"A verdade, a decisão, o empreendimento, saem do menor número; o assentimento, a aceitação, da maioria. É às minorias que pertencem a virtude, a audácia, a posse e a concepção." Charles Maurras
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quarta-feira, 26 de junho de 2019
A tal igualdade que dizem ser bandeira deste regime!!!
Eis um rosto que diz tudo, uma vítima deste regime insano que apenas se preocupa em garantir interesses corporativos e das lojas maçónicas que suportam o mesmo...
Somos o quê hoje, meros pagadores de impostos, meros obreiros, tudo nos retiraram,até a dignidade.
E por falar em estado democrático e igualitário, querem melhor prova do que esta dos incêndios para que se dê a conhecer o brutal abandono ao qual o interior do país está votado?
Desumano, criminoso e infelizmente mais uma vez o mesmo que se passa há 45 anos, a culpa vai morrer solteira, os políticos, governantes e toda a corja que os orbita, vão continuar a viver faustosamente, enquanto as populações do nosso Portugal profundo que remédio terão em tentar continuar a sobreviver, longe de tudo...
...longe da saúde, longe da justiça, longe da cultura e tantas vezes longe da civilização, é este o triste retrato do país das maravilhas prometido aquando da revolução, mas pergunto eu, qual revolução se vejo grande parte da população a viver em condições de pobreza extrema, completamente abandonados à sua sorte, se isto é um regime democrático no qual todos deveriam ter os mesmos direitos, não estou mesmo a ver, estarei eu cego, estarei eu a delirar?
Expliquem-me o porquê de uns terem tudo e outros nada, os grandes centros, ou melhor, aqueles com maior número de eleitores têm tudo, ou quase tudo, e pior somos nós aqueles que em nada beneficiam que sustentam as benesses desses grandes centros, e se vos disser que nunca utilizei os serviços da Transtejo, do Metropolitano de Lisboa ou Porto, então por alma de quem terei eu que contribuir para tal, se não sabem, e hoje tanto se fala do utilizador pagador, porque razão hei-de eu pagar os serviços que nunca me serviram, nem servirão, relembro que no interior mesmo para curtas distancias somos obrigados a pagar as portagens das SCUT, pois não temos alternativas...e não temos nada, ou quase nada, apenas obrigações, e como somos numericamente inferiores, ficam esquecidas as nossas reivindicações, pois somos vitimas da ditadura do número, somos vítimas de uma ditadura na qual os verdadeiros interesses do povo do portugal profundo não conta, no fundo somos vítimas de parasitismo do sistema, pois pagamos e não bufamos por aquilo a que não temos acesso, estas palavras podem ferir susceptibilidades ou mesmo parecer uma forma de clivagem ou racismo, mas é este o sentimento e o grito de revolta que todos ou quase todos os portugueses que vivem fora dos grandes aglomerados populacionais sentem...
Temos crianças que se levantam as quatro ou cinco horas da madrugada para se deslocarem para a escola e chegam a casa a hora de jantar, temos gravidas a parir nas ambulâncias, temos idosos que morrem por falta de assistência medica, na verdade, não temos nada, ou quase nada, acho ser muito apropriado dizer, que há portugueses de primeira e portugueses de segunda, quiçá de terceira!!!
Temos portanto um interior cada vez mais abandonado, temos um interior cada vez mais desertificado, cada vez mais decadente, creio poder apontar aqui o dedo a uma classe política incompetente e parasita e a uma elite que apenas se preocupa com os seus interesses pessoais, meros servidores, cúmplices ou participantes na morte anunciada de uma nação e de um país, o apagar de uma civilização milenar, o matar da nossa identidade e das nossas raízes!!!
Se isto é fruto de um regime dito democrático, então que se lixe o regime, muito sinceramente, este não é o regime que me serve, nem a mim, nem a milhões de portugueses!!!
Alexandre Sarmento
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