Processo desconhecido da grande maioria dos portugueses, processo o qual foi ocultado ou ao qual não foi dado espaço mediático, bem sabemos o porquê, e quais os condicionalismos que levaram a que assim acontecesse, pois poria em causa toda a farsa que suportava e suporta este regime saído de uma coisa a que chamaram de revolução!!!
Na minha opinião, uma revolução que não passou de um golpe palaciano, uma revolução com aparência de golpe de estado, que no fundo não passou de ser o resultado da manipulação por interesses obscuros ao legislar com o intuito de lançar a confusão e discórdia na instituição militar, o tal artº 353/73, artigo esse que disponibilizo mais abaixo.
A tal revolução dos cravos, cravos esses patrocinados quiçá pelos mesmos que pugnaram pelo fabrico e aprovação do referido artigo, a alta finança, os senhores de Wall Street, a família Rothschild, que teria como símbolo do seu poder exactamente o cravo vermelho, juntando a tudo isto o facto de naquele tempo não existirem em Abril cravos vermelhos em Portugal, sabendo-se hoje qual a sua proveniência e quantidade, muitos milhares e chegados em contentores provenientes da Colômbia e distribuídos pela capital por viaturas militares ligadas a um exercício que decorria nessa data no âmbito NATO, "Dawn Patrol" era o nome dessa operação, mais um embuste que tinha como objectivo garantir que o golpe correria de acordo com o programado.
...e, infelizmente assim aconteceu!!!
Já vem de trás, bem escreveu um dia o grande Camões, "Entre os portugueses traidores houve algumas vezes", e esta foi sem duvida uma dessas vezes!!!
Escusado dizer que o processo contra os traidores ficou em "águas de bacalhau"!!!
Escusado dizer que o processo contra os traidores ficou em "águas de bacalhau"!!!
Alexandre Sarmento
Esta parte sobre a «descolonização exemplar» finda com um brevíssimo apontamento sobre o processo corajosamente intentando por um grupo de patriotas contra os principais responsáveis.
Já Amorim de Carvalho, no seu livro O Fim Histórico de Portugal, deu a um dos capítulos o título de O Processo da Traição. Este poderia muito adequadamente ser a designação dessa causa posta nos tribunais - embora desta primeira vez sem êxito. No final deste livro, aliás, vai sugerida uma sanção talvez mais expressiva do que a da cadeia: o Juízo da História.
Resumo desse processo:
a) - Data da queixa à Polícia Judiciária: 28 de Dezembro de 1979;
b) - Síntese da queixa:
- Prática do crime previsto no art.º 141.º do Código Penal, punido pelo art.º 55 do mesmo diploma, crime consubstanciado em documentos de que os acusados foram signatários, em pareceres dados no exercício de funções oficiais, e em declarações prestadas publicamente, usando assim de meios fraudulentos com vista à separação de parcelas do território português, objectivo que conseguiram alcançar em directa colaboração com os que pretendiam por acções violentas a apropriação das províncias ultramarinas, como eram designadas na Constituição então vigente.
c) - Despacho do Juiz do 3.º Juízo de Instrução Criminal de Lisboa, de 23/2/80, ordenando o arquivamento do processo com o fundamento de que, ainda que fossem provados os factos denunciados, eles deixaram de ter relevância jurídica em face do art.º 5 da actual Constituição.
d) - O recurso para a Relação de Lisboa foi negado por acordão de 23/4/80, porque os factos participados estavam amnistiados, nos termos do n.º 1º da Lei n.º 74/79, de 23 de Novembro.
e) - O Supremo Tribunal de Justiça, em acordão de 20/1/82, entendeu que: «De qualquer modo, a Constituição de 1976 ratificou expressamente a descolonização levada a efeito nos anos de 1974 e 1975». A terminar lê-se: «Se porventura houve erros ou desvios no processo da descolonização, a História não deixará de fazer sobre eles o seu Julgamento».
