A verdade da mentira...
O mundo do faz de conta.
«Se a Revolução Bolchevique tivesse fracassado, o desenvolvimento industrial da Rússia teria certamente rivalizado com o dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da Europa, e teríamos um mundo muito diferente hoje. Porém, ao apoiarem a Revolução Bolchevique, os banqueiros americanos abrandaram o crescimento industrial da Rússia para passo de caracol na corrida para a Segunda Guerra Mundial. Impediram a Rússia de emergir como superpotência, e a indústria soviética que realmente se desenvolveu era controlada pelos banqueiros e investidores de Wall Street nos bastidores.
(...) Por que razão estariam os Rockefeller e seus sequazes tão ansiosos por derrubar a monarquia russa? Haveria outra razão mais relevante para avançar com a Revolução Russa?
Numa palavra: sim. A resposta é tão significativa hoje quanto o era há cem anos. Petróleo! Antes da revolta bolchevique, a Rússia ultrapassara os EUA enquanto produtor de petróleo líder mundial. Em 1900, os campos saturados de crude em Baku produziam mais do que os Estados Unidos e, em 1902, produziram mais de metade da produção total mundial.
O caos e a destruição da Revolução destruíram a indústria petrolífera russa. Diz-nos Antony Sutton em Wall Street and the Bolshevik Revolution: "Em 1922, metade dos poços estava inactiva" e a outra metade mal funcionava, porque lhes faltava tecnologia.
Em The Rockefeller File, Gary Allen também salienta que a revolução esmagou a concorrência da América. "A Revolução eliminou efectivamente a concorrência à Standard Oil por parte da Rússia durante vários anos, até a Standard Oil avançar e obter uma parte do negócio petrolífero da Rússia".
Porém, para que os banqueiros de Wall Street arrasassem a concorrência e condenassem o povo russo à pobreza e à corrupção durante décadas, tinham de ter líderes que pudessem fazer uma revolução bem-sucedida. Entram Vladimir Ulianov Lenine e Leão Trotski».
Daniel Estulin («Toda a Verdade sobre o Clube Bilderberg»).
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