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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Partidos políticos e a farsa da democracia!!!



Os objectivos políticos, e não só, dos partidos, e, sublinho, de todos os partidos!!!

O primeiro objectivo de um político, e por inerência, de um partido político, é chegar ao poder e manter-se por lá o maior tempo que for possível, portanto, qualquer noção séria de interesse nacional não existe nos partidos, apenas existem interesses pecuniários, pessoais e corporativos.


Enquadra-se dentro deste objectivo, e na lógica de funcionamento de um partido, a perfeita inépcia dos seus chefes, pessoas notoriamente mal preparadas, mal formadas, incompetentes, sem capacidade sequer para gerir uma mercearia ou mesmo um comum lar, tal como fazem milhões de portugueses, os que esticam os seus parcos recursos, quando com muito pouco conseguem fazer muito, contráriamente aos nossos políticos e governantes, que conseguem fazer desaparecer milhares de milhões, sem apresentar obra e se deixar rasto!
Somos portanto, vítimas da ardilosa forma de estar, da avareza e sede de poder dos senhores da política, e, subentenda-se, vítimas da cambada de vampiros e parasitas sociais, os dirigentes dos partidos políticos, toda a máquina partidária, vítimas dos social-parasitas!!!

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O segundo objectivo político é pugnar por satisfazer, por mostrar interesse, por ser subserviente, por ser beneplácito e simpático para com as vontades das poderosas elites e com os pessoas que detêm muito dinheiro e poder, os senhores do capital, os que mexem os cordelinhos na alta finança, entenda-se, plutocratas, milionários e empresas do regime, mais as respectivas famílias, amigos e interesses mutuamente partilhados.

Enquadra-se neste objectivo a satisfação de sistematicamente fazer favores a interesses particulares, muitas vezes aos promotores ou patrocinadores dos partidos, arrisco mesmo dizer, aos seus verdadeiros donos, que por sinal em Portugal são as já sobejamente conhecidas da opinião publica, as organizações mafiosas que dão pelo nome de, lojas maçónicas. 
Sistematicamente trabalham para desmantelar ou dominar o aparelho do Estado e a sua autoridade, provando mais uma vez que o partido é perfeitamente irresponsável, permeável, corruptível, demagógico e submisso a interesses obscuros de contornos bastante duvidosos.

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O terceiro objectivo político consiste em enganar as pessoas.
Na ausência de qualquer discurso político que faça sentido, torna-se necessário produzir um discurso falso de esquerda, ou direita, visando convencer quem está distraído que o partido seja ele de esquerda ou direita, se preocupa com causas, com necessidades básicas, assincronias sociais, com os pobres ou os que passam dificuldades, ou que se preocupam com o estado do país, coisa que nunca aconteceu, nem acontecerá.

Enquadra-se neste objectivo, o pedir aos portugueses que deixem de pensar de forma critica, responsável e autónoma e confiem no partido, o partido substitui-se a uma consciência pessoal ou colectiva, o partido pensa pela sociedade civil, poupando-nos ao trabalho de raciocinar ou mesmo o termos vontade e vida própria, retirando-nos desta forma a capacidade reivindicativa!
Por norma os partidos pedem sempre aos seus eleitores e aos portugueses que lhes passem cheques em branco, e bem sabemos que assim acontece, pois grande parte do eleitorado vota no partido, A, B, C ou D, como se de um clube de futebol do coração se tratasse, o tal fruto da formatação e da ignorância da qual vimos a ser vítimas há décadas.

Quando um partido político está desprovido de qualquer programa político sério, aliás, o que acontece quase sempre, consequente, resta-lhe apenas uma opção, ser falso e produzir um discurso que aparenta ser de esquerda, ou direita para assim melhor enganar as pessoas e convence-las que está genuinamente preocupado com elas, manter as aparências no jogo combinado que é esta nossa dita, democracia, a farsa da democracia, que no fundo, não passa do totalitarismo de uma ditadura partidária!

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Os partidos nunca se preocupam com pessoas pobres ou remediadas, ou com o bem estar geral, apenas se preocupam em alinhar no circo mediático, muitas vezes para desviar atenções dos assuntos verdadeiramente importantes, muitas das vezes assuntos em que os interesses gerais ou da Nação estão a ser gravemente ameaçados, tal como assistimos hoje em termos de direitos liberdades  e garantias, ou mesmo em questões de soberania ou identidade nacional, está bem à vista de todos o estado miserável do sector da saúde, da educação, da cultura.

