«Sobre a coragem:
- A coragem nada é sem a razão.
- A intriga, a astúcia e as maquinações tenebrosas foram inventadas pelos cobardes para se ajudarem na sua cobardia.
- A coragem é o justo meio entre o medo e a audácia.
- O homem corajoso actua virilmente nas circunstâncias que exigem energia e é belo morrer.
- Os homens corajosos são movidos pelo sentimento da honra.
- Os soldados profissionais fazem-se cobardes quando o perigo é grande e se sentem inferiores em número e armamento. São, então, os primeiros a fugir, ao passo que as tropas formadas por bons cidadãos morrem no campo de batalha. Para estes homens, a fuga é desonrosa e a morte é preferível à salvação pela fuga. Os profissionais, que de início defrontavam o inimigo confiantes em serem-lhe superiores, esses fogem logo que o vêem perto, receando mais a morte do que a vergonha».
(in Revista «Escola Formal», Quinto Número, Dez. 1977/Fev. 1978).
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