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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O voto que foi, não votar!!!

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O voto que foi não votar, no interior, no Portugal profundo!

Eis algumas razões que teimosamente, políticos e beneficiados do sistema teimam em ocultar e se escusam a trazer para a praça pública, mas que são razões mais do que suficientes para que haja um total boicote ao sistema, pois por esta via, haverá sempre portugueses de primeira e outros de segunda, terceira, quarta categoria ou atirados para a condição de indigentes!!!

Porque razão os habitantes do interior do país, que pagam impostos como todos os outros, não têm acesso aos serviços e mordomias como os demais?

-Educação
-Saúde
-Cultura
-Acessibilidades
-Protecção Social
-Segurança e Protecção Civil

Será este o tal estado democrático, no qual a liberdade, a igualdade a a fraternidade são bandeira do regime?
Relembro, não houve uma única força política que apresentasse um projecto ou sequer metesse o dedo na ferida, mesmo aqueles que que se dizem conservadores e identitários, facto!!!
Infelizmente todas as forças políticas têm a sua génese nos grandes centros urbanos, bem entendo, há que cativar as massas, seja de que forma for, ou seja, temos um sistema dito democrático, no qual tudo é gerido em função da ditadura do número e do voto, na verdade todos os partidos pugnam pelos seus próprios interesses e apenas lutam pelas tão almejadas mordomias que o sistema proporciona, falamos sem dúvida alguma, de hipocrisia, de falsidade, de caça ao voto por gente vazia de ideias, sem um verdadeiro projecto e sem objectivo algum, que não seja alcançar o tão desejado "tacho"!!!

Está na hora dos verdadeiros portugueses se unirem em torno de um verdadeiro projecto, está na hora de debater objectivamente e sem reservas o processo, e delinear algo que realmente promova uma verdadeira mudança de paradigma, algo que reduza as assimetrias e reponha a justiça e aproxime os portugueses em termos de deveres e sobretudo de direitos, pois, não pode, nem deve haver tratamento desigual entre os cidadãos de uma mesma Nação.

Perguntarão, qual o caminho a seguir?

Eu respondo, politicamente e em termos de gestão territorial nada mais há para inventar, apenas temos que retirar do passado as devidas lições, como é do conhecimento geral, sou integralista, sou conservador e sou municipalista, por isso mesmo apelo a todos aqueles que se revejam na minha forma de estar e que de alguma forma queiram fazer parte de um projecto no qual se busque a forma de repor a ordem e a justiça neste nosso país.
Estou disposto a dizer não ao centralismo, estou na disposição de cortar o cordão umbilical com o governo central e se necessário avançar para a autonomização do interior deste nosso Portugal profundo, está na hora de cortar definitivamente a cabeça do polvo, ou seja a gestão terá que passar a ser local e a distribuição dos impostos gerados nas regiões, geridos nas mesmas e em prol das mesmas, estamos fartos de ser roubados e espoliados por uma cambada de tecnocratas, parasitas e demagogos que se arrastam pelos corredores do poder e seus satélites!!!

Há que devolver Portugal aos portugueses, tudo o resto é treta, é jogo, é farsa, ou melhor dizendo, o nosso Portugal está a saque há demasiado tempo, é tempo de mudança e esse tempo é agora!!!

A bem da Nação.

"Nunca fomos muitos, mas sempre que fomos todos, fomos sempre os bastantes!"

Alexandre Sarmento

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