Foram participantes:
1. Silvino Silvério Marques, general na reserva;
2. Leonel Luís Nunes Vieira de Aguiar Câmara, engenheiro agrónomo;
3. Gilberto de Santos e Castro;
4. António Augusto dos Santos, general na reserva;
5. João Diogo Alarcão de Carvalho Branco,editor;
6. Adriano Augusto Pires, general na reserva;
7. Rodrigo Emílio Alarcão de Melo, jornalista;
8. António da Cama Ochoa, professor;
9. Fernando Alves Aldeia, tenente-coronel na reserva;
10. Pedro Alexandre Brum de Canto e Castro Serrano, brigadeiro na reforma;
11. Zarco Moniz Ferreira, bancário;
12. Eduardo Luís de Sousa, Gentil Beça, coronel de artilharia na situação de reserva;
13. Duarte Amarante Pamplona, major na reforma extraordinária;
14. Manuel Almeida Damásio, professor universitário;
15. José Pinheiro da Silva, inspector superior ultramarino;
16. Vasco António Martins Rodrigues, oficial da armada na reserva;
17. Miguel Ângelo da Cunha Teixeira e Melo, economista;
18. Camilo Rebocho Vaz, coronel na reserva.
Foram acusados:
1. Dr. Mário Soares, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros ao tempo em que ocorreram os factos denunciados e Secretário Geral do Partido Socialista;
2. Dr. António de Almeida Santos, que foi ministro da Coordenação Interterritorial ao tempo em que ocorreram os mesmo factos;
3. Ernesto Augusto de Melo Antunes, que foi membro do Conselho de Estado ao tempo em que ocorreram os mesmo factos e é actualmente presidente da Comissão Constitucional e membro do Conselho da Revolução;
4. Francisco da Costa Gomes, que foi Presidente da República ao tempo em que ocorreram os mesmos factos;
5. António Alva Rosa Coutinho, que foi presidente da Junta Governativa de Angola ao tempo em que ocorreram os mesmo factos;
6. Vítor Manuel Trigueiro Crespo, que foi Alto-Comissário em Moçambique, ao tempo em que ocorreram os mesmos factos;
7. Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho, que foi Comandante Adjunto do Copcon, ao tempo em que ocorreram os mesmo factos;
8. Mário Lemos Pires, que foi governador de Timor ao tempo em que ocorreram os mesmos factos.
A referida queixa foi apresentada contra todos os indivíduos que tiveram participação activa nos factos criminosos denunciados, e que foram referenciados expressamente no corpo da peça processual, nomeadamente:
1. Coronel Pires Veloso, que foi Alto-Comissário em S. Tomé e Príncipe;
2. Vicente de Almeida d'Eça, que foi Alto-Comissário em Cabo Verde;
3. António da Silva Cardoso, que foi Alto-Comissário em Angola:
4. Leonel Cardoso, que foi alto-Comissário em Angola;
5. Os membros da Junta de Salvação Nacional que se venha a apurar tenham dado pareceres favoráveis aos Acordãos da Descolonização;
6. Os membros do Conselho de Estado que se venha a apurar terem dado pareceres favoráveis aos mesmos Acordãos;
7. Os membros dos Governos Provisórios que se venha a apurar terem dado pareceres favoráveis aos mesmos Acordãos;
8. Os membros do Conselho da Revolução que se venha a apurar sejam autores da Lei Constitucional 7/74
(in José Dias de Almeida da Fonseca, «LIVRO NEGRO DO "25 DE ABRIL"», Edições Fernando Pereira).
Já Amorim de Carvalho, no seu livro O Fim Histórico de Portugal, deu a um dos capítulos o título de O Processo da Traição. Este poderia muito adequadamente ser a designação dessa causa posta nos tribunais - embora desta primeira vez sem êxito. No final deste livro, aliás, vai sugerida uma sanção talvez mais expressiva do que a da cadeia: o Juízo da História.