O quarto objectivo político consiste em apelar a uma democracia como conceito e como sistema ao propor-se a mesma como factor de união e coesão nacional, totalmente falso e antagónico à etimologia e filosofia de partido, ou seja, um partido etimologicamente, é parte, é instrumento de cisão, de fractura e de divisão, portanto, mais uma vez estamos a assistir a demagogia barata que apenas  tem como objectivos últimos e definitivos a manipulação e a propagação de clivagens ou mesmo ódios entre simpatizantes ou militantes dos mais diversos partidos.

Enquadra-se dentro do quarto objectivo político a promoção de uma política sistemática de divisão dos portugueses que o partido produz sempre e consistentemente.

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Em declarações públicas defendem os serviços de saúde e de educação, mas assistimos a uma realidade que é absolutamente diversa, apenas se tenta, capturar e amaciar as pessoas, a opinião pública e por inerência o eleitorado. 
Quantas vezes em  declarações publicas declaram que algo é negro, mas em votações parlamentares votam em algo que é branco. Declaram publicamente o seu discurso de ódio aos desempregados, da discriminação sobre minorias, de temas fracturantes, de divisão sistemática dos portugueses,  coesão social e nacional, mas que no fundo pretendem fazer exactamente o oposto, facto que qualquer pessoa que use de um pouco de inteligência distingue à primeira vista, tal a forma e discurso a rasar a infantilidade da argumentação apresentada pelos nosso excelsos políticos , quantos deles formados à la minute em universidades montadas exactamente para fabricar em série, demagogos e mentirosos profissionais!!!

Concluindo, a confusão e a promiscuidade latente no seio dos partidos, estende-se para fora do próprio partido, pois apercebemo-nos de cisões, de dissidências e trocas de membros entre partidos, nada de espantar num país onde já se viu, comunistas passar para partidos de direita, gente de partidos de direita ou da dita, e, hoje tão em voga chamada extrema direita, falsa, por sinal passarem para partidos marxistas ou socialistas, o teatro, ou melhor, fazer pela vida e trabalhar para quem paga melhor!!! 

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No partido apenas se pretende que exista uma situação em que todas as pessoas achem o mesmo e pensem o mesmo, está vedada a divergência de opiniões e está excluída nesta ideia de como o mundo deve ser, de como estamos todos unidos e todos a dizer a mesma coisa e todos bem comportados, todos estamos, ou estaremos debaixo da mesma ideia de sociedade, a isto chama-se totalitarismo.
É também nos partidos e de forma transversal que o fenómeno da corrupção e do compadrio se desenrola, um antro de más práticas, um antro de inconsistências e manipulação, inclusive do sistema judiciário, pois, bem sabemos, quando se tem o poder de legislar em causa própria, um mão lava a outra, nesse campo temos a verdadeira máfia partidária em acto de verdadeira prostituição, hoje comes tu, amanhã como eu!!!
Só assim se podem entender casos como o de Sócrates, Berardo, Espírito Santo e tantos outros, tudo muito bem cozinhado nos corredores do poder, com a cumplicidade ou anuência do sistema judiciário, quem cala, consente, ou então tem parte no bolo, infelizmente, temos hoje uma sociedade sem valores éticos e morais, na qual se vive o regime do salve-se quem puder, a sociedade do materialismo, da inveja e da ostentação!!!

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Quem são afinal os beneficiados com o circo partidário?

Muitos, mas não o serão certamente, o país, ou os portugueses, ou a política como arte supostamente nobre, ou mesmo a tal democracia, bem sabemos, quem e quais são os interesses, económicos ou outros que gravitam e absorvem o aparelho partidário, absorvem ao mesmo tempo tudo o que lhes cheire a dinheiro, poder ou propriedade, sempre os mesmos, sempre para os mesmos, seja qual for a cor política ou o regime, os amigos, os boys, ou os amigos de um regime com tendências totalitárias, o verdadeiro fascismo, definição que hoje falsa e deturpadamente está tão em voga!
Eu remato, estamos a caminho de um regime já sobejamente conhecido, aliás, deixou marcas indeléveis na humanidade do século XX, o que temos hoje, é, um Capitalismo Monopolista de Estado, vulgo, comunismo, está então na hora de reflectir, muito e bem, qual o futuro que pretendemos, qual o caminho a seguir, o da liberdade, ou o da escravatura?

E, lembrem-se, não há almoços grátis!!!


Alexandre Sarmento

2 comentários:

  1. Caro Alexandre Muito bem descrito direi um dos retratos mais bem elaborados desta escumalha abrileira

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  2. Mais um Bom texto Caro Alexandre aliás já lido anteriormente mas o tem ainfelizmente está mais do que actual

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