"A verdade, a decisão, o empreendimento, saem do menor número; o assentimento, a aceitação, da maioria. É às minorias que pertencem a virtude, a audácia, a posse e a concepção." Charles Maurras
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sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Processo de Merdificação em Curso!!!
"Os homens só existem pelo que os distingue: clã, linhagem, história, cultura, tradição. Não há uma resposta universal às questões da existência e do comportamento. Cada povo dá as suas respostas, sem as quais os indivíduos, homens ou mulheres, privados de identidade e de modelos, são precipitados numa perturbação sem fundo. Como as plantas, os homens não podem prescindir de raízes. Mas as suas raízes não são apenas as da hereditariedade, às quais se pode ser infiel; são também as do espírito, isto é, da tradição que cabe a cada qual reencontrar."
Dominique Venner
Pela enésima vez, seja neste blog, ou em qualquer outra plataforma, tenho a coragem e a frontalidade de afirmar, que, desde 1974, a fatídica data, vivemos num regime comunista, ainda por cima, num daqueles regimes, pensado e posto em prática por trampolineiros insaciáveis, dispostos a tudo fazer para se manterem à tona, que para se manterem intocáveis, fazem até pactos com o diabo!!!
Pensando bem, já todos recebemos avisos ou convites dessa cambada, e pelo que nos vamos apercebendo, muitos de nós vão continuar a recebê-los, mas agora de outra forma, mais velada, hoje é perfeitamente normal, vindos da parte de quem vieram, escroques e corruptores, vampiros e sanguessugas, e destinando-se a corromper , ou a "namorar" parte de uma outrora nação, parasitas que na verdade não passam de um grupelho de pulhas e vendidos, os quais, segundo reza o adágio popular, "dá o cu e cinco tostões" para ter direito a participar na festa, por essas e por outras, temos hoje uma sociedade sem valores, pejada de corruptos, de imbecis ostentadores e parasitas sociais, não é verdade?
Um belo resultado, o do processo de merdificação da sociedade, iniciado, ou talvez não, com o malfadado 25 de Abril, na minha opinião, talvez esse processo de merdificação em curso apenas tenha tido nessa data fatídica o seu ponto mais alto, ou seja, a data da consolidação do processo.
Bem sabemos que, os que fogem à norma, aqueles que, com determinação se recusam a ser merdificados e corrompidos por esta espécie anómala de regime, e de sociedade, são apelidados, ou conotados de forma negativa, por fascistas, extremistas, racistas, xenófobos e uma miríade de adjectivos, os quais são desprovidos de nexo, pois os próprios autores dessas atuardas, por norma desconhecem o seu significado, apenas os utilizam como estratégia de intimidação, ou mera provocação, típico de papagaios e lobotomizados complexados de esquerda, e pasme-se, até alguns, ditos de direita, os tais democratas, os idiotas úteis do regime, habituados a décadas de audição de uma cassete de feira encravada e fedorenta, a já conhecida cassete da treta, ou a cassete dos tretas, a cassete marxista que hoje serve a todos desde que tenha por objectivo a defesa do seu tacho!!!
Com papas e bolos lá enganaram os tolos, e com a treta do "povo unido, nunca mais será vencido", convenceram um povo outrora humilde e trabalhador de que, afinal, em todo o seu passado tinha sido escravizado, e que uma nação se defende com uns míseros e apodrecidos cravos vermelhos misteriosamente aparecidos em Lisboa numa data de má memória!!!
Passámos de um povo, pobre, e dizem eles, atrasado, mas alegre orgulhoso do pouco que tinha e a pulso ia conquistando, a um povo que hoje vive a crédito e um país que vive de mão estendida no qual inconscientemente se condenaram as futuras gerações à escravatura de uma dívida impagável, uma dívida feita por medida, e o pior, o ataque ao que nos define como Nação, a língua, a nossa cultura a nossa identidade.
Na verdade acabo por me sentir superior, acabo por me sentir como parte de uma pequena elite, um grupo de excluídos, ou auto-excluídos de uma sociedade podre e decadente, na qual já não há respeito, nem amor próprio, uma sociedade, do quanto pior, melhor, a sociedade dos ignorantes e dos mentecaptos, a sociedade daqueles que vivem o presente, o imediato, os imbecilizados pelos me(r)dia e que desde tenra idade foram formatados por um sistema de ensino formatador, acefalizante e inibidor de pensamento autónomo e lógico, uma carneirização de massas ao serviço do sistema, que infelizmente e assumidamente apenas olham pugna por eternizar-se, mantendo a oligarquia, mantendo um regime ditatorial encapotado no que vivemos há quase cinco décadas!!!