Resumo desse processo:
a) - Data da queixa à Polícia Judiciária: 28 de Dezembro de 1979;
b) - Síntese da queixa:
- Prática do crime previsto no art.º 141.º do Código Penal, punido pelo art.º 55 do mesmo diploma, crime consubstanciado em documentos de que os acusados foram signatários, em pareceres dados no exercício de funções oficiais, e em declarações prestadas publicamente, usando assim de meios fraudulentos com vista à separação de parcelas do território português, objectivo que conseguiram alcançar em directa colaboração com os que pretendiam por acções violentas a apropriação das províncias ultramarinas, como eram designadas na Constituição então vigente.
c) - Despacho do Juiz do 3.º Juízo de Instrução Criminal de Lisboa, de 23/2/80, ordenando o arquivamento do processo com o fundamento de que, ainda que fossem provados os factos denunciados, eles deixaram de ter relevância jurídica em face do art.º 5 da actual Constituição.
d) - O recurso para a Relação de Lisboa foi negado por acordão de 23/4/80, porque os factos participados estavam amnistiados, nos termos do n.º 1º da Lei n.º 74/79, de 23 de Novembro.
e) - O Supremo Tribunal de Justiça, em acordão de 20/1/82, entendeu que: «De qualquer modo, a Constituição de 1976 ratificou expressamente a descolonização levada a efeito nos anos de 1974 e 1975». A terminar lê-se: «Se porventura houve erros ou desvios no processo da descolonização, a História não deixará de fazer sobre eles o seu Julgamento».
Foram participantes:
1. Silvino Silvério Marques, general na reserva;
2. Leonel Luís Nunes Vieira de Aguiar Câmara, engenheiro agrónomo;
3. Gilberto de Santos e Castro;
4. António Augusto dos Santos, general na reserva;
5. João Diogo Alarcão de Carvalho Branco,editor;
6. Adriano Augusto Pires, general na reserva;
7. Rodrigo Emílio Alarcão de Melo, jornalista;
8. António da Cama Ochoa, professor;
9. Fernando Alves Aldeia, tenente-coronel na reserva;
10. Pedro Alexandre Brum de Canto e Castro Serrano, brigadeiro na reforma;
11. Zarco Moniz Ferreira, bancário;
12. Eduardo Luís de Sousa, Gentil Beça, coronel de artilharia na situação de reserva;
13. Duarte Amarante Pamplona, major na reforma extraordinária;
14. Manuel Almeida Damásio, professor universitário;
15. José Pinheiro da Silva, inspector superior ultramarino;
16. Vasco António Martins Rodrigues, oficial da armada na reserva;
17. Miguel Ângelo da Cunha Teixeira e Melo, economista;
18. Camilo Rebocho Vaz, coronel na reserva.
Foram acusados:
1. Dr. Mário Soares, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros ao tempo em que ocorreram os factos denunciados e Secretário Geral do Partido Socialista;
2. Dr. António de Almeida Santos, que foi ministro da Coordenação Interterritorial ao tempo em que ocorreram os mesmo factos;
3. Ernesto Augusto de Melo Antunes, que foi membro do Conselho de Estado ao tempo em que ocorreram os mesmo factos e é actualmente presidente da Comissão Constitucional e membro do Conselho da Revolução;
4. Francisco da Costa Gomes, que foi Presidente da República ao tempo em que ocorreram os mesmos factos;
5. António Alva Rosa Coutinho, que foi presidente da Junta Governativa de Angola ao tempo em que ocorreram os mesmo factos;
6. Vítor Manuel Trigueiro Crespo, que foi Alto-Comissário em Moçambique, ao tempo em que ocorreram os mesmos factos;
7. Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho, que foi Comandante Adjunto do Copcon, ao tempo em que ocorreram os mesmo factos;
