por 400 e muitos anos de uma língua e de memórias que não se podem apagar pela TRAIÇÃO DE MEIA DÚZIA DE ENERGUMENOS TRAIDORES.
M
Reflexões
ResponderEliminarOs antigos Combatentes, Veteranos da Guerra do Ultramar, só tranquilamente descansarão em paz, tanto os vivos como os já falecidos, quando os traidores à Pátria forem julgados e, os culpados forem condenados a fuzilamento simbólico em praça pública.
Depois de ler este depoimento fiquei com mais certeza do que aquela que já tinha e por várias vezes comentei; que as vítimas portuguesas nas Ex Províncias Ultramarias depois da Abrilada sao superiores em mais de DEZ VEZES SUPERIORES, às vítimas das três frentes de combate durante a guerra do Ultramar com Portugal Continental só recordar, que só na Guiné consta que depois da Abrilada foram fuzilados mais de 30.000 portugueses. e em Angola e Moçambique, idem "". Tudo isto porque os governantes incomptentes do Continente, depois da Abrilada os abandonaram à sua sorte, sabendo de antemão que o fim desses portugueses abandonados era esse. E falam estas bestas de Democracia quando tanto lá como cá, o que a porca democarcia criou foi uma cambada de corruptos e Ladrões que apenas souberam destruir a riqueza de Portugal e deixá-lo nas maos de estrangeiros a quem o têm vendido a tetalho ou hipotecado com dívidas como nunca existiram, sem que hajam, nem de longe nem de perto investimentos que justifiquem tais assaltos ao Erário Publico; a nao serem assaltos em proveito proprio dos mesmos familiares e amigos qie enriquecem todos sem ninguem os ver a teabalhar ao menos um dia com honestidade. Im novo 25 de Abril precisa-se com urgência para acabar com tant Corrupto tanto Ladrão tanto Parasita tanto Malandro que so vive à custa do suor de quem trabalha honestamente.
ResponderEliminarEu não diria melhor. 100% de acordo. É com muita pena que verifico ser uma minoria, ou uma maioria silenciosa de Portugueses a pensar assim.
ResponderEliminarConheço bem esta história deste canalha, o mais odiado pelos meus pais e decerto por muitas outras pessoas que viveram em Luanda. Havia sequestros e homicídios por toda a parte, pessoas conhecidas que de repente desapareciam e nunca mais eram vistas e muitas vezes eram encontradas mortas, e notícias destas também surgiam na rádio. E no meio deste caos trazido pelos esquerdalhas o Canalha Coutinho dizia que não se passava nada. Foi mentor e conivente na chacina de Portugueses em Luanda. Ah...e esqueci-me de dizer que ele era cunhado do Agostinho Neto?? Suus omnes dixit.
ResponderEliminarÉ inconcebível como é que passados quase meio século ainda não houve nenhum governo português que fizesse justiça e esclarecesse os portugueses do que realmente foi a descolonização!
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