O grande problema deste povo com o tal Processo Revolucionário de Destruição em Curso pós 25, foi ter confundido a Liberdade com Democracia, e a democracia com libertinagem e total ausência de valores!!!
Estamos como estamos, e continuamos a caminhar para o caos, para o colapso daquilo que somos ou fomos, como país, como Nação e até como civilização, insistimos na receita, sempre mais do mesmo, continuamos a crer nesta farsa que, com meras acções de cosmética nos vai manipulando, dão-nos aquilo que julgamos querer, dizem-nos aquilo que queremos ouvir, na verdade somos mantidos neste estado letárgico, adormecidos e manietados pelas campanhas dos media, pelo sistema de ensino absolutamente marxizante, pelos discursos populistas de uma classe política absolutamente corrompida e ao serviço de interesses hostis ao país e à nação.
Na verdade esquerdas e direitas neste país são mera questão de semântica, pois servem exactamente os mesmos objectivos, o sistema é todo ele socialista, foi montado como tal e todos os actores, reitero, todos, juram defender o sistema, estamos portanto, nós, o povo, a Nação ao alinharmos com o sistema, estamos a ir contra os nossos próprios interesses, estamos portanto sozinhos, somos nós contra o sistema, somos nós contra o Estado, estamos por nossa conta e sem nada, nem ninguém que nos proteja, sendo que, o sistema blindou-se, criou medidas de protecção que o mantenham imune à vontade popular, basta lançar um olhar critico à Constituição da Republica Portuguesa, fabricaram as leis de forma, não a defender a Nação contra os abusos do Estado e dos seus agentes, mas sim, protegeram toda a classe política, governantes, gestores públicos, magistrados, agentes da autoridade de toda e qualquer acção que pudesse vir a ser interposta pela sociedade civil!!!
Atendendo a este panorama, vivemos numa verdadeira ditadura, numa ditadura partidária, uma oligarquia maçónica, um verdadeiro estado totalitário, um regime castrador de todas as liberdades individuais que começa a mostrar a sua verdadeira face, pois na prática começamos a aperceber-nos que estamos a viver o Estado Total, na prática o regime comuno-socialista de má memória da antiga URSS, o tal Capitalismo Monopolista de Estado.
Perdemos o direito à propriedade privada, passámos a ser propriedade do Estado e na pratica deixámos de ter direitos e apenas passámos a ter deveres, o dever de alimentar a brutal máquina do Estado Parasita, nós, aqueles que vivem as dificuldade, aqueles que esticam os parcos salários e/ou rendimentos para que se consiga viver condignamente no dia a dia, e grave, muito grave e revoltante, é mesmo termos que sustentar também uma miríade de parasitas sociais, as ténias e as sanguessugas do sistema, a cambada que vive faustosamente e à margem da lei, sem que tenha que trabalhar, sem que tenha que cumprir com as suas obrigações morais e materiais para com a sociedade em que se inserem.
No fundo, os escravos e os estrangeiros neste país somos mesmo nós, aqueles que trabalham, aqueles que contribuem, aqueles que a muito custo vão cumprindo com as suas obrigações, muitas vezes sacrificando a saúde e a própria família, falam de Estado Social, mas pergunto, para quem, a quem serve na verdade o tal Estado Social?
Um país no qual a miséria é notória, mais de 20% da população a viver abaixo do limiar da pobreza, se retirássemos os apoios sociais, teríamos quase 50% dos portugueses a viver abaixo do limiar da pobreza, pergunto, como foi possível, 46 anos depois daquela data em prometeram um mar de rosas e uma sociedade equilibrada, termos chegado a este ponto!!!
Dizem que vivemos em liberdade e neste regime não nos podem vir buscar à noite para uma esquadra de polícia, mas outros cidadãos podem votar para nos tirar tudo numa noite, a tal ditadura do número e dos pobres de espírito, aí temos Democracia total, ou por outras palavras a corrupção e o populismo.
Relativamente ao passado, mais concretamente a 1974, altura em que havia uma enorme esperança e confiança no futuro, tudo se esfumou sobre um monte de esterco, tal como os cravos que candidamente tomámos como símbolo de Primavera, como disse e muito o saudoso António José Saraiva, e agora, em 2020, passados 46 anos dos alvores da Liberdade, não há confiança no futuro, pois os políticos e seus companheiros de crime, destruíram tudo o que havia para destruir, temos um estado para-totalitário, parasitário, que tudo controla e nada produz.
Conclusão
A ausência de liberdade é hoje uma realidade, na teoria, a Lei está do lado do cidadão, assegura-lhe direitos e o regime, é oficialmente uma democracia, a prática, a dura realidade, desmente tudo isso!
O comum cidadão também tem a sua quota parte de responsabilidade, pois a sua conduta e modo de vida minam as fundações do edifício, o funcionário, em número e espécie largamente maioritária, sempre que pode defrauda o sistema, lesando o Estado que o alimenta e lhe dá trabalho.
Mas há mais, há mais gente imune à justiça, bem sabemos como os grandes empresários, os plutocratas viciam os dados e manipulam, fazendo eleger as marionetas que temos como governantes, pugnando para que a curto e médio prazo o dinheirinho rápido e fácil lhes vá parar à mão, foi isto que levou a que o Estado, poluído e abusado por várias entidades e indivíduos e transformasse neste monstro informe, impessoal e implacável, mas também,incomunicável, injusto, ilógico, ineficiente, inimigo e irracional.
Neste ambiente apenas sobrevivemos, já não existem os infames tribunais-plenários do PREC, mas existe a infame farsa dos tribunais fantasmas, hoje ninguém é detido para entrevistas na PIDE com duração de 1 semana, mas também ninguém é julgado e condenado por crimes violentos e sádicos, pobrezinhos dos delinquentes têm de ser reinseridos, os pobres coitados são umas vítimas da sociedade, pergunto, e nós somos o quê?
Na prática e pelo que se pode constatar ninguém quer ser livre, afinal o que quase todos pretendem é uma rotina segura, pelo menos materialmente pois relegaram para segundo plano tudo aquilo que nos caracterizou no passado e até na longa noite fascista, os valores, a educação, a instrução, a dignidade, os princípios, hoje nada disto interessa.
Só uma revolução que envie para a latrina o actual sistema e os seus protagonistas, é que nos poderia salvar da miséria e da irrelevância histórica ao qual estamos condenados...
Alexandre Sarmento
Alexandre Sarmento
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