8. Mário Lemos Pires, que foi governador de Timor ao tempo em que ocorreram os mesmos factos.
A referida queixa foi apresentada contra todos os indivíduos que tiveram participação activa nos factos criminosos denunciados, e que foram referenciados expressamente no corpo da peça processual, nomeadamente:
1. Coronel Pires Veloso, que foi Alto-Comissário em S. Tomé e Príncipe;
2. Vicente de Almeida d'Eça, que foi Alto-Comissário em Cabo Verde;
3. António da Silva Cardoso, que foi Alto-Comissário em Angola:
4. Leonel Cardoso, que foi alto-Comissário em Angola;
5. Os membros da Junta de Salvação Nacional que se venha a apurar tenham dado pareceres favoráveis aos Acordãos da Descolonização;
6. Os membros do Conselho de Estado que se venha a apurar terem dado pareceres favoráveis aos mesmos Acordãos;
7. Os membros dos Governos Provisórios que se venha a apurar terem dado pareceres favoráveis aos mesmos Acordãos;
8. Os membros do Conselho da Revolução que se venha a apurar sejam autores da Lei Constitucional 7/74
(in José Dias de Almeida da Fonseca, «LIVRO NEGRO DO "25 DE ABRIL"», Edições Fernando Pereira).
E assim o principio da destruição de Historia de uma NAÇÃO.
ResponderEliminarE o princípio do roubo a Portugal e seu Povo, sem fim à vista!
ResponderEliminarNem julgamento, nem prisão dos criminosos.
Uma Nação plantada à beira-mar,
Com tudo para ser um paraíso,
Acabou por ser a cobiça da ganância,
Que levou à destruição da primeira Nação da Europa!
Grandes traidores
ResponderEliminarEsses "revolucionários" esqueceram tudo por tudo o que os interesses pessoais, pessoais e nas colónias, obliteraram todos aqueles que construíram uma vida nessas terras. Hoje "absorvemos" tudo o que de lá vem a troco de argumentos débeis e inúteis que só prejudicaram quem aqui estava e está. Vão passear, na melhor das hipóteses, no Rossio e arredores. Por agora fico.
ResponderEliminarTraidores ainda é pouco.
ResponderEliminarTraidores são voçês aos valores Humanos e autodeterminação dos Povos foi chato para quem fez vida nas Colónias , mas já sabiam que no fundo não nos pertenciam , Muitos paises tiveram que abdicar das suas Colónias.E era o movimento natural da evolução Humana.
ResponderEliminarBem se vê que desconhece o processo, das duas uma, ou é um perfeito ignorante, ou então mais um daqueles acéfalos esquerdopatas marxista a quem a cassete encravou, meu caro, tenha juízo, leia uns livros de história, desligue a televisão e use o pasquim do partido como acendalha!!!
EliminarE essa dos territórios pertencerem a A, B, C ou D, é pura tanga, é pura demagogia, por isso deixo-lhe uma questão, tem orgulho em ser português, ou pelo contrário, será mais um dos envergonhados do nosso passado e dos nossos ancestrais?
...e para terminar, pergunto-lhe, porque razão em termos de evolução o meu caro não passou da condição de verme rastejante?
Quem sabe, seja um efeito colateral do vírus marxista, acefalia, microcefalia, ou então a merdificação dos poucos neurónios que lhe restavam!!!
Passe bem, e pense muito bem antes de opinar, para não dizer asneiras nem falar daquilo que não sabe.
Para por um ponto final na questão, relembro, não se sabe ao certo, mas neste processo jazem em valas comuns milhões de autóctones das nossas ex-colónias, vivem hoje sem cuidados de saúde, sem educação, sem tecto e sem alimentação, regrediram, são hoje um povo escravizado por regimes totalitários patrocinados pelas grandes multinacionais, pergunto, que raio de gente é esta que defende tal retrocesso civilizacional, só mesmo um acéfalo, um empenado mental, um complexado de esquerda pode defender tal barbárie!!!
EliminarFoi Chato para as Familias que eram donas do País, estou cheio de pena ...
ResponderEliminarFoi chato para quase todos, menos para os que se beneficiaram no negócio, e é e ainda vai ser mais chato para os seus filhos e netos, quando forem corridos deste território, mas isso para um paladino da liberdade e direitos humanos não conta, certo?