Enfim, o que esperar de uma sociedade na qual uma grande parte confundiu tudo, liberdade com libertinagem, progresso com riqueza material, educação com escolaridade e cultura com futebol, novelas ou reallity shows, um povo realmente culto e civilizado, ou será curto e imbecilizado?!
Na verdade, o mérito que outrora caracterizava um bom cidadão e um bom profissional, hoje resume-se, a ter ou não, a simpatia de alguém ou de alguma organização, um cartão do partido, a militância numa loja maçónica ou a simpatia por parte de algum político ou organização, hoje não somos reconhecidos nem promovidos pelo mérito, somos premiados pela nossa subserviência ou pela participação na farsa, um país no qual a incompetência impera e até temos universidades fabricadas por medida, como instrumentos de fabrico de habilitações académicas de grande parte dos nossos gestores, políticos e governantes.
Temos hoje uma miríade de ignorantes diplomados, formados pelo sistema gramciano, exactamente à imagem dos seus professores e promotores neste completo apocalipse civilizacional e cultural que nos foi apresentado, vivemos hoje a hipocrisia do politicamente correcto e do números de uma estatística de dados martelados.
Somos hoje um povo acomodado, conformado e apático, seremos, quem sabe, talvez o povo que sempre fomos, com uma pequena diferença, hoje não temos referências, falta-nos um escol, ou talvez esse escol exista, mas ocultado, manietado e silenciado pelos poderes instituídos, quem sabe se uma atitude ou uma busca do comum cidadão por uma sociedade decente, equilibrada e verdadeiramente livre fizesse com que a verdadeira nata da sociedade viesse a terreiro fazer o papel que sempre fez e lhe competia no passado.
O grande problema, foi o termos passado, do rabo do arado para São Bento, ou da carroça para o Mercedes, sem que houvesse um cabal acompanhamento dessa transição a nível cultural, tudo se resumiu à questão material e ao bem estar físico, um hedonismo bacoco, similar ao que assistimos no mundo dos animal de quinta, pois, desde que sejam alimentados, terão sempre no seu dono a figura paternal e super protectora, e, bem sabemos qual o destino desses animais, muitos acabam em chouriças ou outras iguarias, acabam no prato dos seus donos!
Facto que me preocupa, pois numa sociedade destas, sinto-me quase como sendo um frango destinado a ser assado no forno com um limão enfiado num sítio pouco confortável, ou um leitão a quem, além de ter sido sodomizado com um pau de loureiro, ainda tem direito a estar calado enquanto tosta, devido a lhe terem introduzido na boca uma deliciosa maçã!!!
Deixámos de ter uma sociedade vertical, passámos a ter uma sociedade horizontal na qual imperam a mediocridade, a inveja e a ostentação, uma sociedade que vive de aparência, de imagem e de rótulos, em que se relegou para segundo plano a essência e o essencial.
Infelizmente todos aqueles que fogem à regra são excluídos, são rotulados e proscritos, ao mesmo tempo, em que os que vogam ao sabor da maré se vão prostituindo à espera que a migalhita caia da mesa do seu dono!
Graças a Deus, ainda vai havendo resistência por parte dos tais "fascistas", aqueles que não se vendem, nem pela migalha, nem pelo bife com o ovo a cavalo, nem pelo Ferrari, nem pelos milhões depositados numa conta offshore, enquanto assim for, haverá ainda uma réstia de esperança, embora que ténue, que extinga este PMEC (Processo de Merdificação Em Curso), debelando-o e arrumado-o ad eternum na gaveta, e fazendo com que o mesmo apenas venha a fazer parte do espólio de muitas bibliotecas publicas e privadas, e para que se lembre às gerações futuras que estivemos em condição de quase morte como Nação, uma Nação outrora grandiosa, invencível e que deu novos mundos ao mundo.
Pela parte que me toca, tenho todo o orgulho do mundo em ser português, tenho todo o orgulho do universo em ter nascido português, tenho inegavelmente um orgulho indescritível no ADN legado pelos meus antepassados, tenho orgulho na minha raça e alma lusitana.
Nunca permitirei, enquanto o sangue dos nossos idos me correr nas veias, que uma corja de mutantes e parasitas matem a minha Nação.
As árvores morrem de pé, e, só tem Pátria quem sabe lutar, só tem Pátria quem sabe morrer!!!
Alexandre Sarmento
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