EliminarPergunto a tão elevada inteligência, quem ganhou com a descolonização e com as independências dos territórios anteriormente por nós colonizados, sabe responder-me?
Parabéns PARABÉNS Parabéns Dr Alexandre Sarmento. Não se liga a medíocres traidores subsidiodependentes e gatunos. Muito Obrigada pela fiddigna informação de excelência que partilho por todo o lado com muito agrado. Melhores Cumprimentos. MP*
ResponderEliminarOs verdadeiros bandidos que arruinaram Portugal
ResponderEliminarQue Blog de Salazaristas ...o Alexandre Sarmento devia ser cheio de quintas lá para as Áfricas...não era nosso ò direitopata...lindo..."ah os Rothchild e a banca e tal"...não sei se já percebeu que essa é a ala da direita...em que é que ficamos?...
ResponderEliminarEu não sei quem é você,mas só quero dizer que fui em criança no tempo de Salazar e de Marcelo Caetano...só posso dizer que fui uma criança feliz somos onze irmãos um vizinho tinha doze outro dezessete e os pais não pagavam luz... Nunca Salazar pagou para fazer aborto... Íamos em grupo para escola sempre brincar uns com outros sem medo...aos domingos juntavamos as crianças da aldeia no aidro da igreja toda tarde brincar...os professores dávamos reguadas nunca nenhuns pais foram escola bater nos professores,sabe porquê? Porque o Salazar deu liberdade aos pais e professores para educarem...e foi assim que naquele tempo se criaram homens machos e mulheres com M dos grandes.... hoje não há homens machos depois do falso 25 abril os pais criaram os filhos sem educação que hoje não há homens machos nem para defender pátria... hoje os homens só querem atrás , e foi essa educação que o socialismo deu para os pais e professores... Se você tiver filhas prepare-se que elas daqui uns dez anos estarão com burca... falso 25 abril foi para vender Europa ocidental ao islamismo...em 2975 os governantes europeus fizeram um pacto com venda da Europa ocidental na Arábia saudita quem assinou por Portugal e os portugueses foi criminoso Mário Soares foi por isso que fizeram falso 25 abril para vender Portugal e Arábia saudita está no sétimo lugar do mundo dos piores países para ser mulher... Prepare-se que breve Portugal irá estar com leis shaira. No parlamento europeu a esquerda socialista já deixou o partido torrorista da irmandade muçulmana que é particionado pelo Aragão presidente da turkia em novembro já queriam colocar as leis shaira ..o povo belga juntaram numa manifestação e gritavam contra leis shaira diziam Europa é dos europeus , quem não for europeu que vá para seus países...mas isto a imprensa não mostra... E o pior de tudo foi com os votos dos portugueses e dos islaos que são já nacionais que votaram no parlamento europeu a esquerda socialista... Breve você vai acordar e já vai ser tarde demais você já está numa ditadura islâmica e nem bufa...foi por isso que foi feito falso 25 abril foi a partir desse dia que as pessoas passaram aceitar a escravatura de livre vontade, e quem opuser é mau cidadão...
EliminarEm 1975 e não 2075
EliminarA não aceitação da realidade - no caso a derrota do exército colonial - é persistir no trauma mental dos negacionistas.
ResponderEliminarNa realidade os militares eram todos não só apoiantes do Estado Novo, mas também cães de guarda, de fidelidade cega e canina ao regime.
O Salgueiro Maia ou Otelo Saraiva de Carvalho não eram diferentes do Kaúlza de Arriaga ou do Américo Thomaz.
A diferença entre eles foi que os dois primeiros perceberam que o país estava num beco sem saída face ao massacre de jovens civis mobilizados à força para as colónias, territórios que nada diziam ao cidadão comum a não ser como matadouro de jovens inocentes.
Portanto não houve traição, houve sim uma derrota em longínquos e estranhos territórios africanos, infligida por locais fortemente motivados em expulsar o colonizador.